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FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL Neste capítulo, você vai estudar sobre os processos de formação dos professores, acompanhando as transformações desde o período colonial. Em seguida, reconhecerá a relevância da formação plena do docente para que tenha o conhecimento necessário para dar conta da complexidade que envolve a prática de ensino. Por fim, verá a análise dos resultados dos programas de governo que objetivam o incentivo à formação continuada dos docentes para a educação em nosso país. AULA 01 A PROFISSÃO DOCENTE NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA arantiam o viés científ Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: • Identificar os processos de formação de professores na educação brasileira e suas origens no período colonial. • Reconhecer a importância da formação plena do docente como processo imprescindível na prática do ensino. • Analisar os resultados dos programas de incentivo à formação continuada dos docentes, na educação brasileira. 1 ORIGEM E PROCESSOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL A educação sofreu significativas transformações durante nossa história. Para que possamos compreender a complexidade que envolve a formação de professores, é necessário conhecer as nossas origens. Desse modo, convido você a voltar no tempo, mais precisamente no período que marca o início da educação em nosso país. No período Brasil colônia, marcado pelo surgimento dos colégios construídos pelos jesuítas e, pela implementação das aulas régias na reforma pombalina, não havia uma preocupação evidente com a formação dos professores. Foi a partir da Independência do Brasil que se iniciou uma organização educacional voltada para a instrução das camadas populares da sociedade. Assim, Saviani (2009, p. 144) organiza a história da formação dos professores de acordo com o seguinte panorama: • Ensaios intermitentes de formação de professores (1827-1890). Esse período se inicia com o dispositivo da Lei das Escolas de Primeiras Letras, que obrigava os professores a se instruir no método do ensino mútuo, às próprias expensas; estende-se até 1890, quando prevalece o modelo das Escolas Normais. • Estabelecimento e expansão do padrão das Escolas Normais (1890-1932), cujo marco inicial é a reforma paulista da Escola Normal tendo como anexo a escola- modelo. • Organização dos Institutos de Educação (1932- 1939), cujos marcos são as reformas de Anísio Teixeira no Distrito Federal, em 1932, e de Fernando de Azevedo em São Paulo, em 1933. • Organização e implantação dos Cursos de Pedagogia e de Licenciatura e consolidação do modelo das Escolas Normais (1939-1971). • Substituição da Escola Normal pela Habilitação Específica de Magistério (1971- 1996). • Advento dos Institutos Superiores de Educação, Escolas Normais Superiores e o novo perfil do Curso de Pedagogia (1996-2006). Agora que vimos as fases que marcaram a formação dos professores no decorrer de nossa história, de acordo com a percepção de Saviani, iremos nos aprofundar em cada uma delas, trazendo as suas principais características. A primeira delas denominada pelo autor como Ensaios intermitentes de formação de professores, contemplando o período que vai de 1827 a 1890, caracteriza-se pela criação da Lei das Escolas de Primeiras Letras em outubro de 1827, determinando que o ensino deveria passar a se valer de um método mútuo para treinar professores que seriam didaticamente capacitados. Em 1834, a instrução primária passou a ser responsabilidade da província, momento marcado pelo surgimento das Escolas Normais. Na teoria, o objetivo dessas instituições era a preparação dos professores para assumirem o ensino nas escolas primárias, porém, a preocupação recaiu sobre a capacitação para o domínio dos conhecimentos a serem transmitidos nas Escolas de Primeiras Letras, trazendo, como consequência, a ausência do preparo pedagógico adequado desses profissionais (SAVIANI, 2009). Entre o período de 1890 a 1932, após muitas contestações e reflexões, as Escolas Normais passam a ser expandidas e houve uma reformulação do currículo. De acordo com Saviani, A reforma foi marcada por dois vetores: enriquecimento dos conteúdos curriculares anteriores e ênfase nos exercícios práticos de ensino, cuja marca característica foi a criação da escola-modelo anexa à Escola Normal – na verdade a principal inovação da reforma. Assumindo os custos de sua instalação e centralizando o preparo dos novos professores nos exercícios práticos, os reformadores estavam assumindo o entendimento de que, sem assegurar de forma deliberada e sistemática por meio da organização curricular a preparação pedagógico-didática, não se estaria, em sentido próprio, formando professores (SAVIANI, 2009, p. 145). Seguindo essa estrutura organizacional, a Escola Normal passou a se expandir pelas principais cidades do país. Dando continuidade à análise dos marcos de referências que apontam diferentes tendências para os cursos de formação de professores, veremos o período de 1932 a 1939 marcado pela organização dos Institutos de Educação. Nesse momento, há uma preocupação com o domínio dos conhecimentos que serão transmitidos. Esses espaços institucionais concebiam a educação como ensino e pesquisa. Os institutos de educação incorporaram as demandas pedagógicas que concebiam o conhecimento com um viés científico, consolidando um modelo educacional de formação docente capaz de superar algumas inconsistências e distorções anteriores das escolas normais. Assim, apresentavam “[...] um curso híbrido, que oferecia, ao lado de um exíguo currículo profissional, um ensino de humanidades e ciências quantitativamente mais significativo” (TANURI, 2000, p. 72). Após a fase de consolidação dos Institutos de Educação, temos, em nosso país, a fase de organização e implementação para os cursos de pedagogia e licenciatura, além da consolidação do padrão das escolas normais. Essa fase compreende o período de 1939 até 1971 e expande os institutos ao Ensino Superior. Contudo, o paradigma de formação de professores de nível superior foi perdendo as referências de sua concepção, não tendo mais como base as pesquisas que garantiam o viés científico desses processos de formação (SAVIANI, 2009). Na data de 2 de janeiro de 1946 aprovou-se o decreto nº 8.530, que apresentava a Lei Orgânica do Ensino Normal. O documento continha a nova base do curso normal, que passou então a ser dividido em fases, ou ciclos. O primeiro, se relacionava ao ciclo ginasial e fazia parte do período de quatro anos. O segundo, ciclo colegial, durava três anos (SAVIANI, 2009). De 1971 a 1996, foi substituída a Escola Normal pela habilitação específica de Magistério. Nesse período, o país sofreu um Golpe Militar que determinou alterações no campo educacional. Segundo o autor Nessa nova estrutura, desapareceram as Escolas Normais. Em seu lugar foi instituída a habilitação específica de 2º grau para o exercício do magistério de 1º grau (HEM). Pelo parecer n. 349/72 (Brasil-MEC-CFE, 1972), aprovado em 6 de abril de 1972, a habilitação específica do magistério foi organizada em duas modalidades básicas: uma com a duração de três anos (2.200 horas), que habilitaria a lecionar até a 4ª série; e outra com a duração de quatro anos (2.900 horas), habilitando ao magistério até a 6ª série do 1º grau. O currículo mínimo compreendia o núcleo comum, obrigatório em todo o território nacional para todo o ensino de 1º e 2º graus, destinado a garantir a formação geral; e uma parte diversificada, visando à formação especial. O antigo curso normal cedeu lugar a uma habilitação de 2º Grau. A formação de professores para o antigo ensino primário foi, pois, reduzida a uma habilitação dispersa em meio a tantas outras, configurando um quadro de precariedade bastante preocupante (SAVIANI, 2009, p. 147). Conforme asmudanças mencionadas ocorriam, no ano de 1980, houve um esforço que implicava a reformulação dos cursos de Pedagogia. Os cursos voltados para essa habilitação passaram a contemplar a “[...] docência como a base da identidade profissional de todos os profissionais da educação” (SILVA, 2003, p. 68 e 79). 1.1 As relações entre formação plena do docente e sua prática de ensino Os processos de ensino e aprendizagem referem-se a relações complexas ligadas ao desenvolvimento histórico e social. Para que o espaço escolar ofereça experiências estimulantes, globais e contextuais, espera-se que os professores que medeiam a construção do conhecimento, passem por um processo pleno de formação. Embora seja claro que para alcançar resultados pedagógicos positivos é preciso investir na formação de professores, ainda há muito o que discutir, refletir e mudar na prática, já que aquele ensino tradicional que tem sido modelo para grande parte de nossa educação ficou obsoleto. Segundo Parente, Valle e Mattos (2015, p.15): As pesquisas e as reflexões, em escala crescente, têm se dedicado ao (novo) papel do professor nesses processos e, frequentemente, afirma-se que as formas atuais de qualificação dos docentes não têm sido adequadas ou suficientes para que eles possam enfrentar a complexidade dos problemas educacionais da contemporaneidade e que isto tem muito a ver com o descompasso entre a sua formação inicial e a realidade da educação e da escola. Nas duas últimas décadas, notadamente desde o final dos anos de 1990, diversas iniciativas, tanto públicas como privadas, tentam preencher as lacunas de formação inicial por meio da formação continuada, para que os professores possam enfrentar, primeiramente, o denominado “choque de realidade”. Além do esforço de investir na formação desses profissionais, preparando os mesmos para a prática profissional, torna-se necessário que eles acompanhem os avanços no campo da educação e do ensino e aprendizagem. A formação de professores deve ser capaz de fornecer aos futuros profissionais suporte teórico e prático para desenvolver as habilidades e competências necessárias em cenários educacionais que acompanham o desenvolvimento da tecnologia e redefinir os papéis dos participantes desse processo. Onde antes o professor era visto como detentor do conhecimento e os alunos como receptores, agora esse professor medeia o encontro dos alunos com o conhecimento, que se constrói na realidade desses alunos por meio de atividades contextualizadas. Essas questões foram ponto de preocupação das esferas governamentais e houve um avanço no investimento e na compreensão de que não se trata de reciclar ou treinar professores em momentos estanques, mas, sim, algo que deve ocorrer de modo gradual e contínuo desde a sua graduação, tendo sequência ao longo de sua carreira profissional (PLACCO; SILVA, 2006). A oferta de formação continuada para professores é necessária para que haja correção de algumas lacunas existentes na formação inicial e também para criar uma base capaz de dar segurança frente às mudanças sociais e educativas, a qual apresenta- se como um meio poderoso de equilibrar teoria e prática. Ocorreram diante da constatação da importância desses investimentos, pesquisas nas esferas acadêmicas que, segundo Parente, Valle e Mattos (2015, p. 26) tinham como objetivo: [...] fornecer subsídios teóricos e práticos que fundamentassem políticas nacionais de formação continuada válidos para todo o território nacional e adequados às diferenças regionais que caracterizam o Brasil. Experiências de formação continuada, promovidas pelas escolas de forma autônoma, espalham- se pelo território brasileiro e são estudadas pelos pesquisadores que retornam às universidades munidos de dados e informações de grande relevância para que suas pesquisas não sejam feitas no vazio. Os conhecimentos desenvolvidos através de pesquisas e apresentações em conferências, juntamente com reflexões sobre as práticas quotidianas da escola, revelam as preocupações com os professores em início de carreira e como as inovações no campo da educação vão refletir na formação dos professores nos próximos anos (PARENTE; VALLE; MATTOS, 2015). Portanto, são necessários esforços, tanto das instituições de ensino que formam esses professores quanto dos próprios profissionais, para se apropriarem desse processo formativo que propõe novos olhares para a educação. 1.2 Programas de governo de incentivo à formação continuada dos docentes Objetivando reparar algumas brechas causadas pelas políticas de educação que culminaram em desigualdades sociais, o Ministério da Educação (MEC) propôs documentos, leis e diretrizes como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), e também o Plano Nacional de Educação (PNE). Sendo assim, apresentaremos no Quadro 1, as mudanças causadas por esses documentos em relação à formação docente: Quadro 1 – Mudanças na formação dos professores, proporcionadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pelo Plano Nacional de Educação. LDBEN Lei nº 9394/96 “Art 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.” “Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: I – cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; II – programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica; III – programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.” PNE Lei nº 13005/14 “Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.” Fonte: Brasil (1996; 2014) Além da criação desses documentos, ao analisarmos a história da educação em nosso país e as transformações sociais ao longo das últimas décadas, verificaremos que foram realizadas diversas pesquisas e também inúmeros estudos acadêmicos apontando para a necessidade de se investir em uma formação que seja capaz de oferecer meios para que o docente tenha condições de lidar com as demandas educacionais atuais. A fim de que possamos conhecer algumas das principais iniciativas, o Quadro 2 apresenta os programas de incentivo à formação continuada elaborados pelo MEC. Listaremos as principais características e os objetivos, bem como os resultados alcançados Quadro 2 – Programas de incentivo à formação continuada elaborados pelo MEC. Nome do programa de governo O que é o programa? Objetivos UAB (início em 08 de junho de 2006) É um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação à distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na Educação Básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, dos gestores e dos trabalhadores em Educação Básica de Estados, municípios e do Distrito Federal Oferecer cursos de licenciatura e de formação inicial e continuada de professores da Educação Básica; ofertar cursos superiores para capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básicados Estados, do Distrito Federal e dos municípios; dispor de cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento; ampliar o acesso à educação superior pública; reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do país; estabelecer amplo sistema nacional de educação superior à distância; fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação à distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação Programa de Formação Continuada de Professores O Programa de Formação Continuada de Professores Formar professores das redes públicas de ensino que na Educação Especial (início em 2007) na Educação Especial oferta cursos de aperfeiçoamento ou especialização em educação especial, na modalidade à distância, no âmbito da UAB, por meio de instituições públicas de educação superior atuam no atendimento educacional especializado, em salas de recursos multifuncionais, e professores do ensino regular para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional – ProInfo Integrado (início em 12 de dezembro de 2007) O ProInfo Integrado é um programa para integrar e articular a distribuição de equipamentos tecnológicos às escolas, como computadores, impressoras e outros equipamentos de informática, além de ofertar cursos de formação continuada e conteúdos e recursos multimídia e digitais por meio do Portal do Professor, da TV Escola, etc. É ofertado a professores e gestores das escolas públicas contempladas com laboratórios de informática pelo ProInfo, a técnicos e demais agentes educacionais dos sistemas de ensino responsáveis pelas escolas e por núcleos de tecnologia educacional, 3 cursos de formação continuada e 1 curso de especialização Proporcionar a inclusão digital de professores, gestores de escolas públicas da educação básica e a comunidade escolar em geral, além de dinamizar a qualificação dos processos de ensino e aprendizagem, desenvolvendo competências, habilidades e conhecimentos Portal do Professor (início em 18 de junho de 2008) O Portal do Professor é uma solução tecnológica que permite o armazenamento e a circulação de conteúdos educacionais multimídias, oferecendo aos educadores, em especial os professores atuantes na Educação Básica, acesso rápido e funcional a um acervo variado O Portal do Professor apoia o processo de formação dos professores e permite o armazenamento e a circulação de um acervo de conteúdos educacionais multimídia em diferentes formatos, além de links e funcionalidades que subsidiem a pesquisa e a interação na Educação Infantil, nos ensinos Fundamental, Médio, Profissional e modalidades. O portal funciona também como elemento integrador do sistema público de educação básica e profissional, unindo o MEC, as secretarias estaduais e municipais de educação, as escolas, os gestores, os professores e os alunos Fonte: Própria autoria Conhecer os principais programas de incentivo à formação continuada nos permite observar a preocupação de atender às diferentes exigências e às tentativas de preencher lacunas na busca de superar alguns dos problemas educacionais recorrentes em nossa história educacional. Analisamos que, de uma maneira geral, esses programas oportunizam aos docentes formados em diferentes momentos a possibilidade de participar de bolsas de estudo, subsidiando os custos da continuidade de sua formação, tanto em território nacional, quanto em alguns outros países por meio de parcerias. Por meio da modalidade a distância, foi ofertado também, a estudantes de regiões com dificuldade de acesso ao ensino presencial, a possibilidade de iniciar e continuar sua formação. É importante ressaltar que as esferas governamentais devem estar sempre em consonância com a realidade das diferentes regiões e que, do mesmo modo que a formação dos docentes deve ser continuada, devem ser contínuos os esforços de enfrentamento dos problemas reais, bem como haver debate, diálogo e esforço de todos os setores envolvidos para que as transformações ocorram de modo satisfatório. É consenso que investir em educação é o caminho para o progresso e o desenvolvimento para nosso país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 2014. BRASIL. Ministério da Educação. Programas do MEC voltados à formação de professores. 2016. CARDOSO, Tereza Fachada Levy. As aulas régias no Rio de Janeiro: do projeto à prática (1759-1834). 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