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AO JUÍZO DE DIREITO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
ESPÍRITO SANTO 
 
 
MARCELO DA ROCHA, já qualificado nos autos da ação de alimentos, movida por 
PATRICIA, igualmente qualificada, por seus procuradores abaixo assinados, com 
fundamento no Artigo 1.015, inciso I do Código de Processo Civil, vem a presença 
deste egrégio Tribunal interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO COM 
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL, em face da r. decisão de fls. 
__, por meio da qual fixou alimentos provisórios no valor equivalente a 12 salários 
mínimos, o que faz pelas razões de fato e direitos expostos. 
 
 
I. CÓPIAS DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS E FACULTATIVAS 
 
 
Em atendimento ao Artigo 1.017, incisos I e III, do Código de Processo Civil, o 
Agravante informa que o recurso ora interposto é instruído com as cópias úteis para a 
adequada compreensão da presente controvérsia retiradas do processo n° __, em 
curso perante a 10ª Vara de Família da Comarca da Capital do Espírito Santo. 
 
 
II. TEMPESTIVIDADE 
 
 
Acerca da tempestividade, a interposição do presente agravo é realizada dentro do 
prazo de 15 (quinze) dias da citação do agravante conforme Artigo 1.003 do Código 
de Processo Cívil. Neste sentido é necessário a concessão da tutela recursal de 
urgência, nos termos do Artigo 1.019, inciso I, requer a intimação da parte agravada 
para que, querendo, realize os procedimentos. 
 
 
III. JUSTIÇA GRATUITA 
 
Com fundamento no Artigo 5°, LXXIV da CF/88, no Artigo 98 do Código de Processo 
Cívil, bem como na Lei n° 1.060/50, pugna pelos benefícios da justiça gratuita e a 
consequente isenção do recolhimento do preparo recursal. 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento 
 
Data 
Advogado (OAB) 
 
 
AO JUÍZO DE DIREITO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
ESPÍRITO SANTO 
 
 
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
 
AGRAVANTE: MARCELO DA ROCHA 
AGRAVADO: PATRICIA 
PROCESSO ORIGEM N° __ 
 
 
I. DOS FATOS 
 
 
Trata-se de ação de alimentos ajuizada pela agravada cuja decisão proferida 
condenou o agravante a pagar alimentos provisórios no valor equivalente a 12 (doze) 
salários-mínimos, com data do pagamento todo dia 5 (cinco) de cada mês mediante 
depósito em conta corrente da genitora. 
 
 
II. DAS RAZÕES PARA REFORMA DA DECISÃO 
 
 
O magistrado a quo proferiu a decisão que concedeu tutela provisória em favor da 
agravada para fixar alimentos provisórios a serem arcados pelo agravante no valor 
equivalente a 12 (doze) salários-mínimos. Desta feita inconformado com a r. decisão 
proferida, pretende o agravante ver reformada a decisão e reduzido o valor dos 
alimentos provisórios em razão dos fatos a seguir expostos. 
 
A r. decisão proferida considerou para a fixação dos alimentos a alegação constante 
da petição inicial de que o agravante é sócio da empresa Multifoco Ltda, presumindo 
que o agravante possui capacidade financeira para arcar com os alimentos fixados. 
Esclarece que há mais de 5 anos não é mais sócio da empresa Multifoco Ltda., ao 
contrário do alegado na inicial. Acrescenta que, na realidade, atualmente trabalha 
como vendedor autônomo, percebendo em torno de R$2.000,00 (dois mil por mês). 
Portanto, não possui condições de arcar com o valor fixado pelo juízo. Ademais, 
Marcelo apresenta recibos do pagamento da escola da autora, bem como documentos 
que comprovam que não está mais como sócio da mencionada sociedade. 
 
O agravante reconhece e cumpre, na medida de suas possibilidades financeiras o 
dever dos pais com seus filhos menores, conforme expressamente o Artigo 229 da 
Constituição Federal, tanto que nos autos foram juntados recibos de pagamento da 
escola privada onde a menor estuda, demonstrado que não se configura uma situação 
de desamparo perante o Genitor. 
 
Cumpre destacar que a genitora da agravada é funcionária pública estadual, conforme 
consulta extraída do Portal da transparência acostadas aos autos, possibilitando que 
resida em moradia própria e garanta a menor parte do sustento que lhe cabe por 
obrigação do poder familiar. 
 
Nos termos do Artigo 1703 do Código Civil estabelece que para a manutenção dos 
direitos aos filhos, os genitores separados judicialmente deverão contribuir na 
proporção de seus recursos o sustento dos menores. A doutrina reconhece que na 
fixação de alimentos o trinômio, possibilidade - necessidade - proporcionalidade deve 
ser respeitado 
 
Ainda o Artigo 1.699 do Código Cívil cumpri destacar que o juiz deverá em virtudes de 
mudanças financeiras reformar o valor fixado dos alimentos, garantindo assim uma 
harmonia entre a necessidade do alimentado sem que sofra prejuízos do próprio 
sustendo. 
O agravante requer a antecipação da tutela recursal nos termos do Artigo 300 e 1.19 
inciso I do Código de Processo Cívil, já que a probabilidade do direito e o perigo de 
dano estão devidamente demonstrados pelos documentos juntados aos autos, pois o 
agravante deixara de cumprir a obrigação provisória fixada em razão de renda 
insuficientes e poderá ter sua prisão cível decretada, o que viola a sua dignidade e de 
sua família já que o agravante tem outro menor sobre seus cuidados conforme 
documentos anexados. 
 
III. PEDIDOS 
 
 
Diante do exposto, o agravante requer: 
a) O recebimento do presente recurso nos efeitos devolutivos e suspensivo e a 
concessão da tutela recursal de urgência, para determinar a redução dos 
alimentos provisórios 
 
b) A intimação da agravada para que, querendo, apresente contrarrazões 
recursais. 
 
c) A intimação do Ministério Público Estadual para oficiar como fiscal da lei 
 
 
d) No mérito seja o recurso provido para, confirmando a tutela de urgência 
reformar a decisão agravada. 
 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento 
 
Data 
Advogado (OAB)

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