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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA – MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO SILVANA VENANCIO SILVA PASSABÃO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA NOVA VENÉCIA – ES 2020 SILVANA VENANCIO SILVA PASSABÃO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA NOVA VENÉCIA – ES 2020 Trabalho apresentado à disciplina de Histologia e Embriologia, como requisito de avaliação sob orientação da Profª.: Me. Daniele Giulianna de Vasconcelos SUMÁRIO Introdução ..................... .................................................................................... 3 Capítulo 1 – Tecido Epitelial ............................................................................... 3 1.1 Tecido Epitelial de revestimento ................................................................... 4 1.2 Tecido epitelial glandulares .......................................................................... 7 Capítulo 2 – Tecido Conjuntivo ........................................................................ 10 2.1 Tecido Conjuntivo propriamente dito .......................................................... 12 2.2 Tecido Conjuntivo de propriedades especiais ............................................ 14 2.3 Tecido Conjuntivo de Suporte .................................................................... 16 Capítulo 3 - Tecido Muscular............................................................................ 19 Capítulo 4 – Tecido Nervoso ............................................................................ 25 Capítulo 5 – Sistema Hematopoiético .............................................................. 29 Capítulo 6 – Sistema Circulatório .................................................................... 31 Capítulo 7 – Gametogênese e fecundação (em humanos) .............................. 36 7. 1 Meiose ....................................................................................................... 37 7.2 Espermiogênese e Ovogênese ................................................................. 37 7.3 Encontro de gametas ................................................................................. 40 Considerações finais ........................................................................................ 42 Referências bibliográficas ................................................................................ 44 3 INTRODUÇÃO Há anos se escuta falar que o corpo humano é uma máquina, isso porque cada célula funciona perfeitamente e em sincronia. Sabe-se que a vida se inicia a partir de uma única célula que se multiplica por diversas vezes, um processo chamado de diferenciação celular, que acontece durante a formação fetal, e isso é estudado na parte da ciência chamado de Embriologia, que pela qual, estuda as fases do desenvolvimento embrionário dos organismos vivos, é o que veremos nesta pesquisa. Pode-se observar com o avanço da ciência que o corpo do ser humano é constituído por diversas partes cada uma com milhares de células que apresentam distintas funções, isso sem contar a presença de órgãos e sistemas que trabalham de forma integral e cooperativa para garantir o funcionamento adequado do organismo. Esta pesquisa bibliográfica apresentará também, os quatro tipos de tecido que formam e ajudam no desempenho do corpo humano de forma histológica, ou seja, um método que analisa suas estruturas, origens e diferenciação da mesma maneira a pesquisa abordará os sistemas hematopoiéticos e circulatórios. Capítulo 1 – Tecido Epitelial A palavra epitélio origina-se do grego (epi - sobre; theleo – papila) ou seja, faz uma referência à localização desse tecido sobre o tecido conjuntivo (capítulo 2). Este tecido apresenta várias funções como o revestimento, que cobre a superfície do corpo, protege-o, e também reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital além das cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfático, ainda possui funções como absorção (intestinos), secreção (glândulas) e excreção (túbulos renais). O tecido epitelial apresenta células justapostas, ou seja, unidas com pouca substância intercelular, são avasculares, possui forte coesão entre as células e há presença de lâmina basal, que por sua vez é uma matriz rica em proteínas e polissacarídeos. Ademais, a superfície das células desse tecido pode conter microvilosidades, cílios e flagelos, o que facilita a movimentação de partículas. (MONTANARI, 2016) 4 Segundo Junqueira e Carneiro (2018) conforme a estrutura, disposição de suas células e função o tecido epitelial é dividido em epitélio de revestimento e glandulares, porem essa divisão pode ser vista como injustificada uma vez que que o epitélio que reveste a cavidade do estômago são células que secretam. 1.1 Tecido Epitelial de Revestimento As células do tecido epitelial de revestimentos são arranjadas em uma ou mais camadas e sua principal função é revestir a superfície externa e as cavidades internas como vasos sanguíneos e todos os órgãos ocos. É também classificado quanto ao número de camadas e o formato das células desse tecido é variado, e em geral possuem núcleo o que pode ser observado na tabela a seguir: Quanto ao número de camadas: Quanto ao formato celular: Tabela 1: Classificação do tecido epitelial quanto ao número de camadas e formato celular. - Tecido epitelial simples: apresenta apenas uma camada de célula, sua base é anexada a uma base da membrana basal e a cavidade apical é voltada para a superfície livre. Esse tipo de tecido é dividido ainda em pavimentoso, cuja função 5 é de revestir o endotélio e a capsula de Bowman, localizada no rim; cúbico, encontrado nos folículos da tireoide e nos túbulos contorcidos do rim; prismático (cilíndrico) que por sua vez se encontra no aparelho digestivo, estômago, nos intestinos e outros órgãos como a vesícula biliar. Suas formas podem ser observadas na tabela 1. - Tecido epitelial estratificado: este é um tipo de tecido que apresenta duas ou mais camadas de células, a primeira camada está anexada a membrana basal e as demais se encontram uma sobre a outra, formando assim vários extratos. Este tipo também se subdivide em pavimentoso, que pelo qual há uma camada superficial de queratina, a pelo por exemplo, e outras áreas sem queratina no caso do esôfago; cúbico (diversas camadas de células em formato cubico); transição, caracterizado pela presença de células mais superficiais e formado diferenciado, pode ser encontrado na bexiga e ureter, possui esse nome porque as células sofrem alterações conforme o estado de distensão do órgão, é o que se pode observar na figura 1 abaixo: Figura1: Epitélio de transição (a); epitélio de transição contraído (b); epitélio de transição distendido. Fonte: http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_02.pdf - Tecido epitelial pseudoestratificado: formado por apenas uma camada de células, mas quando observado, em microscópio, seus núcleos indicam várias por estarem em diferentes alturas, isso ocorre pelo fato de que todas as células http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_02.pdf 6 tocam na membrana basal, é classificado como colunar, pois, a maioria das células apresenta este formato. (MINELLO et al, 2019). IsTo é representado na figura 2 abaixo: Figura 2: Seta preta: Tecido epitelial pseudoestratificado Fonte: http://lovehistologia.blogspot.com/p/tecido-epitelial-de-revestimento_6.html Conforme a bióloga Denisele Neusa, (acesso em 14 de maio de 2020) local onde se encontra o tecido epitelial no corpo mostra sua origem embrionária, sendo assim os que formam as cavidades originaram-se do endoderma, do ectodermahttp://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=54&Itemid=71 http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/ http://noticiasdobrunopontocom.blogspot.com/2016/07/tecido-epitelial.html https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434173&chapterid=19988 45 JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Editora Guanabara Koogan - Rio de Janeiro, 2008, p. 524. JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J. autor coordenador Paulo Abrahamsohn - Histologia Básica: textos e atlas. 13ª ed. 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A figura 3, mostra de maneira resumida os tipos de epitélios de revestimento e onde são encontrados no corpo humano. http://lovehistologia.blogspot.com/p/tecido-epitelial-de-revestimento_6.html 7 Figura 3: Tipos de epitélio de revestimento e locais que se encontram no corpo humano. Fonte:http://noticiasdobrunopontocom.blogspot.com/2016/07/tecido-epitelial.html 1.2 Tecido Epitelial Glandulares A partir da proliferação das células do epitélio de revestimento, que pelas quais penetram no tecido conjuntivo (capítulo 2) surge as glândulas conforme pode ser observado na figura 4. Este tipo de tecido também teve sua origem embrionária onde do ectoderma surgiu as glândulas associadas a pele (sudoríparas, sebáceas e mamarias), do mesoderma as glândulas adrenais (corte adrenal) e do endoderma originou-se as glândulas associadas com o trato digestório (esofágicas, gástricas, intestinais, fígado e pâncreas). (PROF.: ROBERPAULO ANACLETO, acesso em 15 de maio de 2020) O tecido epitelial gandular se classifica quanto a conexão com a superfície do epitélio sendo exócrinas e endócrinas, onde a primeira é quando as células se mantem ligadas à superfície epitelial, formando um ducto e por ele a secreção chega a superfície, e a segunda quando as células não estão conectadas e desse modo a secreção é liberada para os vasos sanguíneos, que por sua vez é classificado como cordonal (células que formam cordões maciços) e vesicular (células que formam vesículas ou folículos). (MONTANARI, 2016) http://noticiasdobrunopontocom.blogspot.com/2016/07/tecido-epitelial.html 8 Figura 4: Formação das glândulas a partir de epitélios de revestimento Fonte: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/cfi/6/30!/4/4/242/2/2@0:19.3 As glândulas exócrinas podem ser classificadas pelo tipo de ductor excretor e pela forma de porção secretora: - Glândulas tubulares enoveladas simples: é um tubo que se enovela, aparece na pele e corresponde as glândulas sudoríparas. - Glândulas tubulares enoveladas compostas: apresentam a forma de um tubo ramificado, presentes no estômago e correspondem às glândulas gástricas. - Glândulas acinosas simples: apresentam um único ductor excretor não ramificado, como exemplo as glândulas sebáceas. - Glândulas acinosas compostas: forma de cacho de uva ou árvore como exemplos o pâncreas. (Figura 5) Também são classificadas conforme a natureza da porção secretora e o mecanismo de eliminação da secreção. Sendo que a primeira pode ser serosa, rica em proteínas e bastante fluida; mucosa, rica em mucina; e sero-mucosa, ou seja é mista, contém os dois tipos de secreção. E a segunda merócrina (exocitose de proteínas, exemplo o pâncreas), apócrina (célula comprime parte de seu conteúdo exemplo glândulas mamarias), holocrina (células morrem e https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/cfi/6/30!/4/4/242/2/2@0:19.3 9 todo o conteúdo é eliminado com ela, exemplo glândula sebácea). (PROF.: ANDRÉ MAIA, acesso em 15 de maio de 2020) Figura 5: Classificação das glândulas exócrinas por tipo de ductor excretor e forma da porção secretora. Fonte:https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Patricia/Aul a_Epitelio_glandular_09.pdf Já as glândulas endócrinas são organizadas pelo Sistema Nervoso, principalmente pelo hipotálamo, são responsáveis pela secreção de hormônios. Como dito anteriormente, podem ser classificadas como cordonal, como exemplo ilhotas de Langherans, (inúmeras glândulas pequenas no interior do pâncreas); adrenais, corpo lúteo e a hipófise dividida em adeno-hipófise, responsável pela produção do hormônio adrenocorticotrófica que por sua vez estimula e libera hormônios das glândulas suprarrenais principalmente o cortisol; e em neutro-hipófise, responsável pelo hormônio ocitocina, que estimula a musculatura do útero. (MAGALHÃES, acesso em 17 de abril de 2020) Outra classificação das glândulas endógenas é a chamada de folicular, que possuem um epitélio simples e cúbico, no seu interior acumula-se secreção, como exemplo a tireoide, localizada no pescoço, como pode ser observada na figura 6, responsável pela produção de três hormônios, triiodotironina (T3), tiroxina (T4), eles aceleram o metabolismo celular aumentando assim o consumo de oxigênio e produção de calor. E o outro hormônio produzido por essa glândula é o calcitonina, que diminui os níveis sanguíneos de cálcio e fosfato. Quando a glândula tireoide funciona de modo excessivo denomina-se hipertireoidismo, faz com que o metabolismo seja acelerado fazendo com que o indivíduo emagreça por estar gastando bastante energia. E quando isso ocorre de forma contraria, https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Patricia/Aula_Epitelio_glandular_09.pdf https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Patricia/Aula_Epitelio_glandular_09.pdf 10 ou seja, a tireoide trabalhando menos, o metabolismo diminui, e a pessoa gasta menos energia, e como consequência a pessoa tende a engordar, esse fato se denomina hipotireoidismo. (MAGALHÃES, acesso em 17 de abril de 2020) Figura 6: Localização de algumas glandulas do corpo humano. fonte: https://www.gestaoeducacional.com.br/glandulas-do-corpo-humano-o-que-sao/ Capítulo 2 - Tecido Conjuntivo De acordo com RIBEIRO (acesso em 02 de maio de 2020) o tecido conjuntivo tem origem embrionária mesodérmica, são inúmeros tipos de células separadas por abundante matriz extracelular, que por sua vez é formada por uma porção fibrosa, de natureza proteica dividido de acordo com o tecido se classificando como fibras colágenas, elásticas e reticulares (figuras 7). E por uma parte estrutural, chamada de substância estrutural amorfa (constituída por água, polissacarídeos e proteínas, pode ser rígida como o tecido ósseo ou líquida como o plasma sanguíneo). É vascularizado e inervado, com exceção do tecido cartilaginoso. https://www.gestaoeducacional.com.br/glandulas-do-corpo-humano-o-que-sao/ 11 Figura 7: Tipos de fibras presentes no tecido conjuntivo. Fonte: https://www.proenem.com.br/enem/biologia/tecidos-conjuntivo-e-adiposo/ As principais funções do tecido conjuntivo são: - Suporte: formado por cartilagem, osso, tendão, ligamentos; - Nutrição e transporte: matriz rica em proteoglicanos; - Preenchimento: preenche os espaços entre as estruturas; - Defesa: a presença de células capazes de reconhecerem substâncias estranhas ao organismo e realizam a defesa, que também participam dos processos imunológicos; - Reparação: células que sintetizam os componentes da matriz extracelular. Conforme a quantidade de células e matriz extracelular presente no tecido conjuntivo, ele pode ser classificado de diversas maneiras (Figura 8): - Quando a quantidade de célula e de matriz é proporcional denomina-se tecido conjuntivo frouxo; - Quando a quantidade de células é superior ao de matriz é classificado como tecido adiposo, pois predomina adipócitos; tecido sanguíneo, pois há muitas células sanguíneas; tecido hematopoiético, pois há inúmeras células precursoras sanguíneas e tecido mesenquimal, que por sua vez há uma predominância de mesenquimais, “que são capazes de se transformar em fibroblastos e em miofibroblastos, contribuindo para o reparo do tecido, produzem também, citocinas e fatores de crescimento que influenciam a diferenciação de outras células”. (MONTANARI, 2016). - Quando a matriz celular apresenta suas próprias características, classifica-se o tecido como ósseo (matriz celular calcificada) ou cartilaginoso que por sua vez, sua matriz extracelular apresentaalta concentração de polissacarídeos que formam um gel firme; https://www.proenem.com.br/enem/biologia/tecidos-conjuntivo-e-adiposo/ 12 - Quando há uma predominância de matriz extracelular, os tecidos são classificados como: Tecido conjuntivo mucoso (muita substância amorfa); Tecido conjuntivo denso, que por sua vez pode ser modelado, isto é, quando as fibras colágenas estão na mesma direção, ou pode ser não modelado, ou seja, quando as fibras estão em várias direções; Tecido reticular, quando há uma predominância de fibras reticulares, como o baco e fígado; Tecido elástico que predomina fibras elásticas presentes, por exemplo, na coluna vertebral. (GLEREAN, 2013) Figura 8: Tipo de tecido conjuntivo Fonte: https://www.saladeestudorio.com.br/dicas-do-professor/caracteristicas-gerais-do-tecido- conjuntivo/ 2.1 Tecido conjuntivo propriamente dito O tecido conjuntivo propriamente dito está localizado abaixo da epiderme e se faz presente em todos os órgãos. É constituído principalmente por matriz extracelular rica em colágeno é um tecido vascularizado e inervado, além disso sua substância fundamental apresenta uma característica gelatinosa e mole, onde estão são situadas células que exercem muitas funções, tais como: https://www.saladeestudorio.com.br/dicas-do-professor/caracteristicas-gerais-do-tecido-conjuntivo/ https://www.saladeestudorio.com.br/dicas-do-professor/caracteristicas-gerais-do-tecido-conjuntivo/ 13 - Mastócitos: sua função é auxiliar as reações imunológicas. São originados de células precursoras hematopoiéticas que produzem sangue e se localizam na medula óssea. - Fibroblastos: realizam a síntese proteica, elas possuem muito reticulo endoplasmático rugoso e complexo de golgi. - Macrófagos: atuam como elemento de defesa, caracterizada pela função de fazer pinocitose e fagocitose, também possui complexo de golgi, muitos lisossomos e reticulo endoplasmático rugoso. (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2018). Conforme Beu et al. (2017), o tecido conjuntivo propriamente se subdivide em conjuntivo denso e conjuntivo frouxo. Este primeiro é bem flexível e vascularizado, pouco resistente a trações, estão presentes células como fibroblastos e macrófagos além de migratórias, que atuam no mecanismo de defesa e migram dos vasos sanguíneos, em resposta a alguns estímulos. Também há fibras elásticas e colágenas. Ele pode ser encontrado em células musculares, na hipoderme entre outros lugares do corpo humano, e de outros animais. Já o segundo é pouco flexível, porém muito resistente às trações, possui poucas células e há predominância e fibras colágenas, além disso é classificado como modelado, ou seja, regular que por sua vez é formado por fibras colágenas organizadas em feixes com orientação fixa, o que faz com que o tecido seja caracterizado como resistente a tensão, estão situados nos tendões, estruturas que não são capazes de se encompridar, por possuir muito colágeno sua cor é esbranquiçada, eles fazem a ligação dos músculos aos ossos e também nos ligamentos que ligam os ossos entre si. Outra classificação do tecido conjuntivo denso é não modela, ou seja, irregular, e no que lhe concerne é formado por fibras entrelaçadas, arrumadas também em feixes, mas que não apresentam uma direção fixa, isso faz com que seja resistente e elástica, esse tipo de tecido pode ser encontrado nas capsulas de alguns órgãos, tais como baço, rim, pulmão, também nas fáscias e nas capsulas articulares e pericárdio. A figura 9 abaixo demonstra esse tipo de tecido: 14 Figura 9: (A)Tecido conjuntivo frouxo do estômago; (B) Esquema de tecido conjuntivo denso, lado esquerdo não modelado, lado direito, modelado. Fonte: https://histologianerd.blogspot.com/2013/04/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html 2.2 Tecido conjuntivo de propriedades especiais As células dos tecidos conjuntivos especiais são bastantes diferentes, bem como suas funções. E conforme suas propriedades são divididos em: Tecido adiposo: possui células denominadas adiposas ou adipócitos, nelas são armazenadas substâncias lipídicas. Este tecido é um grande deposito de energia, suas principais funções são de modelagem da superfície do corpo, proteção contrachoques mecânicos, também é um importante isolante térmico além disso atua na produção de calor. Este tecido pode ser classificado em: - Tecido adiposo branco (amarelo, comum ou unilocular) segundo Junqueira e Carneiro (2018), essa pigmentação existe devido a abundância de carotenos espalhados nas gotículas de gordura. Fatores como sexo, constituição genética e idade influenciam o acúmulo de gordura em determinados locais pelo corpo de adultos. Esse tipo de tecido é vascularizado devido a presença de uma divisão de tecido propriamente dito, como se pode observar na figura 10, nela contém vasos e nervos que servem as células adiposas, sustentando-as individualmente. - Tecido adiposo marrom (pardo ou multilocular) diferentemente do tecido branco, o tecido pardo é encontrado em regiões da cintura escapular e pélvica, em adultos sua presença é bem reduzida pois ele não cresce. Em comparação também ao tecido branco, suas células são menores em (A) (B) https://histologianerd.blogspot.com/2013/04/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html 15 forma poligonal, “elas são organizadas formando massas compactas em associação a muitos capilares sanguíneos, assemelhando-se a glândulas endócrinas.” (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018) Figura 10: Tecido unilocular e septo de tecido conjuntivo propriamente dito. Fonte:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371391/mod_resource/content/1/TECIDO%20C ONJUNTIVO%20DE%20PROPRIEDADES%20ESPECIAIS.pdf: Figura 11: Origem e desenvolvimento das células adiposas. A célula mesenquimal indiferenciada, além de formar outros tipos celulares, dá origem aos fibroblastos (esquerda) e aos lipoblastos (direita), que se diferenciam em células adiposas uni e multiloculares. Quando a gordura é mobilizada para atender às necessidades metabólicas do organismo, as células adiposas maduras podem voltar a apresentar apenas algumas gotículas em seu citoplasma. Nesse caso, elas voltam a um estágio anterior, pelo qual passaram durante a histogênese (setas nos dois sentidos). As células não foram desenhadas na mesma escala. A célula adiposa madura é maior em relação às outras mostradas na figura. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018) https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371391/mod_resource/content/1/TECIDO%20CONJUNTIVO%20DE%20PROPRIEDADES%20ESPECIAIS.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371391/mod_resource/content/1/TECIDO%20CONJUNTIVO%20DE%20PROPRIEDADES%20ESPECIAIS.pdf 16 Tecido Elástico: Montanari (2016) explana que este tecido é composto por fibras ou lâminas elásticas, são secretadas pelos fibroblastos. Segundo Junqueira e Carneiro (2018): O tecido elástico é composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas. O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibrócitos. A abundância de fibras elásticas neste tecido lhe confere uma cor amarela típica e grande elasticidade. O tecido elástico não é muito frequente no organismo e está presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis. Tecido reticular: “O tecido reticular é muito delicado e forma uma rede tridimensional que suporta as células de alguns órgãos. ” (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018). Este tecido é formado por fibras reticulares que são ligadas a fibroblastos especializados, isso faz com que ele dê aos órgãos linfoide e hematopoiéticos um agradável e confortável ambiente. Forma- se uma estrutura muito parecida com uma esponja, esses filamentos cruzados encontram-se células e fluidos que se movem livremente. Tecido Mucoso: Neste tipo de tecido predomina substância fundamental amorfa,constituída por ácido hialurônico. Nele há também uma predominância de matriz extracelular e por isso sua consistência é gelatinosa, além disse contém fibras colágenas e suas principais células são os fibroblastos. É encontrado na polpa jovem do dente, restrito em adultos, e no cordão umbilical, conhecido como geleia de Wharton. 2. 3 Tecido conjuntivo de suporte Este tipo de tecido participa na defesa do organismo, e possuem a mesma origem embrionária, mesodérmica. Eles se dividem em: Tecido cartilaginoso: além de formar a cartilagem dos esqueletos dos vertebrados, tem função de sustentação e de revestir superfícies articulares facilitando os movimentos, essencial para o crescimento dos ossos longos. Presente principalmente no nariz e orelhas, mas também a laringe, a traqueia, os brônquios e as extremidades ósseas, cobrindo a superfície para diminuir o atrito entre os ossos graças a presença de um líquido sinovial, funciona como lubrificante. O pericôndrio é uma bainha de tecido conjuntivo cuja função é manter as células vivas alimentando- 17 as. (Leda Negreiros, acesso 18 de maio de 2020). A cartilagem recebe o nome de hialina (Figura 12), quando possui somente fibras colágenas, sua principal função é formar o esqueleto do embrião, presente também entre a diáfise e a epífise dos ossos longos, com a função de crescimento do osso em extensão, além disso é vascularizada e revestida pelo pericôndrio, exceto a cartilagem articular. Figura 12: Cartilagem Hialina (Traqueia) C = condrócitos; M = matriz; P = Pericondrio; Gi = grupo isogênico; Cb = condroblastos Fonte:http://image.slidesharecdn.com/tecidoadiposoecartilaginoso-101019193728- phpapp01/95/tecido-adiposo-e-cartilaginoso-23-728.jpg?cb=1287517171 A cartilagem pode ser do tipo ser elástica, isso quando possui fibras elásticas, pode ser encontrada no pavilhão auditivo também na epiglote, é avascular e revestida pelo pericôndrio. Quando possui os dois tipos de fibras, porém com predominância das fibras colágenas é denominada cartilagem fibrosa, encontra-se em discos intervertebrais presente também na sínfise pubiana. É geralmente avascular e não possui pericôndrio. As principais células são os condrócitos, elas ficam preenchidas de uma matriz densa e não se comunicam. Essa matriz, por sua vez, pode apresentar fibras colágenas e elásticas, de formas distintas, faz com que tenha maior rigidez ou maior elasticidade, deste modo o tecido cartilaginoso faz a sustentação de variadas partes do corpo com flexibilidade. (BIO MANIA, acesso em 18 de maio de 2020). http://image.slidesharecdn.com/tecidoadiposoecartilaginoso-101019193728-phpapp01/95/tecido-adiposo-e-cartilaginoso-23-728.jpg?cb=1287517171 http://image.slidesharecdn.com/tecidoadiposoecartilaginoso-101019193728-phpapp01/95/tecido-adiposo-e-cartilaginoso-23-728.jpg?cb=1287517171 18 Tecido ósseo: Esse tipo de tecido se desenvolve por meio da substituição do tecido conjuntivo preexistente, há dois processos que levam a formação do osso, a ossificação intramembranosa que pelo qual o molde mesenquimal do esqueleto é produzido por tecido ósseo sem passar pelo processo de cartilagem. Deste processo se origina os ossos chatos, isso ocorre durante a oitava semana de gestação. O outro processo de formação do osso chama-se ossificação endocondral, que por sua vez substitui a cartilagem hialina que modela o futuro osso. Esse tipo de ossificação acontece os ossos longos e em ossos irregulares como as vértebras. (Figura 13). A matriz do tecido ósseo é rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio, isso faz com que seja um tecido duro, além disso a matriz também é rica em fibras colágenas, que dão flexibilidade ao osso. Os ossos apresentam certa sensibilidade isso devido a sua estrutura inervada e irrigada, possuem alto metabolismo e capacidade de regeneração. Pode-se classificar o osso em duas partes, uma chamada de osso compacto quando não possui cavidades (encontrado nas diáfises) e outra denominada esponjoso (encontrado nas epífises) pois possui muitas cavidades (Figura 14). A estrutura microscópica do osso é formada por várias unidades denominadas sistemas de Havers, onde cada uma apresenta camada semelhante a matriz mineralizada, colocadas ao redor de um canal central, cujo existem vasos sanguíneos e nevos que servem o osso. O interior dos ossos é recheado pela medula óssea, que pode ser amarela, formada por tecido adiposo, e a vermelha cuja função é formar células sanguíneas. Há três tipos de células as chamadas osteócitos localizados nos vãos existentes no interior da matriz, os osteoblastos que produzem a parte orgânica dos ossos, e por fim e não menos importante os osteoclastos, sua função é reabsorver tecido ósseo e participam dos processos de reestruturação do osso, elas são bem grandes, moveis e multinucleadas. O tecido ósseo é formado por várias camadas, uma interna que possui células osteogênicas denominada de Endósteo, outra externa que possui o mesmo tipo de célula, é chamada de Periósteo. Além dessas, nas pontas revertidas por cartilagem é denominada Epífise. A parte do osso entre as epífises, é 19 chamada de Diáfise que por sua vez, é envolvida pelo periósteo. (Leda Negreiros, acesso em 18 de maio de 2020) Figura 13: O osso e o crescimento. Fonte: https://aessenciadaciencia.blogspot.com/2013/08/histologia.html Figura 14: Corte longitudinal de um osso longo da coxa (fêmur). Fonte: https://www.coladaweb.com/biologia/histologia/tecido-osseo Capítulo 3 – Tecido Muscular De acordo com a bióloga Lana Magalhães (acesso em 19 de maio de 2020) o tecido muscular está relacionado com toda a movimentação do corpo suas principais características são a excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e elasticidade. As células deste tecido apresentam característica alongadas e são chamadas de fibras musculares ou miócitos, que pelas quais https://aessenciadaciencia.blogspot.com/2013/08/histologia.html https://www.coladaweb.com/biologia/histologia/tecido-osseo 20 são ricas em actina e miosina. Os elementos que compõe o tecido muscular levam nomes diferenciados: Célula = fibra muscular; Membrana Plasmática = sarcolema; Citoplasma = sarcoplasma; Retículo endoplasmático liso = reticulo sarcoplasmático. O tecido muscular é composto por células que tem a capacidade de contração, que se traduz por redução de seu comprimento. As células musculares são especialmente adaptadas para esta função, pois são alongadas e, por essa razão, também denominadas fibras musculares. (ABRAHAMSOHN, 2016, p.155) Dentre as funções do tecido muscular estão o movimento do corpo, que não funciona sozinho, precisa do trabalho integrado dos ossos e articulações. Alguns elementos como o sangue e alimentos, também são movimentados por esse tecido dentro do corpo. Além disso os músculos do pescoço sustentam a cabeça, este tecido também é produtor de calor. Existem três tipos de tecido muscular: Tecido muscular estriado esquelético: É assim chamado pois cobre totalmente o esqueleto, preso aos ossos, popularmente chamado de carne. Sua contração é voluntária, ou seja, se movimenta quando o indivíduo desejar. Este tecido é composto por milhares de células alongadas, tendo entre 25 a 30 cm, denominadas de fibras musculares, são organizadas paralelamente em feixes. No citoplasma dessas células possui fibras contrateis chamadas miofibrilas, arranjadas longitudinalmente. Cada uma apresenta dois tipos de proteína, a miosina, espessa e a actina, fina. Elas são dispostas de maneira que originam bandas transversais, claras que recebem o nome de Banda I e escuras que recebe o nome de banda A. (KUNZLER, 2018). Segundo o autor do site SóBiologia (acesso em 20 de maio de 2020), essas células possuem uma linha Z que pela qual, é transversal escura localizada no centroda banda I. Além disso também possui uma banda H, linha clara situada no centro da banda A. Juntas elas formam o sarcômero, que por sua vez está localizado entre as linhas Z e, há também, uma banda A entre as duas semibandas, ou seja, é uma repetição linear de sarcômeros que forma uma miofibrila. Conforme Junqueira e Carneiro (2018) quando ocorre a contração, a banda I reduz 21 o tamanho, isso acontece por conta dos filamentos de actina atravessam a banda A. No mesmo instante a banda H também reduz de tamanho, ao passo que os filamentos finos se justapõem aos grossos completamente. Desse modo a fibra muscular sofre encurtamento, tudo isso pode ser observado nas figuras 15 e 16. As fibras musculares são envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio = recobre o músculo inteiro; perimísio = envolve os feixes de fibras; endomísio = envolve cada fibra muscular), que mantem as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o musculo inteiro. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008, p. 254) Figura 15: Músculo estriado observado em várias dimensões. Em destaque, as miofibrilas que constituem o aparelho contrátil e seus componentes estruturais e moleculares. FONTE: Junqueira e Carneiro, 2018, p.188 22 Figura 16: Processo da contração muscular. Fonte: Junqueira e Carneiro, 2018, p. 196 A contração muscular se inicia pela combinação de íons Ca2+ com a subunidade TnC da troponina, o que expõe o sítio ativo da actina (área hachurada), que se combina com a miosina. Em seguida, a cabeça da miosina age sobre uma molécula de trifosfato de adenosina (ATP), formando difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi), e liberando energia. Essa energia é usada para movimentar a cabeça da miosina, que traciona o filamento, fazendo-0 deslizar sobre o filamento grosso. Esse processo, que se repete muitas vezes durante um ciclo de contração, leva a uma sobreposição completa dos filamentos de actina e miosina e aos encurtamentos da fibra muscular. (Junqueira e Cardoso, 2018, p. 197) Tecido muscular estriado cardíaco: esse tecido é encontrado no coração, miocárdio, suas são ligadas umas às outras em suas extremidades por algumas ligas chamadas de discos intercalares, sua principal função é fazer com que se alastrem rapidamente de forma sincronizada às contrações do musculo cardíaco. Assim como as fibras esqueléticas, essas células também possuem estrias atravessadas, porém com um ou dois núcleos centrais, são ramificadas e alongadas, porém mais curtas que as fibras do músculo esquelético. Sua contração é involuntária, consecutiva, é muito rápida (Figura 17). As fibras, são organizadas em feixes irregulares, ou seja, podem se dispor longitudinalmente, obliquamente ou de maneira transversal. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018). De acordo com Brancalhão et al. (2016) os discos intercalares surgem como linhas mostrando uma aparência escalariforme e o retículo 23 endoplasmático é menos desenvolvido se comparado ao músculo estriado esquelético, e a necessidade de cálcio é complementada pelo íon originário do meio extracelular. Ao contrário do músculo liso, apresenta túbulos T. quando analisado histologicamente, observa-se uma fina bainha de tecido conjuntivo, correspondente ao endomísio do músculo esquelético, que envolve as células cardíacas. Também há a presença de lâmina basal. As células do músculo cardíaco não possuem capacidade de regeneração. O coração é formado por três tipos de músculo cardíaco: musculo atrial, musculo ventricular e as fibras musculares excitatórias e condutoras. Elas se especializaram na ritmicidade e na propagação, formando um sistema excitatório que controla a ritmicidade e a contração cardíaca. A contração do musculo cardíaco é um sistema intrínseco, pois o coração funciona como um grande sincício, onde as fibras musculares encontram-se interconectadas por discos intercalares, que promovem a propagação do potencial de ação, provocado pela abertura de dos canais de sódio e de cálcio por toda a treliça de intercomunicações, proporcionando sua contração. Esse mecanismo é especializado na condução átrio- ventricular que é chamado feixe A-V, formado pelo Nodo Sinoatrial, Nodo Atrioventricular, Feixe de His e Fibras de Purkinje. O ciclo cardíaco é iniciado a partir de um potencial de ação gerado pelo nodos sinusal que atinge o feixe AV e depobifurca-se para formar os ramos esquerdo e direito. No ápice ventricular, os ramos direito e esquerdo do feixe se ramificam nas fibras de purkinge, que carreia o potencial de ação pelas paredes internas de ambos os ventrículos. (MELO et al., 2017) Figura 17: Contração do músculo cardíaco. Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/46431/ https://slideplayer.com.br/slide/46431/ 24 Tecido muscular liso: tem como característica principal a ausência de estriações, isso se deve aos filamentos de actina e miosina não são organizados no padrão regular que as células estriadas apresentam. Pode ser encontrado em órgãos viscerais tais como estomago, intestino, bexiga etc. ele é responsável pelos movimentos internos, como exemplo, leva os alimentos através do tubo digestivo. Sua contração é involuntária e lenta. (KUNZLER, 2018). “O estímulo é variado: pode ser proveniente de inervação do sistema nervoso autônomo via estímulo hormonal ou desencadeado por estiramento mecânico”. (AARESTRUP, 2018, p. 148). Segundo KUNZLER a partir do sistema nervoso autônomo a maioria das fibras musculares lisas contraem-se ou relaxam. A autora destaca que um dos estímulos mais significativo é a distensão do órgão, isso faz com que ocorra um alongamento das fibras musculares, é o que ocorre com a bexiga urinaria, no útero e nos intestinos. Ademais, esse processo ocorre em resposta a hormônios ou fatores locais como temperatura, mudanças de pH. “A contração do musculo liso é regulada pela concentração intracelular de íons de cálcio; apesar disso a resposta da célula é diferente da contração dos músculos estriados.” (KUNZLER, 2018, p. 219) Além disso ela possui importante papel nos ductos das glândulas exócrinas. Ela cumpre carias tarefas como o fechamento de orifícios (ex.: piloro, óstio uterino) ou o transporte do quimo através de contrações em onda do tubo intestinal. Se por um lado as células musculares lisas se contraem mais lentamente que as células musculares esqueléticas, por outro lado elas são mais fortes, mais sustentadas e requerem menos energia. (AARESTRUP, 2018, p. 148). Os três tipos de tecido muscular citados mostram algumas diferenças quanto a regeneração. O músculo estriado cardíaco não se regenera, caso houver uma lesão, como infarto, os fibroblastos entrarão na parte lesionada e produzirão fibras colágenas, desse processo formará uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. As fibras do tecido muscular esquelético não se dividem, mas ainda assim este tecido possui uma mínima capacidade de regeneração. O músculo liso tem uma alta capacidade de regeneração, caso houver algum tipo de dano, as células desse tecido entram em mitose e fazem a reconstrução do 25 tecido lesionado. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018). A figura 18, mostra cada tipo de tecido e suas características e funções. Figura18: Características histológicas dos três tipos de tecido muscular. Na coluna à esquerda, o aspecto desses tecidos em cortes longitudinais e, à direita, em cortes transversais. O músculo esquelético é constituído por fibras com grande diâmetro, longas e multinucleadas. Os núcleos situam-se na periferia da fibra. O músculo cardíaco é constituído por células curtas e unidas pelos discos intercalares. Cada célula tem apenas um ou dois núcleos, localizados no centro. O tecido muscular liso é um agregado de células fusiformes, com um núcleo na parte mais dilatada da célula. Fonte: Junqueirae Carneiro, 2018, p. 186. Capítulo 4 – Tecido Nervoso De acordo com Glerean (2013) o tecido nervoso se origina da neuroectoderma e forma um esqueleto dividido anatomicamente em Sistema Nervoso Central (SNC), que pelo qual é situado no interstício craniana e do canal vertebral, é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal, possui pouca substância intercelular; e Sistema Nervoso Periférico (SNP), que por sua vez faz a união do SNC com os órgãos, é formado de neurônios e células da glia. O tecido nervoso estar associado com a conhecimento das condições ligadas ao ambiente exterior e interior do corpo, e a produzir uma resposta para que o 26 organismo se ajuste às circunstâncias. “O tecido nervoso é formado por dois tipos de células: os neurônios e as células de sustentação. Os neurônios são responsáveis pela transmissão de informações capazes de receber estímulos de outras células.” (TING, aula 8, p. 110, acesso em 22 de maio de 2020.) Os neurônios possuem a função de responder aos estímulos nervosos, isso possibilita ao organismo efetuar respostas para a manutenção da homeostase, ou seja, eles reagem aos estímulos mecânicos e químicos. Para que consiga desempenhar essa função há duas propriedades que os ajudam: a condutibilidade; a excitabilidade, o que permite as células responder aos estímulos sendo eles internos ou externos. No SNC os neurônios se localizam em diferentes partes, os que se concentram no encéfalo é denominado de substância cinzenta e o que fica na medula espinhal substância branca. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018) Os autores Junqueira e Carneiro (2018), afirmam que os neurônios são formados por três partes: Pericário /Corpo celular/soma: possui corpúsculos de Nissl, é onde se localiza o núcleo, é claro e grande e seu nucléolo é bastante visível, possui também a capacidade de receber estímulos; Dendritos: muitos alongamentos ramificados, onde recebe os estímulos sensoriais e de outros neurônios. Nos dendritos mais grossos também pode encontrar corpúsculos de Nissl; Axônio: pode ou não ter bainha de mielina que no sistema nervoso central é produzida pelos oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico é produzida pelas células de Schwann. É formado por um único prolongamento cuja função é transmitir para outras células as informações dos neurônios. Eles também são divididos em três grupos: - Neurônios sensoriais (aferentes): são os que fazem a transmissão dos impulsos nervosos de receptores periféricos ao SNC, por meio das fibras aferentes somáticas que reproduz sensação de dor, tato entre outras, e as fibras aferentes viscerais reproduz impulsos de dor e outras sensações da membrana da mucosa; - Neurônios motores (eferentes): leva os impulsos nervosos do SNC para as células efetoras musculares; - Neurônios intercalares (associativos): também conhecidos como interneurônios, sua função é unir a comunicação entre os neurônios sensórias e os motores. (ROSS & PAWLINA, 2018). 27 Conforme o prolongamento dos neurônios eles se dividem em: Neurônios multipolares, quando possui dois ou mais dendritos e apenas um axônio; os neurônios bipolares, neles há apenas um dendrito e um axônio e por fim podem ser chamados de neurônios unipolares, também conhecidos como pseudo- unipolares, neste tipo há um axônio que se divide próximo ao corpo celular em dois prolongamentos longos. (Figura 19) (ROSS & PAWLINA, 2018). Figura 19: Tipos de neurônios. Fonte: Junqueira e Carneiro, 2018, p. 157 No tecido nervoso também há outros tipos de células além dos neurônios, as chamadas células da glia, já mencionadas anteriormente, que relacionam os astrocitos, oligodendrócitos, microgliócitos e células ependimárias, essas células exercem várias funções como por exemplo, suporte e nutrição de neurônios; as fibras nervosas, que pela são formadas de axônio e células de revestimento, elas são organizadas em feixes, esses feixes recebem o nome de nervos, no SNC o revestimento é feito pelas células da glia e recebe o nome de oligodendrito, no SNP o revestimento pelas células de Schwan. (ABRAHAMSOHN, 2016) 28 Os neurônios se ligam a outros neurônios e até mesmo a outras células, esse encontro transmite informações para que o organismo funcione adequadamente, o local desse encontro é chamado de sinapse, cuja principal função é mudar o sinal elétrico do neurônio pré-sináptico em um sinal químico, que atuará em uma célula pós-sináptica. Este sinal, na verdade, são neurotransmissores que irão unir a receptores, essa ligação induzirá a abertura ou fechamento de alguns canais de iônicos ou pode provocar a liberação de vários eventos via outros mensageiros. (ROSS & PAWLINA, 2018) Há dois tipos de sinapse: químicas e elétricas. As sinapses elétricas são constituídas por junções do tipo comunicante, que possibilitam a passagem de íons de uma célula para outra [...] elas existem em vários locais do SNC, e a transmissão de informação por meio dela é mais rápida. As sinapses químicas, que predomina sobre o outro tipo [...] esta consiste em moléculas denominadas neurotransmissores, que são liberados para o meio extracelular por excitose. [...] A maioria dos neurotransmissores são aminas, aminoácidos ou pequenos peptídios. Porém, outros tipos de moléculas e atÉ compostos inorgânicos, como o gás óxido nítrico, são utilizados pelos neurônios como meurotransmissores. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018, p. 162). Figura 20. Figura 20: Principais componentes de uma sinapse química e sequência de eventos que conduzem à transmissão de sinalização para outra célula. REL: retículo endoplasmático liso. Fonte: JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018, p. 162. 29 As sinapses são classificadas conforme a posição da fenda sináptica no neurônio pré-sináptico, podendo ser sinapse axossomática, quando a parte final do axônio está encontrando com o corpo celular do neurônio pós-sináptico; sinapse axodendrítica, quando o terminal axônico está em contato com os dendritos do neurônio pós-sináptico; sinapse axoaxônica que é quando o terminal axônico está em contato com o axônio de neurônio pós-sináptico. Isso pode ser observado na figura 21. (MINELLO et al., 2019) Figura 21: tipos de sinapses. Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/3025171/ Capítulo 5 – Sistema Hematopoiético O processo de formação e desenvolvimento dos constituintes do sangue, eritrócitos, leucócitos e plaquetas é chamado de Hematopoiese, que começa a partir da célula-tronco, também chamada de célula hematopoiética. Na fase da infância e vida adulta a medula óssea, localizada no centro dos ossos longos, é a responsável pela produção de células sanguíneas. (DOLORES, acesso em 25 de maio de 2020). Em conformidade com Glerean (2013), a partir da medula óssea surgem muitas células que ajudam no processo de defesa do organismo, a principal célula produzida são as estaminais hematopoiéticas, que pelas quais são responsáveis pela produção de todas as demais células sanguíneas, sendo assim, elas produzem dois tipos de células dominadas mieloides (megacariócitos, granulócitos, eritrócitos, macrófagos, etc.) e linfoide (linfócitos T e linfócitos B assassinas naturais). https://slideplayer.com.br/slide/3025171/ 30 “Para a formação adequada das hemácias, várias substancias são essenciais, dependendo assim de uma ingestão adequada de proteínas, vitamina B12, ácido fólico e ferro. Qualquer deficiência pode levar a anemia. ” (GLEREAN, 2013) O sangue é um tecido de natureza conjuntiva, constituído de glóbulos sanguíneos e plaquetas, suspensos em um meio liquido denominado plasma sanguíneo. Circula dento do sistema vascular transportando oxigênio e nutrientes para todos os tecidos do organismo. (GLEREAN, 2013, cap. 11) O sangue é um importante meio de transporte, ele leva o oxigênio e gás carbônico. Além disso serve para transportar outros nutrientesfundamentais ao organismo, possibilitando assim a troca de informações químicas entre os órgãos. Possui também a função de regular a distribuição de calor. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018) O sangue é composto basicamente pelo plasma, uma solução aquosa formada por proteínas plasmáticas tais como albuminas responsáveis por manter a pressão osmótica do sangue, gamaglobulinas essas são chamadas de imunoglobinas pois são anticorpos, lipoproteínas, e as proteínas responsáveis pela coagulação sanguínea como protrombina e fibrinogênio, sais inorgânicos, aminoácidos, vitaminas hormônios e glicose; e pelos glóbulos sanguíneos eritrócitos/hemácias; plaquetas; leucócitos/glóbulos brancos que, por sua vez são nucleados, sem cor, e protegem o organismo de infecções. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2018) Figura 22: Composição sanguínea. Fonte: https://www.todamateria.com.br/sangue/ https://www.todamateria.com.br/sangue/ 31 Segunda Dolores (acesso em 25 de maio de 2020), cada pessoa possui um certo número de leucócitos que permanece no corpo um determinado tempo, deste modo de diminuírem ou aumentarem é sinal de que algo não está certo. A autora menciona que há três tipos de leucócitos: os granulócitos, cujo a origem é da linhagem dos mielóide, possui alguns grânulos em seu citoplasma e podem ser ainda de três tipos, neutrófilo, eosinófilo e basófilo; linfócitos, como mencionados anteriormente podem ser do tipo T, que é responsável pela imunidade celular do tipo tardio e do tipo B, que é responsável pela iminidade humoral; por fim os monócitos, se originam no tecido linfoide e se transformam em células fagocitárias, denominadas macrófagos. Glerean (2013) escreve algumas funções do sangue, entre elas estão: - Transporte de gases: dissolvido no plasma ou aderido à superfície celular, exemplo transporte de oxigênio e gás carbônico; - Nutrição: no plasma pode-se encontrar substancias como aminoácidos, lipídeos, açúcares, vitaminas, íons etc., que vão nutrir as células; - Via de distribuição ou de remoção de substancias: substâncias originarias do metabolismo, tais como mediadores químicos, hormônios, passam pelo sangue realizando suas devidas funções, e mais tarde serão eliminados por outros órgãos. - Distribuição de calor: o sangue distribui o calor pelo corpo; - Defesa do organismo: os leucócitos fazem a defesa do corpo contra agentes agressores. - Coagulação: realizadas pelas plaquetas e proteínas do plasma. Capítulo 6 – Sistema Circulatório De acordo com os autores Ross e Pawlina (2018), o sistema circulatório é constituído por dois outros sistemas: O sistema vascular sanguíneo (SVS): É um sistema fechado onde o sangue sai do coração e circula de uma parte para outra repetidamente, tendo apenas um direcionamento, através de artérias de grande, médio e pequeno porte, arteríolas e capilares. No decorrer deste caminho os vasos diminuem de tamanho gradualmente. As artérias se subdividem durante a trajetória, e as veias são compostas pela ligação de 32 vênulas e veias menores. Diante disse, pode-se afirmar que sua principal função é preparar o sangue para que transporte nutrientes e oxigênio para todas as partes do corpo e com isso, coletando gás não oxigenado. Junqueira e Carneiro (2018) explana que o coração exerce a função de bombear sangue, composto por três túnicas: - Endocárdio = autentica na íntima dos casos sanguíneos. Liga o miocárdio à camada subendotelial, possui uma base de tecido conjuntivo. A parte subendocordinal contem veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração (células de Purkinje). - Miocárdio = constituída de células musculares cardíacas, é a mais grossa em relação as outras. - Epicárdio = mesotélio sustentado em uma camada de tecido conjuntivo fino. Os vasos sanguíneos são ramificados, apresentam algumas camadas como a túnica intima: constituída por tecido conjuntivo frouxo, bem delicado, possui algumas aberturas o que admite a difusão de nutrientes para as demais células do organismo; túnica média: é feita com células musculares lisas, em sua totalidade, além disso contém uma quantidade considerável de material elástico e fibras reticulares e por fim, a chamada túnica adventícia: formada por tecido conjuntivo frouxo, continua com o tecido conjuntivo do órgão que o vaso sanguíneo está passando. Os vasos sanguíneos também são divididos em três partes: - - Artérias = sua função é levar o sangue do coração para os órgãos, são denominadas artérias de grande calibre, de médio calibre e são denominadas de arteríolas quando muito pequenas; - Capilares (Figura 23) = são minúsculas, são formados praticamente de endotélio, podem ser agrupadas em três grupos: capilar contínuo, não possui fenestras, encontra-se esse tipo de vaso capilar no tecido muscular, tecido conjuntivo nas glândulas exócrinas e também no tecido nervoso; capilar fenestrado: ele possui pequenos buracos, é encontrado em tecidos onde há muitas trocas de substancias entre a célula e o sangue, como por exemplo o rim; capilar sinusóide: possui uma grande quantidade de poros; há macrófagos entre as células endoteliais, pode encontrar esse tipo de capilar na medula óssea e no baço. (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2018) 33 Figura 23: Tipos de capilares Fonte: Ross e Pawlina, Histologia – Textos e Atlas, 2018, p. 427 - Veias (Figura 24) = são formadas através da união dos capilares que formaram vênulas. Possuem paredes finas com uma pequena quantidade de tecido muscular. Elas são classificadas em quarto tipos: vênulas (pós-capilares e musculares) sua função é receber o sangue dos capilares; veias de pequeno calibre são continuas; veias de médio calibre; por fim as veias de grande calibre que são a veia cava e a veia porta do fígado, por exemplo. Geralmente as veias que fazem o transporte do sangue contra a gravidade, possuem uma espécie de válvulas que permitem o fluxo do sangue volte somente para o coração. (ROSS E PAWLINA, 2018) Figura 24: Diferença entre artéria e veia Fonte: https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-circulatorio/ https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-circulatorio/ 34 O sistema vascular linfático: É um sistema unidirecional, da periferia para o centro. É formado pela linfa, que por sua vez é um liquido amarelado corre em nosso organismo por meio dos vasos linfáticos e órgãos como os linfonodos, o baço, o timo e as tonsilas palatinas. O líquido intercelular/intersticial é a parte do plasma sanguíneo que derrama dos vasos capilares, formando algo liquido entre as células dos mais diferentes organismos. A principal função deste sistema é retornar ao sangue o proveniente dos espaços teciduais, que ao entrar na nos capilares linfáticos contribuem para a formação da linfa. Esse sistema começa nos capilares linfáticos que aos poucos se ligam em vasos de calibres maiores e terminam o sistema vascular sanguíneo, chegando em grandes veias próximo do coração. (ROSS E PAWLINA, 2018) Figura 25: Visão geral das estruturas que constituem o sistema linfático. Fonte: Ross e Pawlina, 2018, p. 447 35 Em resumo pode-se dizer que o sistema circulatório se divide em sistêmico ou também chamada de periférica, e pulmonar que também é conhecida como pequena circulação. Conforme pode-se observar na figura 26, as artérias pulmonares saem do ventrículo direito para os pulmões, levando sangue venoso. Chegando aos pulmões esse sangue é oxigenado e mandado de volta ao coração por meio das veias pulmonares para o átrio esquerdo, esse processo recebe o nome de circulação pulmonar. Deste modo, o sangue é passado para o ventrículo esquerdo e será distribuído para todo o corpo através das artérias, essas de grande calibre, que se dividem em vasos menores, o sangueentão chega até as arteríolas e capilares o que levarão o nutrientes e oxigênio para os demais tecidos, e também acontecerá o recebimento de gás carbônico. O sangue procede sua trajetória pelos capilares chegando as veias de pequeno calibre até chegar às veias cava superior e inferior que terminam no átrio direito, carregando sangue não oxigenado. (E.Disciplinas, acesso em 30 de maio de 2020) Figura 26: Processo da circulação sanguínea - Sistema Circulatório Fonte: http://www.poderdasmaos.com.br/sistema-circulatorio-3/ http://www.poderdasmaos.com.br/sistema-circulatorio-3/ 36 Capitulo 7 – Gametogênese e fecundação (em humanos) O processo pelo qual são produzidos os gametas é chamado de gametogênese. No homem a gametogênese ocorre nos testículos, denominado de espermatogênese, na mulher nos ovários, que recebe o nome de ovogênese ou de oogênese. A figura 27 demonstra a gametogênese em homens e mulheres. (SANTOS, acesso em 01 de junho de 2020). A gametogênese tem grande importância, pois é o processo fisiológico que viabiliza a formação e produção de gametas nos seres vivos que se reproduzem através de reprodução sexuada. O termo gametogênese se refere à “formação de gametas”, ou seja, é o processo pelo qual são formados às células germinativas especializadas [...] denominadas espermatozoides e ovócitos. (KUNZLER, 2018, p. 53) Conforme Langman (2019) a fertilização se inicia pela união dos gametas masculino e femininos (espermatozoide e oócito), o que formando assim o zigoto. No decorrer da segunda semana os gametas se movimentam através de sulcos durante a gratulação e mudam-se para o saco vitelino. O autor menciona que quando chega a quarta semana, essas células se redirecionam para às gônadas. Ao passar por essas mudanças as células sofrem divisões mitóticas, assim aumentando seu número. Para a fertilização “as células germinativas sofrem gametogênese, que inclui a meiose, para reduzir seu número de cromossomos, e citodiferenciação, para completar sua maturação. ” (LANGMAN, 2019, p.12) Figura 27: Representação dos gametas masculino (espermatozoide) e feminino (óvulo). https://www.todamateria.com.br/como-ocorre-a-fecundacao-humana/ https://www.todamateria.com.br/como-ocorre-a-fecundacao-humana/ 37 7. 1 Meiose A meiose é o processo de divisão de células vivas, dessa divisão surge quatro células-filhas, podendo não sofrer outras duplicações, elas possuem metade dos cromossomos femininos. Esse processo precede a formação de células reprodutoras, os gametas. A meiose é constituída por duas divisões nucleares, fazendo com que o número haploide, ou seja, a metade de um numero de cromossomos de um ovo fecundado, que é exatamente sua principal função, garantindo que cada fruto haploide tenha um conjunto de cromossomos além de assegurar a diversidade genética entre os produtos. (ZUNKLER, 2018) A meiose possui duas fases, a primeira se divide em: Prófase I = a mais longa e importante das etapas, é subdividida em cinco fases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacenese; Metáfase I; Anáfase I; Telófase I. logo após esses processos surgem duas células, que por sua vez entram juntas na meiose II, que ocorre em quatro fases: prófase II; metáfase II; anáfase II e telófase II. O resultado desse processo são quatro células filhas como pode-se observar na figura 27. (SANTOS, acesso em 01 de junho de 2020) Figura 28: Divisão meiótica. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/meiose.htm 7.2 Espermatogênese e Ovogênese Kunzler (2018), cita as diferenças entre a ovogênese e espermatogênese, começar por essa última, quando chega ao seu final, tem-se como resultado quatro espermatozoides, deve-se frisar que durante a sétima semana do https://brasilescola.uol.com.br/biologia/meiose.htm 38 desenvolvimento embrionário inicia-se a formação dos testículos, e por voltas dos oito anos, as células germinativas diferenciam-se nas espermatogônias, além disso ela acontece no início da puberdade, por divisões mitóticas, e se estende em toda a vida do homem, entretanto a ovogênese, processo que a ovogônia se divide em oócitos maduros, começa a ser formada ainda no período embrionário, e não se dividem mais, no fim da ovogênese resulta em apenas um ovócito. A figura 28, demonstra como ocorre o processo. Além disso para exercerem suas funções, o espermatozoide e o ovócito também apresentam diferenças. Para o espermatozoide efetuar a função, é necessária uma serie de transformações que lhe possibilitem se mover, levando seu genoma com o menor gasto de energia possível. Assim durante a passagem de espermátide para espermatozoide, o gameta masculino se desvencilha de tudo o que lhe possa ser supérfluo, sendo que ocorre uma serie de transformações morfológicas. (GARCIA, 2012, Cap. 3, p. 35) Através da glândula hipófise, o hormônio luteinizante (LH) coordena a espermatogênese. Esse hormônio une-se a receptores nas células de Leydig, desse modo a produção de testosterona é ativada, pela qual, une-se a células de Sertoli desenvolvendo assim a espermatogênese. (GARCIA. 2012) A espermiogênese é o processo pelo qual a espermátide se transforma em espermatozoides, passando por várias mudanças tais como a construção de acrossomo, contendo enzimas que auxiliam na penetração do ovócito; a condensação do núcleo; a formação do colo, da porção media e da cauda; e por fim, a perda de boa parte do citoplasma e dos corpúsculos residuais. Esse processo leva cerca de 74 dias, produzindo aproximadamente 300 milhões de espermatozoides todos os dias, a partir do momento em que estão totalmente formados, os espermatozoides deslocam-se para o lúmen do túbulo seminífero, que por sua vez, contraem-se e levam os espermatozoides para o epidídimo. (LANGMAN, 2019) Quando a oogônia de divide em oócitos maduros é um processo chamado de ovogênese ou oogênese. “Ao final do quinto mês de desenvolvimento pré- natal, o número de células germinativas no ovário alcança seu máximo, estimado em 7 milhões. “ (LANGMAN, 2019, p. 22). Ainda na fase embrionária as células germinativas primordiais se transformam em oogônias, que se dividem pelo processo de mitose, durantes os três primeiros meses de gestação, assim 39 surgem os oócitos primários, que por sua vez inicia sua primeira divisão meiótica, entretanto, é um processo encerrado no diplóteno da prófase, em torno do sétimo mês de gestação; os oócitos primários se estende até a puberdade. (MONTANARI, 2013). Em concordância com Kunzler (2018) ao atingir a puberdade, a divisão meiótica dos ovócitos é retomada, o que resulta em duas células: uma grande contendo uma grande quantidade de citoplasma, denominada de ovócito secundário, e uma outra menor chamada de corpúsculo polar, essa é com pouquíssimo citoplasma. Processo este, que ocorre desde a menarca até aproximadamente aos 45 anos da mulher, conhecido como menopausa. A tuba uterina libera o ovócito secundário, que pelo qual, realiza a segunda divisão meiótica, originando duas células de tamanhos diferentes, uma chamada de óvulo (parte que é fecundada) e o segundo corpúsculo polar (excretado quando há fecundação). Figura 29: Processo de gametogênese em homens e mulheres. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm# https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm 40 Durante a puberdade ocorre algumas mudanças no ciclo ovariano, isso acontece devido a produção de hormônios luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH) produzidos pela hipófise, eles fazem com que o ovário expele estrógeno e progesterona, que são responsáveis pelo ciclo uterino (fase menstrual, durando cerca de 4 a 5 dias, ocorrendo sangramento, cuja principal função é preparar o sistema reprodutor para a gravidez), juntamente com o ciclo ovariano, este que envolve a fase folicular: instruídapelo FSH, sua duração é em torno de 12 a 16 dias, nesta fase há um aumento de estrógeno, o que resulta no aumento pré-ovulatório de LH, iniciando a ovulação; e a fase luteínica tem praticamente a mesma duração, porém é responsável pela formação de progesterona resultando na formação de um corpo lúteo. Depois da menstruação dá-se aumento do estimulo estrogênico, fazendo com que o endométrio seja restruturado, essa fase é chamada de proliferativa. (MOORE, 2008) 7. 3 Encontro de Gametas “Os gametas produzidos nos testículos e nos ovários devem se encontrar para a formação de um novo ser. Os espermatozoides são expelidos [...] e entram no trato reprodutor feminino, onde ocorre a fertilização. ” (MONTANARI, 2013, p. 35). Este processo parece simples, porém inclui muitos pontos até a formação do zigoto. O óvulo emite substâncias químicas que fazem com que os espermatozoides se sintam atraídos, desse modo se movimentam ao encontro dele. Esse processo leva a morte de milhões de espermas, pois a vagina é um meio ácido, além de conter células de defesa conta invasores, quando o espermatozoide encontra o ovócito, acontecerá então a fecundação, processo que se inicia com a entrada do espermatozoide no ovócito secundário e termina com a mistura de cromossomos maternos e paternos. A figura 29, demonstra os tipos de gametas. (BARBOSA, 2010) A fertilização geralmente ocorre na ampola. Ela é o segmento mais longo, compreendendo dois terços da tuba. Apresenta pregas bem desenvolvidas da mucosa, mas a camada muscular é delgada. O istmo tem luz mais estreita, menor número de pregas e uma camada muscular espessa. A região intramural mede 1 cm de comprimento e é localizada na parede do útero. [...] o transporte do embrião pela tuba leva três a quatro dias, sendo que há um transporte lento na ampola (cerca de 72h) e um mais rápido pelo istmo e pela região intramural. (8h). Sob a 41 influência da progesterona, a junção uterotubária relaxa e permite a entrada do embrião. (MONTANARI, 2013, p. 43) Babosa (2010) explana a preocupação de que há varias episódios durante o processo de fecundação, caso haja falha em alguma dessas fases, pode acarretar problemas na vida do embrião. O primeiro evento que o autor cita é o fato do espermatozoide ter que passar pelas células da corona radiata, fase em que, atualmente, acredita-se acontecer devido ao movimento do flagelo, em seguida o esperma deve atingir, e passar pela zona pelúcida, formada por proteínas estruturais (ZP1 e ZP2), e proteína receptora (ZP3 - especifica de espermatozoides) quando a membrana do espermatozoide se une a proteína ZP3, faz com que haja uma liberação de enzimas acrossômicas, que por sua vez apresenta a função de passar o espermatozoide através da zona pelúcida, finalmente a membrana do espermatozoide e a membrana do ovócito se unem, o que concede a entrada no citoplasma do ovócito, como demonstrado na figura 30. Figura 30: O processo de fertilização do óvulo. https://www.todamateria.com.br/como-ocorre-a-fecundacao-humana/ https://www.todamateria.com.br/como-ocorre-a-fecundacao-humana/ 42 Nesta ocasião, a penetração de outros espermatozoides é bloqueada pela membrana plasmática do ovócito. E é neste momento também que o ovócito finalmente termina a sua divisão meiótica, e é liberado o segundo corpúsculo polar. Durante essa fase é formado o chamado pronúcleo feminino que se une com o masculino, os cromossomos ficam disponíveis ao citoplasma e começa a mitose, as células passam a ter 46 cromossomos, assim forma-se o zigoto, dando início ao desenvolvimento embrionário. (SANTOS, acesso em 06 de junho de 2020) Contudo, para haver o desenvolvimento do embrião ele ainda passar por mais três eventos: a segmentação ou clivagem, onde o zigoto começa a se dividir diversas vezes, inicialmente denominado de blastômeros, e quando chega a se fixa na parede do útero é denominado de blastocisto, iniciando a terceira fase embrionária chamada de gastrulação, fase em que é produzido os três folhetos embrionários, e as camadas celulares darão início a formação dos tecidos e órgãos, e também a ectoderma, mesoderma e endoderma. E por fim, chega-se a organogênese, fase em que acontece a identificação dos tecidos e dos órgãos, o processo de neurulação forma o tubo neural, assim o embrião recebe o nome de nêurula, este processo ocorre por volta da oitava semana de gestação, ao chegar na nona, recebe o nome de feto, onde vai se desenvolvendo e em aproximadamente trinta e oito a quarenta semanas, nascerá o bebê. (GARCIA, 2012) Considerações finais A presente pesquisa, possibilitou um maior entendimento acerca do funcionamento do corpo humano. Iniciando pela histologia, ciência que estuda a formação, função, organização e constituição dos tecidos do corpo. Essa área possibilitou que cientistas e médicos analisassem/descobrissem doenças ou curas através do comparativo entre tecidos, e para isso é preciso que as amostras de tecido sejam cortes finíssimos, passando por processo de coloração e fixação, e claro, são observados em microscópicos, desde o simples ao mais avançado. 43 Esse estudo, mostrou que os tecidos são formados principalmente pela matriz extracelular, contudo, cada célula apresenta uma função diferenciada dependendo do tipo de tecido, apesar de todas elas terem uma determinada ligação no organismo. O corpo humana muitas das vezes é chamado de “maquina perfeita”, o que se dá ao fato dos sistemas serem compostos por vários órgãos, cada um exercendo uma função especifica, de maneira incrivelmente organizada. Esta busca nos propiciou ao conhecimento a Embriologia, que pela qual é responsável pelo estudo relacionados ao desenvolvimento dos embriões, ou seja, ela nos conta como é formado os seres e cada uma de suas partes, tecidos e órgãos. Pode-se averiguar a importância dessa ciência para a humanidade, pois além dela possibilitar a análise do desenvolvimento fetal, é através dela a capacidade de se detectar doenças congênitas, ou até mesmo genéticas, dando assim uma melhor chance a mais para tratamento e assistência às gestantes e bebês. É com a embriologia pode-se realizar uma fecundação em laboratório, ajudando assim muitos casais a realizarem o sonho de serem mais. 44 Referências Bibliográficas AARESTRU, B. J. Histologia essencial. Rio de Janeiro, editora Guanabara Koogan, 2018 ABRAHAMSOHN, P. Histologia. Rio de Janeiro, editora Guanabara Koogan, 2016 BARBOSA, C. A. G; MOTA, M. T. S. 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