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Esta disciplina visa a preparar os alunos não só para a identi�cação da estrutura fonológica do Português do Brasil, mas
também de outras comunidades lusófonas a �m de permitir a identi�cação da diversidade linguística e de explicar
alterações fonológicas ocorridas ao longo da história da língua.
Contemplaremos os aspectos mais relevantes da Língua Portuguesa falada e escrita no Brasil com foco nos estudos dos
fones, fonemas, alofones, entre outros elementos que enriquecem a oralidade do falante da língua em nosso país.
A disciplina é centrada na articulação entre teoria e prática, com vistas a desenvolver entre os discentes a análise
linguística sob uma perspectiva sincrônica, sem, no entanto, abandonar explicações diacrônicas que porventura se façam
necessárias no intuito de compreendermos não somente as especi�cidades do sistema fonético-fonológico de nossa
língua, como também as nuances sociolinguísticas referentes ao uso dos fonemas no Brasil.
• Classi�car Fonética e Fonologia a partir da associação entre as alterações no subsistema fonológico e as dos
demais subsistemas linguísticos;
• Reconhecer a diversidade linguística no plano fonológico;
• Interpretar as interferências fonológicas no registro escrito.
Guilherme Lima Cardozo
 Currículo Lattes
Validador: Maria de La Merced de Lemos Mendes
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Abordaremos os fenômenos estudados pela Linguística, quais sejam, a linguagem e suas estruturas sistemáticas. Faremos
uma análise inicial sobre as características principais da linguagem, trazendo à tona os conceitos de variantes, dialetos e
idioletos; modi�cações fonéticas no âmbito da palavra que caracterizam essas variantes. Dentro do conceito de línguas
naturais e arti�ciais, veremos um pouco sobre os conceitos de pidgin e crioulo, além do papel da Fonética e da Fonologia
nesses dois sistemas linguísticos simples. Por �m, apontaremos algumas áreas de trabalho prósperas para o pro�ssional da
área de Fonética e de Fonologia.
Com foco na dupla articulação da linguagem, observaremos quais são os dois planos em cuja estrutura um enunciado se apoia
para veicular sentido. Veremos que um plano possui relação intrínseca com o outro, de forma que a disposição dos fonemas
para formar palavras (2º plano) basicamente enuncie as coisas já existentes no mundo, experiências já vividas (1º plano).
Podemos sintetizar que, a respeito da dupla articulação da linguagem, estudaremos que a primeira articulação está para as
ideias, assim como a segunda está para os sons: o primeiro plano é um mosaico de todos os elementos da língua que
possuem signi�cação social, em contrapartida, o segundo plano trabalha com os elementos da língua que não possuem
signi�cado social (os fonemas) formando sequências de sons que possam nomear as ideias. Da união entre elementos
fonéticos, surgem os morfológicos, que, organizados sintaticamente, dão origem aos semânticos. Concluiremos que todos os
elementos da língua estão intimamente integrados.
Examinaremos a produção da fala do ponto de vista �siológico e articulatório, mostrando o funcionamento do aparelho
fonador, discutindo seu mecanismo �siológico quando da produção da fala. Também veremos as propriedades articulatórias
na elaboração de segmentos vocais e consonantais a �m de que possamos descrever, classi�car e transcrever qualquer som
da fala, especi�camente dos sons de nossa língua materna.
Veremos que a Fonética, como uma ciência que apresenta métodos para descrição, classi�cação e transcrição dos sons da
fala humana, divide-se em áreas diversas, em especial as fonéticas instrumental, acústica, auditiva e articulatória. Traremos as
colaborações mais signi�cativas das três primeiras abordagens fonéticas, sendo que a articulatória trabalharemos na próxima
aula.
Direcionaremos nosso olhar às especi�cidades da fonética articulatória, a qual compreende o estudo da produção da fala do
ponto de vista �siológico e articulatório, especi�camente buscando compreender como são produzidas as consoantes.
Mostraremos os parâmetros de identi�cação e descrição desses fones.
Continuaremos analisando os sons da fala, mais voltados à identi�cação e à descrição dos segmentos vocálicos e, com isso,
�nalizaremos nosso estudo dessa parte da fonética, praticando os conhecimentos adquiridos para transcrever palavras do
português brasileiro. Entenderemos ainda as especi�cidades das vogais nasais, dos glides, dos ditongos e, também,
consolidaremos nosso entendimento sobre a sílaba, principalmente no caso do português.
Discutiremos sobre os estudos fonológicos, entendendo como os fones que vimos até aqui se organizam na língua,
especialmente no português, iniciando nossa jornada pelas regras que, a partir do uso, delimitam o que é comum ou incomum/
inexistente em um idioma.
Prosseguiremos com os estudos fonológicos, entendendo como podemos analisar a ocorrência dos fonemas e sua realização
na língua oral, além de conhecermos e descrevermos alguns processos. Observaremos o que constitui a variação livre e a
distribuição complementar, assim como o arquifonema e a neutralização.
Analisaremos a sociolinguística da língua portuguesa no Brasil, considerando os diversos aspectos fonéticos e fonológicos até
aqui estudados. Veremos que muitas abordagens linguísticas, bem como as classi�cações das variantes como padrão e não
padrão, dependem muito mais de questões ligadas à sociedade e sua cultura do que propriamente de questões inerentes aos
sons da fala. A ideia é que você perceba que cada região, cada estrato social (etário, econômico, pro�ssional etc.) e cada
indivíduo em suas diversas relações com diferentes grupos possuem uma especi�cidade fonética, e que cada fonema utilizado
é um retrato desse grande mosaico da língua portuguesa no Brasil.
Discutiremos todas as mudanças em torno da ortogra�a da língua portuguesa e suas consequências trazidas pelo Novo
Acordo Ortográ�co, �rmado entre os países lusófonos. Abordaremos as transformações que mais impactaram a escrita do
falante de língua portuguesa no Brasil a �m de que você identi�que com mais facilidade os pontos centrais referentes à
acentuação e à hifenização de palavras.

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