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Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia - Campus Ceres
Curso Superior de Bacharelado em Zootecnia
Disciplina: Reprodução Animal - 6° Período
Professor: Marcelo Marcondes de Godoy.
Transferência de embrião em tempo fixo: aplicabilidade na reprodução de bovinos de corte.
André Felipe Teixeira da Silva
Felipe Gomes Pires
Nara Mycelle Moreira Oliveira.
Ceres, Goiás.
2024.
André Felipe Teixeira da Silva; (andre.teixeira@estudante.ifgoiano.edu.br)
Felipe Gomes Pires; (felipe.pires@estudante.ifgoiano.edu.br)
Nara Mycelle Moreira Oliveira; (nara.oliveira@estudante.ifgoiano.edu.br)
Transferência de embrião em tempo fixo: aplicabilidade na reprodução de bovinos de corte
Trabalho apresentado na disciplina de Reprodução Animal como requisito para obtenção de parte da nota no curso Bacharelado em Zootecnia no Instituto Federal Goiano - Campus Ceres, sob orientação do docente Dr. Marcelo Marcondes de Godoy.
Ceres, Goiás.
2024.
Resumo: A transferência de embrião em tempo fixo (TETF) é uma técnica eficiente na reprodução de bovinos de corte, que se destaca por suas vantagens em relação aos métodos tradicionais de inseminação artificial. A TETF envolve a sincronização da ovulação em doadoras e receptoras, otimizando o manejo reprodutivo e aumentando a eficiência na produção de bezerros com características desejáveis. Durante o processo, embriões de fêmeas geneticamente superiores são coletados e transferidos para receptoras sincronizadas, permitindo o aprimoramento genético em um intervalo reduzido de tempo. A eficácia da TETF é influenciada por diversos fatores, incluindo a condição corporal e a saúde das doadoras e receptoras, a qualidade dos embriões e o manejo nutricional. A aplicação de protocolos hormonais adequados para a sincronização é crucial para o sucesso da técnica, resultando em altas taxas de concepção e maior sucesso na implantação dos embriões. Além dos benefícios reprodutivos, a TETF também traz implicações econômicas relevantes, uma vez que contribui para a redução de custos no manejo reprodutivo. O uso de fêmeas de alto desempenho proporciona um retorno sobre o investimento mais significativo e favorece a sustentabilidade na produção pecuária. Conclui-se que a transferência de embrião em tempo fixo representa uma abordagem promissora no manejo reprodutivo de bovinos de corte. A compreensão de seus mecanismos e impactos é essencial para maximizar sua aplicação e benefícios para a produção pecuária, promovendo melhorias genéticas e eficiência produtiva.
 Palavras-chave: bovinos, corte, genética, reprodução, transferência de embrião.
Abstract: The fixed-time embryo transfer (FTET) is an efficient reproductive technique in beef cattle, recognized for its advantages over traditional artificial insemination methods. This technique involves synchronizing ovulation in both donors and recipients, enhancing reproductive management and increasing the efficiency of producing calves with desirable traits. During FTET, embryos from genetically superior females are collected and transferred to synchronized recipients, allowing for genetic improvement within a reduced timeframe. The effectiveness of FTET is influenced by various factors, including the body condition and health of both donors and recipients, the quality of the embryos, and nutritional management. The implementation of appropriate hormonal protocols for synchronization is essential for achieving high conception rates and successful embryo implantation. Additionally, FTET has significant economic implications, as it contributes to cost reductions in reproductive management. Utilizing high-performance females results in a greater return on investment and supports sustainability in livestock production. Conclusively, fixed-time embryo transfer represents a promising approach to reproductive management in beef cattle, and understanding its mechanisms and impacts is critical for maximizing its application and benefits within the livestock industry, fostering genetic improvements and productive efficiency.
Keywords: cattle, beef, genetics, reproduction, embryo transfer.
Ceres, GO
2024.
SUMÁRIO
1 Introdução	6
2 Importância da reprodução animal em bovinos de corte	7
3 Anatomia do sistema reprodutor feminino bovino	7
4 Fisiologia reprodutiva da vaca	7
5 Protocolos hormonais presentes na TETF	8
6 Seleção e preparo de doadoras e receptoras	8
7 Processo da TETF	9
8 Embriogênese e o reconhecimento materno da gestação	10
9 Congelamento e Estocagem de Embriões	11
10 Nutrição atrelada à manutenção da gestação	11
11 Escore de condição corporal	12
12 Viabilidade de protocolos hormonais	12
13 Taxa de concepção com diferentes manejos	13
14 Considerações Finais	14
15 Referências Bibliográficas	15
16 Anexos	18
17 Ficha de Avaliação do trabalho	27
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Colaboração da pecuário no PIB do Brasil, em 2019.	18
Figura 2: Sistema reprodutor da vaca.	19
Figura 3: Sistema reprodutivo de uma fêmea bovina.	20
Figura 4: Ciclo estral da fêmea bovina e desenvolvimento hormonal relacionado a reprodução.	20
Figura 5: Principais hormônios presentes na reprodução, seguido de local de produção e função na reprodução.	21
Figura 6: Dispositivo intravaginal com progesterona, utilizado no D0, para sincronização do cio.	21
Figura 7: Protocolo comumente utilizado para sincronização de cio na IATF.	22
Figura 8: Protocolo hormonal utilizado para sincronização de cio na TETF.	22
Figura 9: Obtenção de oócitos e cultivos até implantar embrião na receptora.	23
Figura 10: Criopreservação de embriões.	24
Figura 11: Determinação do escore de condição corpórea.	25
Figura 12: Gonadorelina - medicamento utilizado em algumas TETF.	26
1 Introdução
A transferência de embrião é uma técnica que envolve a coleta de embriões de fêmeas doadoras com características genéticas superiores e sua transferência para fêmeas receptoras. Essa prática permite a multiplicação rápida de indivíduos com alto mérito genético, melhorando o desempenho produtivo dos rebanhos em um período mais curto. A técnica tem se mostrado eficaz para otimizar a reprodução e acelerar os ganhos genéticos na pecuária (da Luz, 2021). A Transferência de Embriões (TE) em bovinos é uma prática bastante estabelecida em Essa conquista, muitas vezes, é impossível de ser obtida por meio dos processos fisiológicos naturais ou mesmo pela inseminação artificial durante suas vidas reprodutivas. Contudo, essa técnica permite que uma fêmea doadora produza múltiplos embriões por ano, sem a necessidade de passar pelo processo de gestação e parto (Machado et al., 2023).
A transferência de embrião em tempo fixo (TETF) envolve a aplicação de protocolos hormonais para sincronizar a ovulação das receptoras, permitindo que os embriões sejam transferidos em um momento ideal para maximizar as chances de concepção (De Morais, 2021).
A TETF envolve a aplicação de protocolos hormonais para sincronizar a ovulação das receptoras, permitindo que os embriões sejam transferidos em um momento ideal para maximizar as chances de concepção. Protocolos típicos incluem o uso de implantes de progesterona, administração de estrógenos e prostaglandinas, e outras substâncias hormonais para induzir uma resposta sincronizada no ciclo estral (Costa et al., 2022b). Esses métodos têm mostrado um aumento significativo na eficiência da sincronização e, consequentemente, na taxa de concepção (Da Silva, 2022; Pazzim, 2021).
Comparado ao estro natural, que pode ser menos dispendioso, a sincronização da ovulação oferece a vantagem de um controle mais preciso sobre o ciclo reprodutivo das receptoras. O estro natural, embora menos custoso, depende de uma detecção eficiente do estro e não proporciona controle sobre a data da transferência, o que pode limitar a eficácia do programa de TE (Oliveira et al.,2021). A sincronização hormonal, por outro lado, permite um gerenciamento mais sistemático e previsível, o que é particularmente benéfico para programas de TE em larga escala (Gordon et al., 2023; Melo et al., 2023).
Segundo Morais et al. (2021a), a TETF, quando bem executada, pode proporcionar um retorno financeiro significativo ao produtor, já que os custos iniciais são compensados pela melhoria na qualidade dos animais e pelo aumento da produtividade. No entanto, a sua viabilidade econômica depende de diversos fatores, como a infraestrutura da propriedade, a capacitação da equipe técnica, e a disponibilidade de matrizes e receptoras em boas condições de saúde.
O objetivo deste trabalho é descrever as técnicas e procedimentos envolvidos na transferência de embriões em tempo fixo, em bovinos, abordando desde a fisiologia e anatomia da fêmea bovina até técnicas desenvolvidas visando maior produtividade. Além disso, visa discutir os avanços tecnológicos recentes, destacando as inovações em protocolos e equipamentos utilizados, com o intuito de evidenciar as melhorias e otimizações que impactam a eficiência e a eficácia dos programas de transferência de embriões em bovinos.
2 Importância da reprodução animal em bovinos de corte
	A TETF é de suma importância para a lucratividade da pecuária brasileira, que representa uma parte significativa do PIB do país (Figura 1 abaixo). Essa técnica permite a rápida multiplicação de animais de alto mérito genético, aumentando a eficiência e reduzindo custos, o que resulta em maior produção de carne e leite. Assim, a TETF não apenas melhora a qualidade genética dos rebanhos, mas também fortalece a economia nacional. (Ribeiro et al., 2023).
3 Anatomia do sistema reprodutor feminino bovino
O sistema reprodutor feminino bovino é constituído pelos ovários, ovidutos, útero, cérvix, vagina e vulva (Figura 2 abaixo) (Figura 3 abaixo). Os ovários são estruturas pares responsáveis pela oogênese e produção hormonal (estrógeno e progesterona), regulando o ciclo estral e a função reprodutiva. Os ovidutos, divididos em infundíbulo, ampola e istmo, capturam o oócito e são o local de fertilização e transporte do embrião para o útero. O útero é bicorno é composto por dois cornos uterinos, corpo e cérvix; é responsável pela implantação, nutrição e suporte do desenvolvimento embrionário e fetal. A cérvix, com estrutura muscular e rica em pregas, atua como uma barreira seletiva, regulando a passagem de espermatozoides e protegendo o ambiente uterino durante a gestação. A vagina é um canal muscular que conecta a cérvix à vulva, funcionando como órgão copulatório e canal de parto. A vulva é a porção mais externa e atua como barreira inicial, mantendo a integridade do trato reprodutivo (Fails e Magee, 2019).
4 Fisiologia reprodutiva da vaca
As vacas são classificadas como poliéstricas anuais, apresentando ciclos estrais com duração aproximada de 21 dias, que se repetem até que ocorra a luteólise, interrompida pela gestação (Figura 4 abaixo). A foliculogênese inicia-se ainda na fase fetal, com a formação dos folículos primordiais nos ovários, que permanecem em reserva até sua ativação cíclica. Durante o ciclo, ocorre a progressão de alguns desses folículos, mas a maioria é submetida à atresia, e apenas alguns serão ovulados ao longo da vida reprodutiva da fêmea (Frigo et al., 2022).
Os folículos primordiais, ao serem recrutados, evoluem para folículos primários e, subsequentemente, para folículos secundários, marcados pela formação da zona pelúcida e pelo recrutamento das células da teca. O folículo secundário desenvolve a cavidade antral, preenchida com líquido folicular proveniente do plasma periférico, tornando-se dependente de gonadotrofinas para progredir. Nessa etapa, o folículo passa a expressar receptores de FSH, que são fundamentais para sua continuidade no desenvolvimento folicular e diferenciação celular (Silva, 2020).
Durante o ciclo estral, ocorrem duas a três ondas de crescimento folicular, caracterizadas pelo recrutamento e desenvolvimento de folículos até atingirem o diâmetro de 6 a 8 mm, quando ocorre a seleção do folículo dominante. Esse folículo expressa receptores de LH, permitindo a secreção de inibina e estradiol, regulando o feedback hormonal. Se ocorrer a regressão do corpo lúteo, a queda de progesterona aumenta a frequência dos pulsos de LH, culminando no pico pré-ovulatório de LH, que promove a ovulação e a retomada da meiose ovocitária (Frigo et al., 2022).
Os ovários desempenham funções gametogênicas e endócrinas, produzindo estrógeno e progesterona, regulando o ciclo e a manutenção da gestação. O útero é responsável pela síntese de prostaglandina F2α (PGF2α), induzindo a luteólise e o reinício do ciclo estral. Além disso, o PGF2α aumenta a motilidade uterina, facilitando o transporte dos gametas e promovendo as contrações necessárias para o parto (Frigo et al., 2022) (Figura 5 abaixo).
5 Protocolos hormonais presentes na TETF
Para otimizar a eficiência dos protocolos de TETF, deve-se fazer a utilização de protocolos hormonais que garantam a sincronização adequada das receptoras que são um tanto quanto parecidos com o protocolo utilizado na IATF (Figura 7 abaixo). Em bovinos de corte, diversos protocolos hormonais foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar as taxas de concepção após a transferência de embriões provenientes de fertilização in vitro. A maioria dos protocolos utilizados atualmente em receptoras é baseada no uso de dispositivos intravaginais de progesterona (Figura 6 abaixo), associados a administração de gonadotrofina coriônica equina (eCG), prostaglandina F2α (PGF2α), estradiol e análogos do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (Medeiros et al., 2021). 
Nestes protocolos, a PGF2α é aplicada no momento da retirada do dispositivo de progesterona. Considerando que os protocolos que aplicam PGF2α no momento da retirada do dispositivo ainda apresentam taxas de concepção abaixo do esperado, a hipótese é que a administração de PGF2α 48 horas antes da retirada do dispositivo de progesterona pode aumentar a eficiência dos protocolos de TETF em bovinos de corte, favorecendo o desempenho do eCG e do cipionato de estradiol, que também são componentes do protocolo (Pessoa, 2014) (Figura 8 abaixo).
6 Seleção e preparo de doadoras e receptoras
	Na seleção das possíveis doadoras é importante trazer alguns critérios, que determinem as matrizes aptas ao processo. Pontos como o pedigree e uma boa linhagens do animal, rendimento de carcaça, herdabilidade genética aos descendentes, fenótipo e sanidade, são algumas avaliações a serem atribuídas na seleção de doadoras para a transferência de embrião em tempo fixo. A sanidade é indispensável para assegurar que as doadoras estejam livres de doenças reprodutivas ou infectocontagiosas que possam comprometer tanto a produção de embriões quanto a saúde dos animais receptores e descendentes (Morais et al., 2021b).
Dentre os requisitos exigidos para que uma fêmea seja escolhida como doadora de oócitos (Figura 9 abaixo), enquadram-se aquelas que são capazes de um recrutamento de um maior número de folículos, sendo extremamente valorizadas, processo esse que ocorre de maneira natural. Segundo Gomes (2021), em um experimento de categorias animais, com vacas nulíparas e multíparas, dentre os resultados não foram observadas diferenças significativas na taxa de recuperação ou mesmo na qualidade dos oócitos de fêmeas nulíparas vs multíparas, permitindo indicar que a categoria da doadora não seria fator influenciador na qualidade dos oócitos.
As receptoras devem passar por um processo de seleção, onde alguns pontos são considerados muito importantes como: avaliação de escore corporal sem excessos e descartando extremos, infestação de endo/ectoparasitas controlada e exame clínico. Gomes (2021), afirma que dos requisitos que as receptoras devem portar para que seja apta ao procedimento, estão: apresentar atividade cíclica regular; estarem a mais de 60 dias pós parto; livres de doenças e anomalias no trato reprodutivo. Brandão(2019), sugere o uso como receptoras animais cruzados, jovens, com boa capacidade de conversão alimentar, alta fertilidade e boa habilidade materna para animais que já tenham histórico de gestações anteriores.
	Segundo Brandão (2019) um exemplo de protocolo hormonal aplicado às receptoras seria a introdução de dispositivo intravaginal de progesterona mais aplicação intramuscular de 2 mg de benzoato de estradiol (BE) no dia 0 do protocolo. No dia 8 remoção do dispositivo intravaginal, aplicação intramuscular de 2 mg de prostaglandina (PGF2α), gonadotrofina coriônica equina (eCG) e 1 mg de cipionato de estradiol (CE). Ao chegar no momento da inovulação dos embriões as receptoras devem passar por uma nova avaliação por meio de palpação retal para análise de resposta ao tratamento hormonal, nesta avaliação a resposta é avaliada por meio da presença de corpo lúteo no ovário da receptora.
	O protocolo aplicado por Brandão (2019) é semelhante ao de relatado por Gomes (2021), em que é feito a sincronização com um protocolo hormonal iniciado em um dia aleatório do ciclo estral, utilizando um implante intravaginal com 1g de progestágeno e 2mg de benzoato de estradiol no dia 0 (D0). No D8, o implante foi removido, administrando-se 0,15mg de PGF2α (Dcloprostenol), 0,5mg de cipionato de estradiol e 300 UI de eCG (Gonadotrofina Coriônica Equina). A transferência de embriões ocorreu sete dias após a detecção do estro no grupo controle e no D17 no grupo TETF (Figura).
7 Processo da TETF
A Transferência de Embriões (é uma técnica de reprodução assistida amplamente utilizada na pecuária para melhorar a genética dos rebanhos e aumentar a produtividade. O processo envolve a coleta de embriões de fêmeas de alto valor genético (doadoras), que após a fertilização in vitro ou in vivo, são transferidos para fêmeas receptoras previamente selecionadas e sincronizadas hormonalmente. Isso permite que fêmeas de menor valor genético possam gestar embriões de maior qualidade, maximizando o potencial reprodutivo do rebanho.
Existem duas formas principais de realizar a transferência de embriões: utilizando embriões frescos ou criopreservados. No caso dos embriões frescos, a fertilização e a transferência para a cavidade uterina da receptora devem ocorrer dentro de um prazo máximo de cinco dias. Já os embriões criopreservados passam por um processo de congelamento, conhecido como criopreservação, sendo armazenados em nitrogênio líquido a -196°C. Essa técnica oferece flexibilidade para que o produtor escolha o momento mais adequado para a transferência dos embriões nas receptoras, mantendo o material genético viável por tempo indeterminado.
O método transcervical é uma das abordagens mais utilizadas na TE, e envolve uma série de passos precisos. Primeiramente, realiza-se uma palpação transretal para identificar o ovário que contém o corpo lúteo, estrutura fundamental para o sucesso da gestação. A ultrassonografia é utilizada para avaliar a condição do corpo lúteo, classificando-o como excelente, bom ou ruim, conforme Spell et al. (2001). A seguir, aplica-se uma anestesia epidural baixa, que impede movimentos excessivos da receptora durante o procedimento.
Sob condições antissépticas, o embrião, armazenado em uma palheta de 0,25 ml, é colocado em uma bainha e introduzido no inovulador. Camisinhas sanitárias são utilizadas para evitar a contaminação do útero da receptora, e a vulva do animal é higienizada antes da inserção do inovulador. Este é introduzido pela vagina e avança através da cérvix com o auxílio de manipulação retal. Durante essa passagem, a camisinha sanitária é rompida, permitindo a entrada do aplicador no útero sem risco de contaminação. O inovulador é então direcionado ao corno uterino ipsilateral ao corpo lúteo, e o conteúdo da palheta é depositado no terço final do corno uterino da receptora, conforme descrito por Brandão (2019) e Lázaro (2023).
A infraestrutura da propriedade, o manejo adequado, a nutrição balanceada e a sanidade dos animais são fatores críticos para o sucesso da TE. Além disso, o planejamento cuidadoso e a capacidade de atender às exigências técnicas, como a preparação das receptoras, são essenciais para a eficácia do procedimento. Quando bem executada, a técnica oferece vantagens como a melhoria genética do rebanho, a aumento da produtividade e a preservação de material genético de alto valor.
8 Embriogênese e o reconhecimento materno da gestação
	A embriogênese é um processo que se inicia logo após a fecundação, quando o óvulo fertilizado começa a se dividir e formar o embrião. Nas primeiras fases, a célula passa por várias divisões mitóticas, dando origem a um embrião multicelular, que progride até o estágio de blastocisto, momento em que é transferido para a fêmea receptora.
Segundo Morais et al. (2022), o sucesso da TETF depende de vários fatores, como a qualidade do óvulo, as condições de cultivo e a saúde da fêmea doadora. Além disso, a sincronia entre o estágio de desenvolvimento do embrião e o ciclo reprodutivo da fêmea receptora é importante para garantir a viabilidade da gestação após a transferência. 
Mello e Ferreira (2021) ressaltam que o ambiente uterino da receptora tem um papel fundamental no desenvolvimento saudável do embrião. Condições adversas, como estresse ou desequilíbrios hormonais, podem comprometer o processo de embriogênese, resultando em perdas gestacionais. 
A expressão “reconhecimento materno da gestação” é o processo pelo qual o concepto sinaliza sua presença à unidade materna, prolongando a vida do CL e mantendo a gestação devido a uma interação bioquímica, que se estabelece entre o concepto e o tecido endometrial (Spencer e Bazer, 2004)
	O reconhecimento materno da gestação é um processo muito importante para a Transferência de Embriões em Tempo Fixo (TETF). Após a transferência do embrião para a receptora, é essencial que o embrião em desenvolvimento envie sinais ao organismo da vaca receptora para prevenir a luteólise, garantindo a manutenção do corpo lúteo e a produção de progesterona, hormônio essencial para a continuidade da gestação. Nesse contexto, o embrião sinaliza sua presença por meio de proteínas específicas, conhecidas como interferons, que suprimem a ação da prostaglandina F2α, responsável pela regressão do corpo lúteo (FERREIRA et al., 2021).
Estudos indicam que o reconhecimento materno na TETF está diretamente relacionado à qualidade do embrião e à sincronia entre o ciclo reprodutivo da receptora e o desenvolvimento embrionário. A sincronia hormonal precisa garante que o útero esteja preparado para receber o embrião no estágio correto, aumentando as chances de reconhecimento materno e de manutenção da gestação (Costa et al., 2022a).
9 Congelamento e Estocagem de Embriões
	O congelamento dos embriões é uma biotécnica, que traz a oportunidade de armazenamento do material genético de fêmeas doadoras, para que se possa aproveitar os embriões remanescentes da transferência (Figura 10 abaixo). O congelamento permite que o metabolismo celular do embrião entre em um estado de quiescência, de maneira que após o seu descongelamento, seja possível que o embrião volte ao seu desenvolvimento normal (Gomes, 2021).
	 Um dos principais obstáculos na técnica de congelamento de embriões, gira em torno da formação de cristais de gela, sendo assim protocolos são utilizados para que o mesmo não ocorra. Para desfrutar desta técnica são adicionados crioprotetores nas palhetas visando aumentar a viscosidade da solução e manter um equilíbrio osmótico entre a solução e o embrião (Brandão, 2019). Estas substâncias possuem baixo peso molecular e são usadas com o objetivo de impedir alguns efeitos indesejáveis como a formação de cristais de gelo. Como exemplo de crioprotetores temos o etilenoglicol e glicerol (Dalcin e Lucci, 2010).
10 Nutrição atrelada à manutenção da gestação
A nutrição mineral é essencial para a manutenção da gestação em bovinos. Nutrientes como cálcio, magnésio, cobre, zinco, fósforo e selênio exercem funções importantes.
Cálcio (Ca): Necessário parao desenvolvimento esquelético do feto e a saúde da matriz, evitando abortos; Magnésio (Mg): Importante para a função nervosa e a prevenção de distúrbios metabólicos que podem comprometer a gestação; Cobre (Cu) e Zinco (Zn): Relevantes para a formação de tecidos fetais e a função imunológica, prevenindo complicações gestacionais; Fósforo (P): Necessário para o; metabolismo energético e a divisão celular, garantindo a viabilidade do embrião; Selênio (Se): Atua como antioxidante, protegendo o ambiente uterino e melhorando a saúde materna e fetal (Embrapa,2008).
A suplementação mineral é igualmente crucial para a produção de embriões. Nutrientes como cálcio (Ca) e fósforo (P) contribuem para a saúde geral do sistema reprodutivo. Já os nutrientes selênio (Se) e zinco (Zn) melhoram a qualidade dos oócitos e a sobrevivência embrionária, sendo necessários em protocolos de reprodução assistida.
11 Escore de condição corporal 
O escore de condição corporal (ECC), que varia de 1 a 5, é uma ferramenta de avaliação do estado nutricional do animal (Figura 11 abaixo). Para uma gestação saudável, um ECC ideal está entre 2,75 e 3,25:
	• ECC abaixo de 2,75: Indica reservas energéticas insuficientes, comprometendo a gestação e o funcionamento reprodutivo.
	• ECC acima de 3,5: Pode levar a problemas metabólicos e distúrbios reprodutivos.
A adequada suplementação mineral e o monitoramento do ECC são práticas necessárias para garantir uma gestação saudável e otimizar a produção de embriões.
12 Viabilidade de protocolos hormonais
Adams et al. (2013) avaliaram a eficiência e os custos de dois protocolos hormonais para sincronização de estro em receptoras de embriões bovinos. O primeiro protocolo utilizou implantes de progesterona, apresentando uma taxa de utilização de 89% e uma taxa de prenhez de 41,8%, com custo de R$28,62 por animal. O segundo protocolo, baseado em luteolíticos, teve uma taxa de utilização de 62,5% e uma taxa de prenhez de 37,9%, com custo de R$ 26,60 por receptora.
Apesar dos custos serem semelhantes, o protocolo com progesterona demonstrou maior eficiência, aumentando tanto o número de receptoras quanto a taxa de prenhez. Portanto, o uso de implantes de progesterona é mais indicado em programas de transferência de embriões devido à sua maior eficácia, mesmo apresentando um custo um pouco mais alto (Adams et al., 2013).
O estudo conduzido por Defendor et al. (2024) investigou o impacto do tratamento com gonadorelina (Figura 12 abaixo) na taxa de prenhez durante a transferência de embriões (TE) em bovinos. A utilização da gonadorelina melhorou a taxa de prenhez em 5,8% aos 30 dias e 6% aos 60 dias. Além disso, o tratamento reduziu a perda gestacional, indicando um efeito positivo na eficiência reprodutiva durante o processo de TE.
O objetivo do experimento de Defendor et al. (2024) foi comparar a taxa de concepção de receptoras de embrião bovino utilizando dois diferentes métodos de manejo reprodutivo: estro natural e sincronização da ovulação para Transferência de Embriões em Tempo Fixo (TETF), com um grupo controle e outro grupo TETF. No grupo controle, os animais não receberam protocolo hormonal, e os embriões foram transferidos após a observação do estro natural. No grupo TETF, as receptoras foram sincronizadas com um protocolo hormonal iniciado em um dia aleatório do ciclo estral, que incluiu a inserção de um implante intravaginal com 1g de progesterona e a administração de 2mg de benzoato de estradiol no dia 0 (D0). No D8, o implante foi removido e administrados 0,15 mg de PGF2α, 0,5 mg de cipionato de estradiol e 300 UI de eCG. A transferência de embriões foi realizada sete dias após a detecção do estro no grupo controle e no D17 no grupo TETF. Não houve diferença significativa (P=0,3295) entre os grupos, com taxa de concepção de 32,7% para o grupo controle e 30,1% para o grupo TETF. Conclui-se que ambos os métodos de manejo reprodutivo mostraram eficiência semelhante na taxa de concepção em receptoras de embrião bovino, e a escolha entre estro natural e sincronização da ovulação pode depender de fatores como custo e controle do manejo (Morais et al., 2013) (Nicodemo, 2008).
13 Taxa de concepção com diferentes manejos
	Um estudo foi conduzido por Andrade et al., (2012) na central Vale do Embrião, em Uberlândia, MG, durante 2009, com o objetivo de avaliar fatores que afetam a taxa de prenhez de novilhas mestiças receptoras de embriões bovinos das raças Nelore e Senepol, produzidos in vitro (PIV). Foram usadas 1506 novilhas como receptoras, as quais foram submetidas a avaliação do útero, ovários e corpo lúteo (CL) para verificação de sua aptidão. A transferência de embriões foi realizada por técnicos especializados, e o diagnóstico de prenhez foi feito por ultrassonografia entre 30 e 35 dias após a inovulação (Santos, 2022).
O estudo analisou os efeitos do genótipo do embrião, da qualidade do embrião, da localização e qualidade do CL, e da sincronia embrião/receptora sobre a taxa de prenhez. Os principais resultados foram:
	•Genótipo do embrião: Não influenciou a taxa de prenhez (P = 0,55).
	•Qualidade do embrião: Não teve efeito significativo (P = 0,11), com resultados semelhantes para embriões de graus 1 e 2.
	•Lado do CL: Não influenciou a taxa de prenhez (P = 0,90).
	•Qualidade do CL: Teve impacto significativo (Pimplementação da TETF não apenas introduz inovações tecnológicas, mas também oferece uma resposta estratégica às necessidades do setor agropecuário, contribuindo para o fortalecimento da pecuária brasileira e a melhoria da qualidade genética do rebanho bovino.	
15 Referências Bibliográficas
1. ADAMS, F. D., REIS, R. W., PERIZZOLLO, T. V., MACHADO, G. K., MALSCHITZKY, E., AGUIAR, P. R. L. Análise de custos e eficiência na sincronização de receptoras de embriões bovinos. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Medicina Veterinária, ULBRA, Canoas, RS, Laboratório de Reprodução Animal, 2013. 
2. ANDRADE, G. A., FERNANDES, M. A., KNYCHALA, R. M., PEREIRA JUNIOR, M. V., OLIVEIRA, A. J., NUNES, D. P., BONATO, G. L., SANTOS, R. M. Fatores que afetam a taxa de prenhez de receptoras de embriões bovinos produzidos in vitro. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 36, n. 1, p. 66-69, 2012. Disponível em: http://cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v36n1/pag66-69.pdf. 
3. BRANDÃO, G. V. R. Transferência de embrião em bovinos. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. 
4. a) COSTA, R. R., MOURA, F. A., SANTOS, D. F. Aplicações da TETF em rebanhos de corte: análise econômica e produtiva. Revista de Ciências Agropecuárias, v. 41, n. 2, p. 120-128, 2022.
5. b) COSTA, R. R., SANTOS, D. F., MOURA, F. A. Sincronização hormonal e reconhecimento materno na TETF. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 51, n. 4, p. 345-352, 2022.
6. DALCIN, L. e LUCCI, C.M. Criopreservação de embriões de animais de produção: princípios criobiológicos e estado atual. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v. 34, n. 3, p.149 159, set. 2010. 
7. DA LUZ, Hecliton Eduardo. Transferência de embrião em tempo fixo em fêmeas bovinas mestiças zebuínas x taurinas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Faculdade do Centro do Paraná, Pitanga-PR, 2021.
8. DA SILVA, Pedro Henrique André. Super estimulação ovariana em bovinos – revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido Dos Santos, Gama-DF, 2022.
9. DEFENDOR, M. L., FARIA, A. C. F., SANTOS, R. M., CADIMA, G. P., SOARES, M. M. Efeito do tratamento com gonadotrofina na transferência de embriões nos resultados de prenhez em bovinos. Ciência Animal Brasileira, v.25, 76295P, 2024.
10. DE MORAIS, Divino Fábio. A viabilidade de utilização da biotécnica de múltipla. ovulação e transferência de embriões. Monografia (Graduação - Medicina Veterinária) - Universidade de Brasília, 2021.
11. FAILS, A. D., MAGEE, C. Frandson - Anatomia e Fisiologia dos Animais de Produção. Editora Guanabara Koogan. 8ª ed. 452p. 2019.
12. FERREIRA, J. E., MELLO, R. R. C., OLIVEIRA, M. E. O. Reconhecimento materno da gestação na TETF em bovinos. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 45, n. 1, p. 112-118, 2021.
13. FRIGO, A. R., GUEIROS, E. M. A., ARAUJO, A. L. Transferência de embriões em bovinos: revisão de literatura. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária FAG – Vol.5, no 1, jan/jun 2022 
14. GOMES, L. L. Estratégias de melhoramento genético em gado de corte utilizando produtos In Vitro de embriões. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) - Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2021.
15. DE GRÁZIA, J. G. V., DOS SANTOS, G. M. Avaliação do estágio de desenvolvimento embrionário na taxa de prenhez em receptoras de embriões bovinos produzidos in vitro. Revista Brasileira de Pesquisa Animal e Ambiental, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 4776–4782, 2021. 
16. LÁZARO, J. P. F. M., OLIVEIRA, K. A., LIMA, W. P. A. Transferência de embriões em bovinos: Revisão de literatura. Centro Universitário UNA Jataí - Curso de Medicina Veterinária, Jataí - GO, 2023.
17. MACHADO, J. P. F., OLIVEIRA, L. K. A., DE LIMA, E. W. P. A. Transferência de embriões em bovinos: Revisão de literatura. Phil Archive site. 2023.
18. MEDEIROS, M. N de., CÂMARA, F. V., SOUZA, G. B., MEDEIROS, A. L., PADILHA, D. B. M. Estratégia de protocolo hormonal baseado na antecipação de PGF2α para melhorar a eficiência reprodutiva em vacas leiteiras submetidas a transferência de embriões em tempo fixo (TETF). Research, Society and Development, v. 10, n. 6. 2021.
19. MELLO, R. R. C., FERREIRA, J. E. Aspectos fisiológicos da embriogênese bovina na TETF. Revista de Biotecnologia Animal, v. 39, n. 2, p. 95-102, 2021.
20. MORAIS, M. E. R., MELLO, R. R. C., FERREIRA, J. E., MELLO, M. R. B. Comparação de diferentes métodos de manejo reprodutivo em receptoras de embrião bovino sobre a taxa de concepção. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, v. 20, n. 2, p. 89-93, abr./jun. 2013.
21. a) MORAIS, M. E. R., MELLO, R. R. C., FERREIRA, J. E., MELLO, M. R. B. Critérios para seleção de doadoras em programas de transferência de embriões bovinos. Revista de Reprodução Animal, v. 40, n. 2, p. 125-130, 2021.
22. MORAIS, M. E. O., MELLO, R. R. C., FERREIRA, J. E., MELLO, M. R. B. Embriogênese e fatores críticos na TETF de bovinos. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 45, n. 1, p. 50-57, 2022.
23. b) MORAIS, M. E. O., MELLO, R. R. C., FERREIRA, J. E., MELLO, M. R. B. Eficiência reprodutiva e lucratividade em sistemas de produção de gado de corte. Revista de Zootecnia, v. 50, n. 3, p. 253-265, 2021.
24. NICODEMO, M. L. F., SERENO, J. R. B., AMARAL, T. B. Minerais na eficiência reprodutiva de bovinos. São Carlos, SP: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Pecuária Sudeste, 2008. (Documentos, 80). ISSN 1980-6841.
25. PAZZIM, Letícia Vieira Lipert. Transferência de embriões em bovinos: revisão de literatura. Trabalho Conclusão do Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Rurais, Florianópolis (SC), 2021.
26. PESSOA, A. B. C. M., PEREIRA, E. T. N., MELO, M. I. V. Influência do local de inovulação e do tamanho de corpo lúteo sobre a taxa de prenhez em programa de transferência de embriões bovinos em tempo fixo. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v.38, n.4, p.237-241, out./dez. 2014.
27. RIBEIRO, I. R., MACEDO JUNIOR , R. C., FILHO , P. F. A. Transferência de embriões em bovinos:: revisão de literatura. Revista Ft, ano 2023, v. 28, ed. 129, p. 1 - 16, 2 dez. 2023. Disponível em: https://philarchive.org/archive/MACTDE.
28. SANTOS, I. R. dos. Criopreservação de embriões bovinos produzidos in vitro: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Medicina Veterinária) - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC, Gama, DF, 2022.
29. SILVA, Laisa Garcia da. Produção in vitro de embriões de novilhas Nelore (Bos indicus) de 12 e 24 meses de idade tratadas ou não com FSH. 2020. 67f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.
30. SPELL, A.R., BEAL, W.E., CORAH, L.R., LAMB, G.C. Evaluating recipient and embryo factors that affect pregnancy rates of embryo transfer in beef cattle. Theriogenology, v. 56, p.287-297, 2001
16 Anexos 
Figura 1: Colaboração da pecuário no PIB do Brasil, em 2019.
Fonte: Poder 360 (2020).
Figura 2: Sistema reprodutor da vaca.
Fonte: Passei direto (2020).
Figura 3: Sistema reprodutivo de uma fêmea bovina.
Fonte: Konig e Liebich (2016).
Figura 4: Ciclo estral da fêmea bovina e desenvolvimento hormonal relacionado a reprodução.
Fonte: Nutricorp (2023).
Figura 5: Principais hormônios presentes na reprodução, seguido de local de produção e função na reprodução.
Fonte: Nutricorp (2023). 
Figura 6: Dispositivo intravaginal com progesterona, utilizado no D0, para sincronização do cio.
Fonte: Laboratórios Microsules (2019).
Figura 7: Protocolo comumente utilizado para sincronização de cio na IATF.
Fonte: GlobalGen (2024).
Figura 8: Protocolo hormonal utilizado para sincronização de cio na TETF.
Fonte: Gomes (2021).
Figura 9: Obtenção de oócitos ecultivos até implantar embrião na receptora.
Fonte: Batistela et al., (2023).
Figura 10: Criopreservação de embriões.
Fonte: Biofertil (2017).
Figura 11: Determinação do escore de condição corpórea.
Fonte: Milkpoint (2007). 
Figura 12: Gonadorelina - medicamento utilizado em algumas TETF.
Fonte: MSD saúde animal (2024).
17 Ficha de Avaliação do trabalho
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