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CONTEXTOS DE ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Profa Ma. Natalia Alonso Pereira
Saúde Mental
TO  em saúde mental visa promover o bem-estar emocional e funcional das pessoas, ajudando-as a participar de atividades significativas.
Objetivo: Facilitar a autonomia e a inclusão social, promovendo a recuperação e o manejo das condições de saúde mental.
 Introdução à Terapia Ocupacional em Saúde Mental
Abordagem Centrada no Cliente: Respeito às escolhas do indivíduo e colaboração na criação de metas terapêuticas.
Promoção da Autonomia: Habilidade de retomar papéis sociais e atividades do cotidiano, como autocuidado e atividades produtivas.
Intervenções Baseadas em Evidências: Intervenções, como reabilitação psicossocial, apoio ao emprego, habilidades de vida diária e estratégias de enfrentamento.
 Fundamentos para a Prática em Saúde Mental
Indivíduos com Transtornos Mentais: Depressão, esquizofrenia, transtornos de ansiedade, bipolaridade.
Pessoas com Abuso de Substâncias: Apoio na reintegração social e funcional.
Populações Vulneráveis: Pessoas em situação de rua, adolescentes em risco e idosos com transtornos cognitivos.
Outros Grupos: Indivíduos em sofrimento psíquico decorrente de crises sociais, familiares ou de trabalho.
Público-Alvo da Terapia Ocupacional em Saúde Mental
Reabilitação Psicossocial: Facilitar a integração comunitária e a participação em atividades cotidianas.
Terapia de Grupo: Promoção da socialização, cooperação e suporte mútuo entre participantes.
Treinamento de Habilidades de Vida Diária: Como gerenciar finanças pessoais, rotinas domésticas e autocuidado.
Atividades Criativas e Expressivas: Utilização de arte, música e teatro como ferramentas terapêuticas.
Intervenções e Métodos de Terapia Ocupacional em Saúde Mental
Saúde Ocupacional e Participação Social: A promoção de ocupações significativas para prevenir recaídas e melhorar a qualidade de vida.
Recuperação: Foco no processo de recuperação pessoal, além do manejo de sintomas.
Inclusão Social e Cidadania: Apoiar a reintegração e o engajamento em papéis sociais.
Neurociência e Integração Sensorial: Contribuições da TO para o manejo de transtornos sensoriais em saúde mental.
Conceitos Importantes na Prática de TO em Saúde Mental
Estigma: Desafios enfrentados na superação do estigma relacionado aos transtornos mentais.
Políticas Públicas: A importância de políticas públicas inclusivas e o papel da TO em programas de saúde mental.
Trabalho Interdisciplinar: Colaboração com psiquiatras, psicólogos e outros profissionais de saúde.
Novas Abordagens: Avanços como mindfulness, terapia ocupacional baseada em trauma e práticas restaurativas.
Desafios e Tendências Atuais na Terapia Ocupacional em Saúde Mental
Unidades Básicas de Saúde (UBS);
Leito Psiquiátrico em Hospital Geral;
Hospital-Dia (HD);
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS em todas as suas modalidades);
I, II, III, AD e Infanto-Juvenil;
Núcleo de Assistência à Saúde da Família (NASF);
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT´s);
Centros de Convivência;
Cooperativas de Trabalho;
**Hospitais Psiquiátricos**.
Rede de Assistência em Saúde Mental
Contextos Hospitalares
Queimadura
Quanto mais extensa e profunda  maior a gravidade. 
Tratamento de queimados
Causada por agentes (físicos, químicos, biológicos) 
Produz lesões cuja gravidade varia:
Extensão;
Profundidade;
Localização.
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Queimadura de 1° grau
Superficiais;
Comprometimento apenas da parte externa da epiderme;
Exemplo: raios solares 
Reação inflamatória de grau leve iniciada de 6 a 12 horas após exposição solar.
A pele fica dolorida ao toque;
Ocorre descamação da pele;
Não há presença de bolhas;
Cicatrização ocorre espontaneamente dentro de 2 a 5 dias.
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Eritema = vermelhidão na pele
Queimadura de 2° grau
Atingem toda a epiderme e parte da derme;
Dilatação vascular na tentativa de dissipar calor pela exposição térmica.;
Presença de bolhas e edema locais;
Eritema Avermelhado;
Dor (especialmente nas primeiras horas após a lesão);
Cicatrização deve ocorrer dentro de 1 a 5 semanas, se não houver infecção.
PROFUNDIDADE DA LESÃO
Eritema = vermelhidão na pele
Escassez de nutrição vascular= pela oclusão dos vasos sanguineos
Queimadura de 3° grau
Destroem as duas camadas da pele;
Aparência esbranquiçada ou enegrecida;
Nervos sensoriais são destruídos (sensação tátil é perdida);
A pele morta forma crosta dura e courácea;
Atingem todas as camadas da pele podendo chegar aos músculos e ossos;
Causas mais comuns: queimaduras por choque elétrico;
Risco de infecção elevado  escassez de nutrição vascular;
Necessário enxerto de pele (fechar a ferida).
1) Deambulação e Arcos de Movimento:
Deambulação deve se iniciar o quanto antes possível;
Nutrição da pele;
Reduz risco de ulcera por pressão;
Realização de exercícios ativo, ativo-assistido, passivo e resistido 
Contribui para recuperação da Amplitude de Movimento (ADM);
Tratamento Terapêutico Ocupacional
2) Posicionamento:
Durante fase aguda da lesão é comum que paciente adote a posição fetal no leito.
Essa compensação postural é adotada por medo da dor ou pela antecipação da dor;
Se nada for feito, essa postura determinará, em um tempo muito curto, a formação de cicatrizes viciosas  deformidades  retrações cicatriciais.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
3) Intervenção Ortótica:
As órteses são indicadas para evitar danos internos a estruturas expostas, nervos, tendões, músculos;
Conservar o posicionamento anatômico,;
Corrigir deformidades;
Restaurar funções;
Auxiliar um musculo enfraquecido;
Tratamento Terapêutico Ocupacional
Importante!!!
Seguimentos articulares queimados devem permanecer posicionados em extensão ou em posição funcional, de modo a prevenir a instalação de bloqueios cicatriciais;
Evitar locais de pressão sobre proeminências ósseas, evitando risco de lesões secundárias.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
4) Atividades da Vida Diária (AVD):
TO deve estar atento as necessidades expressadas pelo paciente;
Realizar avaliação funcional (Escala de Barthel);
Estimular a independência para cuidados pessoais;
Estimular habilidades necessárias para vestuário e alimentação;
Avaliar  Uso de adaptações e dispositivos para AVD´s.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
5) Controle de Cicatrização:
Pressão mecânica por meio de malhas compressivas sobre região queimada reduz a cicatriz retrátil e hipertrofia cicatricial;
Pressão mecânica continua sobre a ferida (massagem cicatricial) permite que as fibras de colágeno desorganizadas se ordenem de forma paralela.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
6) Relaxamento:
Técnicas (ex: Gestalt) podem aliviar tensão física e emocional. Costuma ser empregado em momentos de preparação para procedimentos dolorosos e cirúrgicos.
7) Humanização:
Ver o paciente como um todo, considerar os aspectos sociais, direitos, crenças, e doutrinas como fundamentais no processo terapêutico.
8) Controle de Infecção e Biossegurança:
Necessárias noções contra contaminação hospitalar;
Lavagem das mãos e assepsia de recursos terapêuticos com álcool 70%.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
Disfunções físicas
Acidente Vascular Encefálico
Doença de Parkinson
Esclerose Lateral Amiotrófica
Esclerose Múltipla
Miastenia Grave
Síndrome de Guillain-Barré
Traumatismo Cranioencefálico
Disfunções Neurológicas
Nas lesões do sistema nervoso central a recuperação da função neurológica é consequente à habilidade do cérebro na solicitação de áreas não-acometidas para a realização da função anteriormente executada pela área afetada, ou habilidade para formação de conexões novas.
Nas lesões do sistema nervoso periférico a recuperação da função esta condicionada à capacidade de regeneração dos nervos periféricos.TA  maximizar as habilidades exigidas na performance ocupacional.
Tratamento Terapêutico Ocupacional
É considerada uma das mais graves e devastadoras síndromes incapacitantes que podem atingir o ser humano.
A reabilitação é o caminho que facilita e estimula o lesado medular a reaprender a controlar suas funções “perdidas” e a obter a maior independência possível.
Lesões da Medula Espinhal
As doenças reumáticas variam em seu tratamento de acordo com as fases da doença (fase aguda, subaguda e crônica), com períodos de remissão e atividade.
Na reabilitação, a intervenção é direcionada a cada fase da doença de acordo com a evolução, as características e necessidades especificas de cada cliente. 
Objetiva-se a redução dos sinais e sintomas, a prevenção de deformidades (articulações) e a manutenção do desempenho ocupacional do individuo.
Doenças reumáticas
A amputação é uma das disfunções ortopédicas que mais resulta em incapacidade física direta.
Ocasiona limitações ao individuo ou perda na independência nas AVD´s.
Perda  afeta a autoestima e motivação  alteração na vida social e laborativa do sujeito.
O objetivo primário da TO é a restauração do amputado, além de indicação, ajuste e treinamento protético. A intervenção poderá melhorar a funcionalidade e prevenir a instalação de incapacidade adicional, e reintegrar socialmente o individuo.
Tratamento de amputados
Diante de multiplicidade de patologias que estão incluídas na ortopedia e traumatologia, como fraturas, lesões tendinosas, luxações, lesões nervosas, amputações, malformações congênitas, dentre outras, a intenção é abordar os diversos aspectos que formam a base para atuação pratica do TO.
Intervenções  pratica centrada no cliente, a pratica baseada em evidencias, a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF), e a aplicação de tecnologia assistiva (TA). 
Ortopedia e Traumatologia
Saúde do Trabalhador e Ergonomia
LER/DORT 
Tenossinovite estenosante (dedo em gatilho);
Síndrome de De´Quervain;
Tendinite da cabeça longa do bíceps;
Tendinite supra espinhal;
Epicondilite lateral e medial;
Neuropatias periféricas compressivas;
Síndrome do túnel do carpo;
Síndrome do Canal de Guyon;
Entre outras...
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
TERMO LER FOI SUBSTITUIDO POR DORT
DORT  Classificados em fases a partir do agravamento dos sinais e sintomas.
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
TERMO LER FOI SUBSTITUIDO POR DORT
Fase 2  existe pouca resposta as intervenções cinesioterapicas tradicionais e outras modalidades de tratamento
Fase 0  sensação de desconforto/peso nos MMSS, que melhora imediatamente com a suspensão da ATV
Recomendação: observar como esta desempenhando a atividade que provoca dor.
Fase 1  desconforto, cansaço, dores persistentes há pelo menos 1 mês – não melhoram com a suspensão da ATV
Intervenção com foco curativo: redução processo inflamatório com gelo, relaxamentos, dessensibilização tátil, e reorientação do modo operatório, e quando necessário, mudança de função ocupacional.
Fase 2  acometidas as funções de autocuidado (vestimenta, alimentação) e desempenho laboral. Dor esta presente em qualquer tipo de movimento.
Acompanhamento emocional, relaxamentos, alongamentos, reeducação postural, treinamento de habilidade e continuidade da intervenção física direta.
Prática Pediátrica
É uma alteração caracterizada por limitações, tanto no funcionamento intelectual, quanto no comportamento adaptativo.
Diagnóstico de DI  limitação intelectual precisa estar acompanhada de alterações em pelo menos duas das áreas de habilidades adaptativas:
Deficiência Intelectual
Comunicação
Cuidado pessoal
Vida domestica
Habilidades sociais
Utilização de recursos da comunidade
Autodireciona-mento
Saúde e segurança
Desempenho acadêmico
Trabalho 
Lazer
Intervenção:
É preciso analisar cada sujeito em particular, em relação ao contexto de vida, suas experiências, e as exigências de seu meio social.
Deficiência Intelectual
Desenvolvimento infantil  determinante de saúde.
Período
(AD) Diagnostico temporário  criança atinge marcos do desenvolvimento (alta)
Atraso no Desenvolvimento
Desenvolvimento
Vulnerabilidade
Domínios do desenvolvimento  4 áreas:
Desenvolvimento motor;
Desempenho da linguagem;
Desenvolvimento adaptativo ou cognitivo;
 Desenvolvimento social
Perspectiva da TO:
Atraso  não são capazes de se engajar em uma ocupação.
Atraso no Desenvolvimento
Brincar
AVD
Educação
Quanto mais precoce é identificado o atraso e quanto mais precoce o inicio da intervenção = menor será o impacto de problemas na vida futura da criança.
A Terapia Funcional Centrada na Família  modelo norteador usado na TO.
Princípios:
Promover desempenho funcional na intervenção;
Identificar melhor período para promover a aquisição de uma nova habilidade;
Identificar restrições no ambiente/tarefa/criança que impeçam a realização da ATV;
Intervir para mudar essas restrições e aumentar o desempenho da tarefa;
Promover oportunidades para praticar as habilidades num contexto funcional.
Atraso no Desenvolvimento
Crianças com problemas de coordenação motora são aquelas, para as quais simples atividades, como colocar a comida no prato, vestir a roupa, amarrar os sapatos ou escrever o nome são desafios constantes.
Geralmente, essas crianças são descritas como desajeitadas, estabanadas, ou que tem “duas mãos esquerdas”.
Tratamento: Integração Sensorial e Programa Motor Cognitivo.
Independentemente do programa de intervenção: adotar a Perspectiva Centrada na Família.
Transtornos da Coordenação Motora (TDC) e da Aprendizagem
Os pais sabem o que é melhor para a criança, famílias tem valores e interesses únicos e a criança tem melhor desenvolvimento dentro de uma família que ofereça suporte e protação.
Paralisia Cerebral
Mielomeningocele
Traumatismo Cranioencefálico
Desordens Neuromotoras
É quando ocorre uma lesão no cérebro, antes dos dois primeiros anos de vida, provocada pela falta de oxigenação das células cerebrais, e, dependendo da localização e extensão dessa lesão, diferentes partes do corpo são afetadas.
Observam-se dificuldades:
Coordenação dos movimentos;
Presença de espasticidade;
Crises convulsivas;
Alterações do equilíbrio, tônus e postura;
Comprometimento da fala, da visão e audição;
Comprometimento cognitivo (quase sempre). 
Paralisia Cerebral
Paralisia Cerebral
Classifica-se em:
Paralisia Cerebral
Espástica
Hemiplégica
Diplégica
Discinética
Atáxica
Quadriplégica
Hipotônica
Mista
Coreoatetósica
Distônica
Paralisia Cerebral - Espástica
Hemiplégica
MS e MI contralaterais ao lado do cérebro afetado estão comprometidos.
Diplégica
Quadriplégica
Predomínio do comprometimento dos MMII, e comprometimento em menor intensidade dos MMSS. 
Quando há comprometimento dos 4 membros, além de déficits no controle dos movimentos da cabeça e do tronco.
Forma mais grave da PC.
Paralisia Cerebral - Espástica
Fonte: https://www.sembarreiras.com.br/2023/01/15/paralisia-cerebral-espastica-e-a-forma-mais-comum/
Paralisia Cerebral - Discinética
Coreoatetósica
Dificuldade para articular a fala.
Distônica
Pouco frequente.
Movimentos lentos, suaves e uniformes na parte distal dos membros (atetose).
Movimentos rápidos, arrítmicos e amplos na região proximal dos membros (coréia).
Movimentos bruscos na região proximal dos membros (balismo).
Movimentos involuntários amplos e fixos, menos intensos.
Paralisia Cerebral
Atáxica
Ataxia de tronco quando sentado, hipotonia, incoordenação motora, tremor intencional, e dismetria.
Hipotônicas
Mista
Marcha instável e com base alargada.
É uma forma rara.
É caracterizada quando a hipotonia persiste além dos 2 anos de idade. 
Decorrentede lesões difusas e de grande extensão.
Mielomeningocele ou espinha bifica cística é uma malformação congênita complexa do tubo neural que acontece antes da quarta semana de gestação.
 Falta de fusão dos arcos posteriores da coluna vertebral.
No local do defeito se forma uma bolsa revestida por uma camada fina de pele com líquor, meninges, medula espinhal, e raízes nervosas displásicas.
Mielomeningocele
A hidrocefalia na mielomeningocele ocorrem em 90% dos casos.
O aumento da pressão intracraniana pode resultar em:
Atraso no desenvolvimento neuromotor;
Problemas visuais e auditivos;
Alterações de fala;
Alterações cognitivas;
Dificuldade na percepção de figura fundo e percepção viso espacial;
Expressão gráfica pobre.
Mielomeningocele
TCE faz parte das lesões encefálicas adquiridas.
TCE é uma lesão no cérebro causada por uma agressão de origem traumática.
TCE produz um estado diminuído ou alterado de consciência, e pode resultar no comprometimento das habilidades cognitiva, física, comportamental ou emocional do individuo.
TCE é mais comum entre crianças nas idades de 5 a 10 anos é por traumas por queda e atropelamento, e na adolescência, por acidentes com veículos motorizados e pratica de esportes.
Traumatismo Cranioencefálico
As abordagens de intervenção selecionadas para qualquer desordem neuromotora podem ter o foco nas habilidades ou padrões de desempenho, no contexto (s), nas demandas da atividade, ou nas funções e estruturas do corpo.
Traumatismo Cranioencefálico
Prática Social
Compreender a TO por meio de características, problemas e necessidades concretas da população com a qual se trabalha, e o papel social que as atividades podem propiciar como instrumento de emancipação e de reconstituição de historias e conceitos são fundamentos importantes.
A TO e o Campo Social
Território  espaço delimitado geograficamente, construído historicamente e com relações socioeconômicas e culturais constantemente criadas e transformadas .
Nele, pode-se observar a produção de sentidos de diferentes maneiras de viver, trabalhar e realizar negociações culturais.
Nesse sentido o profissional busca um novo modo de conceber o conhecimento no qual o saber técnico se constitui a partir das necessidades da pessoa, do grupo, da comunidade, ou seja, da população, para desenvolver ações tanto individuais como coletivas no território dessas pessoas/grupos/comunidades.
Ações Territoriais
A intervenção comunitária é uma pratica eminentemente interdisciplinar.
O foco não é a pessoa em sua singularidade, mas a coletividade, e em que a intervenção requer uma reinvenção cotidiana na pratica profissional.
A intervenção coletiva  abordagem da TO, permite deslocar seu foco do plano individual ou grupal para o coletivo.
Ações Comunitárias
Quando o TO participa da organização de uma festa popular, de um grupo de autoajuda, de reciclagem do lixo comunitário, de um programa de radio, de uma feira local, ou de um movimento para reinvidicação de um novo equipamento social, sua ação transcende aquilo que se compreende como setting terapêutico e busca provocar uma resposta coletiva que contribua para a recomposição do jogo de forças sociais, da tessitura da rede social, tendo a cultura e a cidadania como eixos articuladores de sua intervenção.
Ações Comunitárias
A proposta de atuação da TO em um programa comunitário destinado à criança/adolescente em situação de vulnerabilidade implica oferecer a possibilidade de que consigam experimentar e ressignificar sua relação com o fazer, ao mesmo tempo em que possam restabelecer laços sociais mais sólidos.
A falta de acesso a bens sociais e culturais e a condições mínimas de sobrevivência, aliada a falta de entendimento politico de sua condição, faz com que a criança e o jovem construam uma identificação a partir da exclusão (enquanto sujeito fracassado).
Ações Comunitárias
Propostas de TO social  criar espaços de acolhimento em que as atividades favorecam a retomada de algum sentimento de potencia e redescoberta em si, um espaço de construção simbólica, de expressão, de comunicação, e de produção de desejo.
Além disso, busca-se desenvolver uma capacidade de elaboração de conflitos que encontre formas alternativas à linguagem da violência. Para isso, há necessidade de aprender a lidar com limites, mas sem imposição de condutas ou de propostas de conversão.
Ações Comunitárias
Geriatria e Gerontologia
O Brasil, devido a uma transição demográfica e epidemiológica, vem apresentando uma população crescente de idosos.
Estima-se que no ano de 2025 a população chegará a 34 milhões de pessoas acima de 60 anos.
Envelhecer mantendo todas as capacidades funcionais não representa nenhum problema para a sociedade; quando há um declínio funcional é que os problemas começam a surgir.
Terapia Ocupacional na Gerontologia
É sabido que há um aumento das condições crônicas entre os 64 e 75 anos de idade. Esse aumento dessas condições tem uma influencia direta na capacidade funcional e autonomia do idoso e esta relacionado diretamente à qualidade de vida.
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Perde primeiro as habilidades para AIVD nessa ordem, e depois AVD nessa ordem.
Perda na habilidade de desempenhar AIVD´s
* Fazer compras
* Pegar ônibus
* Administrar as finanças
* Tomar os medicamentos
Perda no desempenho das AVD´s
* Manutenção da continência
* Andar em superfícies planas
* Vestir-se
* Banhar-se
* Comer
* Cuidar da aparência e higiene facial
* Usar o vaso sanitário 
* Deitar-se e levantar-se da cama
Cabe a TO identificar habilidades que possam ser restauradas ou adaptadas e promover intervenções maximizando a independência e autonomia dos idosos segundo as possibilidades individuais e recursos disponíveis.
As intervenções terapêuticas-ocupacionais para pessoas idosas podem ocorrer em: 
Hospitais;
Clinicas;
Consultórios;
Instituições de longa permanência;
Domicilio ou em qualquer outro lugar que a pessoa se encontrar.
Terapia Ocupacional na Gerontologia
TO  nível preventivo, curativo, reabilitador ou paliativo.
A avaliação de TO da pessoa idosa deve ser multidimensional, visto que esses clientes apresentam problemas inter-relacionados que afetam a esfera física, psicoafetiva, cognitiva, social entre outras.
As atividades terapêuticas ocupacionais para pessoas idosas são planejadas num continuum de menor para maior complexidade. Iniciando-se na seguinte ordem: 
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Coadjuvantes
Habilitador
Significante
Desempenho ocupacional
Coadjuvantes: Procedimentos que preparam o cliente para o desempenho ocupacional:
Exercícios;
Facilitação/inibição neuromuscular;
Posicionamento;
Estimulação sensorial;
Órteses;
Etc.
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Habilitadoras: são procedimentos que estimulam o engajamento do cliente em atividades significativas que treinam funções sensório-motoras, perceptuais, cognitivas, socioafetivas.
Normalmente essas simulações acontecem em locais terapeuticamente adaptados e com facilitação do terapeuta visando a menor frustração do cliente  preparação para o ambiente real.
 
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Significantes: corresponde a atividades que denotam um objetivo, uma meta, para aquele cliente especifico. Isso só é possível após a construção de um vinculo terapêutico forte, profundo e consistente. 
É preciso resgatar o histórico ocupacional, os antecedentes do cliente, e profundo conhecimento do prognostico do caso. 
Isso porque o TO não pode correr risco de fornecer suporte ao cliente no desenvolvimento de uma tarefa que seja significativa ao paciente mas que não seja factível. 
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Factivel = realizavel
Desempenho Ocupacional: grupo de atividades que proporcionam ao cliente desempenho de um papel em algum ambiente social (família, instituição, comunidade,etc). 
Quando a pessoa idosa consegue chegar a esse nível de atuação, e desempenhar a tarefa sozinha, sem ajuda do TO, ela estará apta a ter alta, pois foi alcançada a principal meta, que é a reinserção social.
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Factivel = realizavel
Quedas: é quando um individuo vem a repousar no solo ou em outro nível inferior em consequência de um evento intrínseco importante, por exemplo, um AVE, ou quando há risco impossível de ser dominado, que ocasionaria uma queda à maioria das pessoas jovens e sadias.
Causadas por fatores intrínsecos (distúrbios da marcha e da força muscular) e extrínsecos (chão escorregadio).
TO  papel fundamental na investigação das situações de risco (que podem ser alteradas).
Terapia Ocupacional na Gerontologia
Factivel = realizavel
A Demência do tipo Alzheimer é a mais comum entre os vários tipos de demência, e esta muito ligada ao processo de envelhecimento.
Incidência  a partir dos 65 anos.
Funções cognitivas são severamente lesadas.
Diagnostico clinico segue os critérios: provável, possível e definitivo.
Os sintomas precoces que interferem nas atividades da vida diária são perda de memória e desorientação têmporo-espacial. 
Reabilitação do Idoso Portador de Demência tipo Alzheimer
Principais sinais: 
Perda de memoria;
Confusão;
Dificuldades para a tomada de decisões e para completar tarefas;
Dificuldades de linguagem e de raciocínio.
Condições próprias do envelhecimento
Reabilitação do Idoso Portador de Demência tipo Alzheimer
Intervenção, o TO  tratamento direto ao paciente, orientação aos familiares e cuidadores, e adaptações/modificações ambientais.
Programa de atividades de TO pode proporcionar uma estrutura ao dia-a-dia do paciente, preservar habilidades remanescentes; minimizar as consequências de déficits cognitivos e funcionais e criar um ambiente para a interação social.
Reabilitação do Idoso Portador de Demência tipo Alzheimer
Disfunção Sensorial
Como é viver em um mundo de silencio absoluto?
Na disfunção auditiva, o TO é percebido como membro legitimo da equipe interdisciplinar, junto à pedagogia, à psicologia e à fonoaudiologia ao enfatizar o aprimoramento das percepções, autoconceito, autonomia, capacitação profissional, além do apoio à dinâmica familiar.
Abordagem de TO na Disfunção Auditiva
Estimulação precoce tem sido uma conduta adotada pelos TO´s em conjunto com vários profissionais.
Nesse contexto o TO deve priorizar:
Estimulo à estruturação da percepção visual, espacial e afetividade;
Enfatizar aspetos relacionais, lúdicos e funcionais.
Equipe Multi  apontar as opções de comunicação para a criança.
Abordagem de TO na Disfunção Auditiva
No âmbito familiar  prescrever atividades voltadas para melhorar a qualidade dos relacionamentos.
No âmbito escolar  TO deve favorecer o desenvolvimento de habilidades necessárias para leitura e escrita. O TO também pode se dedicar ao ensino de estratégias de aprendizagem para que a criança surda aprenda a aprendiz utilizando seus recursos de forma otimizada.
Nas AVD´s  TO pode adaptar o ambiente propondo a implementação de sinais luminosos acoplados a campainhas de portas, telefone fixo, sons musicais, relógio despertador.
Abordagem de TO na Disfunção Auditiva
A perda da capacidade visual acarreta consequências adversas tanto individuais quanto coletivas.
As disfunções visuais são divididas em: visão subnormal (baixa visão) e cegueira.
Nesse sentido o papel do TO é intervir para ajudar o sujeito a:
equilibrar ações e sentimentos em relação as habilidades individuais;
Aos desafios do meio;
As dificuldades da tarefa;
Reestabelecer a competência;
Abordagem de TO na Disfunção Visual
Tecnologia Assistiva
“É uma abordagem incorporada a produtos, bem como a fatores de edificação e elementos que aumentam e estendem as possibilidades para que os mesmos possam ser utilizados pela maioria das pessoas” (RON MACE, 1993).
Para a concepção de um produto dentro dos princípios do Design Universal, a intervenção do TO auxilia e contibui para a realização da analise dos produtos em uso nas AVD´s.
TO a partir da identificação de dificuldades no uso do produto  realizar/propor alterações para que ele se torne compatível as necessidades dos usuários.
Design Universal
Uma abordagem de intervenção terapêutica ocupacional considerada estratégica e direcionada é a adaptação.
Adaptação Ambiental e Doméstica
Adaptações
Ferramentas
Materiais/equipamentos
Modificações do ambiente físico
Tamanho
Disposição
Superfície
Iluminação
Compensação de habilidades de desempenho para execução de uma tarefa
A mobilidade pode ser dividida em: mobilidade funcional e mobilidade na comunidade.
Mobilidade
Mobilidade funcional: capacidade do individuo de mover-se ou mudar de uma posição para a outra ao desempenhar atividades cotidianas, como movimentar-se na cadeira de rodas ou na cama e realizar transferências, e inclui o desempenho na deambulação funcional e no transporte de objetos.
Mobilidade na comunidade: engloba o mover-se na comunidade e utilizar os meios de transportes públicos ou privados, como dirigir um carro, e ter acesso a ônibus, metrôs e taxis.
Indivíduos com deficiência ou mobilidade reduzida, necessitam, muitas vezes de equipamentos auxiliares para alcançar a mobilidade funcional.
Mobilidade
	 Recursos de TA
Mobilidade funcional
Bengalas
Equipamentos de transferência
Barras de segurança para banheiro
Sistemas elevadores
Guincho de transferência elétrico 
Andadores
Muletas
Cadeira de rodas
Tabua de transferência
Poltronas adaptadas
Sistema Lift
Mobilidade na comunidade
Envolve acessibilidade (metrôs, ônibus)
Acessibilidade urbanística (piso tátil – deficiência visual, guia rebaixada, rampas).
Mobilidade
Mobilidade
Mobilidade
A órtese tem sido um dos equipamentos amplamente empregados pela TO no processo de reabilitação. Esse equipamento pode ser confeccionado de vários materiais, e são aplicados externamente ao corpo para tratar problemas resultantes de:
Lesões;
Doenças;
Defeitos congênitos;
Ou processo de envelhecimento.
Órtese e Prótese
Órtese  possui a capacidade de modificar as características funcionais ou estruturais do sistema musculoesquelético.
Órtese e Prótese
Órtese e Prótese
Órtese e Prótese
Órtese e Prótese
Prótese  é um dispositivo acrescentado ao corpo para substituir esteticamente ou funcionalmente um membro perdido por deficiência congênita ou adquirida.
TO  
Realiza adaptação e treinamento do usuário em atividades cotidianas e funcionais.
Foco na independência e autonomia.
A comunicação é um fator essencial para a integração do sujeito à sociedade.
A maioria das pessoas, os falantes naturais, utiliza diferentes sistemas de comunicação; contudo, a fala é o recurso prioritário.
Para o percentual da população que é totalmente incapaz de falar, ou cuja fala não preenche as funções comunicativas, é necessária a potencialização dos outros sistemas de comunicação para que haja interação social.
Comunicação Alternativa e Suplementar
Comunicação Alternativa e Suplementar
Comunicação Alternativa e Suplementar
Softwares Adaptados de Computador
Adaptação Veicular
Neonatologia
O TO na neonatologia atua em unidades de cuidados intensivos neonatais (UCIN), visando o desenvolvimento saudável e a minimização de complicações para recém-nascidos prematuros e de alto risco.
Intervenção  Promover o desenvolvimento neuropsicomotor, estimular vínculos familiares e proporcionar ambiente adequado para o desenvolvimento sensorial.
Estudos apontam que intervenções ocupacionais podem reduzir o tempo de internação e favorecer melhores prognósticos a longo prazo.
Neonatologia
Avaliações individualizadas do desenvolvimentoneurossensorial, motor e comportamental, utilizando instrumentos como a Avaliação Comportamental Neonatal (NBAS) e a Avaliação da Organização Neurocomportamental.
TO  Acompanhamento do estado de alerta, padrões de sono e resposta ao toque para adaptar a rotina de cuidados.
Pesquisas destacam a importância da observação detalhada dos sinais de estresse e autorregulação no recém-nascido para orientar intervenções eficazes.
Neonatologia
TO  
Intervenções Sensoriais: Técnicas de estimulação tátil, auditiva e visual adaptadas para o nível de maturidade do bebê.
Orientação aos pais para práticas de toque terapêutico e participação ativa nos cuidados, fortalecendo o apego e a confiança.
Neonatologia
Estudos demonstram que a participação parental, especialmente em práticas como o método canguru, auxilia no desenvolvimento emocional e comportamental.
Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/2024/05/15/metodo-canguru-e-tecnica-bem-sucedida-com-prematuros/
A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais. A equipe de saúde deve estar adequadamente treinada para orientar de maneira segura os pais a realizar a posição canguru. 
Intervenções ocupacionais resultam em ganho de peso adequado, desenvolvimento motor e sensorial mais favorável e maior estabilidade emocional.
 Desafios incluem a necessidade de capacitação contínua e integração com equipes multidisciplinares. Recomenda-se também a continuidade do acompanhamento após a alta hospitalar.
Artigos ressaltam que a atuação interdisciplinar e o planejamento contínuo das intervenções são essenciais para maximizar o potencial de desenvolvimento do recém-nascido.
Neonatologia
Aids
Oncologia
Equoterapia
Cardiologia
Home Care
Inclusão Escolar
Outros Campos de atuação
Obrigada!
Profa. Natalia Alonso Pereira
natalia.pereira@unifaveni.com.br
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