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Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte ATIVIDADE PRÁTICA 1 - Viscosímetro de Stokes Tubo com Água Diâmetro da Esfera Tempo de queda(s) Média do Tempo de queda (s) Distância Percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 1,10 1,00 1,09 1,07 1,07 0,9 0,8411 8 mm 1,00 1,02 1,03 0,99 1,01 0,9 0,8910 6 mm 1,21 1,28 1,25 1,22 1,24 0,9 0,7258 5 mm 1,22 1,15 1,14 1,19 1,17 0,9 0,7692 Tubo com Óleo 5W20 Diâmetro da Esfera Tempo de queda(s) Média do Tempo de queda (s) Distância Percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 1,15 1,20 1,22 1,16 1,18 0,9 0,7627 8 mm 1,50 1,53 1,49 1,55 1,51 0,9 0,5960 6 mm 1,90 1,81 1,85 1,89 1,86 0,9 0,483 5 mm 2,19 2,15 2,11 2,17 2,15 0,9 0,4186 Tubo com Glicerina Diâmetro da Esfera Tempo de queda(s) Média do Tempo de queda (s) Distância Percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 3,88 3,85 3,94 3,89 3,89 0,9 0,2313 Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte 8 mm 5,57 5,59 5,52 5,56 5,56 0,9 0,1618 6 mm 8,82 8,86 8,91 8,87 8,86 0,9 0,1015 5 mm 11,98 11,95 12,01 11,99 11,98 0,9 0,0751 Fluido Água Diâmetro da Esfera Velocidade média (m/s) Velocidade Corrigida (m/s) Viscosidade Dinâmica Viscosidade Cinemática Erro Relativo Percentual 10mm 0,8411 1,2998 0,2872 0,0002872 29027,78 8mm 0,8910 1,2798 0,1866 0,0001866 18824,94 6mm 0,7258 0,9633 0,1395 0,0001395 14048,07 5mm 0,7692 0,9789 0,3813 0,0003813 28571,39 Fluido: 5W20 Diâmetro da Esfera Velocidade média (m/s) Velocidade Corrigida (m/s) Viscosidade Dinâmica Viscosidade Cinemática Erro Relativo Percentual 10mm 0,7627 1,1780 0,3237 0,0003799 652,27 8mm 0,5960 0,8560 0,2851 0,0003346 562,57 6mm 0,4838 0,6421 0,2138 0,0002509 369,83 5mm 0,4186 0,5327 0,1718 0,0002016 299,20 Fluido: Glicerina Diâmetro da Esfera Velocidade média (m/s) Velocidade Corrigida (m/s) Viscosidade Dinâmica Viscosidade Cinemática Erro Relativo Percentual 10mm 0,2313 0,3574 1,0064 0,0008051 21,80 8mm 0,1618 0,2324 0,9905 0,0007924 19,87 6mm 0,1015 0,1347 0,9613 0,0007694 16,39 5mm 0,0751 0,0955 0,9039 0,0007231 9,39 Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte Compare os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma experimental com o valor da viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da tabela 4, podem ser utilizados para representar a viscosidade cinemática da água? Justifique. R. Os resultados obtidos no experimento não devem ser considerados em função do erro percentual ser muito grande. Observa-se que esses parâmetros são afetados por variações de viscosidade, diâmetro e velocidade de escoamento. Quais são as principais fontes de erros para este experimento? R. Possíveis erros de cronometragem provocam desvios de precisão dos cálculos do início ao final do experimento. A massa da esfera também é um fator determinante, de modo que as esferas maiores apresentaram erros relativos a percentuais maiores. ATIVIDADE PRÁTICA 2 - Experimento de Reynolds CONDIÇÕES DAS VÁLVULAS Válvula 1a Aberta Válvula 1b Aberta Válvula 2a Fechada Válvula 2b Aberta Válvula 2c Parcialmente aberta Válvula 3 Aberta Válvula 4 Aberta Válvula 5 Aberta Válvula 6 Aberta Válvula 7 Aberta Válvula 8 Aberta Válvula 9 Aberta Válvula 10 Aberta Válvula 11 Aberta Válvula I Aberta Válvula II Aberta Válvula 12 Aberta Válvula 13 Aberta Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte Válvula 14 Fechada Válvula 15 Fechada A partir dos dados obtidos no laboratório, determine a vazão do sistema. R - Volume inicial: 427 litros Volume final após abertura da válvula 14: 192 litros Volume durante o experimento = Volume inicial - Volume final = 427 litros - 192 litros = 235 litros Tempo = 1 minuto = 60 segundos Vazão = Volume / Tempo = 235 litros / 60 segundos ≈ 3,92 litros por segundo Qual o regime de escoamento observado no experimento? O regime observado foi o fluxo laminar. Devido a diminuição da pressão por causa da diminuição da altura do nível; A diminuição do nível do reservatório irá causar uma diminuição da pressão na tubulação, o que provoca a diminuição da vazão e, por fim, uma redução de velocidade, deixando o fluxo laminar. ATIVIDADE PRÁTICA 3 - Perda de Carga Distribuída Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte PVC 32 mm PVC 25 mm Cobre 28 mm Acrílico 25 mm 2100 14 1200 16 2400 34 2400 58 3100 30 2200 66 700 8 1300 32 4100 48 2900 106 1400 16 800 16 4600 56 3600 146 3300 34 4100 196 1600 8 4400 182 4500 90 1400 34 O cálculo da perda de carga utilizando o DIAGRAMA DE MOODY (teórico) R – Linha 1 (PVC 32mm): V = (2100 LPH / 1000) / (3600 s/hora) = 0,5833 m/s Re = (0,5833 * 0,032 m) / (1,003 x 10 -̂6 m²/s) ≈ 18609,77 Como Re > 4000, o escoamento é considerado turbulento. = 0,3164 / 𝑅𝑒 0̂,25 = 𝑓 = 0,3164 / 18609,77 0̂,25 = 0,027 Hc = fLV2/2gD = 0,027x1x(0,5833)2 / 2x9,81x0,032 = 0,014 mca. Linha 2 (PVC 25mm): V = (1200 LPH / 1000) / (3600 s/hora) = 0,3333 m/s Re = (0,3333 * 0,025 m) / (1,003 x 10 -̂6 m²/s) ≈ 8324,18 Como Re > 4000, o escoamento é considerado turbulento. Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte 22 𝑓 = 0,3164 / 𝑅𝑒 0̂,25 = 𝑓 = 0,3164 / 8324,18 0̂,25 = 0,033 Hc = fLV2/2gD = 0,033x1x(0,3333)2 / 2x9,81x0,025 = 0.00747 mca. Linha 3 (Cobre 28mm): V = (2400 LPH / 1000) / (3600 s/hora) = 0,6667 m/s Re = (0,6667 m/s * 0,028 m) / (1,003 x 10 -̂6 m²/s) ≈ 18611,76 Como Re > 4000, o escoamento é considerado turbulento. e/D(cobre) = 0,0015mm/28mm = 5,35x10 -̂5 𝑓 = 0,3164 / 𝑅𝑒 0̂,25 = 𝑓 = 0,3164 / 18611,76 0̂,25 = 0,0279 Pelo Diagrama de Moody, o 𝑓 é igual a 0,027 Hc = fLV2/2gD = 0,027x1x(0,6667)2 / 2x9,81x0,028 = 0,0218mca. Linha 4 (Acrílico 25mm) V = (2400 LPH / 1000) / (3600 s/hora) = 0,6667 m/s Re = (0,6667 * 0,025 m) / (1,003 x 10 -̂6 m²/s) ≈ 16650,41 Como Re > 4000, o escoamento é considerado turbulento. 𝑓 = 0,3164 / 𝑅𝑒 0̂,25 = 𝑓 = 0,3164 / 16650,41 0̂,25 = 0,027 Hc = fLV2/2gD = 0,027x1x(0,6667)2 / 2x9,81x0,025 = 0,024 mca. O cálculo do desvio relativo em relação às perdas de carga obtidas teoricamente e a lida no manômetro U no experimento. R – Linha 1 (PVC 32mm): Leitura do manômetro experimental: 14 mmCa Conversão da leitura para metros de coluna d'água: 14 mmCa = 0,014 mCa Desvio Relativo = (0,014-0,014/0,014) x100 = 0% Linha 2 (PVC 25mm): Leitura do manômetro experimental: 16 mmCa Conversão da leitura para metros de coluna d'água: 16 mmCa = 0,016 mCa Desvio Relativo = (0,016-0,00747/0,00747) x100 = 114,58% Linha 3 (Cobre 28mm): Leitura do manômetro experimental: 34 mmCa Conversão da leitura para metros de coluna d'água: 34 mmCa = 0,034 mCa Desvio Relativo = (0,034-0,0218/0,0218) x100 = 55,74% Linha 4 (Acrílico 25mm): Leitura do manômetro experimental: 80 mmCa Conversão da leitura para metros de coluna d'água: 80 mmCa = 0,080 mCa Desvio Relativo = (0,080-0,058/0,058) x100 = 37,93% Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte Quais são as principais fontes de erros para este experimento? A discrepância foi grande entre os valores teóricos e experimentais? Para os cálculos, considere que a distância entre os pontos de tomada de pressão é de um metro em qualquer uma das linhas. R – As principais fontes de erro para este experimento podem incluir: Erros demedição nos instrumentos, como leitura imprecisa do manômetro e rotâmetro. Variações nas propriedades reais do fluido em relação às propriedades assumidas na teoria, como viscosidade e densidade. Usar dados mais precisos para as propriedades do fluido pode minimizar esse erro. Rugosidade real da superfície interna dos tubos, que pode diferir da rugosidade considerada nos cálculos teóricos. Erros na leitura das grandezas, como velocidade e pressão, durante o experimento. Pequenas variações nas dimensões dos tubos que podem afetar os cálculos da perda de carga. Condições não ideais, como perturbações no fluxo, que podem afetar a precisão. Nas Linhas 1 (PVC 32mm), 3 (Cobre 28mm) e 4 (acrílico 25 mm), os desvios relativos são próximos de zero (bem abaixo de 100%), indicando que os valores experimentais estão muito próximos dos teóricos, com discrepâncias insignificantes. Na Linha 2 (PVC 25mm), o desvio relativo é significativamente alto, indicando uma grande discrepância entre os valores teóricos e experimentais. Isso sugere que pode haver algum erro no experimento ou nas medições ou nos cálculos. Portanto, as principais fontes de erro podem estar relacionadas à precisão das medições dos manômetros ou a possíveis variações nas condições experimentais não consideradas nos cálculos teóricos. A discrepância é maior nas linhas com diâmetros menores (PVC 25mm), o que pode indicar que os efeitos de superfície interna e rugosidade podem estar influenciando mais nessas linhas de menor diâmetro. Qual a influência do diâmetro da tubulação, do material e da vazão na perda de carga distribuída? plote os valores de Vazão x Perda de Carga utilizando um software gráfico para realizar esta análise. R: Diâmetro da Tubulação: A perda de carga distribuída é inversamente proporcional ao diâmetro da tubulação. Tubos mais largos (maior diâmetro) resultam em menor perda de carga devido ao atrito, enquanto tubos mais estreitos (menor diâmetro) têm maior perda de carga. Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte Material da Tubulação: A rugosidade da superfície interna da tubulação é crítica. Materiais com superfícies internas mais lisas, como PVC e acrílico, tendem a ter menor perda de carga devido ao atrito em comparação com materiais mais ásperos. Vazão: A vazão influencia diretamente a perda de carga. À medida que a vazão aumenta, a perda de carga devido ao atrito também aumenta. Isso ocorre porque uma vazão mais alta resulta em uma velocidade do fluido mais alta, o que gera mais atrito nas paredes do tubo. Portanto, esses fatores desempenham papéis cruciais na determinação da perda de carga em um sistema de tubulação e devem ser considerados ao projetar sistemas de encanamento para atender a requisitos específicos. ATIVIDADE PRÁTICA 4 - Experimentos em Trocadores de Calor Relatório de Aula Prática - Fenômenos de Transporte Quais as principais vantagens da utilização de trocadores de calor? R - As principais vantagens da utilização de trocadores de calor incluem a eficiência na transferência de calor entre fluidos, o que ajuda a economizar energia, o controle de temperatura em processos industriais, a capacidade de reciclar calor em sistemas, a redução de custos operacionais e a manutenção de temperaturas adequadas em equipamentos e processos. Qual tipo de roctador é mais utilizado na indústria de alimentos? Justifique. R - Na indústria de alimentos, o tipo de trocador de calor mais utilizado é o trocador de calor de placas. Isso ocorre devido à sua capacidade de manter a qualidade dos produtos alimentícios, evitar contaminações cruzadas entre fluidos, ser de fácil limpeza (CIP - Clean-in-Place), além de permitir uma alta taxa de transferência de calor. Quais critérios devem ser levados em consideração ao escolher um tipo de trocador de calor? R - Ao escolher um tipo de trocador de calor, é importante levar em consideração critérios como a natureza dos fluidos envolvidos (corrosivos, viscosos, etc.), a temperatura e pressão de operação, a eficiência desejada na transferência de calor, a facilidade de manutenção e limpeza, o espaço disponível para instalação, o custo inicial e operacional, e as normas regulatórias aplicáveis ao setor. Qual a influência da vazão na transferência de calor? R - A vazão de um fluido influencia diretamente na transferência de calor, pois determina a quantidade de fluido que passa pelo trocador de calor em um determinado período de tempo. Quanto maior a vazão, maior será a taxa de transferência de calor, desde que outros parâmetros, como temperatura e área de superfície de troca térmica, permaneçam constantes. Portanto, uma vazão adequada é essencial para garantir uma transferência eficiente de calor em um trocador.