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1 AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM FISIOTERAPIA E TRAUMATO-ORTOPEDIA Sumário AVALIAÇÃO FUNCIONAL EM FISIOTERAPIA TRAUMATO- ORTOPEDIA ................................................ Erro! Indicador não definido. 1 Sumário ........................................... Erro! Indicador não definido. 1- INTRODUÇÃO ........................................................................ 2 1.1- METODOLOGIA .................................................................. 5 2- ARTRITE REUMATÓIDE ........................................................ 6 3- HÉRNIA DISCAL ..................................................................... 7 4- LOMBALGIAS ......................................................................... 8 5- LESÕES FIBULARES ........................................................... 12 6- CINESIOLOGIA ..................................................................... 14 7- CONCLUSÃO ........................................................................ 36 8- REFERÊNCIAS ..................................................................... 37 file:///C:/Users/rosana.santos/Downloads/APOST.%20AVALIAÇÃO%20FUNCIONAL%20EM%20FISIOTERAPIA%20E%20TRAUMATO-ORTOPEDIA%20(1).docx%23_Toc46298542 file:///C:/Users/rosana.santos/Downloads/APOST.%20AVALIAÇÃO%20FUNCIONAL%20EM%20FISIOTERAPIA%20E%20TRAUMATO-ORTOPEDIA%20(1).docx%23_Toc46298542 o INTRODUÇÃO A fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, é uma área que trabalha na reabilitação e prevenção das mais variadas afecções músculo esqueléticas. Busca a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação dos pacientes, permitindo o retorno breve e independente a suas atividades de vida diária. ( BERLATO, 2009) Conforme citado acima as lesões de tecidos moles são bem frequentes, dentre ela podemos citar as lesões musculares, em que o tratamento inicial deve ser controlar o processo inflamatório, pois, limita a movimentação, diminuindo a força muscular e desencadeando atrofia muscular. (CASTILLO, 1998) Após isso é indicado utilizar um método conhecido como PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou ice, Compressão e Elevação) sendo que essas medidas diminuem o sangramento da lesão. ( FERNANDES, 2009) O ultrassom pode ser utilizado visando intensificar a circulação do local lesionado, consequentemente removendo osresíduos do processo inflamatório, promovendo maior extensibilidade das partes moles, favorecendo a mobilização precoce e alinhamento das fibras colágenas. (CASTILLO, 1998) O Ultrassom possibilita o uso de diferentes frequências, permitindo a aplicação em tecidos superficiais e profundos. (DOCKER, 1987) Nas lesões ligamentosas destaca-se o LCA. A reabilitação após a cirurgia é fundamental para que seja possível reduzir o processo inflamatório, edema, evitar encurtamentos e deformidades e posteriormente melhorar o controle neuromuscular, força muscular e amplitude de movimento, marcha e propriocepção. (TREES, AH, 2005; VAN GRISVEN 2009) Dentre os diversos recursos encontrados na fisioterapia, podemos citar acrioterapia, visando diminuir o quadro álgico e edema; termoterapia, otimizando acicatrização; TENS, auxiliando na analgesia; mobilização articular, diminuindo quadro inflamatório, minimizando a aderência cicatricial, fibrose capsular e encurtamento detendões; exercícios isométricos, melhora amplitude de movimento, promovealinhamento correto das fibras de colágeno, entre outros recursos que são benéficos aoretorno precoce do paciente a suas atividades diárias. (MARCOS, 2009; SILVA ET.AL.2010; MONTEIRO, 2008; DENIS ET AL.2012; PER E RENSTROM,1990; FARIAS E NETO, 2008; STADNICK EAGUIAR,2002; MATIAS E BIAZUS, 2012). Quanto às patologias, chama-se a atenção primeiramente às lesões de partes moles, que tem origem traumática e são causadas, principalmente, por acidentes desportivos, de trânsito, ou como consequência de processos inflamatórios, crônicos ou degenerativos. Essas lesões são consideradas frequentes nos serviços de fisioterapia lesões musculares, que podem ter como consequência a contratura, estiramento, ruptura de fibras, ruptura parcial e, ainda, a ruptura total do músculo. Existem também as lesões tendinosas, que podem resultar em problemas como tendinite, desinserção, ruptura parcial ou ruptura total do tendão. Por fim, destacam-se as lesões ligamentosas, que são as responsáveis por problemas como a distensão do ligamento, desinserção ou ruptura parcial, ou total. (SANDE apud GABRIEL, CARRIL; 2001) É possível destacar ainda, as lesões relacionadas aos ligamentos cruzados anteriores, que divide- se em rupturas parciais, desinsercões e rupturas totais, e posterior, que formam o que se denomina pivô central do joelho, cuja função é garantira estabilidade ântero-posterior deste. É uma das lesões traumáticas mais freqüentes desta articulação, podendo estar diretamente relacionada a lesões dos ligamentos laterais, cuja função é a estabilidade rotatória em extensão e, ainda, dos meniscos, principalmente quando acontece uma rotação do tronco em relação às extremidades inferiores. (SANDE apud GABRIEL, CARRIL; 2001) Além destas lesões, (Sande, 2001) apresenta as fraturas, que se entende por uma solução de continuidade produzida em um osso quando a força aplicada sobreele é superior à sua elasticidade. Patologia de etiologia desconhecida e predominante no sexo feminino destaca-se também a artrite reumatóide, esta afecção auto-imune articular crônica, progressiva e com comprometimento sistêmico, caracteriza-se por uma inflamação na membrana sinovial que, em alguns casos, pode atingir a cartilagem e o osso subcondral, evento que destrói as superfícies articulares e as partes moles Periarticulares. (PETTIT apud GABRIEL, CARRIL; 2001) O autor, também da ênfase a artrose primaria, patologia que afeta as articulações, primeiramente alterando a cartilagem articular que sofre um processo de amolecimento e deteriorização. Assim como a artrite reumatóide, a artrose primária também é de etiologia desconhecida, apesar de apresentar um elemento bastante interessante relacionado à hereditariedade. Outra patologia que merece destaque é a hérnia de disco, que se trata de uma protrusão do núcleo pulposo do disco intervertebral que pode comprimir ou não uma ou varias raízes nervosas, comprometendo aspectos motores e/ou sensitivos. (GABRIEL et al, 2001) Cabe ainda, mencionar a rigidez articular, patologia causada por traumatismos ou por soluções aplicadas nele, pode ter origem mecânica, inflamatória, ou também em decorrência de edemas, corpos livres intra- articulares, aderência entre uma fratura e o músculo ou entre tendões e suas bainhas, contraturas musculares, lesões em um nervo periférico, cicatrizes retrateis, entre outras complicações. Por fim, chama-se a atenção para a atrofia muscular, caracterizada pela diminuição do tamanho dos tecidos, e pode ser percebida inatividade mais ou menos prolongada que comprometa qualquer parte do corpo. (GABRIEL et al, 2001) A fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, é uma área que trabalha na reabilitação e prevenção das mais variadas afecções músculo esqueléticas. Busca a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação dos pacientes, permitindo o retorno breve e independente a suas atividades de vida diária. (BERLATO et al, 2009) 1.1- METODOLOGIA Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de pesquisa bibliográfica, com o intuito de proporcionar um levantamento de maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados. Através de pesquisa bibliográfica em diversas fontes, o estudo se desenvolve com base na opinião de diversos autores, concluindo que a formação e a motivação são energias que conduzem a atividade humana parao alcance dos objetivos de excelência na prestação de serviços públicos e podem também se converter nos principais objetivos da gestão de pessoas no setor público e no fundamento de sua existência. Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica consiste em um levantamento de informações e conhecimentos acerca de um tema a partir de diferentes materiais bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes autores e dados. Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes. o ARTRITE REUMATÓIDE Nas patologias de etiologia desconhecida destaca-se a artrite reumatóide. Nestapatologia a remissão raramente é completa. A fisioterapia trabalha a fim de garantir oretardo da progressão da doença que pode levar o paciente a incapacidade pararealização de suas atividades. O objetivo da fisioterapia é controlar ou prevenir a perdade função, lesão articular e diminuir a dor tentando maximizar a qualidade de vida dopaciente, fortalecer a musculatura envolvida, montar um adequado programa deflexibilidade evitando o excesso de movimento e carga nas articulações. (AMERICAN COLLEGE, 2002) Otratamento inclui a termoterapia, eletroestimulação e fisioterapia aquática. A fisioterapiaaquática parece trazer bons resultados nos pacientes, tanto no aspecto físico quantoemocional. (Gimenes et al, 2010) Figura 1: A cinesioterapia pode ser implantada na fase inicial, por meio de exercíciospassivos, ativos, isométricos e/ou isotônicos. Esse recurso tem a finalidade de garantir amanutenção, restauração ou ganho de ADM, fortalecimento e alongamento muscular,capacidade aeróbica e desempenho para habilidades especificas.(VLIET VLIELAND TP, 2003) o HÉRNIA DISCAL A hérnia de disco é uma lesão que ocorre com mais frequência na região lombar. Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé. A hérnia de disco é resultado do desgaste dos discos intervertebrais, comprimindo as raízes nervosas que emergem da coluna, provocando dor intensa. No tratamento de hérnia discal o objetivo principal é aliviar a dor, aumentar acapacidade funcional e retardar a progressão da doença. A técnica de eletroacupuntura eacupuntura clássica, após aplicações melhora significativamente a dor provocada pelahérnia. (GHONAME EA,1999)Laser de baixa potência e ultrassom também são eficazes na melhora da dor etambém reduzem o tamanho do disco herniado. (UNLU et al, 2008) O Método Pilates pode ser indicado também como forma de tratamento para hérnia discal. Este método é baseado emexercícios musculares ativos de baixo impacto fortalecendo intensamente a musculaturaabdominal e extensores de tronco, mantendo assim uma maior estabilidade do troncoprevenindo e tratando quadros álgicos. (ADAMS, 2004) o LOMBALGIAS 4.1-A Utilização da Eletroestimulação Elétrica Transcutânea no Tratamento das Lombalgias A coluna lombar possui vértebras diferentes das outras vértebras da coluna vertebral, pois os corpos vertebrais são maiores, aumentando a capacidade de sustentação de carga da coluna lombar e os processos espinhosos são resistentes e curtos. É a coluna com mais estabilidade cisalhamento anterior (KONIN,2006). A lombalgia ocorre na maioria dos casos em virtude da ação de forças estáticas prolongada dos tecidos moles. Tem como sintoma dor local intermitente, não sendo alterada pelo movimento. Os trabalhadores que exercem função profissional que exige que a coluna sofra forças estáticas prolongadas são sujeitos a ter lombalgia; sendo assim o fisioterapeuta deve fazer a anamnese, avaliação postural e intervir com correção postural, educação do paciente, alongamento, fortalecimento e condicionamento. (GAMN ,2005) A coluna vertebral sustenta a cabeça e o tronco e é constituída por vértebras, discos intervertebrais e ligamentos, os quais se estendem do crânio ao ápice do cóccix (DÂNGELO E FATTINI,2003). As principais funções da coluna vertebral são: proteger a medula espinhal, sustentar o peso do corpo, oferecer eixo rígido e flexível para o corpo, proporcionando assim uma boa postura e locomoção (MOORE E D) O tratamento para lombalgia inclui diversas estratégias de intervenção como, por exemplo, medicamentos, cirurgia e fisoterapia (MIDDELLKOOP et al., 2010). Dentro dessa o recurso mais utilizado, na atualidade, é o Método Pilates (ALBINO et al., 2011)ALLEY,2006). A dor lombar constitui uma frequente causa de morbidade e de incapacidade, sendo sobrepujada apenas pela cefaléia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam as pessoas. No entanto, no atendimento primário, para apenas 15% das lombalgias e lombociatalgias é encontrada uma causa específica. (Zardo; Johnston apoudDziedzinski, 2005) A classificação das lombalgias é definida com critérios de combinações baseados nas sintomatologias do paciente e nos exames complementares. Dessa maneira, podem ser categorizadas com certo grau de especificidade no prognóstico (FORD et al., 2007). Assim, apresentando-se de três formas: dor na coluna lombar, dor no quadril e dor combinada (NOVAES et al., 2006). A dificuldade de prevenção e tratamento da lombalgia origina-se na etiologia multifatorial e nas causas desconhecidas. Frequentemente, a lombalgia está associada ao sedentarismo, sendo considerada uma das mais comuns doenças hipocinéticas. Apesar de evidências teóricas apontarem para a importância da atividade física na prevenção da lombalgia, não existem recomendações específicas para a elaboração de programas de treinamento na prevenção. (CAVALCANTI;KOLYNIAK, 2004) A lombalgia é uma das razões mais frequentes de afastamento do trabalho. (Huppe; 2005)Aponta-se que a lombalgia foi, em 2002, a causa de 29% de aposentadorias e pensões na Alemanha. Ainda, relaciona-se com incapacidade, caracterizando-se como uma comum disfunção da sociedade(EKMAN,2005) A Lombalgia é uma patologia de etiologia complexa gerada por fatores de risco tais como traumas mecânicos, obesidade, tipo de ocupação, idade, entre outros. A atuação destes fatores sobre as estruturas que compõem a unidade anátomo funcional do seguimento lombar pode provocar processos degenerativos,que geram diversos sinais esintomas(FRYMOYER;POPE;CLEMENTS,1996). A lombalgia é a desordem músculo-esquelética mais comum de limitação para o trabalho e a segunda razão mais frequente da procura por consultas médicas. (CHORATTO;STABILLE2007) Considerando as alarmantes consequências médicas, econômicas e sociais resultantes da incidência de lombalgias e a importância do fisioterapeuta para a prática de ações preventivas. A inclusão de educação e aconselhamento sobre anatomia e doença espinhal, dor, exercício físico, postura, elevação e movimentação, estratégias de autoajuda e técnicas relaxamento são meios para que os pacientes possam se ajustar à percepção da sua dor e à sua limitação, visto que a atividade e/ou educação física, princípios e cognitivas comportamentais poderiam ter conduzido a um aumento da sensação de controle e de confiança para gerir à sua condição uma melhor compreensão dela, e/ou expectativas mais realistas de suas habilidades. (GASKELL et al. 2007) Os diversos fatores têm sido associados à presença de dor lombar crônica, tais como: idade, sexo, tabagismo, alcoolismo, peso corporal, classe social, nível de escolaridade, prática de atividade física, e atividades laborais. (MC, SILVA et al; 2004) Afetando com maior frequência, a população no seu período de vida mais produtivo. O termo T.E.N.S provém das iniciais do termo inglês “TranscutaneousEletricalNerveStimulation”,que significa “Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea”. (AGNE; 2005) O TENS é definido pela Associação de Terapia Física Americana como a aplicação de estímulos elétricos sobre a superfície da pele para o controle da dor e trata-se de um método não invasivo, de baixo custo, seguro e de fácil manuseio. Dois tipos de TENS são mais utilizados clinicamente: o de baixa frequência (≤10 Hz) e o de alta frequência (≥50 Hz). Embora esteja clinicamente bem estabelecida, sendo considerada a mais comum e importante forma de eletroanalgesia clínica, o seu efeito analgésico não está totalmente entendido. Por definição qualquer dispositivo de estimulação que emita correntes elétricas através da superfície intacta da pele é TENS. Na medicina, o TENS é a eletroterapia mais frequentemente usada para produzir alívio da dor, é popular por não ser invasiva, ser fácil de administrar e ter poucos efeitos colaterais ou ter interações medicamentosas (KITCHEN, 2003). É um método não invasivo utilizado para reduzir a dor, mas não o edema de condições inflamatórias. O tens é usado com finalidade de influenciar e modular o processo de neurocondução da dor e atuar sobre a liberação de opióides endógenos a nível medular e da hipófise (MELO et al, 2006). Existem vários modos de estimulação que podem ser selecionados e administrados como os atuais sistemas de TENS: convencional (de alta frequência), acupuntura (de baixa frequência e alta intensidade), Burst (“trem de pulsos”) e breve-intensa (AYALA apud RESENDE, 2006). A eletroestimulação transcutânea de alta freqüência no modo convencional atua estimulando fibras de grande diâmetro A-α e A-β, inibindo a espasticidade através do mecanismo de colisão antidrômica, no qual o impulso da corrente é contrário ao impulso nervoso do neurônio motor, sendo essa inibição realizada a nível medular. Armutlu, em seu ensaio clínico controlado sobre o efeito da TENS na espasticidade em 10 pacientes com esclerose múltipla, constatou após 4 semanas de aplicação uma significativa redução da espasticidade, avaliada pela escala de Aswhorth e pela atividade mioelétrica do músculo. Diferentemente de Aydin4, Armutlu. utilizou a TENS tipo breve-intenso, caracterizada por uma freqüência de 100Hz e uma duração de pulso de 300μs. A duração da eletroestimulação foi de 20 minutos em um total de 20 atendimentos. Esse modo de TENS atua pelo mesmo mecanismo do modo convencional, mas tem sido descrito como desconfortável e pouco tolerado pelos pacientes o LESÕES FIBULARES As lesões ligamentares são definidas como estiramentos,rupturas parciais ou completas das fibras de um ligamento, quando ocorre um alongamentobrusco das fibras ligamentares além de seu limite elástico. (HENNING & HENNING; 2003) Anatomia O tendão fibular longo origina-se na cabeça e dois terços superiores e laterais da fíbula einsere-se no aspecto lateral da superfície plantar do cuneiforme medial e na base do primeirometatarso. O tendão fibular curto inicia-se à cerca de 3 cm proximamente a extremidade domaléolo lateral e insere-se no aspecto lateral da base do quinto metatarso. (GRINBAUM et al,2009; ANDREWS, 2000) Ambos os tendõescruzam a articulação do tornozelo atrás do maléolo lateral. Nesse ponto, os dois sãoenvolvidos por uma bainha sinovial (sulco fibular), cuja função é permitir o deslizamento dosmesmos durante o movimento do tornozelo sem sair do lugar. E a superfície do sulco fibular reforçada por uma faixa de tecido chamada de retináculo. Existe ainda um segundo retináculoabaixo do primeiro que garantem o trajeto correto dos fibulares até o pé. Fisiologia Ambos os tendões fibulares fazem parte do compartimento lateral do tornozelo-pé, como componentes de três estruturas distintas:Ligamentos Talofibular Anterior (LTFA) – feixe de fibras achatadas de aproximadamente 20mm de comprimento, 10 mm de largura e 2 mm de espessura (no adulto), que se estendeparalela à superfície plantar, quando o tornozelo está em posição neutra, passando aperpendicular ao chão na flexão plantar completa (75°c). Localiza-se súpero-lateralmente aotálus, sendo considerado extensão da cápsula articular anterior. Principal ligamento queresiste a inversão do tornozelo.(NERY,2000; SILVA, 2001; ZAMPIERI & ALMEIDA, 2003; EINHARDT, 2006; ROSSI, 2006;SILVA, 2007; TEIXEIRA, 2011) Ligamento Talofibular Posterior (LTFP) – feixe de fibras achatadas de aproximadamente 25mm de comprimento e cerca de quatro mm de largura. Estende-se do tubérculo posterolateraldo tálus à face mediai do maléolo lateral, fazendo parte da cápsula articular posterior. Limita adorsiflexão extrema.Ligamento Calcaneofibular (LCF) – feixe de fibras extracapsulares, apresentandoconformação torcida, com aspecto de corda, com média de 2 cm de comprimento, 5 mm delargura e 3 mm de espessura. Origina-se na extremidade do maléolo lateral, inserindo- se natroclear peroneal do calcâneo, atravessando as articulações talocrural e subtalar. Limita inversão do tálus e do calcâneo durante um estresse articular do tornozelo em varo. Zampieri& Almeida (2003), em uma revisão de literatura, encontraram que, dentre osligamentos laterais do tornozelo, o LTFP é o mais resistente, seguido pelo LCF e pelo LTFA.Relatam ainda que o grau de resistência desses ligamentos e sua disposição anatômica estãodiretamente relacionados ao mecanismo e à ordem de envolvimento dessas estruturasduranteuma lesão. Assim, o LTFA é o primeiro a ser comprometido durante um entorse, seguido peloLCF e pelo LTFP. Fisiopatologia Dentre outras, as seguintes etiologias são mais descritas na literatura especializada:Luxações dos fibulares: deslocamento lateral dos tendões fibulares de sua topografia habitualna fossa retromaleolar associado à lesão do retináculo superior (VALENTIM et al, 2009). Entorses: rompimento parcial ou total dos ligamentos LTFA e do LCF decorrente de estresse. As fibras do LTFA, ao sofrerem flexão extrema e abrupta, podem ser estiradas ao ponto derompimento, juntamente com a cápsula articular anterior. Se o estresse persistir, as fibras doLCF também serão lesadas. E, somente por sobrecarga extrema, pode ocorrer a ruptura doLTFP. Nesse caso, a lesão é considerada mais severa (ZAMPIERI & ALMEIDA, 2003). Asautoras também relatam o comprometimento do sistema muscular e sistema nervosoperiférico dos indivíduos que sofrem entorse. o CINESIOLOGIA Ambos os tendões, fibulares longo e curto, são apalpados logo abaixo do maléolo lateral,quando a eversãocontra-resistência é solicitada. (NOBESCHI, 2010) Na marcha, o fibular longo possui função de elevação da borda lateral do pé na fase deimpulso, realizando a pronação da articulação subtalar e a flexão plantar e eversão, enquantoo fibular curto contribui com a produção de eversão e abdução (ANDREWS, 2000; SILVA,2001; SILVA, 2007). O fibular curto, como eversor, estabiliza a articulação calcânea cuboide, permitindo que ofibular longo, como eversor e abdutor, funcionem eficientemente sobre a roldana (polia)cuboide (SILVA, 2007). As lesões no tornozelo,especialmente as entorses, são onipresentes no ambiente atlético e exigem que o treinoatlético esteja familiarizado e confortável com sua identificação e com o planejamento de seutratamento. Existem diferentes tipos de entorses no tornozelo, que são baseadas na localizaçãoe na gravidade da entorse (SCHENCK, 2003). Uma entorse é decorrente do forçar uma articulação a ir além doseu alcance de movimento ou de forçá-la em um sentido no qual normalmente existe poucoou nenhum movimento, (GARRICK & WEBB, 2001). A maioria dessas lesões ocorre na parte lateral da articulação com umcomponente do movimento por inversão, na posição neutra de zero grau de dorsiflexão, oligamento calcâneofibular fica estendido, porém, à medida que o pé entra emflexão plantar, oligamento talofibular anterior se contrai quando suas fibras se tornam paralelas ao eixo, 80 a90% das entorses de tornozelo ocorrem como resultado desse mecanismo de flexão plantar einversão (MULLIGAN, 2000). A classificação das lesões fibulares é baseada nos sinais esintomas associados a testes fisioterapêuticos:“Grau I: lesão leve com edema e equimose mínimos e discreta perda da função. Otornozelo é estável com provas de gaveta anterior e inclinação lateral do tálusnegativas. (NERY, 2000) O paciente pode realizar praticamente qualquer atividade, mas com desconforto. Admite-se tratar de lesão parcial dos ligamentos que não chega a causarsua insuficiência. Grau II: lesão moderada com edema difuso e equimose mais ampla. O tornozelo éinstável sendo positiva apenas a prova da gaveta anterior. A prova de inclinaçãotalar é negativa. O grau de incapacidade funcional é mais intenso impedindo adeambulação normal sem apoio. O ligamento fibulotalar anterior está roto, podendohaver rompimento parcial do ligamento fibulocalcaneano. Grau III: lesão grave com dor, edema e equimose mais intensos. O tornozelo éinstável, e ambas as provas, gaveta anterior e inclinação lateral do talo, são positivas. Há perda completa da função útil do tornozelo. Nestes casos, considera-secompleta a ruptura dos ligamentos fibulotalar anterior e fibulocalcaneano. Podehaver lesão associada do ligamento fibulotalar posterior.” A classificação é realizada de acordo com a instabilidade causada,agrupando-se em entorses leves, moderadas e graves. Nas entorses leves refere-se aoestiramento das fibras ligamentares. Nas entorses moderadas, refere-se à ruptura parcial doligamento. Nas entorses graves, refere-se a ruptura completa do ligamento.(SERRA, 2000) A classificação é de acordo com a magnitude da lesão: entorse leve(primeiro grau), entorse moderado (segundo grau) e entorse grave (terceiro grau).(Vieira, 2001) a) Na entorse de primeiro grau haverá rotura mínima de fibras ligamentares, com sinaisinflamatórios de pouca intensidade. Lesão leve, com ruptura de poucas fibras e manutenção da integridade do ligamento, dor na hora seguida de um período de alívio, permitindo acontinuidade da atividade, com aumento da dor após intervalo de repouso, pouco ou nenhumedema, os testes mostram um tornozelo estável, e os testes de gaveta anterior e inclinaçãotalar apresentam-se negativos. Não haverá perda de força nem de tensão, e a diminuição dafuncionalidade deve-se à irritação local e à contratura muscular reflexa perilesional. (VIEIRA,2001) b) A lesão moderada, de segundo grau, caracteriza-se por rotura parcial de fibrasligamentares, sinais inflamatórios exuberantes com dor, edema e hemorragia. Dor na hora eininterrupta, dificultando muito ou impedindo a continuação da atividade e perda parcial daestabilidade, geralmente com algum teste positivo. É certo um movimento articular excessivo,quando comparado ao movimento contralateral. (KEENE, 1993) c) A lesão grave, de terceiro grau, significa rotura completa total do ligamento e a perda dacapacidade funcional tensional do mesmo. Os sinais são intensos, com edema externo, dor eincongruência articular. A incapacidade funcional é total e há necessidade da intervençãocirúrgica local. (VIEIRA,2001) Alencar & Moura (2003) classifica as lesões fibulares em: Grau I (leve): onde ocorre lesão de aproximadamente 5% das fibras, distensão seminstabilidade articular podendo ser encontrada uma pequena reaçãovasomotora,caracterizada por edema, dor leve na fase aguda e possibilidade imediata paradeambulação. Grau II (moderado): com lesão de um número intermediário de fibras ligamentares,ruptura parcial dos talofibulares e calcaneofibular e pequena instabilidade articularapresentando hematoma e edema mais importante. O retorno à deambulação éprejudicado e possibilitado apenas com a regressão do quadro álgico e inflamatório. Grau III (grave): há ruptura completa dos ligamentos laterais, dor intensa, hematomae edema de maiores dimensões e grande instabilidade articular levando a umaposição anormal do pé. A utilização de tratamento cirúrgico ou fisioterápicoconservador é bastante discutido neste grau. As lesões ocorrem “em razão dos movimentos articularesenvolvidos, comumente nas lesões do tornozelo-pé são desencadeados ao caminhar sobresuperfícies irregulares, pisar em buracos, rodar o tornozelo durante uma manobra de corte ouaterrar sobre o pé de outro jogador ao descer de um salto nos eventos desportivos”.(SILVA, 2007, p.28) As lesõesresultantes variam de fratura luxação a dano ligamentar (entorse). A lesão do ligamentogeralmente ocorre no momento do impacto do pé contra o solo. Quando isto ocorre, o pé estáem flexão plantar e supinado, o que provoca maior instabilidade óssea do tornozelo. Em cerca de “80 a 90% das entorses do tornozelo ocorrem comoresultado desse mecanismo de flexão plantar e inversão. O dano inicial acomete o ligamentotalofibular anterior, por causa da direção da força”.(ANDREWS et al.,2000, p. 212) Etiologia Os sinais e sintomas são a dor na região articular dotornozelo em repouso, advinda de “torção de pé para dentro e para baixo”, que se acentua aomovimento, caracterizando inversão com flexão plantar. Também se constatou que, em algunscasos, há relatos de ruptura na região do tornozelo no momento da lesão, onde o pacientedisse que sentiu um “estalo no tornozelo por ocasião da torção”. Além do exame físico(verificação de edema, rubor e/ou hemorragia) e da palpação (observação do quadro de dor eevidencia do comprometimento da integridade ligamentar), as autoras também indicam averificação da amplitude de movimento, para verificar a funcionalidade articular.(ZAMPIERI & ALMEIDA,2003) Os sinais e sintomas se manifestam com presença de dor,edema, equimoses, ocorrência de estalido durante a lesão e se o paciente conseguiu deambularapós o trauma. Alude também a presença de entorses prévias e se estas foram tratadascorretamente.(ALENCAR & MOURA, 2014) Os sinais e sintomas: a revisão mostrou sinaisclássicos de dor, rubor, calor, edema, e perda funcional do tornozelo e pé. (FERREIRA & MEJIA, 2014) Os sinais e sintomas: no grupo 1 com tornozelos saudáveis; grupos 2 e 3 com presença deentorse grau II, porém sem apresentar lesão, critério de inclusão para o estudo. O grau II daentorse foi diagnosticado pelo teste da gaveta anterior. (PACHECO, et al., 2005) Sinais e sintomas nos indivíduos saudáveis submetidos à inversão súbita simulada antes eapós fadiga muscular dos fibulares. Coleta de dados em três etapas: 1) avaliação do tempo dereação muscular pré-fadiga; 2) indução da fadiga; 3) avaliação do tempo de reação muscularpós-fadiga (SILVA et al., 2006). Os sinais e sintomas mostraram a presença de variáveis grausde dor, tumefação, hipersensibilidade localizada e incapacidade funcional. (SILVA, 2007) Os sinais e sintomas com: edema e equimose na regiãoretromaleolar, dor, hipersensibilidade localizada e incapacidade funcional. (VALENTIM, et al., 2009) Os sinais e sintomas: dor na região lateral do tornozelo e instabilidade, edema localizadodoloroso de longa duração (mais do que três meses), crepitação dos tendões e de inversãoinvoluntária do pé durante caminhada, principalmente em solo rígido. (ARTIOLI et al., 2010) Segundo dadosanalisados neste estudo, após a entorse de tornozelo os músculos inversores do membrolesado obtiveram uma diferença de 7% de déficit muscular do que no membro não lesado, edorsi-flexores 5% entre lesado e não lesado. O tratamento fisioterapêutico em lesões detornozelo o autor descreveu a: a. Crioterapia com efeitos de analgesia: anti-inflamatório e relaxamento muscular. Figura 2: b) Banho de contraste, utilizado porque favorece o retorno venoso, a normalização dapermeabilidadecelular e do tônus muscular. Figura 3: c) Hidroterapia, turbilhão e massagem sub-aguática para melhorar a circulação local,provocando assim a reabsorção de resíduos cicatriciais e aderências capsulo-ligamentares. BANHO DECONTRASTE crioterapia Figura 4: Figura 5: d) Eletroterapia/ Eletrotermoterapia, recurso muito utilizado que faz com que os sintomas daslesões sejam reduzidos eficazmente. Aparelhos, eletroterapia: correntes diadinâmicas,corrente Galvânica pura ou lontoforesee Tens. Eletrotermoterapia: UltraSom ou Fonoforese,Ondas Curtas e Laser. Figura 6: Eletroterapia HIDROTERAPIA turbilhão e massagem sub-aguática Figura 7: Ultrassom terapêutico na fisioterapia Figura 8: TENS na fisioterapia Figuras 9: Figura 10: e) Cinesioterapia, exercícios terapêuticos utilizados dentro da fisioterapia com fins curativos epreventivos. É dividido em: Iontoforese Iontoforese Correntes galvânicas a) Exercício Passivo: Exercícios realizados sem contração muscular da área mobilizada, ofisioterapeuta realiza o movimento manualmente para opaciente. Figura11: b) ExercícioAtivo-Assistido: neste o fisioterapeuta dá o estímulo manualmente e o pacienteprossegue com o movimento do exercício. Figura 12: Exercícios passivos c) ExercícioAtivo: Exercícios realizados com uso de força muscular do próprio paciente, deacordo com a solicitação imposta, vencendo a ação da gravidade. Figura 13: d) Exercício Ativo Resistido: Exercícios realizados com a força o paciente onde fisioterapeutaimpõe uma resistência no sentido contrário do movimento (SHIGUEMI, 1990). Figura 14: Exercício Ativo-Assistido Exercício Ativo Em bibliografias datadas entre 1995 e 2003, paraverificar a efetividade do tratamento cinesioterapêutico conservador nas lesões dos ligamentoslaterais do tornozelo considerando os três graus segundo classificação pela gravidade da lesão. (ALENCAR E MOURA,2003) Observou-se que a maioria dos autores julga efetiva a conduta conservadora em lesões degraus I e II. Ressaltam ainda a importância de aplicação cinesioterapêutica nas lesõesclassificadas como grau III, objetivando a não realização de tratamento cruento. Verificaramque o tratamento cinesioterápico conservador é eficaz nos três graus de lesão dos ligamentoslaterais do tornozelo. Dentre os métodos de tratamento mais utilizados pela intervenção nessafase são melhores descritos pelo RICE, técnicas de mobilização articular e de fortalecimentomuscular, além de exercícios proprioceptivos e funcionais. Os protocolos de tratamento estãodivididos em cinco fases: aguda, subaguda, reabilitativa, funcional e profilática. Figura 15: Exercício Ativo Resistido Figura 16: Eletroterapia Na faseaguda: para reduzir o edema, acelerando o processo curativo, além de diminuir a dor eproteger os ligamentos lesados. Fase subaguda: priorizam a diminuição do edema, quadroálgico e proteção articular. Fase reabilitativa: utilizam a descarga de peso no membro afetadolivre de dor e os dispositivos de auxílio à marcha não são mais necessários. Fase funcional:com atividades para prática esportiva e funcional, de modo a progredir seu grau dedificuldade. Fase profilática: com treinamento funcional, multidirecional, atividades deequilibrio na tábua e fortalecimento profilático dos músculos que envolvem a articulação dotornozelo. Os autores apresentaram outros tipos de tratamento, discutindo-osdo ponto de vista fisioterapêutico, como segue abaixo.(ALENCAR & MOURA, 2003). É interessante mostrar à diferença nostratamentos aplicados a entorse de tornozelo: a) Aplicação osteopática associado ao tratamento funcional com resultado eficaz em 80pacientes (divididos em dois grupos de 40 indivíduos cada). Essa associação permitiu ajustedas articulações afetadas, com alivio imediato da dor e aceleração da recuperação funcionaldo tornozelo, favorecendo a descarga de peso precoce, prevenindo o surgimento decomplicações após a retirada da imobilização. b) A técnica da decoaptação da articulação talocrural em 30 pacientes, subdivididos em doisgrupos de 15 pacientes cada, onde um grupo recebeu tratamento de ultra som e outro não.Embora os dois grupos apresentassem melhoras, estatisticamente, o primeiro grupoapresentou maior redução da dor, maior mobilidade para dorsiflexão e melhor função dotornozelo. c) O tratamento cirúrgico de ruptura aguda dos ligamentos laterais do tornozelo foi aplicado a27 experimentos, conduzindo à melhores resultados do que o tratamento funcional, e este, porsua vez, conduzem à melhores resultados quando comparado a imobilização em bota deelenco por 6 semanas. d) Uma população de 146 pacientes com entorse de grau III foi subdividida em dois grupos:cirúrgico e não cirúrgico. O grupo não cirúrgico, tratado com órtese de tornozelo por seissemanas obtiveram resultados positivos quanto ao retorno de suas atividades, não sendoencontrada diferença no exame radiológico realizado dois anos depois. Os autores relatam haver encontrado divergências quanto à utilização ou não da práticacirúrgica. De acordo com a revisão, a entorse de grau III pode ser tratada adequadamente sema necessidade de tratamento cirúrgico. Para os autores o tratamento cinesioterapêutico conservador auxilia no processo cicatricial erecuperação dos danos teciduais, diminuição da dor, e retorno precoce as suas atividadesdiárias. Também citam que “os recursos mais utilizados na intervenção conservadora dasentorses dos ligamentos laterais do tornozelo são: RICE, exercícios de fortalecimentomuscular, proprioceptivos e funcionais, além de mobilização articular passiva e ativa.” O estudo de caso de Tomezak em uma paciente de 30 anos de idade do sexo femininocom entorse no tornozelo direito em inversão, com a finalidade de verificar a eficácia doprotocolo de tratamento, na clínica de Fisioterapia da Faculdade Assis Gurgacz – FAG emCascavel - PR em 2005. Observou-se que nesse estudo o tratamento fisioterapêutico foidividido em duas fases. 1ª fase: constando de imobilização articular do tornozelo utilizando ométodo Kaltenborn, finalizando a terapia com crioterapia durante 20 minutos; 2ª fase: foimantido o mesmo tratamento da primeira fase, incluindo o trabalho de propriocepção, com arealização de exercícios na cama elástica, balancinho, disco de madeira e bolhaproprioceptiva. O protocolo de atendimento foi aplicado três vezes na semana, de 50 minutoscada, totalizando 20 aplicações. (TOMEZAK, 2005) O tratamento da paciente através de mobilização foi de sumaimportância, para promover o ganho de amplitude de movimento e diminuição da dor eedema e a crioterapia para a análgesia e diminuição do quadro inflamatório. Após adiminuição da dor, foi incluído o treinamento proprioceptivo para devolver a suafuncionalidade e segurança. Demonstrado no estudo os valores significantes na aplicação doprotocolo de tratamento fisioterapêutico aplicado no tornozelo, a importância das mãos dofisioterapeuta no tratamento das entorses de tornozelo, proporcionando a paciente um ganhode amplitude de movimento, maiores movimentos de flexão plantar e eversão, e nadiminuição da dor, obtendo uma diminuição de 100% chegando ao final do tratamento semdor. No mesmo estudo de caso de Tomezak (2005) refere à crioterapia como método de tratamentopor Radl e Costa (2003) é um método utilizado há mais de 100 anos para tratamento de váriaspatologias músculo-esqueléticas por grande parte dos fisioterapeutas, sendo definida comouma terapia que usa o frio, constituída por uma variedade de modalidades ou formas deaplicação. No inicio do tratamento verificou-se que a paciente apresentava dores e edemaperiarticular. Durante a terapiautilizou-se como mecanismo de analgesia e para redução deedema a crioterapia. Sendo que Guirro et. al, (1999), em seus estudos já relatavam osbenefícios da crioterapia como forma de diminuição da dor, o edema, a resposta inflamatória,10e as perturbações circulatórias. Ao decorrer do tratamento a paciente relatou que seu quadroálgico foi diminuindo até ela não estar mais com dor. Sendo que a analgesia promovida pelacrioterapia, seja consenso entre literatura e prática profissional, os mecanismos pelo qualacontece não são exatamente discutidos em literatura (RADL & COSTA, 2003). Na literatura de Silva (2007) pesquisando a entorse de tornozelo por inversão Grau I comênfase em tratamento, observou-se que dentre os recursos utilizados o protocolo de gelo,compressão e elevação e, os exercícios de propriocepção e fortalecimento muscular, merecematenção especial por serem citados pela maioria dos autores. Não há protocolos estabelecidosou bem definidos. Em seu estudo priorizam o tratamento conservador na reabilitação daentorse, e retorno direto as AVD`s. Nas primeiras 48 horas após a lesão, o tratamento visaminimizar a intumescência usando gelo, compressão e elevação (PRICE), para impedir aformação de edema, limitando assim a formação de aderência e rigidez. A eficácia dosresultados obtidos com esses recursos é associada aplicação corretamente relacionada à faseevolutiva da lesão. Em relação à crioterapia, seu uso na fase aguda é preconizado, com destaque para redução de temperatura sem riscos teciduais, ocasionando vasoconstricçãosuperficial e vasodilatação profunda, e atua também como procedimento anestésico, ou seja,inibindo a dor durante um tempo determinado. Para os autores as técnicas proprioceptivaspara prevenção e reabilitação das lesões apresentam sempre bons resultados em planos deação. No estudo de Conceição e Silva, na primeira pesquisa entre dois grupos composto de10 mulheres com entorse crônica de tornozelo e 10 sem entorse de tornozelo; a segundopesquisa com 100 estudantes universitários do (50 homens e 50 mulheres) do ISECENSA doRio de Janeiro em 2007, a primeira para verificar para verificar a prevalência de entorses detornozelo entre os gêneros masculino e feminino e a segunda para verificar a atividade eletromiográfica dos músculos tibial anterior e fibular longo em portadores de entorse crônicade tornozelo. (CONCEIÇÃO E SILVA, 2007) Observou-se no estudo de prevalência não mostrou diferença significativa(p>0,05) na frequência de entorses entre o gênero masculino e feminino. Contudo observou-seque no grupo de homens praticantes de alguma atividade física houve maior número deentorses, enquanto nas mulheres, a entorse foi mais frequente no grupo sedentárias. Verificou- seque na análise eletromiográfica, o músculo tibial longo mostrou maior nível derecrutamento nos dois grupos estudados, sem diferença significativa (p>0,05). Verificou-seque o músculo fibular longo dos indivíduos portadores de entorse crônica de tornozelo nãopossui um padrão de recrutamento diferente de indivíduos não-portadores, dessa maneira os autores sugerem que o recrutamento muscular não influencia nas entorses crônicas detornozelo. Em um estudo com uma populaçãocomposta de indivíduos sedentários e de atletas amadores e recreacionais sobre a prevalênciade entorse de tornozelo entre gêneros feminino e masculino, observou-se que também nãohaver diferença significativa entre os dois gêneros. (SILVA, 2007;apud BEYNNON 2002) Da mesma forma, não houve diferençasignificativa quando comparado os dados entre homens e mulheres sedentários e ativos queapresentaram entorse no tornozelo. Todavia a maioria das mulheres com entorse de tornozeloera sedentária contrastando com a amostra masculina, onde os homens eram ativos foram osque apresentaram maior número de lesões de tornozelo. Na pesquisa de Beirão et al, realizado com 26 atletas da equipe juvenil na faixaetária entre 15 e 17 anos do Criciúma Esporte Clube, com o objetivo de analisar a incidênciade entorses do tornozelo e recidivas nos anos de 2005 e 2006, bem como os fatores associadosa essa lesão. (BEIRÃO E MARQUES ,2007) Observou-se que o movimento de inversão é o mais frequentemente envolvidono trauma e que os principais fatores desencadeantes das entorses foram à irregularidade dosgramados e os traumas diretos, não existindo no clube nenhum tipo de programa fisioterápicopreventivo para tais ocorrências. Em análise do presente estudo, 14 (54%) atletas já tiveram11entorse do tornozelo e 12 (46%) não, condizendo com os estudos realizados por Sizínio eXavier (2003), nos quais há relatos de que as entorses do tornozelo são as lesões ligamentaresmais frequentes e respondem por aproximadamente 15% de todas as lesões nos esportes. Observou-se que às causas de ocorrências das entorses, prevaleceu o gramado irregular, emseis casos (43%), como sendo o principal fator desencadeante da entorse do tornozelo,concordando com Cohen e Abdalla (2003), que relatam que nos campos com pisosinadequados existe maior tendência a lesões. Verificou-se que o número de entorses dotornozelo sofrido pelos atletas, a quantidade de recidivas (57%) encontrada nesta pesquisa foibastante significativa, demonstrando a necessidade da implementação de um programapreventivo voltado ao problema, incluindo principalmente reforço muscular e trabalhoproprioceptivo e uma menor frequência dos atletas ao departamento médico e um maioraproveitamento de suas atividades esportivas. Foi confirmada neste estudo a importância daatuação do fisioterapeuta no meio esportivo, não somente no tratamento, maspreferencialmente na prevenção das lesões, para que se alcance uma menor frequência dosatletas ao departamento médico e, por consequência, seu maior aproveitamento nos treinamentos e competições. No estudo de Valentim e col.,(2009) fundamentada em 19 artigos nacionais e internacionaispublicados no período de 1980 a 2007, pesquisando sobre lesões tendíneas do tornozelo:subluxações e luxações dos fibulares e tratamento fisioterápico, verificou-se que estas lesõesocorrem em virtude da ruptura do retináculo superior devido a contração súbita e vigorosa dosmúsculos fibulares, envolvendo a flexão dorsal e a eversão do pé. Observou-se que assubluxações e luxações dos tendões dos fibulares estão relacionadas a várias etiologias, dentreelas as traumáticas, as de instabilidade ligamentar crônica e alterações biomecânicas do pé etornozelo. Atualmente as cirurgias para as subluxações e luxações são controversas e váriastécnicas foram descritas. Observou-se também, que os procedimentos mais efetivos consistemem realizar a reparação do tendão, associados com o esforço do mesmo, bem como, areconstituição do retináculofubular superior para evitar a luxação dos tendões e aprofundar o sulco fibular. A fisioterapia atua como um importante recurso para a recuperação dasestruturas lesadas. Entre as diversas técnicas empregadas estão a eletroanalgesia e crioterapiana fase aguda da lesão e posteriormente, exercícios cinesioterapêuticos são instituídos namedida em que o quadro do paciente evolui, respeitando a resposta tecidual do mesmo. Oliveira (2004) e Karlsson e Wiger (2002), concordam em afirmarem que existem váriasetiologias relacionadas ao aparecimento das lesões dos fibulares e que dentre elas, algumasvariações anatômicas, tais como a presença dos músculos acessórios, o peronerusquartus,podem ser responsáveis direta ou indiretamente por problemas nos tendões dos fibulares. O estudo de Valentim e col., (2009), descreve Basset III e Speer (1993) complementamdizendo que o tratamento conservador está indicado nos casos de tenossinovite e comoprocedimento inicial, mesmo em casos de rotura comprovada. Consiste no emprego deantiinflamatórios não-hormonais, órteses paracorreção do varismo do retropé e tratamentofisioterapêutico. Este último emprega medidas físicas analgésicas como gelo, ultra-som eestimulação elétrica. Exercícios de alongamento e de fortalecimento como a eversão contraresistência com o uso de faixas elásticas, especialmente em flexão plantar, também sãorealizados. Após período de tratamento conservador sem melhora, e na vigência de lesãointrínseca comprovada por ultra-sonografia ou ressonância magnética, o tratamento cirúrgicoestáindicado. O estudo de Valentim et al., (2009), cita ainda Krause e Brodsky (1998)concordam que otratamento conservador pode ser utilizado na fase aguda através de medidas antiinflamatórias,fisioterápicas ou imobilizações por período médio de seis semanas. Na falha do tratamentoconservador, o tratamento cirúrgico deve ser instituído, visando não só o reparo das lesões tendíneas como também das lesões associadas. O tratamento da lesão do FC em si depende daárea seccional comprometida. Até 50%, faz-se o debridamento com ressecção em fuso esutura das bordas, tornando-o novamente tubuliforme. Acima de 50%, são feitas a ressecçãoda porção afetada e a solidarização proximal e distal no FL, com tensão dos cotos.Finalmente, o RSF é suturado em "jaquetão". A exploração cirúrgica do tendão consiste emreconhecer a sua alteração. O sulco fibular, quando raso ou convexo, deve ser aprofundado. (CARVALHO JR. E IMAMURA, 2003) Aidentificação de músculo acessório (Peroneus Quartus) ou ventre muscular de implantaçãobaixa exige a ressecção para descomprimir o túnel fibular. As cirurgias para as lesões do tendão fibular curto de menorextensão, em que não há alterações anatômicas ou seqüelas de trauma, são realizadasexecutando-se o desbridamento e a reparação do tendão, associados com o reforço do mesmo,solidarização dos fibulares. Nas lesões tendinosas de maior extensão opta-se pela ressecção dalesão e a tenodese com o tendão fibular longo. É importante a reconstituição do retináculo dosextensores para evitar a luxação dos tendões. Já as técnicas cirúrgicas para as lesões do tendãofibular longo, próximo ao tunel do cubóide, são realizadas através da ressecção do ossoacessório, quando existente (os proneum), e a reparação do tendão, associada com asolidarização dos fibulares.(OLIVEIRA, 2004) Em 33 referências bibliográficas sobre as características doacometimento dos tendões fibulares e o seu tratamento. Observou-se que a tendinopatia estáligada a um processo degenerativo, a etiologia é de caráter multifatorial, sua maior incidênciaé em esportes como basquete, balé e atletismo.(ARTIOLI E COL., 2010) Nos achados clínicos, encontra-se a fraquezamuscular, limitação funcional e nem sempre apresentam dor. Apesar de o tratamento serpouco descrito, os exercícios excêntricos parecem trazer os melhores resultados. No mesmoestudo de Artioliet al.,(2010) a pesar de poucas referências direcionadas ao tratamento datendinopatia dos fibulares, porém Heckman e col.,.(2008) descreveram que o tratamentoconsiste em repouso, crioterapia, compressão, alterar as atividades e a fisioterapia incluialongamento, fortalecimento, exercícios proprioceptivos e uso de órteses para melhorar oalinhamento dos pés. Esses autores não descreveram quais músculos devem ser alongados efortalecidos, apenas relataram que a tendinopatia dos fibulares inicialmente devem sertratadas de forma conservadora e que geralmente respondem a esse tipo de tratamento. As entorses de tornozelo estão entre as lesões mais comuns do sistema musculoesquelético, etambém sendo uma das lesões mais encontradas na medicina desportiva, a entorse geralmenteé ocorrida por um movimento de inversão (quando o pé vai para fora) onde resulta noacometimento dos ligamentos laterais do tornozelo. O tratamento fisioterapêutico da entorsede tornozelo se baseia além do exame físico, funcional e de imagens, na classificação dalesão, sendo essa composta de três graus lesionais (grau I leve, grau II ou moderado, grau IIIou grave). Para cada grau de lesão, o tratamento será direcionado para as necessidades dos tecidos lesionados. Dessa forma, segundo estudo do autor o tratamento fisioterapêuticodependerá da identificação e da gravidade da estrutura lesada. As lesões ligamentares dotornozelo grau I e II são tratadas de forma conservadora (LASMAR, 2002). Já as lesões grauIII normalmente evoluem para tratamento cirúrgico. O tratamento conservador para lesõesgrau I e II se dá em três fases, sendo que na primeira fase, com duração de cerca de duassemanas, os objetivos são diminuir a hemorragia, a dor, controlar o edema e evitar que a lesão se estenda. Dependendo da gravidade da lesão, órteses podem sem prescritas, tais comomuletas e goteria gessada ou órteses plásticas, mantendo-se o membro elevado a maior partedo tempo. o CONCLUSÃO A fisioterapia Ortopédica e Traumatológica é uma área que trabalha nareabilitação e prevenção das mais variadas afecções músculo esquelético. Busca a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação dos pacientes, permitindo o retorno breve e independente a suas atividades de vida diária. O Ultrassom possibilita o uso de diferentes frequências, permitindo a aplicação em tecidos superficiais e profundos, e pode ser solicitado pelo fisioterapeuta se necessário. Nas lesões ligamentosas destaca-se o LCA. A reabilitação após a cirurgia é fundamental para que seja possível reduzir o processo inflamatório, edema, evitar encurtamentos e deformidades e posteriormente melhorar o controle neuromuscular, força muscular e amplitude de movimento, marcha e propriocepção. O fisioterapeuta deve estar apto a realizar a avaliação funcional e aplicar o protocolo terapêutico mais indicado para o cliente. o REFERÊNCIAS 1. AZEVEDO, SHEILA DA SILVA. Incidência da lombalgia em trabalhadores de diversas áreas. Disponível em: http://www.frasce.edu.br/nova/prod_cientifica/lombalgia.pdf. Acesso em 28/08/2013 ás 23:00hs. 2. BATALHA, MARIA IVONETE GUIMARÃES DA SILVA.A eficiência do uso do tens no tratamento da lombalgia crônica. Disponível em: http://www.portalbiocursos.com.br/artigos/ortopedia/30.pdf. Acesso em 23 de outubro de 2013. Ás 11:00hs. 3. CARAVIELLO, ELIANA ZERAIB; WASSERSTEIN, SÍLVIA; CHAMLIAN, THEREZINHA ROSANE;MASIERO,DANILO. Avaliação da dor e função de pacientes com lombalgia tratados com um programa de Escola de Coluna. Disponível em:http://www.institutosarkis.com.br/v1/artigos/aval_dor.pdf. Acesso em 30/09/13 ás 11:00hs. 4. DE SOUSA, DANIELE VIEIRA. Eficácia da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em pacientes com fibromialgia. 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