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Lucas Reis

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Questões resolvidas

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UFRGS - DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 
DISCIPLINA: ECONOMIA DA SAÚDE 2024 – 2 
PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS 1 – MODELOS ECONÔMICOS 
ALUNO CAIO RODRIGUES NETTO - 580933 
 
1- O que é um modelo e para que ele serve para a economia? 
 
Um modelo econômico é uma representação simplificada da realidade usada para entender como 
variáveis econômicas interagem. Ele envolve abstrações que isolam os elementos mais importantes 
de um problema econômico, descartando detalhes menos relevantes. O objetivo de um modelo é 
captar as principais relações causais entre variáveis endógenas (determinadas dentro do modelo) e 
exógenas (determinadas fora do modelo). 
 
Funções de um modelo na economia: 
Análise e Compreensão: Os modelos ajudam a entender como diferentes fatores econômicos, como 
oferta, demanda, preços e políticas fiscais, interagem. Ao simplificar a realidade, eles permitem que 
os economistas identifiquem relações fundamentais e padrões de comportamento econômico. 
 
Previsão: Um modelo econômico permite que os economistas façam previsões sobre o 
comportamento futuro de variáveis econômicas. Por exemplo, ele pode prever como o aumento das 
taxas de juros afetará o consumo e o investimento. 
 
Avaliação de políticas: Os modelos são ferramentas importantes para testar o impacto de políticas 
econômicas. Eles permitem que economistas e formuladores de políticas simulem diferentes 
cenários e analisem os possíveis efeitos de mudanças nas políticas governamentais (como impostos 
ou subsídios) sobre a economia. 
 
Auxiliar na tomada de decisões: Os modelos ajudam a tomar decisões econômicas mais 
informadas, fornecendo insights sobre os potenciais resultados de diferentes ações, sejam elas de 
governos, empresas ou indivíduos. 
 
2- Por que os economistas criam e desenvolvem modelos econômicos? 
 
Os economistas criam e desenvolvem modelos econômicos por várias razões, sendo as principais: 
 
Simplificação da Realidade Complexa: A economia envolve uma infinidade de variáveis 
interconectadas. Os modelos permitem abstrair e focar nas relações mais importantes, omitindo os 
detalhes menos relevantes para tornar o estudo econômico mais manejável e compreensível. 
 
Análise de Relações Causais: Os modelos ajudam a identificar e estudar as relações de causa e 
efeito entre variáveis econômicas. Por exemplo, um modelo pode mostrar como uma mudança na 
taxa de juros afeta o investimento e o consumo. 
 
Previsão de Comportamentos: Os economistas usam modelos para prever o comportamento de 
variáveis econômicas sob diferentes condições. Eles permitem estimar o impacto de eventos ou 
mudanças políticas, como o aumento de impostos ou uma alteração na oferta monetária. 
 
Avaliação de Políticas: Os modelos são essenciais para testar e avaliar o efeito de políticas 
públicas. Eles permitem simular diferentes cenários econômicos e medir o impacto de decisões 
governamentais sobre a economia, como a implementação de um subsídio ou o aumento da taxa de 
juros. 
 
 
 
 
 
3- Comente a seguinte passagem de Keynes sobre os modelos econômicos - Economics is a 
science of thinking in terms of models, joined to the art of choosing models which are relevant 
to the contemporary world. Você concorda ou discora dela? Justifique sua resposta. 
A citação de John Maynard Keynes destaca dois aspectos importantes da economia: a ciência de 
pensar em termos de modelos e a arte de escolher o modelo correto para cada contexto. 
Keynes defende que os economistas devem pensar e estruturar suas análises com base em modelos. 
Os modelos são representações simplificadas da realidade, que ajudam a organizar o pensamento e 
a analisar como as variáveis econômicas interagem. Eles são ferramentas indispensáveis para 
economistas, pois tornam possível a compreensão de fenômenos complexos ao isolar os aspectos 
mais relevantes. 
Ao mesmo tempo, Keynes ressalta que a escolha do modelo certo é uma arte, pois os modelos 
devem ser relevantes e adequados ao momento e às condições contemporâneas. Isso significa que 
os economistas precisam adaptar seus modelos ao contexto histórico e econômico específico. Um 
modelo que funcionava bem no passado pode não ser mais aplicável em um cenário atual. 
Eu concordo com a afirmação de Keynes, porque: 
• Os modelos são essenciais para a análise econômica. Eles ajudam a compreender e prever 
como as variáveis econômicas, como oferta, demanda, preços e políticas públicas, 
interagem e afetam o comportamento econômico. 
• A escolha do modelo certo é crucial. A economia é dinâmica e depende de fatores como 
política, tecnologia e mudanças sociais. Portanto, é importante que os modelos sejam 
flexíveis e ajustados às condições contemporâneas, para que suas previsões e análises 
sejam úteis. 
• O contexto importa: Modelos que eram eficazes em um contexto de industrialização no 
século XIX, por exemplo, podem não ser aplicáveis em um mundo globalizado e 
tecnológico do século XXI. Por isso, os economistas devem ser capazes de avaliar a 
relevância de cada modelo para as condições econômicas do presente. Um modelo 
desatualizado ou inadequado pode gerar previsões incorretas ou irrelevantes. Assim, a 
relevância do modelo para o contexto atual é tão importante quanto a construção técnica do 
modelo em si. 
 
4- Em que consiste e quais as diferenças entre um modelo matemático, um modelo 
econômico e um modelo econométrico? 
 
Um modelo matemático é uma representação abstrata e quantitativa de um fenômeno que utiliza 
expressões e equações matemáticas para descrever relações entre variáveis. Esses modelos podem 
ser aplicados em diversas áreas, incluindo a economia, para formalizar teorias e previsões com 
precisão. 
 
Um modelo econômico é uma simplificação da realidade que visa explicar o comportamento 
econômico. Ele pode incluir aspectos qualitativos e quantitativos para descrever interações entre 
agentes econômicos, como consumidores, empresas e governo. Os modelos econômicos se utilizam 
de suposições e abstrações para focar nas relações essenciais e são frequentemente expressos em 
termos matemáticos. 
 
Já o modelo econométrico vai além, combinando o uso de modelos econômicos com dados 
empíricos e técnicas estatísticas para testar hipóteses e validar teorias. Os modelos econométricos 
buscam estimar as relações quantitativas entre variáveis econômicas e verificar se os dados 
observados estão de acordo com as previsões do modelo econômico. 
 
As principais diferenças entre eles estão na aplicação e no propósito: 
- Modelo matemático: Focado na formalização abstrata, sem necessariamente se limitar à 
economia. 
- Modelo econômico: Explica comportamentos e relações no campo econômico, usando 
simplificações e pressupostos. 
- Modelo econométrico: Usa dados reais e técnicas estatísticas para testar e quantificar as relações 
sugeridas pelo modelo econômico. 
5- Com relação a um modelo econômico, defina e exemplifique os seguintes elementos do 
mesmo: 
 
 a) Variável endógena 
Uma variável endógena é aquela cujo valor é determinado dentro do próprio modelo 
econômico. Ou seja, é influenciada por outras variáveis do modelo e faz parte das equações 
que descrevem o comportamento do sistema. As variáveis endógenas são as variáveis que o 
modelo tenta explicar. 
 
- Exemplo: Em um modelo de oferta e demanda, a quantidade demandada e o preço são 
variáveis endógenas, pois são determinadas pelo equilíbrio do modelo. 
 
 b) Variável exógena 
Uma variável exógena é determinada fora do modelo e tem um impacto sobre as variáveis 
endógenas, mas não é influenciada por elas. O valor da variável exógena é dado e não 
explicado pelo modelo, sendo considerado constante ou influenciado por fatores externos. 
 
- Exemplo: Em um modelo de crescimento econômico, a política fiscal (gastos do governo) 
pode ser tratada como uma variável exógena, já que suas decisões são tomadas fora domodelo 
e afetam o crescimento. 
 
 c) Parâmetro 
Um parâmetro é um valor constante dentro do modelo, que define a intensidade da relação 
entre variáveis. Ele não muda durante a análise, mas ajuda a determinar a forma das equações 
e o comportamento das variáveis endógenas. 
 
- Exemplo: Em uma função de produção do tipo Cobb-Douglas, os parâmetros α e β 
representam a contribuição relativa de cada fator de produção (capital e trabalho) para o 
produto final. 
 
 d) Constante 
Uma constante é um valor fixo no modelo que não muda, independentemente das mudanças 
nas variáveis. Ao contrário das variáveis, uma constante tem um valor fixo em todas as 
situações. 
 
- Exemplo: Em uma equação linear de demanda Qd = a – bP , o termo "a" pode ser uma 
constante que representa a demanda quando o preço P é zero. 
 
 e) Variável de estoque 
Uma variável de estoque é uma medida que reflete a quantidade acumulada de algo em um 
determinado ponto no tempo. Ela mede o montante existente de uma variável em um momento 
específico. 
 
- Exemplo: A riqueza de uma família ou o capital físico de uma economia são variáveis de 
estoque, pois medem o total acumulado em um ponto no tempo. 
 
 f) Variável de fluxo 
Uma variável de fluxo mede a quantidade de algo ao longo de um período de tempo. Ela é 
diferente da variável de estoque, pois acumula mudanças em um intervalo de tempo específico. 
 
- Exemplo: O Produto Interno Bruto (PIB) é uma variável de fluxo, já que ele mede a produção 
total de bens e serviços ao longo de um ano. 
 
 
 
 
6- Defina e ilustre, utilizando exemplos da Economia os seguintes tipos de equações: 
 
a) Equação de comportamento 
Uma equação de comportamento descreve como os agentes econômicos (indivíduos, empresas, 
governo) tomam decisões e reagem a variáveis econômicas, como preços, renda ou políticas. Essas 
equações modelam o comportamento esperado dos agentes com base em teorias econômicas. 
• Exemplo: A função consumo na economia keynesiana C = a + bY, onde C é o consumo, Y 
é a renda, a é o consumo autônomo (consumo mesmo sem renda), e b é a propensão 
marginal a consumir. Essa equação descreve o comportamento dos consumidores em 
relação à renda. 
b) Equações institucionais ou legais 
As equações institucionais ou equações legais refletem regras, leis ou restrições impostas pelo 
governo ou instituições que afetam o comportamento econômico. Elas podem definir como as 
políticas públicas ou regulamentações influenciam as variáveis econômicas. 
• Exemplo: A equação que define a tributação sobre a renda pode ser representada por T = tY, 
onde T é o total de impostos pagos, Y é a renda, e t é a taxa de imposto. Essa equação impõe 
uma relação entre a renda dos indivíduos e a quantidade de impostos que eles devem pagar. 
c) Equações técnicas 
As equações técnicas descrevem o processo de produção e as relações técnicas entre insumos e 
produto final. Elas indicam como os insumos, como capital e trabalho, são combinados para gerar 
um determinado nível de output. 
• Exemplo: A função de produção de Cobb-Douglas, Q = AKαLβ, onde Q é o output, K é o 
capital, L é o trabalho, A é um parâmetro tecnológico, e α e β são os expoentes que 
indicam a participação de capital e trabalho no processo de produção. Essa equação técnica 
explica como os fatores de produção são usados para gerar bens e serviços. 
d) Equação de equilíbrio 
Uma equação de equilíbrio descreve o ponto em que as forças opostas em um mercado se igualam, 
resultando em um estado de equilíbrio onde não há pressões para mudanças adicionais. 
Geralmente, é o ponto em que oferta e demanda se igualam. 
• Exemplo: A equação de equilíbrio de mercado para oferta e demanda pode ser representada 
como Qd = Qs, onde Qd é a quantidade demandada e Qs é a quantidade ofertada. Nesse 
ponto, o preço de equilíbrio Pe é o preço onde a quantidade que os consumidores desejam 
comprar é igual à quantidade que os produtores estão dispostos a vender. 
 
7- Defina e ilustre, utilizando exemplos da Economia os seguintes tipos de formas 
funcionais que descrevem os vários fenômenos econômicos: 
 
a) Quadrática 
Uma função quadrática é uma função polinomial de segundo grau, geralmente expressa como 
y=ax2+bx+c, onde a, b e c são constantes e x é a variável independente. As funções quadráticas são 
usadas na economia para modelar relações em que o efeito de uma variável sobre outra não é linear 
e pode aumentar ou diminuir a taxas diferentes. 
• Exemplo: A função de custo total em uma firma pode ser representada como C = aQ2 + bQ 
+ c, onde C é o custo total e Q é a quantidade produzida. Esse formato sugere que os custos 
totais aumentam a uma taxa crescente à medida que a produção Q aumenta. 
b) Cúbica 
Uma função cúbica é uma função polinomial de terceiro grau, expressa como y = ax3 + bx2 + cx + 
d, onde a, b, c e d são constantes e x é a variável independente. Essas funções são úteis para 
descrever situações onde há múltiplos pontos críticos (máximos e mínimos locais), o que implica 
em mudanças mais complexas nas relações econômicas. 
• Exemplo: A função de receita total de uma empresa pode ser representada por uma função 
cúbica, se a receita aumentar inicialmente, depois diminuir e, em seguida, voltar a 
aumentar à medida que o preço ou quantidade aumenta, refletindo fases de crescimento e 
declínio na receita. 
c) Hipérbole Regular 
Uma função hiperbólica descreve uma relação inversa entre duas variáveis. A forma geral é y = 
𝑎
𝑥
, 
onde y e x têm uma relação inversa, ou seja, à medida que uma aumenta, a outra diminui. Essas 
funções são frequentemente usadas para descrever a lei dos rendimentos marginais decrescentes. 
• Exemplo: A produtividade marginal do trabalho pode ser representada por uma função 
hiperbólica MPL = 
𝐴
𝐿
, onde MPL é a produtividade marginal do trabalho e L é o número de 
trabalhadores. À medida que o número de trabalhadores L aumenta, a produtividade 
marginal de cada trabalhador adicional tende a diminuir. 
d) Exponencial 
Uma função exponencial é uma função em que uma variável cresce a uma taxa proporcional ao seu 
valor atual. A forma geral é y = aebx, onde e é a constante de Euler e b é uma taxa de crescimento. 
Essas funções são frequentemente usadas para modelar crescimento exponencial, como o 
crescimento populacional ou econômico. 
• Exemplo: O crescimento populacional pode ser modelado por uma função exponencial P= 
P0ert, onde P é a população em um tempo t, P0 é a população inicial, e r é a taxa de 
crescimento populacional. 
e) Logarítmica 
Uma função logarítmica é o inverso de uma função exponencial e tem a forma y = ln(x) ou y = 
aln(x) + b, onde ln é o logaritmo natural. Funções logarítmicas são úteis para modelar situações em 
que o crescimento de uma variável diminui à medida que ela se expande. 
• Exemplo: A utilidade marginal decrescente de renda pode ser modelada com uma função 
logarítmica, onde o aumento de utilidade gerado por uma unidade adicional de renda 
diminui à medida que a renda total aumenta. 
f) Linear 
Uma função linear descreve uma relação direta e proporcional entre duas variáveis. A forma geral é 
y = ax + b, onde aaa é a inclinação da linha e b é o intercepto. Funções lineares são usadas para 
descrever relações simples e constantes entre variáveis. 
• Exemplo: A demanda linear por um bem pode ser descrita como Qd = a − bP, onde Qd é a 
quantidade demandada, P é o preço do bem, aaa é a demanda quando o preço é zero, e b é a 
inclinação da curva de demanda, mostrando a taxa de variação da quantidade demandada à 
medida que o preço muda. 
 
8 – O que são modelos estáticos e dinâmicos? Ilustre sua resposta com dois tipos destes modelos? 
 
Um modelo estático em economia é aquele que analisa um único ponto no tempo, sem considerar a 
evolução das variáveis ao longo do tempo. Ele foca nos estados de equilíbrio e nas comparações 
entre diferentes equilíbrios apósuma mudança em variáveis exógenas. Exemplos de modelos 
estáticos incluem a análise de oferta e demanda, onde se compara o equilíbrio antes e depois de 
uma mudança no preço, e o modelo IS-LM, que analisa o equilíbrio no mercado de bens e no 
mercado monetário em um ponto no tempo. 
 
Um modelo dinâmico, por outro lado, leva em consideração o comportamento das variáveis 
econômicas ao longo do tempo, analisando como elas se ajustam a choques e a mudanças nas 
condições econômicas. Modelos dinâmicos são usados para estudar o processo de transição entre 
equilíbrios. Exemplos incluem o modelo de crescimento de Solow, que analisa o comportamento 
do capital e da produção ao longo do tempo até que a economia atinja um estado estacionário, e os 
modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE), usados para prever o comportamento 
da economia sob diferentes choques e políticas ao longo do tempo. 
 
Dessa forma, um modelo estático se concentra no equilíbrio de curto prazo ou em um momento 
específico, enquanto um modelo dinâmico analisa a evolução das variáveis e como elas se ajustam 
ao longo do tempo. 
8- Em que consiste a análise de estática comparativa e de dinâmica comparada? Qual a finalidades 
destes dois tipos de análise em economia? 
 
A estática comparativa é uma técnica usada para comparar dois estados de equilíbrio distintos, 
resultantes de mudanças em variáveis exógenas, sem considerar o processo de ajuste entre esses 
estados. Em outras palavras, a estática comparativa analisa as condições de equilíbrio antes e 
depois de uma mudança, sem se preocupar com o caminho de ajustamento. 
 
Como funciona: Essa análise examina o equilíbrio antes e depois de uma alteração em uma variável 
exógena (como uma mudança na taxa de juros ou no nível de gastos do governo), mas ignora o 
processo temporal de como a economia passa de um equilíbrio para outro. Ela foca apenas no 
estado inicial e no estado final. 
 
Exemplo: No modelo de oferta e demanda, a estática comparativa é usada para comparar o 
equilíbrio inicial com um novo equilíbrio após uma mudança na oferta ou demanda, sem considerar 
o processo de ajustamento dos preços e quantidades ao longo do tempo. 
A dinâmica comparada vai além da estática comparativa ao analisar como a economia se ajusta ao 
longo do tempo entre dois estados de equilíbrio. Ou seja, em vez de apenas comparar o antes e o 
depois, a dinâmica comparada se preocupa com o processo de transição entre os dois equilíbrios, 
incluindo a velocidade e o caminho que as variáveis seguem para atingir o novo equilíbrio. 
Como funciona: A dinâmica comparada examina o ajustamento temporal das variáveis econômicas. 
Ela mostra como e quando as variáveis se movem para atingir um novo equilíbrio após uma 
mudança exógena. Isso é especialmente importante em análises de longo prazo, onde o 
comportamento das variáveis ao longo do tempo pode ser mais relevante do que o equilíbrio final 
em si. 
 
Exemplo: No modelo de crescimento de Solow, a dinâmica comparada pode ser usada para analisar 
como o capital e a produção evoluem ao longo do tempo após uma mudança na taxa de poupança, 
observando o caminho até o novo estado estacionário. 
 
Finalidade da Estática Comparativa: A estática comparativa é usada para avaliar como as variáveis 
de equilíbrio mudam devido a alterações em variáveis exógenas, sem se preocupar com o tempo 
necessário para o ajustamento. 
Ela ajuda os economistas a entenderem o impacto de políticas ou choques econômicos sobre o 
equilíbrio final de mercados ou economias, sendo útil em cenários de curto prazo ou quando o 
processo de ajustamento é rápido ou irrelevante. 
 
Finalidade da Dinâmica Comparada: A dinâmica comparada é usada para estudar como as 
variáveis se ajustam ao longo do tempo e qual o caminho de transição entre dois equilíbrios. Ela é 
crucial para entender o comportamento de variáveis em cenários de longo prazo, onde o processo 
de ajustamento é lento ou importante. 
Ela permite prever trajetórias temporais e a velocidade de ajustamento de variáveis como o PIB, 
inflação ou emprego, sendo essencial para análises de políticas econômicas que afetam a economia 
ao longo do tempo. 
 
10 – Qual o objetivo do artigo de Milton Friedman (1953)? 
 
O objetivo central do artigo de Milton Friedman de 1953, é defender o uso de modelos teóricos 
simplificados em economia, que não precisam ter suposições completamente realistas, desde que 
eles possam gerar previsões precisas. Friedman argumenta que a validade de um modelo 
econômico não deve ser julgada com base no realismo de suas suposições, mas pela capacidade do 
modelo de fazer previsões corretas sobre fenômenos não observados. Ele defende que as 
suposições irreais muitas vezes são necessárias para simplificar a complexidade da realidade e 
focar nos fatores mais relevantes. 
 
Portanto, ao comparar com os conceitos de modelos estáticos e dinâmicos, modelos matemáticos, 
econômicos e econométricos, pode-se dizer que o ponto de Friedman reforça a ideia de que o 
objetivo de um modelo econômico não é retratar a realidade de forma exata, mas sim prever 
corretamente os resultados econômicos. Friedman estaria de acordo com o uso de tanto modelos 
estáticos quanto dinâmicos, desde que estes modelos pudessem fornecer previsões úteis. 
 
11 – Qual a diferença entre economia normativa e economia positiva? Elas são 
independentes? 
 
- Economia positiva: Trata-se da análise objetiva dos fatos e da descrição do funcionamento da 
economia sem fazer julgamentos de valor. Seu foco é descrever e prever o comportamento 
econômico, baseando-se em dados e teorias verificáveis. Por exemplo, "um aumento na taxa de 
juros tende a reduzir os investimentos" é uma afirmação de economia positiva. 
 
- Economia normativa: Está relacionada a julgamentos de valor e opiniões sobre o que "deveria" 
ser. A economia normativa discute recomendações políticas e éticas, refletindo preferências 
subjetivas. Um exemplo seria: "O governo deveria aumentar os impostos sobre os ricos para 
reduzir a desigualdade". 
 
Essas duas abordagens não são independentes. Embora a economia positiva forneça a base factual e 
as previsões sobre como a economia funciona, a economia normativa usa essas informações para 
propor políticas ou julgamentos sobre o que deveria ser feito. As decisões políticas e econômicas 
muitas vezes começam com uma análise positiva dos fatos, mas dependem de julgamentos 
normativos para implementar ações. 
 
12- Qual o principal objetivo de uma ciência positiva como a economia segundo 
Friedman (1953)? 
 
Segundo Milton Friedman (1953), o principal objetivo de uma ciência positiva, como a economia, 
é desenvolver teorias ou hipóteses que sejam capazes de gerar previsões válidas e significativas 
sobre fenômenos que ainda não foram observados. Friedman argumenta que o foco da economia 
positiva é a precisão preditiva, e não o realismo das suposições dos modelos. 
 
13- Qual a importância das evidências empíricas para Milton Friedman (1953) com 
relação a uma teoria positiva? 
 
Friedman defende que estas desempenham um papel crucial na avaliação de uma teoria positiva. 
As evidências empíricas não podem "provar" uma hipótese, mas são usadas para refutar ou falhar 
em refutar a teoria. Assim, se as previsões geradas por um modelo forem consistentes com as 
evidências empíricas, pode-se dizer que a hipótese foi "confirmada", ainda que de maneira não 
definitiva. 
 
14- Compare as afirmações do artigo de Friedman (1953), Buchanan e Popper feita ao longo 
das notas de aula. Qual o ponto comum entre elas? 
 
Ao comparar as afirmações de Friedman (1953), Buchanan e Popper, o ponto em comum entre elas 
é o reconhecimento da importância do poder preditivo das teorias e do uso de evidências empíricas 
como ferramenta para testar hipóteses. Karl Popper, com sua ideia de refutabilidade, argumenta que 
uma teoria só é científicase puder ser falsificada por evidências, o que se alinha à visão de 
Friedman sobre a economia positiva. Buchanan também valoriza a precisão e a utilidade das 
previsões econômicas na tomada de decisões. 
15- Comente a seguinte passagem de Friedman (1953) - … it is not the realism of the 
assumptions of a model that make it acceptable, but its ability to yield good forecasts for 
policy-making. Você concorda com ela? Por quê? 
 
Eu entendo que o valor de um modelo está na sua capacidade de fazer boas previsões, não no 
realismo de suas suposições. Modelos econômicos simplificam a realidade para focar nas variáveis 
essenciais, facilitando a formulação de políticas eficazes. Se um modelo gera previsões confiáveis, 
ele cumpre seu papel, mesmo com suposições menos realistas. O importante é sua eficácia 
preditiva, que ajuda a orientar decisões, mais do que a aderência estrita à realidade. 
 
16- Comente as seguintes passagens de Friedman (1953). 
 
The ultimate goal of a positive science is the development of a “theory” or hypothesis” that 
yields valid and meaningful predictions about phenomena not yet observed … 
 
Factual evidence can never “prove” a hypothesis; it can only fail to disprove it, which is what 
we generally mean when we say, somewhat inexactly, that the hypothesis has been “confirmed” 
by experience … 
 
… the relevant question to ask about the “assumptions” of a theory is not whether they are 
descriptively “realistic,” for they never are, but whether they are sufficiently good 
approximations for the purpose in hand. And this question can be answered only by seeing 
whether the theory works, Which means whether it yields sufficiently accurate predictions. 
 
 
Nas passagens de Milton Friedman (1953), ele destaca três conceitos fundamentais sobre o papel 
da economia como uma ciência positiva: 
 
1. Objetivo de uma ciência positiva: O objetivo principal de uma ciência positiva, segundo 
Friedman, é o desenvolvimento de uma teoria ou hipótese que seja capaz de gerar previsões válidas 
e significativas sobre fenômenos ainda não observados. Isso reflete a natureza prática da economia 
como uma ciência que busca antecipar comportamentos econômicos e fornecer orientações para 
políticas futuras. 
 
2. Evidências factuais e a "confirmação" de hipóteses: Friedman enfatiza que as evidências factuais 
nunca podem provar uma hipótese; elas apenas falham em refutá-la. Isso se alinha com a visão de 
Karl Popper sobre a refutabilidade das teorias científicas. Quando uma hipótese sobrevive aos 
testes empíricos, dizemos que ela foi "confirmada", mas isso é sempre provisório, já que uma nova 
evidência pode refutá-la. 
 
3. Realismo das suposições: Para Friedman, o realismo das suposições de uma teoria não é o 
critério mais relevante. As suposições nunca são completamente realistas, mas devem ser 
aproximações suficientes para o propósito do modelo. O critério de avaliação deve ser se a teoria 
funciona e gera previsões suficientemente precisas. 
 
Essas passagens reforçam a ideia de que, na visão de Friedman, a utilidade prática de um modelo 
econômico está em sua capacidade de prever corretamente, e não em quão próximo ele está da 
realidade em termos de suas suposições. Essa perspectiva coloca a ênfase no valor preditivo das 
teorias, alinhando-se com a metodologia científica de testar hipóteses e refutá-las com base em 
evidências empíricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
 
1) Qual das opções a seguir melhor descreve o papel de um modelo econômico? 
 
a) Prever o futuro com precisão absoluta. 
b) Fornecer uma descrição detalhada da realidade sem abstrações. 
c) Exibir as relações e interdependências entre variáveis endógenas e exógenas. 
d) Evitar fazer previsões e se concentrar apenas em explicações teóricas. 
 
 
2) Em um modelo de crescimento econômico, as variáveis endógenas são aquelas que: 
 
a) São determinadas fora do modelo. 
b) Influenciam diretamente a taxa de crescimento do PIB. 
c) São determinadas dentro do modelo e influenciam o crescimento econômico. 
d) Permanecem constantes durante o período de análise. 
 
3) Qual das seguintes características NÃO é típica de um modelo econômico? 
 
a) Abstração de detalhes irrelevantes. 
b) Simplicidade para facilitar a compreensão de variáveis fundamentais. 
c) Complexidade desnecessária para refletir a realidade com precisão. 
d) Previsão de tendências futuras com base em suposições simplificadas. 
 
4) A função de previsão de um modelo econômico é útil para: 
 
a) Elaborar teorias abstratas que não têm aplicação prática. 
b) Orientar decisões econômicas de governos, empresas e investidores. 
c) Prever com exatidão os movimentos do mercado de ações. 
d) Garantir a estabilidade econômica a longo prazo. 
 
5) Qual é o principal objetivo de um modelo de ciclos econômicos? 
 
a) Determinar o crescimento econômico a longo prazo. 
b) Entender os movimentos cíclicos da economia, como recessões e expansões. 
c) Identificar as variáveis que afetam a inflação de longo prazo. 
d) Prever taxas de desemprego futuras com precisão. 
 
6) Nos modelos de crescimento econômico, a função de produção de Cobb-Douglas é 
frequentemente utilizada. Qual é uma característica dessa função? 
a) Retornos decrescentes à escala. 
b) Retornos constantes à escala. 
c) Retornos crescentes à escala. 
d) Nenhuma relação entre insumos e produto final. 
7) O que significa o termo "ceteris paribus" em macroeconomia? 
 
a) Tudo o mais constante. 
b) Sem variações. 
c) Alteração de todas as variáveis simultaneamente. 
d) Variação livre das variáveis. 
 
8) Qual é o principal objetivo de utilizar o pressuposto ceteris paribus em modelos 
econômicos? 
 
a) Complexificar a análise econômica. 
b) Garantir previsões precisas em qualquer cenário econômico. 
c) Facilitar o estudo da relação direta entre duas variáveis. 
d) Eliminar a necessidade de variáveis exógenas. 
 
9) Ao estudar a relação entre oferta e demanda usando o ceteris paribus, assumimos 
que: 
a) Os preços dos bens estão em constante variação. 
b) Todas as variáveis, exceto preço e quantidade, permanecem constantes. 
c) O governo interfere nos mercados livremente. 
d) Os salários dos trabalhadores flutuam continuamente. 
 
10) O ceteris paribus é especialmente útil em macroeconomia porque: 
 
a) Ele permite considerar todas as variáveis de uma vez. 
b) Ele facilita a análise de relações econômicas complexas ao simplificá-las. 
c) Ele elimina completamente a incerteza econômica. 
d) Ele garante que as previsões estarão sempre corretas. 
 
11) Por que o pressuposto "ceteris paribus" é utilizado em modelos econômicos? 
 
a) Para aumentar a complexidade dos modelos. 
b) Para permitir a análise da relação entre duas variáveis sem interferência de outras. 
c) Para garantir previsões econômicas perfeitas. 
d) Para considerar todas as variáveis de uma só vez. 
 
 
12) O uso de "ceteris paribus" em análises macroeconômicas permite que economistas: 
 
a) Prevejam todas as mudanças econômicas com exatidão. 
b) Estudem os efeitos de variáveis múltiplas simultaneamente. 
c) Simplifiquem a análise isolando o impacto de uma única variável. 
d) Considerem todas as variáveis ao mesmo tempo. 
13) Ao estudar o efeito de uma variação da taxa de juros sobre o investimento, sob a 
condição "ceteris paribus", qual seria a suposição correta? 
a) A renda e os gastos do governo variam simultaneamente com a taxa de juros. 
b) Apenas a taxa de juros varia, enquanto outras variáveis, como a renda, permanecem 
constantes. 
c) O investimento e o consumo mudam ao mesmo tempo. 
d) Todas as variáveis, incluindo as exógenas, mudam simultaneamente.[ 
 
14) Em qual das seguintes situações o pressuposto "ceteris paribus" seria mais útil? 
 
a) Quando se deseja analisar a relação entre múltiplas variáveis simultaneamente. 
b) Quando se deseja entender o impacto de um fator,mantendo outros fatores 
constantes. 
c) Quando todas as variáveis mudam ao mesmo tempo. 
d) Quando não se deseja fazer qualquer suposição sobre outras variáveis. 
 
15) Quando os economistas afirmam que, "ceteris paribus", o aumento da demanda por 
um bem levará a um aumento no preço, o que eles estão assumindo? 
 
a) Que todas as outras variáveis econômicas permanecem constantes. 
b) Que o aumento da demanda reduzirá a oferta. 
c) Que o governo intervirá para controlar os preços. 
d) Que a quantidade demandada permanecerá constante. 
 
16) O que é uma variável de estoque em macroeconomia? 
 
a) Uma medida da quantidade de algo que flui durante um período de tempo. 
b) Uma medida da quantidade de algo em um determinado ponto no tempo. 
c) Uma medida que reflete a variação de uma variável de fluxo. 
d) Uma medida da produção total de uma economia em um período. 
 
17) Qual das seguintes variáveis macroeconômicas é uma variável de fluxo? 
 
a) Poupança acumulada. 
b) PIB. 
c) Patrimônio líquido de uma empresa em 2023. 
d) Capital físico de um país. 
 
18) O saldo da balança comercial em um mês específico é considerado: 
 
a) Uma variável de estoque. 
b) Uma variável de fluxo. 
c) Uma variável irrelevante para o cálculo do PIB. 
d) Nenhuma das opções acima. 
19) Qual das seguintes combinações é correta quanto ao tipo de variável? 
 
a) Patrimônio líquido – fluxo; Consumo – estoque. 
b) Investimento – estoque; Poupança – fluxo. 
c) Dívida – estoque; Investimento – fluxo. 
d) Renda – estoque; Dívida – fluxo. 
 
20) Se um país tiver uma alta taxa de poupança ao longo de um ano, isso é considerado: 
 
a) Um aumento em uma variável de estoque. 
b) Um aumento em uma variável de fluxo. 
c) Uma diminuição em uma variável de estoque. 
d) Uma diminuição em uma variável de fluxo. 
 
21) Qual é a principal diferença entre uma variável de fluxo e uma variável de estoque? 
 
a) As variáveis de fluxo são acumuladas ao longo de um período, enquanto as de 
estoque medem a quantidade acumulada em um ponto específico no tempo. 
b) As variáveis de estoque medem fluxos constantes ao longo do tempo. 
c) As variáveis de fluxo medem a quantidade acumulada de um ativo ou passivo. 
d) As variáveis de estoque medem a renda gerada em um período de tempo. 
 
22) O total de riqueza de uma economia em um dado momento é considerado uma 
variável: 
a) De fluxo, porque depende da renda ao longo de vários anos. 
b) De fluxo, porque a riqueza flui ao longo do tempo. 
c) De estoque, porque reflete o acúmulo de ativos em um ponto específico no tempo. 
d) De fluxo, porque está diretamente relacionada ao PIB. 
 
23) Qual das seguintes opções é um exemplo de uma equação de definição na teoria 
macroeconômica? 
a) A equação de oferta agregada. 
b) A equação de demanda agregada. 
c) A equação do PIB: PIB=C+I+G+(X−M) 
d) A curva de Phillips. 
 
24) A equação Y=C+I+G+(X−M) é usada para definir qual das seguintes variáveis? 
 
a) Taxa de crescimento. 
b) Oferta de moeda. 
c) Produto Interno Bruto (PIB). 
d) Taxa de desemprego. 
25) Na equação de definição M=m×BM, o que a variável (M) representa? 
 
a) A taxa de inflação. 
b) A base monetária. 
c) A oferta de moeda. 
d) O multiplicador keynesiano. 
 
26) A equação S=Y−CS , onde S é a poupança e Y é a renda, representa uma relação 
importante. O que essa equação define? 
 
a) A demanda agregada. 
b) A oferta agregada. 
c) A poupança como a diferença entre renda e consumo. 
d) O investimento agregado. 
 
27) Na equação de definição I=S, onde I é o investimento e S é a poupança, qual 
princípio econômico está sendo definido? 
a) A identidade entre a oferta e demanda agregada. 
b) A identidade entre poupança e investimento em uma economia fechada. 
c) O equilíbrio no mercado de trabalho. 
d) O equilíbrio da balança de pagamentos. 
 
Resposta: b) 
 
Comentário: Em uma economia fechada, o investimento (III) é igual à poupança (SSS). 
Essa equação é fundamental na compreensão do equilíbrio macroeconômico. 
 
28) Na equação (X−M)=S−I, o que essa relação define? 
 
a) O equilíbrio da balança comercial em uma economia aberta. 
b) O equilíbrio entre poupança e investimento em uma economia fechada. 
c) A relação entre a inflação e o desemprego. 
d) A oferta agregada de uma economia. 
 
29) Qual das seguintes características é típica de um modelo estático em 
macroeconomia? 
 
a) Considera mudanças ao longo do tempo. 
b) Foca em um equilíbrio de longo prazo. 
c) Analisa o equilíbrio em um momento específico. 
d) Modela o comportamento intertemporal dos agentes. 
Resposta: c) Analisa o equilíbrio em um momento específico. 
 
Comentário: Modelos estáticos focam em analisar o equilíbrio em um instante 
específico de tempo, sem levar em consideração a dinâmica temporal. Eles são úteis 
para estudar o comportamento de variáveis econômicas em um contexto onde não há 
mudança ao longo do tempo. 
30) Nos modelos estáticos, qual das seguintes suposições é normalmente feita? 
 
a) As preferências dos agentes mudam ao longo do tempo. 
b) O tempo não é uma variável explícita. 
c) O capital acumula-se de acordo com uma função de crescimento. 
d) As políticas fiscais variam com o tempo. 
 
31) Qual das seguintes afirmações sobre modelos estáticos é verdadeira? 
 
a) Eles consideram como as variáveis econômicas mudam de um período para outro. 
b) São usados para estudar as interações de longo prazo entre diferentes mercados. 
c) Analisam o comportamento econômico sem levar em conta o tempo. 
d) Incluem explicitamente decisões sobre acumulação de capital e crescimento. 
 
32) Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre correlação? 
 
a) Correlação implica necessariamente causalidade. 
b) Correlação significa que duas variáveis se movem juntas, mas sem garantir uma 
relação de causa e efeito. 
c) Correlação é sempre negativa em macroeconomia. 
d) Correlação positiva sempre indica uma política monetária eficaz. 
 
33) Qual é a principal diferença entre correlação e causalidade? 
 
a) Correlação mede a intensidade da relação causal entre duas variáveis. 
b) Causalidade indica uma relação estatística, enquanto correlação sugere causa e efeito. 
c) Correlação mede a relação entre variáveis, enquanto causalidade implica que uma 
variável influencia diretamente outra. 
d) Não há diferença entre correlação e causalidade em modelos econômicos. 
34) Qual das seguintes técnicas é usada para determinar causalidade em 
macroeconomia? 
a) Coeficiente de correlação. 
b) Regressão linear simples. 
c) Experimentos naturais ou quasi-experimentos. 
d) Comparação de médias. 
35) Em macroeconomia, como podemos testar se uma relação observada entre duas 
variáveis é causal? 
a) Usando apenas coeficientes de correlação. 
b) Analisando séries temporais e variáveis instrumentais para eliminar fatores confusos. 
c) Supondo que, se duas variáveis estão correlacionadas, uma deve ser causa da outra. 
d) Simplesmente observando gráficos das variáveis ao longo do tempo. 
36) Qual das seguintes é uma armadilha comum ao interpretar correlação em 
macroeconomia? 
a) Assumir que uma alta correlação negativa sempre implica uma relação inversa 
causal. 
b) Usar coeficientes de correlação baixos para inferir causalidade. 
c) Interpretar que a correlação sempre sugere uma terceira variável oculta. 
d) Considerar a correlação como um padrão aleatório. 
 
37) Exemplo clássico de confusão entre correlação e causalidade em economia é: 
 
a) O aumento do PIB e o aumento da população. 
b) O aumento das taxas de desemprego e o aumento da inflação. 
c) O aumento da dívida pública e a redução das taxas de juros. 
d) A correlação entre consumo de sorvete e taxa de criminalidade no verão. 
 
38) Quando duas variáveis têm alta correlação positiva, qual das seguintes afirmações é 
correta? 
a) Uma variável definitivamente causa a outra. 
b) Uma relação causal é provável, mas não podeser provada apenas pela correlação. 
c) As duas variáveis são independentes. 
d) Não existe nenhuma relação entre as variáveis. 
 
39) Um exemplo de correlação espúria em macroeconomia seria: 
 
a) O aumento dos gastos do governo e o aumento do PIB. 
b) O aumento das exportações e a redução da inflação. 
c) O aumento da produção agrícola e a expansão do crédito. 
d) O aumento do número de filmes produzidos e o aumento do preço do petróleo. 
 
40) No modelo IS-LM, a política fiscal (gastos do governo) é tratada como uma 
variável: 
 
a) Endógena 
b) Exógena 
c) Estocástica 
d) Estática. 
 
41) Qual das seguintes afirmações descreve corretamente uma variável endógena? 
 
a) É uma variável determinada fora do modelo econômico. 
b) É uma variável cujos valores são determinados por forças externas. 
c) É uma variável cujo valor é determinado dentro do modelo. 
d) É uma variável fixa e não influenciada por outras variáveis. 
42) Qual das alternativas a seguir define corretamente as variáveis endógenas? 
 
a) Variáveis cujos valores são determinados fora do modelo. 
b) Variáveis que são explicadas pelo modelo. 
c) Variáveis usadas para determinar os parâmetros do modelo. 
d) Variáveis que permanecem constantes durante a análise. 
 
43) Em um modelo simples de oferta e demanda, quais variáveis são geralmente 
endógenas? 
 
a) Preço e quantidade. 
b) Renda e política fiscal. 
c) Taxa de câmbio e política monetária. 
d) População e taxa de poupança. 
 
44) Se um modelo econômico considera a taxa de crescimento populacional como uma 
variável exógena, isso significa que: 
a) O modelo determina a taxa de crescimento populacional. 
b) O modelo assume que a taxa de crescimento populacional é constante. 
c) A taxa de crescimento populacional é determinada fora do modelo. 
d) O modelo prevê variações na taxa de crescimento populacional. 
 
45) Quando uma variável exógena muda, o que ocorre no modelo? 
 
a) Não há impacto nas variáveis endógenas. 
b) As variáveis endógenas ajustam-se para refletir essa mudança. 
c) As variáveis exógenas se ajustam automaticamente. 
d) O modelo fica sem solução. 
 
46) Em um modelo de determinação do PIB, o consumo é geralmente tratado como uma 
variável: 
a) Exógena. 
b) Endógena. 
c) Estática. 
d) Independente. 
 
47) Se a inflação é tratada como uma variável endógena em um modelo econômico, isso 
implica que: 
 
a) O modelo não explica a inflação. 
b) A inflação é explicada por outras variáveis no modelo. 
c) A inflação é determinada por fatores externos ao modelo. 
d) O valor da inflação é fixo ao longo do tempo. 
48) Quando uma variável exógena sofre uma mudança inesperada, qual é o impacto 
mais provável em um modelo econômico? 
a) Nenhum, pois variáveis exógenas não afetam o modelo. 
b) O modelo ajusta automaticamente todas as variáveis endógenas para compensar a 
mudança. 
c) As variáveis endógenas mudam em resposta à alteração da variável exógena. 
d) O modelo fica inválido e precisa ser reestruturado. 
49) Qual das seguintes opções pode ser considerada uma variável endógena em um 
modelo IS-LM? 
a) Oferta monetária. 
b) Renda nacional. 
c) Política fiscal. 
d) Taxa de impostos. 
 
50) No modelo de Solow de crescimento econômico, qual variável é geralmente 
considerada exógena? 
a) Capital. 
b) Produto por trabalhador. 
c) Progresso tecnológico. 
d) Taxa de crescimento populacional. 
 
Resposta: c) Progresso tecnológico. 
 
Comentário: O progresso tecnológico é uma variável exógena no modelo de Solow, pois 
é assumido como uma força externa que impulsiona o crescimento, sem ser explicado 
pelo próprio modelo. 
CORRELAÇÃO E CAUSALIDADE EM ECONOMIA 
 
1) Quando podemos inferir causalidade a partir de uma correlação observada? 
 
a) Sempre que a correlação for alta. 
b) Quando não houver outras variáveis influenciando o relacionamento. 
c) Quando houver uma relação de causa e efeito conhecida entre as variáveis. 
d) Nunca podemos inferir causalidade a partir de correlação. 
 
2) Qual das seguintes afirmações melhor descreve a correlação entre duas variáveis 
econômicas? 
a) A correlação indica uma relação de causa e efeito entre as variáveis. 
b) A correlação mostra a força e a direção da relação linear entre as variáveis. 
c) A correlação garante que as variáveis estão diretamente relacionadas. 
d) A correlação implica que uma variável é a causa da outra. 
 
3) Qual dos seguintes cenários exemplifica uma correlação espúria? 
 
a) Aumento nas vendas de sorvete e aumento nas mortes por afogamento. 
b) Aumento na oferta de empregos e aumento na renda média da população. 
c) Aumento nas exportações e aumento no crescimento do PIB. 
d) Aumento na produção de trigo e aumento na demanda por pão. 
 
4) O que é necessário para estabelecer causalidade em um estudo econômico? 
 
a) Uma forte correlação entre as variáveis. 
b) Controle de variáveis de confusão e um design de estudo adequado. 
c) Uma grande amostra de dados. 
d) Análise estatística avançada. 
5) Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre correlação e causalidade? 
 
a) Correlação implica causalidade. 
b) Causalidade implica correlação. 
c) Correlação e causalidade são conceitos independentes. 
d) Correlação e causalidade são sinônimos. 
 
6) Em um estudo que examina a relação entre educação e renda, qual seria o objetivo 
principal? 
a) Estabelecer causalidade entre educação e renda. 
b) Demonstrar uma forte correlação entre educação e renda. 
c) Identificar variáveis de confusão que podem influenciar a relação. 
d) Investigar a relação entre educação e desigualdade de renda. 
7) Em um experimento econômico, por que é importante ter um grupo de controle? 
 
a) Para garantir que os resultados sejam significantes. 
b) Para controlar variáveis de confusão e comparar com o grupo de tratamento. 
c) Para aumentar a correlação entre as variáveis estudadas. 
d) Para reduzir a necessidade de análise estatística. 
 
8) Por que é importante distinguir entre correlação e causalidade na análise econômica? 
 
a) Para evitar conclusões errôneas e decisões inadequadas. 
b) Porque correlação e causalidade são sinônimos na economia. 
c) Para simplificar a interpretação dos dados. 
d) Porque correlação sempre implica causalidade. 
 
9) Qual dos seguintes métodos é mais eficaz para estabelecer causalidade em estudos 
econômicos? 
a) Análise de correlação. 
b) Experimentos controlados. 
c) Observação de longo prazo. 
d) Modelagem econométrica avançada. 
 
10) Qual dos seguintes exemplos ilustra melhor uma relação de causalidade na 
economia? 
a) A alta correlação entre o consumo de sorvete e o número de afogamentos em 
piscinas. 
b) A relação entre o aumento dos preços do petróleo e o aumento da inflação. 
c) A relação entre o tamanho do sapato e a habilidade de matemática de uma pessoa. 
d) A alta correlação entre o número de cegonhas em uma região e o número de 
nascimentos. 
 
11) Se uma empresa observa uma alta correlação entre o investimento em publicidade e 
o aumento das vendas, podemos concluir que: 
a) A publicidade é a causa direta do aumento das vendas. 
b) O aumento das vendas causa o investimento em publicidade. 
c) Existe uma relação positiva entre investimento em publicidade e aumento das vendas, 
mas a causalidade não pode ser determinada apenas com essa correlação. 
d) A alta correlação indica que não há relação entre investimento em publicidade e 
aumento das vendas. 
12) Na análise econômica, por que é importante distinguir entre causalidade e 
correlação? 
a) Para evitar conclusões erradas ou simplistas sobre as relações entre variáveis 
econômicas. 
b) Porque causalidade e correlação são termos intercambiáveis e não há diferença 
significativa entre eles. 
c) Porque a causalidade sempre implica uma relação direta, enquanto a correlação 
indica apenas uma relação estatística. 
d) Porque a correlação sempre implica uma relação direta,enquanto a causalidade 
indica apenas uma relação estatística. 
13) Qual das seguintes opções descreve melhor a diferença entre correlação e 
causalidade na farmacoeconomia? 
a) Correlação indica uma relação direta de causa e efeito, enquanto causalidade não 
implica relação. 
b) Correlação indica que duas variáveis se movem juntas, mas não implica que uma 
causa a outra; causalidade implica uma relação direta de causa e efeito. 
c) Causalidade ocorre quando duas variáveis se movem juntas, enquanto correlação 
implica que uma variável influencia a outra. 
d) Correlação e causalidade são termos intercambiáveis. 
 
14) Em um estudo farmacoeconômico, um pesquisador encontrou uma forte correlação 
entre o aumento da dosagem de um medicamento e a melhoria dos resultados de saúde 
dos pacientes. Isso implica automaticamente que a dosagem maior causou a melhoria? 
 
a) Sim, a correlação forte prova causalidade. 
b) Não, correlação não prova causalidade. 
c) Sim, desde que os resultados sejam estatisticamente significativos. 
d) Não, mas a correlação sempre indica uma causa potencial. 
 
15) Qual dos seguintes métodos é o mais adequado para tentar estabelecer causalidade 
em farmacoeconomia? 
a) Estudos observacionais. 
b) Ensaio clínico randomizado (RCT). 
c) Estudo transversal. 
d) Análise de correlação simples. 
 
Resposta: b) Ensaio clínico randomizado (RCT). 
 
Comentário: Os ensaios clínicos randomizados são considerados o padrão-ouro para 
estabelecer causalidade, pois controlam variáveis externas e atribuem aleatoriamente os 
tratamentos, reduzindo o viés e possibilitando conclusões mais sólidas sobre a causa e 
efeito. 
16) O que significa "endogeneidade" em estudos de correlação e causalidade na 
farmacoeconomia? 
a) Quando uma variável independente é correlacionada com o erro. 
b) Quando duas variáveis independentes são correlacionadas entre si. 
c) Quando a variável dependente não está correlacionada com nenhuma variável 
independente. 
d) Quando não há relação entre as variáveis analisadas. 
 
Resposta: a) Quando uma variável independente é correlacionada com o erro. 
 
Comentário: Endogeneidade ocorre quando uma variável explicativa está 
correlacionada com o termo de erro, o que pode causar estimativas viesadas. Isso é um 
problema comum em análises observacionais que tentam estabelecer causalidade. 
 
17) O que significa a expressão “problema de omissão de variável” em análises de 
causalidade? 
a) Quando uma variável relevante é ignorada, distorcendo a relação entre as variáveis 
analisadas. 
b) Quando todas as variáveis relevantes são incluídas no modelo. 
c) Quando variáveis irrelevantes são incluídas no modelo. 
d) Quando as variáveis dependente e independente são perfeitamente correlacionadas. 
 
Resposta: a) Quando uma variável relevante é ignorada, distorcendo a relação entre as 
variáveis analisadas. 
 
Comentário: O problema de omissão de variável ocorre quando um fator importante 
não é incluído no modelo, o que pode distorcer os resultados, levando a conclusões 
incorretas sobre a causalidade. 
 
18) Uma correlação positiva foi encontrada entre o uso de medicamentos genéricos e a 
redução nos custos de saúde. Isso implica que o uso de medicamentos genéricos causou 
essa redução? 
 
a) Sim, uma correlação positiva implica causalidade. 
b) Não, a correlação não implica causalidade e outros fatores podem estar envolvidos. 
c) Sim, desde que a correlação seja significativa. 
d) Sim, porque medicamentos genéricos são sempre mais baratos. 
MODELOS DINÂMICOS 
 
1) Qual a principal diferença entre a estática comparativa e a dinâmica comparada em 
economia? 
a) A estática comparativa analisa a transição entre equilíbrios, enquanto a dinâmica 
comparada foca em um equilíbrio fixo. 
b) A estática comparativa analisa apenas os estados de equilíbrio, enquanto a dinâmica 
comparada analisa a transição entre equilíbrios. 
c) A dinâmica comparada ignora as mudanças ao longo do tempo, enquanto a estática 
comparativa leva o tempo em consideração. 
d) A dinâmica comparada lida com mudanças de curto prazo, enquanto a estática 
comparativa lida com mudanças de longo prazo. 
2) Em qual cenário a dinâmica comparada seria mais adequada do que a estática 
comparativa? 
a) Ao estudar o impacto imediato de uma política fiscal. 
b) Ao comparar o nível de produção antes e depois de uma mudança tecnológica. 
c) Ao analisar como a economia ajusta-se ao longo do tempo após um choque 
econômico. 
d) Ao examinar o nível de equilíbrio da oferta monetária em diferentes países. 
3) Qual das seguintes abordagens é um exemplo de dinâmica comparada? 
a) Comparar os níveis de preço antes e depois de uma reforma tributária. 
b) Analisar como a taxa de inflação se ajusta ao longo do tempo após uma mudança na 
política monetária. 
c) Comparar a taxa de juros em duas economias diferentes. 
d) Estudar a relação entre crescimento populacional e crescimento econômico em 
equilíbrio de longo prazo. 
4) Na análise de dinâmica comparada, o que geralmente se estuda em relação às 
variáveis econômicas? 
a) Seus valores de longo prazo. 
b) A diferença entre seus valores iniciais e finais. 
c) O processo de ajustamento entre dois equilíbrios. 
d) A relação entre variáveis independentes. 
 
5) Qual das seguintes é uma característica da dinâmica comparada? 
a) Ignora a transição entre estados de equilíbrio. 
b) Estuda apenas o equilíbrio de curto prazo. 
c) Analisa a trajetória temporal de variáveis econômicas após um choque. 
d) Concentra-se exclusivamente no equilíbrio de longo prazo. 
6) Em um modelo de dinâmica comparada, qual fator é crucial para entender o processo 
de ajustamento das variáveis? 
a) A magnitude do choque econômico. 
b) O valor inicial das variáveis. 
c) O comportamento ao longo do tempo e as taxas de ajustamento das variáveis. 
d) A comparação direta entre dois pontos de equilíbrio. 
 
7) Qual conceito é frequentemente associado à dinâmica comparada? 
 
a) Elasticidade-preço da demanda. 
b) O conceito de "overshooting" das variáveis econômicas. 
c) Comparação de diferentes políticas econômicas. 
d) O nível de equilíbrio de curto prazo. 
 
8) Qual das seguintes seria uma aplicação de dinâmica comparada em macroeconomia? 
 
a) Comparar taxas de crescimento do PIB entre dois países em um período de tempo 
fixo. 
b) Estudar o efeito de longo prazo de uma política fiscal no crescimento econômico. 
c) Analisar o processo de ajustamento da taxa de câmbio após uma desvalorização. 
d) Comparar os níveis de investimento antes e depois de um aumento na taxa de juros. 
 
9) Um exemplo típico de dinâmica comparada é: 
 
a) Estudar o equilíbrio do mercado de trabalho em dois países diferentes. 
b) Analisar como a inflação se ajusta após uma política monetária expansionista. 
c) Comparar os níveis de exportação de diferentes países. 
d) Estudar os níveis de desemprego em equilíbrio de longo prazo. 
 
10) O que distingue um modelo dinâmico de um estático? 
 
a) A inclusão de variáveis temporais nos modelos dinâmicos. 
b) A ausência de equilíbrios nos modelos dinâmicos. 
c) A suposição de que as variáveis não mudam ao longo do tempo nos modelos 
dinâmicos. 
d) A consideração apenas de equilíbrios de curto prazo. 
11) Em que situação o uso de um modelo dinâmico seria mais apropriado do que um 
modelo estático? 
a) Ao estudar o impacto de uma política monetária sobre o crescimento no curto prazo. 
b) Ao calcular o impacto de uma reforma tributária em um único ponto no tempo. 
c) Ao estimar o equilíbrio de longo prazo da economia com base em dados históricos. 
d) Ao analisar os efeitos de um choque de produtividade ao longo de vários períodos. 
12) Qual é o principal foco dos modelos dinâmicos em macroeconomia? 
 
a) Determinar o equilíbrio de longo prazo sem considerar o tempo. 
b) Analisar o comportamento das variáveis econômicas ao longo do tempo. 
c) Explorar as relaçõesde curto prazo entre variáveis macroeconômicas. 
d) Estimar os níveis de inflação em uma economia estática. 
 
13) No modelo de Solow, a transição de uma economia para o estado estacionário é um 
exemplo de... 
 
a) Estática comparativa. 
b) Dinâmica comparada. 
c) Modelo estático. 
d) Ajuste de equilíbrio instantâneo. 
 
14) O que é necessário para realizar uma análise de dinâmica comparada? 
 
a) Somente os valores de equilíbrio antes e depois de um choque. 
b) As trajetórias temporais das variáveis econômicas após o choque. 
c) O nível de equilíbrio de curto prazo. 
d) A relação entre os preços de equilíbrio e os níveis de produção. 
 
15) Qual dos seguintes é um exemplo de aplicação de modelos dinâmicos? 
 
a) Estimar a taxa de crescimento do PIB no longo prazo. 
b) Analisar o impacto temporal de uma política fiscal expansionista no crescimento 
econômico. 
c) Comparar a inflação de dois países em um único período. 
d) Estudar o equilíbrio de curto prazo de uma economia em recessão. 
 
16) Qual a principal vantagem dos modelos dinâmicos sobre os estáticos em 
macroeconomia? 
a) Eles ignoram as mudanças no tempo. 
b) Eles fornecem uma análise detalhada de como a economia responde a choques ao 
longo do tempo. 
c) Eles permitem analisar apenas o curto prazo. 
d) Eles são mais fáceis de estimar devido à ausência de variáveis temporais. 
 
17) Em um modelo dinâmico, o que significa "equilíbrio de transição"? 
 
a) O ponto em que a economia atinge seu nível de longo prazo. 
b) O ajuste das variáveis econômicas entre dois equilíbrios estáveis. 
c) O ponto de equilíbrio em um período específico. 
d) O equilíbrio temporário antes que ocorra um choque econômico.

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