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Peça prática 4 
 
 Gustavo, brasileiro, engenheiro, residente em 
Florianópolis, Santa Catarina, distribuiu para a 8º Vara Cível da 
Comarca de Curitiba/PR, ação de anulação de negócio jurídico, 
pelo rito comum em face da Empresa Bom Imóvel Consultoria e 
gestão, com sede em Curitiba/PR, narrando, em síntese que, 
seu pai, Antonio, brasileiro, viúvo, aposentado, residente em 
Curitiba/PR, em 12 de janeiro de 2010, foi ludibriado pela 
publicidade enganosa do réu, que o fez crer que estava aderindo 
a um financiamento para aquisição de casa própria, quando na 
verdade, tratava-se de um contrato particular de constituição de 
sociedade em conta de participação. 
 
 Esclarece ainda, que seu pai pagou a quantia de 
R$120.000,00, não possuindo sequer a posse do bem. 
 
 A Empresa Bom Imóvel Consultoria e Gestão procura você, 
advogado, para elaborar resposta a demanda proposta por 
Gustavo, afirmando que jamais celebrou contrato particular de 
constituição de sociedade em conta de participação com o pai 
do autor, mas, sim, no pretérito dia 12 de janeiro de 2010, foi 
firmando contrato de compra e venda, do imóvel acima citado, 
sendo as chaves entregues 60 dias após a celebração do 
mesmo, tudo devidamente comprovado através dos 
documentos. 
 
AO JUÍZO DE DIREITO DA 8° VARA CIVEL DA COMARCA DE 
CURITIBA/PR 
 
 
PROCESSO N° __ 
 
BOM IMÓVEL CONSULTORIA E GESTÃO, já qualificado nos autos do 
processo em epígrafe, vem por intermédio do seu advogado infra-assinado com 
endereço profissional na __, e-mail __ e celular __, nos autos da AÇÃO DE 
ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO, que tramita pelo rito Ordinário, movida 
por GUSTAVO, vem à presença de Vossa Excelência apresentar: 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 
Para expor e requerer o que se segue 
 
I. PRLIMINARES 
 
 
De ilegitimidade ativa – carência de ação 
 
 
O autor da presente ação não firmou nenhum contrato jurídico com o réu, posto 
isto está nítida carência de ação artigo 301, X, CPC. E conforme o Art. 6° do 
CPC, ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando 
autorizado por lei, logo, o processo deverá ser extinto sem a resolução do mérito 
tendo em vista o artigo 267, V, do CPC. 
 
 
II. DO MÉRITO 
 
 
Da prejudicial do mérito – decadência: 
 
 
Conforme previsão do Art. 178, II, CC, o direito do autor decaiu face ao lapso 
temporal, posto que o prazo de 4 anos já se extinguiu, desta forma o processo 
deve ser extinto com julgamento do mérito, consoante o artigo 269, IV, CPC. 
 
 
Do mérito propriamente dito: 
 
 
O réu não agiu com dolo, não agiu com intuito de ludibriar o pai do autor da 
presente demanda, posto que jamais celebrou Contrato Particular de 
Constituição de Sociedade, mas sim de Contrato de Compra e Venda, sendo as 
chaves entregue 60 dias após a celebração do mesmo, tudo devidamente 
comprovado através de documentos. 
 
 
III. DOS PEDIDOS 
 
 
Diante do exposto requer: 
 
 
a) O acolhimento da preliminar de ilegitimidade ativa arguida, extinguindo o 
processo sem a resolução do mérito; 
b) O acolhimento da decadência do pleito autoral, sendo o processo 
extinguido com a resolução do mérito; 
c) No mérito, requer a improcedência do pedido do Autor; 
d) Requer também, a condenação do Autor ao pagamento das custas 
processuais e dos honorários advocatícios. 
 
 
IV. DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial prova 
documental, documental superveniente, testemunhal e o depoimento pessoal do 
Autor sob pena de confissão. 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
 
Local/Data 
Advogado 
OAB/UF

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