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SISTEMAS DE UNIDADE 1 SISTEMAS DE UNIDADES • O sistema de unidades de medidas (SI) foi criado para que pudessem ser verificados diferentes tipos de medidas de grandezas, como: volume, comprimento, largura, segundo etc. • Inventado na França no ano de 1.960. 2 SISTEMAS DE UNIDADES TOLEDO (2014, p.51), fala sobre o sistema de medição: “para a quantificação de abstrações adotadas pelo ser humano a fim de atender as necessidades específicas, como medir peso, o volume e os tamanhos (dimensões) de objetos, é necessário definir unidades para realizar medições, bem como padrões confiáveis para essas unidades de medidas, além de desenvolver instrumentos de medição.” 3 SISTEMAS DE UNIDADES • A necessidade de existir uma medida padrão vem de muitos anos atrás, desde o início da civilização quando a população se perguntava como deveria medir qualquer objeto de forma padronizada e que qualquer um viesse a entender a forma de medição. 4 SISTEMAS DE UNIDADES 5 SISTEMAS DE UNIDADES 6 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. • Os mais populares são o paquímetro e o micrômetro, instrumentos utilizados para medições lineares, sendo o paquímetro usado para medição de distância entre um ponto ao outro e o micrômetro é usado quando é necessário haver maior exatidão em medições. 7 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. Segundo ACADEMY (2015, p.77), é explicado sobre o instrumento paquímetro, como: “o paquímetro é um instrumento que “possibilita que a distância entre os pontos seja determinada com resultados precisos de décimos de milímetros. Estima-se que sua origem seja de tempos passados da civilização grega, dos romanos ou ainda dos chineses” 8 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. 9 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. O paquímetro possui diversos modelos e graus de precisão variáveis com escalas que atingem 0,05 mm, sendo ele um modelo bastante usado para verificação de dimensões lineares externas e internas, esse instrumento consegue verificar também a profundidade de peças e ressaltos (dente de encaixe da peça). 10 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. O nônio ou vernier é a escala do cursor do paquímetro, tal nome é o mesmo nome de seu inventor que o criou no ano de 163, foi criado pelo matemático francês Pierre Vernier. 11 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. ACADEMY (2015), passos a seguir: 1)Posicionamento do objeto que será medido. 2)Realização da leitura até a parte que possui a escala milimetrada, considerando o indicador no ponto zero do nônio. 3)Para obter a fração de milímetro deverá ser encontrado inicialmente o primeiro traço da escala do nônio que coincidirá com a escala milimetrada. Logo, a escala achada vai ser a fração correta. 12 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. 13 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. • O micrômetro é usado para verificações com maior exatidão de medidas que não são contempladas pelo paquímetro, chegando à exatidão de milímetros de milésimos. • Esse instrumento foi criado e apresentado por Jean Palmer, em 1848 e seu funcionamento consiste em deslocar um parafuso de alta precisão, dentro de uma porca. 14 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. 15 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. 16 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. • O goniômetro, popularmente chamado como transferidor de grau e serve para obter informações sobre medidas angulares que não exijam rigorosidade quanto à sua precisão. 17 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. 18 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO LINEARES E ANGULARES. • Os blocos-padrão que de acordo com TOLEDO (2014), são usados para medir ângulos com duas faces ou padrões metálicos de comprimento faces de medição, que terão um nível adequado de perfeição de acabamento ou planicidade, causando a aderência da superfície entre blocos através da atração molecular. 19 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • As tolerâncias geométricas referem-se a tolerâncias aceitáveis quanto à geometria de peças, para que ao serem montadas na posição final funcionem como esperado. • Já as tolerâncias dimensionais de peças possuem a função de ter dimensão que tenha possibilidade de ser montada. 20 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • Segundo AGOSTINHO (2019), as tolerâncias dimensionais não são suficientes para determinar a condição final da peça depois de pronta para que possam ser evitados retrabalhos. 21 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • Para AGOSTINHO (2019, p. 127-128) “o desvio de forma como graus de variação das superfícies com relação aos sólidos geométricos que os definem.” • Segundo AGOSTINHO (2019), os desvios de forma podem ser classificados em: desvios macrogeométrico (circularidade, retilineidade, planicidade, cilindricidade, entre outros) e desvios microgeométricos (rugosidade superficial). • 22 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • A diferença de forma (fa) entre as peças deve ser calculada é o cálculo da diferença entre a superfície fabricada, isto é, a real e a forma geométrica teórica (AGOSTINHO, 2019). 23 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS 24 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • A diferença de retilineidade também é chamada de diferença de linha de reta ou desigualdade, será determinada a desigualdade admissível (Te) é um cilindro de diâmetro (TG) que se refere ao espaço de tolerância para a diferença admissível da reta (AGOSTINHO, 2019). 25 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS 26 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS E GEOMÉTRICAS • É importante que sejam verificadas as normas técnicas brasileiras e na falta delas sejam verificadas as normas internacionais para se ter noção de valores de tolerância mínima e máxima para peças estabelecidos, para que a peça tenha qualidade e cumpra sua função ao ser montada. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, Oswaldo Luiz et al. Tolerâncias, ajustes, desvios e análises de dimensões [Livro eletrônico]. São Paulo: Blucher, 2019. FITZPATRICK, Michael. Introdução à manufatura. Série Tekne. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2013. HEWITT, Paul G.; WOLF, Phillip R. Fundamentos de física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2009. MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de goniômetria – Edição digital. Barueri, SP: Manole, 2014. ORGANIZAÇÃO SGM ACADEMY. Metrologia e Normalização. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. TOLEDO, José Carlos de. Sistemas de Medição e Metrologia [livro eletrônico]. Série Administração da Produção. Curitiba: Intersaberes, 2014. 28