Logo Passei Direto
Buscar

Introdução à Filosofia - MATERIAL RESUMIDO

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 
Prof. Roneldo Moura 
IF
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA- INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - 
Roneldo Moura 
GRADUAÇÃO 
Teologia e Psicologia 
PÓS-GRADUADO 
Psicologia Clínica e Docência do Ensino Superior
Psicologia Social
Ciências das Religiões
Psicologia e Espiritualidade
Transtornos Mentais - Neurobiologia e Psicofarmacologia
Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico
Psicologia Psicossomática
Transtornos Neurocognitivos
Neuropsicologia
FORMAÇÃO CONTINUADA
Deficiência Intelectual – D.I
ATIVIDADE LABORAL
PROFESSOR
Fameac - Medicina
Facimp – Psicologia
AVIAÇÃO AGRÍCOLA 
Globo Aviação
ATENDIMENTO CLÍNICO 
Imperatriz –MA
Açailândia - MA
psi.roneldomoura
2
CONTEÚDO DESTA APRESENTAÇÃO
PARTE - 1
O que é Filosofia?
Conhecimento e conhecimento filosófico 
Filosofia e história: períodos e características
PARTE - 2
5. Os grandes temas da Filosofia 
6. A Filosofia na vida e a vida na Filosofia
Considerações Finais 
3
OBJETIVOS 
A Filosofia e o conhecimento filosófico como uma busca amorosa da sabedoria sobre a existência humana no tempo e no mundo.
APRESENTAR 
01
Referenciais teóricos que lhe possibilite divisar por detrás de tal multiplicidade de objetos de estudo.
IDENTIFICAR
02
A Filosofia como atitude, autonomia, reflexão, crítica, criatividade, sabedoria e visão de mundo.
COMPREENDER
04
As especificidades da prática filosófica, diferenciando-a de outras formas de conhecimento e de atitude.
CONHECER
03
4
Uma vida não examinada não merece ser vivida.
Platão
IF
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - 
A frase "Uma vida não examinada não merece ser vivida", atribuída ao filósofo grego Sócrates, reflete a ideia de que uma vida autêntica e exige significativamente autoconhecimento e reflexão contínua sobre nossas ações, escolhas e valores. Segundo Sócrates, viver sem examinar e questionar os próprios pensamentos e comportamentos nos distancia da verdade e do crescimento pessoal. Esse exame constante permite que as pessoas descubram suas virtudes, compreendam melhor o mundo ao seu redor e busquem a justiça e a ética em suas decisões.Em essência, a frase expressa a importância da filosofia como prática de vida: viver bem exige que questionemos e conheçamos a nós mesmos para agirmos com integridade e propósito, contribuindo para uma vida plena e consciente.
5
INTRODUÇÃO 
Nesta primeira unidade, conversaremos sobre a importância do pensar e sobre o desejo humano de compreender a vida e o mundo. Também veremos o que é a Filosofia e conheceremos as principais etapas que percorreu no Ocidente. Afinal, concluiremos que a busca pelo conhecimento e pela sabedoria fez surgir a Filosofia, e que esta muito caracteriza o modo humano de ser.
O homem é o animal que pensa! Assim se define o ser cuja principal característica é a racionalidade. A possibilidade do uso da razão nos faz diferentes de todos os outros seres, caracterizando nos como senhor de engenhos e potencialidades. E nos coloca diante da realidade. Diferentemente de outros seres vivos que estão
“apenas” imersos no mundo, o homem está diante do mundo, enfrentando-o, dando-lhe um sentido, transformando-o.
Para Buzzi (1983, p. 11), “Pensar, na significação etimológica do termo, quer dizer sopesar, pôr na balança para avaliar o peso de alguma coisa”. Assim, aprender a pensar é aprender a avaliar. Descobrir o verdadeiro “peso” de cada coisa, fato, realidade. É esta atividade que produz o conhecimento: a justa medida sobre determinado objeto. É por isso que Buzzi diz que o conhecimento das “coisas” é obra dos que pensam.
Um ser que busca explicações A Filosofia é obra humana. É da atitude do homem que pensa. Ao fazê-lo, constrói a sua existência e origina a Filosofia. Pensar é filosofar. 
Nos primórdios da história, as explicações que os homens davam para os fenômenos e para as coisas eram de caráter mitológico: forjavam mitos em que os deuses permeavam todos os acontecimentos (lendas e estórias de seres fabulosos, heróis e divindades) e que eram transmitidos de geração em geração através da tradição oral [...] 
Os gregos são o primeiro povo a dar explicações racionais às coisas, surgindo daí a Filosofia. No entanto, nos
seus começos, a Filosofia não se distinguia das demais ciências: o conhecimento humano primitivo era amálgama único...
Compreender o mundo em que vivemos e o tipo de sociedade à qual pertencemos, o tipo de cultura e de civilização que nos envolvem é tarefa da qual nenhum de nós pode abrir mão. Por isso, pensar é preciso, pois permite a construção do conhecimento, e disto depende a qualidade das nossas escolhas, a realização dos nossos sonhos e projetos
6
PARTE - 1
FILOSOFIA É UMA ATITUDE
FILOSOFIA É AUTONOMIA
FILOSOFIA É REFLEXÃO
FILOSOFIA É CRÍTICA
FILOSOFIA É CRIATIVIDADE
FILOSOFIA É AMOR À SABEDORIA
FILOSOFIA É VISÃO DE MUNDO
A FILOSOFIA INFORMAL
A FILOSOFIA FORMAL – 
 O QUE É FILOSOFIA?
01
INTROUÇÃO A FILOSOFIA – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - 
Radicalidade 
Rigorosidade
Totalidade 
Você já pôde perceber que a Filosofia não é muito fácil de ser definida, não é mesmo? Ela é conhecimento do homem sobre si mesmo e o mundo. Diante desta afirmação, um universo de saberes e mistérios podem ser vislumbrados. A palavra Filosofia foi utilizada pela primeira vez por Pitágoras (século V a.C.).
Filosofia é uma atitude
Saiba que Filosofia é antes uma prática, um exercício do pensar. Implica colocar a racionalidade a serviço da curiosidade, do prazer de conhecer. 
Filosofia é autonomia
Conforme Pacheco e Nesi (2007, p. 23), a palavra “autonomia está ligada à capacidade de pensar por si próprio”. 
8
A palavra grega mythos significa narrativa. Trata-se de uma palavra que aponta a origem dos deuses, do mundo, dos homens, das técnicas (fogo, caça, pesca, artesanato, guerra etc...) e da vida social.
 É considerado o marco inicial da história da Filosofia. Ele se encontra entre os chamados filósofos pré-socráticos (os que viveram antes de Sócrates)
OS PRIMÓRDIOS DA FILOSOFIA
A MITOLOGIA
TALES DE MILETO (624-546 A.C.)
Na história do pensamento ocidental, a Filosofia nasce na Grécia, por volta do século VI a.C. Surge, por meio de longo processo histórico, promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional.
A preocupação principal destes pensadores originais e originantes era a
de desvendar para estes gregos os segredos do universo, compreender
a natureza num sentido amplo, a physis. Por isso, dizemos que aFilosofia primeira era cosmológica (estudo do cosmos).
9
Viagens marítimas
Invenção do calendário
Surgimento da vida urbana
 Invenção da escrita alfabética
Desenvolvimento da política 
 
 
GRÉCIA 
Você sabe por que a Filosofia surgiu justamente na Grécia e naquele período histórico? Quais as condições materiais (políticas, econômicas, sociais, históricas etc...) que permitiram o surgimento da Filosofia? 
Acompanhe algumas das principais condições, segundo Chaui (1998, p. 31-32). 
CONHECIMENTO E CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Nesta unidade, daremos continuidade à busca da compreensão e entendimento do conceito e abrangência da Filosofia, estudando-a como um caminho privilegiado de construção e descoberta do conhecimento. 
Neste sentido, você estuda o método e os objetivos da Filosofia como realização das potencialidades humanas, sujeito e objeto de todo conhecimento.
02
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - 
O QUE É CONHECIMENTO?
A sociedade em que vivemos é frequentemente caracterizada como sociedade do conhecimento. Conhecimento é mais do que ter informações e dados sobre determinado tema ou assunto. Conhecimento implica saber quais informações e dados são relevantes e em que situações usá-los. Conhecimento é sabedoria de vida. Esta perspectiva filosófica está na base de todo esforço humano por compreender as coisas e o mundo e atribuir-lhes sentido.
O QUE É CONHECIMENTO?
No processo de conhecimento, quem conhece acaba apropriando-se, de certo modo, do objeto que conheceu,ou seja, transforma em conceito esse objeto e o reconstitui em sua mente.
Já o conhecimento filosófico tem por origem a capacidade de reflexão do homem; e, por instrumento, o raciocínio. 
O CONHECIMENTO
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
Ceticismo afirma que é impossível o conhecimento, seja como juízo de valor ou como conclusão. O dogmatismo, ao contrário, considera certos conhecimentos como certezas e verdades absolutas e indubitáveis.
FILOSOFIA: NEGAÇÃO CÉTICA E DOGMÁTICA
CONHECIMENTO - Deve-se ressaltar que a relação estabelecida no processo de
conhecimento pode implicar uma transformação tanto do sujeito
quanto do objeto. O sujeito transforma-se mediante o novo saber e
o objeto também pode transformar-se, pois o conhecimento lhe dá
sentido. A partir do momento em que o sujeito conhece novos fatos,
ele pode modificar sua ação, agir com mais liberdade, fazer com mais
precisão, etc. O objeto pode ser aperfeiçoado, porque o conhecimento
do sujeito permitirá desenvolvê-lo 
CONHECIMENTO FILOSOFICO - Já o conhecimento filosófico tem por origem a capacidade de
reflexão do homem; e, por instrumento, o raciocínio. Será a
Ciência suficiente para explicar o sentido geral do universo? Os
que respondem que não, esses buscam essa explicação através
da Filosofia. Filosofando, ultrapassam-se os limites da Ciência
-- delimitados pela necessidade de comprovação concreta -- para
compreender ou interpretar a realidade em sua totalidade.
Tendo o ser humano como tema permanente de suas
considerações, o filosofar pressupõe a existência de um dado
determinado sobre o qual refletir, por isso apóia-se nas ciências.
Mas sua aspiração “ultrapassa” o dado científico, já que a essência
do conhecimento filosófico é a “busca” do saber, e não sua posse. 
Enquanto o dogmático
atinge uma certeza e nela permanece, o cético afirma que não é
possível alcançá-la
13
A Filosofia é a procura da verdade, não a sua posse: “fazer filosofia é estar a caminho; as perguntas em filosofia são mais essenciais que as respostas e cada resposta transforma-se numa nova pergunta”.(JASPERS, 1971 apud ARANHA; MARTINS, 1996, p. 76).
CIÊNCIA E FILOSOFIA
APROXIMAÇÕES E DIFERENÇAS
Ciência e Filosofia são caminhos para o conhecimento. A Ciência busca descobrir as causas pelas quais as coisas são. Visa o conhecimento “certo” (seguro) pelas causas (causas próximas). A Filosofia busca compreender as causas últimas das coisas: o que uma coisa é, não de um ponto de vista particular, mas em todo o seu ser.
No começo da história do pensamento ocidental, não havia esta divisão. Para os antigos gregos, a Filosofia era a ciência universal e abarcava todo esse conjunto de conhecimentos que agrupamos sob os nomes de ciência, de arte e de Filosofia. Tal concepção perdurou até a Idade Média. No Renascimento e Idade Moderna, consuma-se a autonomia da arte e da ciência.
A ciência investe na determinação das leis dos fenômenos. A Filosofia quer conhecer a natureza profunda das coisas, suas causas supremas e seus fins derradeiros: visa propriamente, em todas as suas partes, o conhecimento do que ultrapassa a experiência sensível (ou os fenômenos), e do que só é acessível à razão.
A Filosofia parte da experiência -- se a Filosofia é, de
início, “ciência das coisas”, a saber, do homem, do mundo
e de Deus, devemos começar por conhecer as coisas que
queremos explicar; isto é, nosso ponto de partida será
normalmente tomado na experiência. É de fato pelas
propriedades das coisas que nós podemos conhecer sua
natureza. E essas propriedades, é a experiência -- vulgar
ou científica -- que nos faz descobri-las. Assim o método
filosófico será primeiramente experimental, no sentido
de que o ponto de partida da Filosofia é tomado na
experiência.
� A Filosofia visa, pela razão, o que está além da experiência
-- mas como a Filosofia é, por seus fins, essencialmente
metafísica -- isto é, quer ir além da experiência sensível e
chegar até as causas primeiras - o homem não as vê e não as
toca com os seus sentidos, e não as pode então atingir a não
ser por uma faculdade “superior” aos sentidos. Eis porque
método filosófico é também um método racional. Razão
natural, fundada na evidência de seu objeto.
15
FILOSOFIA É COMUNICAÇÃO
Positivismo
Cientificismo 
 AUGUSTO COMTE (1798-1857)
MAX WEBER (1864–1920) 
Preocupou-se em estabelecer a diferença entre a metodologia das ciências naturais (biológicas e exatas) e das ciências sociais (humanas).
ESCREVER TABELA – AREA DE TRABALHO
16
03
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - 
FILOSOFIA E HISTÓRIA: PERÍODOS E CARACTERÍSTICAS 
Nesta unidade, vamos conversar sobre a relação entre Filosofia e história, confrontando pensamentos e fatos que marcaram o desenvolvimento da mentalidade do homem ocidental.
Percorreremos os períodos da história da Filosofia com o objetivo de despertar a sua curiosidade e lhe alimentar a vontade de estudar Filosofia.
A HISTÓRIA E A FILOSOFIA
Não estudamos a história da Filosofia para repetir o que foi pensado e dito, reproduzir respostas que, longe do contexto existencial em que foram produzidas, apresentam-se anacrônicas. É mais do que isso: é ter a coragem de formular explicações novas, muitas vezes para os mesmos problemas, e submetê-las à crítica e desenvolvimento de outros que se dedicarem a esta tarefa. Feito isso, colocamos a nossa racionalidade a serviço desse grande mutirão de ideias que faz a caminhada da humanidade.
O estudo da história procura elucidar os fatos no emaranhado de
interesses e sentidos que os compõem, na tentativa de encontrar
a verdade dos fatos. A Filosofia, por sua vez, em vez de certezas,
nos dá inquietações.
Ao estudar a história da Filosofia, o ser cognoscente pensa o
pensado e assim o faz até aprender a pensar por si mesmo. Esta
é a ambição da Filosofia: possibilitar ao ser humano o exercício
pleno da racionalidade, o pensar por si mesmo.
18
A FILOSOFIA ANTIGA E MEDIEVAL
A Filosofia surgiu na Grécia Antiga, com o propósito de libertar o pensamento de suas bases míticas, para dar à vida explicações diferentes daquelas que dependiam de deuses e superstições. Era uma atividade dos homens sábios (philos = amigo ou amante; sophia = sabedoria), que se punham a pensar sobre conceitos estabelecidos, buscando novos entendimentos.
Academicamente, a Filosofia é dividida em:
Antiga;
Medieval;
Moderna; e
Contemporânea.
A FILOSOFIA ANTIGA
A Filosofia Antiga compreende o período que vai do século VI a.C. até o século II d.C. Tem início com os pré-socráticos, que são os filósofos anteriores a Sócrates e que viveram na Grécia por volta do século VI a.C., sendo considerados os criadores da Filosofia Ocidental. Essa fase, que corresponde à época de formação da civilização grega, caracteriza-se pela preocupação com a natureza e o cosmos. Ela inaugura uma mentalidade baseada na razão, e não mais no sobrenatural ou na tradição mítica.
Um grupo de narradores e pensadores de diversas partes da Grécia, sobretudo de Atenas, contribuiu para a reflexão filosófica na antiguidade: os Sofistas.
Os pré-socráticos também são chamados de filósofos
da natureza (physis). A palavra grega phisis, como
explica Abrão (1999, p. 24), pode ser traduzida
por natureza. Mas seu significado é mais amplo.
Refere-se também à realidade, não aquela, pronta
e acabada, mas a que se encontra em movimento
e transformação, a que nasce e se desenvolve.
Neste sentido, a palavra significa gênese, origem,
manifestação.
Saber o que é a phisis, assim, levanta a questão da
origem de todas as coisas que constituem a realidade,
que se manifestam no movimento; e procura saber se
há um princípio único (arké) que dirige e ordena todas
as coisas no mundo. Com estes tema ocupam-se os
primeiros filósofos.
Tales de Mileto diz que tudo é água! A água é o elemento
primordial de tudo que existe. Anaximandro de Mileto diz que o
apeíron, um tipo de matéria a partir da qual tudo o mais é feito, é o
princípio único de todas as coisas. Anaxímenesde Mileto diz que
o ar é o elemento originante de todas as coisas. Pitágoras de Samos
afirma que o número é o princípio de todas as coisas e que todo o
universo é regido por leis matemáticas. Heráclito de Éfeso afirma
que todas as coisas estão em movimento e são originadas por ele
20
A FILOSOFIA MEDIEVAL
A Filosofia Medieval compreende o período que vai do século II d.C. até XV d.C. Este período da história do pensamento ocidental é marcado pelo encontro da Filosofia com o cristianismo. Um encontro marcado por tensões entre a fé e a razão, que se iniciou no Império Romano e prolongou-se por toda a Idade Média, determinando a forma que a Filosofia assumiu por mais de um milênio. A Filosofia tornou-se cristã, e a fé cristã assimilou procedimentos racionais.
A Patrística - Patrística é assim chamada por ser a Filosofia dos padres da Igreja Católica, nos primeiros séculos do cristianismo. 
A Escolástica - Quando desapareceu o poder do Império Romano do Ocidente, a Igreja arrogou-se a supremacia universal. 
 Patrística é assim chamada por ser a Filosofia dos padres da
Igreja Católica, nos primeiros séculos do cristianismo. Tem como
objetivo desenvolver um pensamento que acomode o cristianismo e
a tradição filosófica, a fé e a razão, procura conciliar as verdades da
revelação bíblica com a Filosofia Grega (razão).
patrística- Na impossibilidade de fazerem valer suas idéias racionalmente,
os padres da Igreja apresentam um novo argumento: o dogma,
ou seja, verdades reveladas por Deus e, portanto, irrefutáveis e
inquestionáveis. Com isso surge uma distinção entre verdades
reveladas e verdades da razão humana. Nesse sentido, o grande
tema da Filosofia Patrística é da possibilidade ou impossibilidade
de conciliar fé e razão. 
Escolastica - Quando desapareceu o poder do Império Romano do Ocidente, a
Igreja arrogou-se a supremacia universal. O papa foi reconhecido
como a autoridade máxima, a quem deviam submeter-se os
poderes temporais. Assim, a hierarquia eclesiástica de Roma
representou o fator aglutinante das monarquias ocidentais. A
progressiva conversão dos bárbaros ao cristianismo fez da Igreja a
instituição mais importante da Idade Média.
As exigências que se apresentavam aos filósofos cristãos já não
eram as mesmas, pois o pressuposto de que partiam não era o
paganismo, mas o próprio cristianismo. A Filosofia, assim, deixou
de ser apologética e tornou-se docente, magistral ou escolástica
21
A FILOSOFIA MODERNA
A Filosofia Moderna compreende o período que vai do século XVII a.C. ao XIX d.C.
O Renascimento
O Racionalismo
O Empirismo
O Iluminismo
O Criticismo
O Idealismo
O Materialismo
O Positivismo
Renacentismo - A escolástica chegou ao seu limite. A desagregação da
cristandade, com a reforma protestante e o renascimento cultural,
trouxe novas questões. A desintegração da estruturas feudais,
as grandes descobertas da ciência e a ascensão da burguesia
assinalam a emergência do Renascimento. 
O Racionalismo - Este período tem como principal característica uma crescente
confiança na capacidade do intelecto humano e o surgimento de
uma série de sistemas fundados na convicção de que a razão constitui
o instrumento fundamental para a compreensão do mundo. 
O empirismo - Em oposição à crença racionalista, que se baseia, em grande
medida, na razão, surge o empirismo, doutrina que reconhece a
experiência como fonte válida de conhecimento. 
O iluminismo - O racionalismo cartesiano e o empirismo inglês preparam o
surgimento do Iluminismo. O Iluminismo foi uma revolução
intelectual ocorrida na Europa e, particularmente, na França,
durante o século XVIII. Na verdade, foi o apogeu e a
consolidação dos ideais renascentistas, que começaram a ser
difundidos por todo o velho continente. 
O Criticismo
Diante desta efervescência, surge um filósofo que questiona o
poder absoluto da razão: será que a razão pode conhecer tudo?
Qual o conhecimento que possui fundamento? A razão é levada a
julgamento pelo Criticismo do Immanuel Kant (1724-1804).
O Idealismo 
consiste na interpretação da realidade exterior e
material a partir do mundo interior, subjetivo e espiritual. Isso
implica a redução do objeto do conhecimento ao sujeito do
conhecedor. Ou seja: o que se conhece sobre o ser humano e o
mundo é produto de idéias, representações e conceitos elaborados
pela consciência humana.
O Materialismo
Em contraposição ao idealismo, surge o Materialismo. O
Materialismo é a concepção filosófica que aponta a matéria como
substância primeira e última de qualquer ser, coisa ou fenômeno.
O Positivismo
As descobertas científicas e os avanços técnicos do século XIX
fazem crer que o homem pode dominar a natureza, com uma ciência
e tecnologia cada vez mais eficazes. Neste clima de exaltação do
progresso científico, surge o Positivismo, e a convicção de que o
único porto seguro para o conhecimento é a ciência.
22
A FILOSOFIA DO SÉCULO XX
Após duas guerras mundiais, o Holocausto e os ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, em 1945, o humanismo europeu ruíra de alto a baixo e, com ele, a confiança iluminista na técnica e na ciência como agentes da civilização.
O pensamento ocidental passa por uma tremenda angústia, mostrando que a ciência, a Filosofia, o conhecimento, são incapazes de resolver os problemas da humanidade. No século XX, mais homens foram mortos ou abandonados à morte por decisão humana que jamais antes na história. (HOBSBAWN, 1999, p. 21)
Fenomenologia e Existencialismo
O Neopositivismo
A crítica à sociedade capitalista
A Filosofia passou a mostrar que as ciências não possuem
princípios totalmente certos, seguros e rigorosos para as
investigações, que os resultados podem ser duvidosos e
precários, e que, frequentemente, uma ciência desconhece até
onde pode ir e quando está entrando no campo de investigação
de uma outra.
O Neopositivismo
A partir do começo do século XX, teve início uma reflexão
radical sobre a natureza da Filosofia, sobre a determinação de
seus métodos e objetivos: o neopositivismo.
No que diz respeito ao método, destacaram-se as novas reflexões
sobre o estudo analítico da linguagem e o impulso dado à
Filosofia da ciência.
 crítica à sociedade capitalista
A Filosofia cumpre a sua missão de ser crítica ao confrontar as
necessidades e desejos humanos com os valores de uma época
ou estrutura sociohistórica. Destacamos, aqui, três exemplos
de posturas filosóficas questionadoras da sociedade moderna,
industrial e capitalista.
23
A RACIONALIDADE OCIDENTAL
A Filosofia é a filosofia de um tempo. Retrata a mentalidade e o pensamento dos seres humanos de uma determinada época e o desenvolvimento de determinada cultura. A civilização ocidental vem mudando consideravelmente ao longo dos anos, e a Filosofia acompanha estas mudanças, contribuindo para a compreensão do pensamento nos diferentes contextos existenciais.
PARTE - 2
media1.mp4
image7.svg
 
.MsftOfcThm_Background1_Stroke_v2 {
 stroke:#FFFFFF; 
}
 
image1.png
image2.png
image3.svg
 
.MsftOfcThm_Text1_Stroke_v2 {
 stroke:#000000; 
}
 
image4.png
image5.svg
 
image6.png
image8.jpeg
image9.png
image10.png
media2.mp4
image11.png
image12.png
image13.svg
 
.MsftOfcThm_Text1_Stroke_v2 {
 stroke:#000000; 
}
 
image14.png
image15.svg
 
image16.png
image17.png
image18.png
image19.svg
 
.MsftOfcThm_Text1_Stroke_v2 {
 stroke:#000000; 
}
 
media3.mp4
image20.png
media4.mp4
image21.png
image22.png
image23.png
media5.mp4
image24.png
image25.png
image26.jpg
image27.png
image28.png
image29.png
image30.png
image31.jpg

Mais conteúdos dessa disciplina