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ANOTOMORFOFISIOLOGIA
Sistema Digestório
SISTEMA DIGESTÓRIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS 
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de: 
• compreender a anatomia do sistema digestório; 
• compreender a fisiologia do sistema digestório; 
• elucidar os processos bioquímicos envolvidos na digestão dos 
macronutrientes; 
• elucidar os processos bioquímicos envolvidos na absorção dos 
macronutrientes
Tópico 1 
ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Neste tópico, vamos entender o longo caminho que nosso alimento percorre, 
desde a entrada na boca, como ele é absorvido e transformado em energia, até 
a eliminação dos restos não aproveitados após a digestão, pelo nosso sistema 
digestório. 
Vale lembrar que não somente a energia, que citamos anteriormente, mas o 
sistema digestório também é responsável por nos suprir de água, vitaminas e 
eletrólitos (GUYTON; HALL, 2017). 
Obviamente, essa extração de energia e nutrientes não é um processo simples, 
mas altamente complexo e regulado por neurotransmissores, enzimas, 
hormônios e movimentos peristálticos, além da participação da circulação 
sanguínea.
Sistema Digestório
FUNÇÕES: 
1- aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas 
alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais. 
2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares
 ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e 
formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino. 
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz 
intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino. 
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos
 juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro 
intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. 
Constituído por:
 
Trato Digestivo:
* BOCA 
* FARINGE 
* ESÔFAGO 
* ESTÔMAGO 
* INTESTINO DELGADO 
* INTESTINO GROSSO 
* ÂNUS
Órgãos Anexos: 
* GLÂNDULAS PARÓTIDAS 
* GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES 
* GLÂNDULAS SUBLINGUAIS 
* FÍGADO 
* PÂNCREAS 
Possui cerca de 10 a 12 metros:
 - extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).
 
Eventos do digestório:
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, 
 processo mecânico e químico. 
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. 
Ingestão: Introdução do alimento no estômago. 
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
 
Absorção: Processo realizado pelos intestinos. 
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal. 
BOCA: 
-Cavidade oral ou bucal
- FUNÇÃO: mastigação
-Formada por: 
 bochechas (constituídas externamente por pele e internamente por 
mucosa)
 palato duro (parede superior) 
 palato mole (parede posterior) 
 língua (transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). 
- Dentes - pequenos cones de base ampliada, constituído por tecido muito 
resistente. 
 - função: desintegração mecânica dos alimentos, dicção das palavras e 
estética da face. 
 - 2 conjuntos de dentes:
 - Dentes Decíduos ou Dentes de Leite: 
 - Dentes Permanentes: 6 aos 18 anos - 32 dentes
 
A boca, ou cavidade oral propriamente dita, é formada pelas seguintes estruturas: 
bochechas, palato duro e mole e a língua. Estas estruturas podem ser vistas na 
Figura 2. 
De acordo com os anatomistas é descrita como a cavidade oval que liga o tubo 
digestório e o meio externo.
 A língua, como você bem sabe, possui diversas funções não só no processo de 
mastigação e deglutição, como também no processo de fonação (produção da voz) 
e processamento dos sinais gustatórios. 
Outras estruturas extremamente importantes no processo de mastigação e 
trituração do alimento são os dentes. No adulto os dentes são em número de 32, 
sendo oito incisivos, quatro caninos, oito pré-molares e 12 molares.
A principal função dos dentes é realizar a mastigação dos alimentos. 
Os dentes são classificados de acordo com a posição e a função. 
Desta forma, temos:
• Incisivos: dentes situados na parte anterior da boca e servem para cortar os 
alimentos. 
• Caninos: possuem formato pontiagudo e servem para rasgar os alimentos. 
• Pré-molares e molares: possuem a função de triturar os alimentos e 
localizam-se na porção posterior da boca.
Os seres humanos possuem, na sua primeira dentição, 20 dentes de leite, também 
chamados dentes decíduos, sendo este o primeiro conjunto de dentes que 
aparece em humanos (10 dentes na parte superior e 10 dentes na parte inferior). 
Após os 6 anos, os dentes de leite começam a cair e surge a dentição permanente. 
Esta é formada por 32 dentes (16 dentes superiores e 16 dentes inferiores). 
Desta forma, o ser humano possui quatro incisivos, dois caninos, quatro pré-
molares e seis molares na parte superior e a mesma quantidade na cavidade 
inferior 
Uma vez que o alimento chegue à boca, é triturado pelos dentes e misturado 
à saliva, o mesmo passa a ser chamado bolo alimentar, e você precisa 
degluti-lo, certo? 
Quando se inicia este processo, uma série de eventos voluntários e 
involuntários que visam fazer com que você não se engasgue com o 
alimento, visto que tanto o processo de deglutição quanto o processo de 
respiração compartilham uma estrutura em comum: a faringe. 
Vamos ver como isso acontece: 
• Fase oral (voluntária): esta fase voluntária tem como principal estrutura a 
língua que é capaz de empurrar o alimento do seu ápice para trás, levando 
o bolo alimentar a ser pressionado contra o palato duro; desta forma, o 
bolo alimentar é forçado em direção a faringe, onde ocorre a estimulação 
de receptores táteis que começarão o processo de deglutição.
Fase faríngea (involuntária): uma vez que o bolo alimentar estimula os receptores 
faríngeos, ocorre uma sequência de eventos muito rapidamente (menos de um 
segundo), e que culminam com a inibição, de maneira reflexa, da respiração. 
Fase esofagiana (involuntária): por último, esta fase leva o bolo alimentar do 
esôfago ao estômago através de movimentos peristálticos, muito rapidamente, 
fazendo com que o bolo alimentar percorra todo o esôfago em menos de dez 
segundos.
Você deve estar pensando: mas o que são 
movimentos peristálticos? Como isso ocorre?
Após a deglutição, o bolo alimentar chega ao esôfago. 
O esôfago é um órgão tubular oco, com aproximadamente 25cm de 
comprimento, que se estende desde a vértebra cervical de número 6 (C-6) 
até a junção gastroesfofágica localizada ao nível da vértebra torácica 
número 11 (T-11), cuja principal função é levar o alimento ao estômago.
O esôfago possui a camada mucosa (camada formada por epitélio de 
revestimento associado a tecido conjuntivo), que reveste internamente as 
cavidades corpóreas, formada por epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado, lâmina própria (constituída de tecido conjuntivo frouxo) e túnica 
muscular da mucosa (formada por músculo liso).
No terço superior esofágico temos uma camada muscular esquelética, no terço 
médio deste órgão temos a presença de células musculares esqueléticas e lisas, 
já no terço inferior, temo somente a presença de células lisas. A camada 
submucosa do esôfago é formada por tecido conjuntivo frouxo e glândulas 
mucosas.
ESÔFAGO 
- tubo fibro-músculo-mucoso 
- estende-se entre a faringe e o estômago
- localizado posteriormente à traquéia (7ª vértebra cervical)
- mede cerca de 25 centímetros. 
Função:
- transporta o alimento ao estômago e secreta muco, que auxilia no transporte. 
Divisão: 
 - três porções: 
 * Porção Cervical: contato íntimo com a traquéia. 
 * Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio 
esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral). 
 * Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, 
formando nele a impressão esofágica.Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
O esôfago pode ser subdividido em esôfago cervical, torácico 
e abdominal, de acordo com sua localização na cavidade 
torácica/abdominal. 
Agora, o bolo alimentar, que passou pelo esôfago, deve 
chegar até o estômago, sempre impulsionado pelos 
movimentos peristálticos.
ESTÔMAGO 
- situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, 
superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado
- parcialmente coberto pelas costelas. 
- segmento mais dilatado do tubo digestório (os alimentos permanecem nele por 
algum tempo)
- reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. 
-sua forma e posição são muito variadas de pessoa para pessoa e por isso não 
pode ser descrita como típica. 
Divisão:
-4 áreas (regiões) principais: 
 Cárdia (impede o refluxo do alimento para o esôfago) 
 Fundo (situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago) 
 Corpo (cerca de 2/3 do volume total)
 Piloro (impede que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente)
O alimento finalmente chegou ao estômago. Este órgão possui diversas funções, 
desde o armazenamento temporário do bolo alimentar até a secreção ácida, 
entre outras que serão abordadas adiante. 
A histologia deste órgão possui os tipos celulares e estruturas descritas a seguir: 
A superfície mucosa possui uma camada de células epiteliais simples colunares e 
não ciliadas, são as células mucosas superficiais. 
A mucosa deste órgão é formada por lâmina própria, constituída de tecido 
conjuntivo frouxo e a camada muscular da mucosa que é formada por células 
musculares lisas (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Também, neste órgão, temos uma coluna de células secretoras que são as 
glândulas gástricas. Estas glândulas gástricas possuem três tipos celulares: 
células mucosas do colo, células principais e células parietais. 
Quando várias glândulas gástricas se abrem em canais estreitos, temos o que 
chamamos de fovéolas gástricas. A glândula gástrica também possui um tipo de 
célula enteroendócrina, denominada célula G, que secreta o hormônio gastrina. 
Além disso, o estômago também é constituído por uma camada submucosa, 
formada por tecido conjuntivo frouxo e uma camada muscular que possui três 
camadas de músculo liso. 
Na Figura, você pode observar a estrutura da glândula 
oxíntica presente no corpo do estômago, você observa a 
anatomia esquemática dos canalículos da célula parietal 
ou oxíntica).
As demais células representadas na figura e suas funções 
serão discutidas adiante. A acidez estomacal faz com que 
o pH do estômago fique bastante ácido, entre 1,5 a 2,5. 
Você conhece a escala de pH e sabe o que ela indica? 
Ao se misturar com o ácido estomacal, o bolo alimentar passa a se chamar 
quimo. O quimo, agora, chega à porção inicial do intestino delgado 
(duodeno) onde continuará o seu processo de digestão.
 Como estão dispostas as células que constituem este órgão: o intestino 
delgado, assim como a maior parte do trato gastrointestinal é formado pelas 
seguintes camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
A camada epitelial da mucosa do intestino delgado possui diversos tipos 
celulares: absortivas, caliciformes, enteroendócrinas e de Paneth.
Já a camada submucosa do duodeno, possui glândulas duodenais, “também 
chamadas de glândulas de Brunner” (TORTORA; DERRICKSON, 2016, p. 1576).
A camada muscular do intestino delgado é formada por músculo liso, a camada 
serosa envolve quase totalmente o intestino delgado, com exceção do duodeno 
(TORTORA; DERRICKSON, 2016).
O intestino delgado também apresenta algumas características morfológicas e 
celulares diferentes do resto do trato digestivo, como a presença de vilosidades, 
que correspondem a projeções em forma de “dedos” da mucosa epitelial deste 
órgão. A grande quantidade destas projeções aumenta muito a área de absorção 
deste órgão.
Posterior ao duodeno encontra-se a veia porta, principal componente do 
sistema porta hepático. 
É através da veia porta que os nutrientes, provenientes da alimentação, 
chegarão até o sangue, após o processo de digestão. 
A próxima porção do intestino delgado a ser percorrida pelo quimo é o 
jejuno (segunda porção do intestino delgado), a interseção entre duodeno 
e jejuno
Após o jejuno, o quimo percorrerá a porção do intestino 
delgado chamada de íleo. 
As células do epitélio intestinal, também denominadas 
enterócitos, são células possuidoras de microvilosidades, as 
quais formam a “borda em escova” deste epitélio. 
Estas células são cruciais para o aumento da área absortiva 
deste tecido 
O processo de digestão de macronutrientes (carboidratos, lipídios e 
proteínas), bem como a emulsificação de gordura, envolvem a 
participação de enzimas e bile produzidas, respectivamente, por 
glândulas como pâncreas e fígado. 
Após, as enzimas e a bile são liberadas na porção inicial do intestino 
delgado. Os processos de digestão destes macronutrientes, bem como a 
emulsificação de gordura, serão posteriormente discutidos. 
PÂNCREAS 
-glândula de secreção mista
 - suco pancreático
 - insulina (hormônio). 
- é achatado no sentido ântero-posterior
- localizado posteriormente ao estômago. 
-20 cm de comprimento e 5 cm de altura. 
- Divisão: 
 - cabeça (aloja-se na curva do duodeno)
 - corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior)
 - colo
 - cauda 
- Ducto Pancreático - estende-se transversalmente da esquerda para a 
direita através do pâncreas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
FÍGADO (continuação)
 - Vesícula Biliar 
 - músculo membranoso 
 cônico em formato de pêra 
 - se aloja na fossa da vesícula 
 biliar
 - dividida em três partes: 
 fundo, corpo e colo. 
FUNÇÃO:
 - órgão vital
 - pelo menos 1/3 dele deve estar funcionante
 - armazenador de glicose (grande quantidades), ferro, cobre e vitaminas
 - bile - indispensável na digestão das gorduras
FÍGADO 
-maior glândula do organismo, e a mais volumosa víscera abdominal
-localiza-se na região superior do abdômen,
 logo abaixo do diafragma 
-apresenta duas faces:
 - diafragmática - é convexa e lisa relacionando-se ao diafragma. 
 - visceral - é irregularmente côncava contato com as vísceras 
 - Divisão:
 - lobos: 
 - face diafragmática (onde passa o ligamento falciforme/ ligamento redondo do 
fígado)
 - direito (2x maior que o esquerdo) 
 - esquerdo
 
 - face visceral (de acordo com as depressões existentes nessa face)
 - direito (2x maior que o esquerdo) 
 - esquerdo
 - quadrado
 - caudado
Este órgão é fundamental no exercício de 
diversas funções metabólicas e enzimáticas, 
entre elas a secreção da bile.
A fim de tornar um pouco mais clara a relação 
entre órgãos, como o fígado, a vesícula biliar e o 
pâncreas, e a liberação de seus produtos na 
porção inicial do intestino delgado (duodeno), 
expomos a seguinte figura
PERITÔNIO 
-extensa membrana serosa que 
 envolve os órgãos abdominais
- Possui duas lâminas: 
 - peritônio parietal 
 reveste a parede abdominal 
 - peritônio visceral 
 face interna sobre as vísceras
Divisão:
 - três partes :
 
* MESENTÉRIO - responsável pela fixação do intestino delgado na parede posterior do abdômen. 
* OMENTO MAIOR - fixa-se no cólon transverso do intestino grosso e projeta-se para baixo 
formando uma proteção e fixando órgãos abdominais. Contém grande quantidade de tecido adiposo. 
* OMENTO MENOR - apresenta-se como projeções do peritônio e estende-se entre os órgãos 
abdominais. 
Vesícula biliar
EstômagoLobo direito
Do fígado
Ligamento falciforme
Omento maiorLobo esquerdo
do fígado
Por fim, a camada serosa deste órgão é 
parte do peritônio
Por fim, o quimo segue seu caminho em direção ao intestino grosso onde os 
restos não absorvíveis da alimentação, juntamente à reabsorção de água, 
formarão as fezes. 
Assim como já observado no restante do trato gastrintestinal, o intestino grosso 
tem as mesmas quatro camadas celulares: mucosa, submucosa, muscular e 
serosa. Na camada mucosa temos a presença de epitélio colunar simples, 
lâmina própria formada de tecido conjuntivo frouxo e células musculares lisas. 
No epitélio colunar vemos as células absortivas e caliciformes, estas células 
localizam-se nas “glândulas intestinais ou criptas de Lieberkühn”. 
A camada submucosa possui tecido conjuntivo frouxo e a presença de tecido 
linfoide, já a camada muscular é formada por musculatura lisa. 
INTESTINO DELGADO 
- órgão mais importante da digestão – ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES
- tubo de 7 metros que dobra-se muitas vezes – alças intestinais
- alça duodenal é a única fixa – as outras alteram-se de acordo com o processo 
digestivo
- dividido em 3 partes:
Duodeno: 
 - primeira porção do intestino delgado
 - possui cerca de 25 cm
 - única porção fixa – não possui mesentério
 - local de inserção de:
* Ducto colédoco - provêm do fígado (traz a bile) 
* Ducto pancreático - provêm do pâncreas (traz o suco ou secreção pancreática) 
Jejuno: 
 - continuação do duodeno 
 - mais largo, sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo. 
Íleo: 
 - último segmento do intestino delgado 
 - continuação do jejuno (próx. osso ilíaco)
 - mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
INTESTINO GROSSO 
-ferradura, aberta para baixo
- mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento
- estende-se do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo 
mesocolo. 
- absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material 
alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. 
-Diferenças do intestino delgado:
 - mais calibroso (vai afinando com a aproximação do canal anal)
 - tênias do cólon (fitas longitudinais) – (três faixas de aproximadamente 1 centímetro de 
largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão) 
 - haustros do cólon (são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais)
 - apêndices epiplóicos (são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido 
conjuntivo rico em gordura)
Divisão:
 - 4 partes principais: 
 - ceco (segm. de maior calibre – comunica com o íleo –válvula íleo cecal)
 - cólon (cólon ascendente, transverso, descendente, sigmóide)
 - reto (quase retilíneo - músculos levantadores do ânus)
 - ânus (curto - 3 cm - esfíncteres anais interno (m. liso) e externo (m. esquelético))
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
A propulsão do quimo em direção ao intestino grosso, segue sendo realizada com o auxílio 
dos movimentos peristálticos. O intestino grosso é formado por quatro estruturas: ceco, 
cólon, reto e ânus. 
O Ceco corresponde a primeira e mais dilatada das porções do intestino grosso e se 
comunica com o Tênia livre (tênia liberada) Apêndices epiplóicos Flexura (hepática) direita 
do colo Íleo (seccionado) Sulco(goteira) paracólico direito Recesso (fossa) retrocecal 
Apêndice vermiforme Reto Colo sigmóide Mesocolo sigmóide Mesentérico (seccionado e 
intestino delgado removido) Sulco (goteira) paracólico esquerdo Flexura (esplênica) 
esquerda do colo Jejuno (seccionado) Mesocolo transverso (elevado sobre o pâncreas) 
intestino delgado (íleo) pela válvula ileocecal. 
O cólon se ramifica em porção ascendente, transverso, descendente 
e sigmoide. As duas últimas estruturas que compõem o intestino 
grosso são o reto e o ânus. A maior parte da absorção de íons e 
água, que percorrem o nosso tubo digestório, ocorre em nosso 
intestino grosso. Grande parte desta absorção dá-se no cólon 
(GUYTON; HALL, 2017). Por fim, as fezes serão expulsas pelo ânus, 
através de estímulos de esfíncteres interno e externo, eventos que 
serão discutidos posteriormente.
FARINGE 
- tubo que se estende da boca até o esôfago. 
-características:
 - paredes muito espessas (grande volume de músculos que a revestem 
externamente)
 - mucosa faríngea (epitélio liso - facilita a rápida passagem do alimento) 
Divisão: 
-três partes:
Parte Nasal 
Parte Oral 
Parte Laríngea
ÓRGÃOS ANEXOS 
 - glândulas que secretam ”líquidos” na cavidade de alguns órgãos 
 - FUNÇÃO:
 - auxiliar no “processamento” dos alimentos
- LOCALIZAÇÃO:
 - nas proximidades do aparelho digestório
-Quais são elas?
 - glândulas salivares menores
 maiores
 - fígado
 - pâncreas
Glândulas Salivares
 - Glândulas salivares menores: 
 -pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, 
como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares. 
 - Glândulas salivares maiores: 
 - 3 pares:
 *Glândula Parótida 
 - a maior das três 
 - situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da 
orelha. 
 *Glândula Submandibular 
 - situa-se no triângulo submandibular. 
 *Glândula Sublingual 
 - é a menor das três 
 - localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca. 
O líquido secretado pelas glândulas salivares recebe a denominação 
genérica de SALIVA
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Glândulas do Sistema Digestivo
 - essenciais no processo digestivo
 - produzem os sucos digestivos
 - produzem os hormônios que controlam o processo digestivo
Sucos Digestivos
- Saliva: produzida pelas glândulas salivares
 inicia o processo digestivo
 age sobre o amido
 
- Suco gástrico: produzido no estômago
 digere proteínas e outros alimentos
- Suco Pancreático: produzido no pâncreas
 secretado no intestino delgado
 contém enzimas que auxiliam na digestão de carboidratos, 
 gorduras e proteínas
- Suco intestinal: produzido pelas glândulas do intestino
 auxilia na digestão de proteínas, carboidratos e gorduras
-Bile: produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar
 liberada no intestino para “desmanchar” gorduras
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Importância da Digestão
 - garantir a transformação do 
alimento ingerido em moléculas 
que servem para nutrição das células
Como ocorre?
-Mistura dos alimentos
- movimento através do tubo digestivo
- decomposição de grandes 
moléculas em pequenas moléculas
- ocorre de modo diferente para 
cada tipo de alimento
vesícula
duodeno
esôfago
estômago
Intestino 
delgado
pâncreas
Intestino
grosso
sacarose
amido proteínas
aminoácidos
gordura
Ác. graxos
glicerol
água
BOCA
(trituração)
ANUS
 (eliminação)
-Eliminação dos resíduos 
não digeridos
INTESTINO GROSSO
 (absorção de água)
-Material não digerido permanece
 por até 3 dias
INTESTINO DELGADO
 (absorção)
-Ação do suco digestivo produzido 
 pâncreas, fígado e intestino
ESTÔMAGO
 (reservatório)
- Mistura com o suco 
digestivo
- Liberação do alimento
FARINGE e 
 ESOFAGO
 (passagem)
INTESTINO DELGADO
 (absorção)
-Alimento impulsionado para dar 
 espaço ao alimento vindo do 
 estômago
Tópico 2
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
MECANISMOS FISIOLÓGICOS DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO
• Primeiramente, vamos imaginar que você está sealimentando de 
algo que gosta, supomos, um prato de macarrão ou uma lasanha, 
por exemplo.
• Imagine o quanto de comida você ingere diariamente? Bom, 
sabemos que isso é determinado pelo desejo de alimentar-se o 
qual chamamos de fome; também sabemos que você prefere 
determinado tipo de alimento, certo? Isto chamamos de apetite.
• Estes dois mecanismos (fome e apetite) são excelentes sistemas 
de regulação automática os quais se referem ao contexto de 
manter o suprimento nutricional necessário ao organismo
• Uma vez que você possua fome e tenha apetite pelo prato de 
macarrão, precisamos ingerir a comida, para isto necessitaremos do 
processo de deglutição.
• Este processo pode ser dividido em três partes:
• fase oral,
• passagem do alimento da faringe ao esôfago
• estágio involuntário que leva o alimento do esôfago ao estômago, 
denominado fase esofagiana.
Os movimentos peristálticos
• Os movimentos peristálticos são extremamente importantes 
no caminho do alimento por todo o tubo alimentar, estes 
movimentos não estão relacionados somente ao tubo 
digestório, mas também ocorrem nos ductos biliares, ductos 
glandulares, ureteres e uma série de ductos tubulares 
revestidos por musculatura lisa em nosso organismo 
(GUYTON; HALL, 2017).
• Esses movimentos peristálticos descritos no esôfago estão 
diretamente relacionados ao processo de deglutição e, 
normalmente, uma única onda peristáltica é capaz de 
conduzir o alimento desde a faringe até o estômago (onda 
primária).
• Eventualmente, caso algum resto alimentar permaneça no 
esôfago, será desencadeada uma onda peristáltica 
secundária.
ESFINCTERS
• Como você deve ter percebido, o alimento segue um sentido único, 
uma vez que ele é deglutido. 
• Isso se deve à presença de estruturas musculares em forma de anéis, 
chamadas de esfíncteres, que se fecham rapidamente após a 
passagem do bolo alimentar por estas estruturas. Na figura a seguir 
você verá a presença destes anéis musculares (esfíncteres) localizados 
na parte superior (constrição cricofaríngea) e inferior do esôfago 
(esfíncter esofágico inferior ou válvula cárdia).
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
• Essa doença pode ser ocasionada justamente por uma 
incompetência do esfíncter esofágico inferior, a de contrair-
se fazendo com que o suco gástrico do estômago (que 
abordaremos adiante) possa retornar ao esôfago e, como 
suas paredes não são protegidas da ação do ácido 
estomacal, ocasionar lesão da mucosa esofágica.
• “A DRGE é mais comum em adultos acima dos 40 anos de 
idade, mas também ocorre em bebês e crianças. Os sintomas 
clínicos mais comuns são disfagia (dificuldade de deglutição), 
azia e menos frequentemente regurgitação perceptível de 
conteúdos gástricos com sabor ácido” (KUMAR et al., 2010, 
p. 2040).
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO
Armazenamento – Atua como reservatório temporário para o alimento que chega 
a ele.
Secreção de H+ – Objetiva destruir micro-organismos patogênicos e converter o 
pepsinogênio em sua forma ativa.
Secreção de fator intrínseco – Visa permitir a absorção de vitamina B12. S
Secreção de muco e bicarbonato (HCO3-) – Visa a proteção da mucosa gástrica
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO
Secreção de água – Para a lubrificação e promover a suspensão aquosa dos 
nutrientes.
Atividade motora – Para misturar as secreções produzidas pelo órgão com o 
alimento ingerido.
Atividade motora coordenada – Com o objetivo de regular o esvaziamento
do conteúdo para o duodeno (primeira porção do intestino delgado).
• Uma vez que o alimento entre no estômago, ocorrerá um processo de 
contrações peristálticas, irá auxiliar no esvaziamento do estômago.
• Este órgão, apesar de quando em repouso, ser de tamanho pequeno 
(50ml), é capaz de armazenar até 1,5L de alimento em uma única 
refeição.
• Vale ressaltar que durante o jejum, as paredes do estômago se 
encontram colabadas e este possui uma atividade motora 
estreitamente coordenada com o intestino, o que leva a um padrão 
de atividade elétrica contrátil, como ondas que se propagam pelo 
estômago e intestino delgado, chamadas complexos miolétricos 
interdigestivos.
• Muitas vezes você já disse ter sentido dor “de fome” no 
estômago, não é verdade?
• Isto realmente pode acontecer, pois, no estômago, além dos 
movimentos peristálticos, um outro tipo de contração 
intensa também pode ocorrer: a chamada contração de 
fome, que ocorre, geralmente, quando o estômago fica vazio 
por muito tempo (várias horas) (GUYTON; HALL, 2017).
• Estas contrações são peristálticas rítmicas e ocorrem no 
corpo do estômago.
• Normalmente estas contrações são mais intensas em 
indivíduos jovens, sadios e com tônus gastrointestinal 
elevado e podem aumentar quando a pessoa apresenta 
níveis glicêmicos abaixo dos valores normais
Vamos continuar acompanhando o processo 
de chegada do quimo ao intestino.
Para isso, faz-se necessário o esvaziamento do estômago e, novamente, as 
contrações peristálticas serão responsáveis por este processo, principalmente 
com estas contrações peristálticas acontecendo no antro gástrico.
A velocidade de esvaziamento gástrico pode acontecer em graus variados, pois é 
dependente da resistência da passagem do quimo pelo piloro (GUYTON; HALL, 
2017).
O esfíncter esofágico inferior (EEI) e a cárdia (região que circunda o EEI) possuem 
importantes funções neste processo.
Quando ambos relaxam, ocorre a entrada do alimento no estômago, já a parte 
proximal do estômago, ou seja, o fundo e o corpo, são capazes de promover 
lentas variações de tônus, o que permite que estas regiões recebam e 
armazenem o alimento, sendo assim, capazes de misturá-lo com o suco gástrico 
possibilitando direcionar o alimento ao piloro (BERNE; LEVY, 2009).
• A porção distal do estômago atua de maneira muito importante, 
tanto ao misturar o conteúdo gástrico, quanto para gerar a propulsão 
deste conteúdo pelo piloro em direção ao duodeno.
• As contrações peristálticas iniciam-se pelo meio do estômago e se 
direcionam em relação ao piloro e são fundamentais para o 
esvaziamento gástrico.
• O esfíncter pilórico é a junção do estômago com o duodeno (junção 
gastroduodenal). Esta região é uma área de alta pressão e de extrema 
importância para a regulação do esvaziamento gástrico.
• É sabido que a velocidade e a intensidade com que ocorre o 
esvaziamento do conteúdo estomacal é regulada por sinais 
provenientes tanto do duodeno quanto do estômago, 
entretanto, devemos ressaltar que os sinais provenientes do 
duodeno são bem mais fortes e, consequentemente, 
controlam de maneira mais efetiva a velocidade com que o 
quimo pode ser absorvido e digerido no intestino delgado 
(duodeno) (GUYTON; HALL, 2017).
Podemos citar, entre os fatores gástricos que promovem o esvaziamento, o efeito 
do volume alimentar gástrico e o efeito do hormônio gastrina (secretado pelo 
estômago) neste processo.
Já com relação aos fatores duodenais associados ao esvaziamento gástrico, 
podemos citar os efeitos inibitórios dos reflexos enterogástricos que possuem 
origem duodenal.
Além destes, também podemos citar o feedback hormonal do duodeno, 
associado às gorduras (lipídios) e ao hormônio colecistocinina (CCK), estes 
mecanismos serão abordados mais claramente posteriormente.
• Vale lembrar que a maior parte da digestão e absorção dos 
nutrientes ocorre no intestino delgado, logo, esta estrutura é 
fundamental à nossa vida.
• Embora seja possível a ocorrência de ressecções em parte do 
intestino delgado, cirurgias que comprometem 
drasticamente a área de absorção deste órgão são 
incompatíveis com a vida.
O intestino delgado é composto por três partes: duodeno, jejuno e íleo. 
Uma vez que o quimo chegou ao intestino delgado, ele deve seguir seu caminho em 
direção ao intestino grosso para posterior eliminação dos restos não absorvíveis 
(fezes). 
Os movimentos peristálticos, assim como no restante do tubo digestório, seguem no 
intestino delgado, o quimo é impulsionado no intestino delgado por meio de ondasperistálticas que ocorrem em qualquer parte desta porção do intestino, e são ondas 
que se movem a velocidades lentas entre 0,5 a 2cm/s (GUYTON; HALL, 2017).
• Vale lembrar que o peristaltismo no intestino delgado é 
aumentado após as refeições.
• Isto é devido a uma série de fatores, tais como a entrada do 
quimo no duodeno, o que leva a distensão da parede do 
duodeno, ao reflexo gastroentérico ocasionado pela 
distensão estomacal, além de uma série de hormônios que 
modificam esta atividade peristáltica, como a gastrina, a 
colecistocinina (CCK), a insulina e o neurotransmissor 
serotonina (GUYTON; HALL, 2017).
• Estes hormônios e a serotonina, são capazes de intensificar a 
motilidade gastrointestinal e são secretados durante o 
processo de passagem do alimento pelo tubo digestório, 
assim como os hormônios secretina e glucagon que são 
capazes de inibir a motilidade do intestino delgado 
(GUYTON; HALL, 2017).
• Como citado anteriormente, a maior parte da digestão de 
nutrientes ocorre no intestino delgado.
• As células do epitélio intestinal que sofreram adaptações 
morfofuncionais e somente são encontradas no intestino 
delgado.
• As microvilosidades são capazes de promover, de maneira 
significativa o aumento da absorção de nutrientes em 
virtude do aumento da área absortiva e do número de 
células.
Doença Celíaca
• Esta doença é uma enteropatia ocasionada por alterações 
imunológicas do indivíduo e desencadeada pela ingestão de cereais 
que contém glúten, tais como trigo, centeio ou cevada, por indivíduos 
que são geneticamente dispostos a essa doença (KUMAR et al., 2010). 
• Em países onde a maioria da população é caucasiana e de 
ascendência europeia, esta doença pode ser relativamente comum, 
com uma prevalência variando entre 0,5 – 1% nesta população. 
• As principais funções do intestino grosso consistem na absorção de 
água e de eletrólitos do quimo, visando a formação de fezes sólidas, 
além do armazenamento deste material fecal até que ele possa ser 
expelido (GUYTON; HALL, 2017). 
• Neste processo de absorção de água e eletrólitos ocorre à secreção 
de muco e bicarbonato. 
• O objetivo desta secreção é, através de movimentos de mistura 
chamados de haustrações e movimentos peristálticos, misturar o 
muco e o bicarbonato aos restos de alimentos não absorvidos, 
tornando uma massa pastosa para, assim, facilitar a eliminação desta 
pelas das fezes (GUYTON; HALL, 2017).
• Por fim, inicia-se o processo final da alimentação, que 
corresponde a defecação, que nada mais é do que a expulsão 
dos restos alimentares não digeridos e, consequentemente, 
não absorvidos.
• Entretanto, as fezes não são somente constituídas por estes 
restos alimentares, mas também por bactérias, sais 
inorgânicos, células do epitélio intestinal descamadas, além 
de celulose, lipídios e proteínas.
• De maneira geral os movimentos de massa não são capazes de 
provocar nenhuma sensação associada à defecação; entretanto, a 
chegada de um determinado volume de fezes ao reto produz a sua 
distensão, o que provoca a necessidade de defecar.
• A presença dos esfíncteres anais, interno e externo, é capaz de 
promover o mecanismo de controle da defecação. O esfíncter interno 
do ânus não está sob controle do indivíduo, ou seja, é involuntário, 
enquanto o esfíncter externo encontra-se sob controle voluntário do 
indivíduo (CINGOLANI; HOUSSAY, 2011).
• Patologias que afetam o esfíncter externo podem ocasionar 
incontinência fecal, tais como lesão cirúrgica ou obstétrica, 
prolapso retal ou até mesmo doenças capazes de causar 
danos aos nervos sensoriais e motores, como a neuropatia 
diabética, por exemplo (BERNE; LEVY, 2009).
TÓPICO 3
SECREÇÃO ENZIMÁTICA, DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE 
NUTRIENTES NO TRATO DIGESTÓRIO
BIOQUÍMICA, SECREÇÃO ENZIMÁTICA E ABSORÇÃO 
DE NUTRIENTES NO TRATO DIGESTÓRIO
• Vamos entender como ocorre a secreção de enzimas em todo o nosso 
trato gastrointestinal. 
• AS glândulas secretoras neste trato servem para secretar enzimas 
digestivas e secretar muco, com o objetivo de lubrificar e proteger as 
diferentes porções do trato digestório (BERNE; LEVY, 2009). 
• Estas secreções são produzidas ao longo de todo o tubo digestório 
por um conjunto de glândulas denominadas glândulas exócrinas, 
como as glândulas salivares, o fígado, o pâncreas e as glândulas 
mucosas, as quais se encontram distribuídas desde a boca até o 
ânus.
• “Glândulas exócrinas 
correspondem a uma célula ou 
grupo de células capazes de 
secretar seus produtos em um 
ducto ou lúmen de um órgão 
oco” (TORTORA; DERRICKSON, 
2016, p. 200).
• Então, vamos imaginar que quando estamos com fome nos é 
apresentado o prato que mais gostamos!
• Imediatamente começamos a salivar. Esta fase do processo digestivo 
é denominada fase cefálica e torna o nosso trato gastrointestinal 
pronto para receber a refeição. 
• A ativação da fase cefálica pode se dar por diversos estímulos: 
olfatório, cognitivos , visuais e, até mesmo, estímulos auditivos como 
ouvir alguém dizendo que o jantar está na mesa.
• Outra fase envolvida na digestão do alimento é a fase oral, 
que possui muitas características indistinguíveis da fase 
cefálica, sendo a única diferença que a comida está em 
contato com o trato gastrointestinal, ou seja, se encontra na 
boca, promovendo a expressão de estímulos mecânicos e 
químicos (mastigação e sabor) (BERNE; LEVY, 2009).
• Como ocorre a secreção destas glândulas? 
• Por meio do sistema nervoso autônomo (SNA), que se 
encontra interligado ao nosso sistema nervoso central 
(SNC), o que explica a secreção salivar que vimos na 
fase cefálica.
• Como havíamos citado anteriormente, a regulação da 
secreção glandular envolve não só a ativação do SNA, como 
também do SNC.
• Esta ligação SNC – SNA explicaria os eventos observados 
durante a fase cefálica da digestão. Sendo assim, a secreção 
glandular ocorre de forma altamente regulada e envolve 
tanto a participação do SNC quanto do SNA, envolvendo 
eventos de regulação neurócrina, parácrina e endócrina.
• Regulação neurócrina: envolve neurônios sensoriais, que secretam 
diferentes neurotransmissores como a Ach.
• Regulação endócrina: envolve hormônios que são produzidos e 
armazenados por células especializadas que se encontram na mucosa 
do tubo digestório e que são, posteriormente, secretadas no sangue, 
como, por exemplo, o hormônio colecistocinina.
• Regulação parácrina: é exercida localmente por substâncias que são 
produzidas e armazenadas por células especializadas, e armazenadas 
na própria mucosa do tubo digestório, como, por exemplo, a histamina.
• Por fim, devemos ressaltar a participação do Sistema Nervoso 
Entérico (SNE).
• O SNE está diretamente envolvido nos processos fisiológicos 
ocorrentes no sistema digestório. O SNE é composto pelos plexos 
mioentérico e submuco, permitindo que neurônios, acelerando ou 
desacelerando as ações do sistema digestório.
• Plexos neuronais correspondem à uma rede de interconexão 
neuronal, mas este conceito de plexo pode ser aplicado a vasos 
linfáticos ou sanguíneos também.
• A mastigação é um processo importante para que possamos realizar a 
quebra mecânica do alimento e, com o auxílio das enzimas presentes na 
cavidade oral, como a amilase salivar e a glicoproteína mucina, aumentar a 
área de absorção dos nutrientes. 
• A mucina é capaz de lubrificar o bolo alimentar com a finalidade de facilitar 
a mastigação e a deglutição. 
• Mínima absorção de nutrientes é verificada na boca, mas é importante 
ressaltar que estímulos presentes na cavidade oral são capazes de 
estimular respostas distais do trato gastrointestinal como, por exemplo, a 
secreção aumentada de ácido gástrico, enzimas pancreáticas, além da 
contração da vesícula biliar (BERNE; LEVY, 2009).
• A estimulação do SNAS, subdivisão parassimpática, é capaz 
de aumentar a secreção glandular.
• Isto é particularmente importante na formação da saliva, 
primeiro passo para se iniciar o processo digestivo.• As principais glândulas salivares estimuladas, 
principalmente, pelo SNA, porção parassimpática, são “as 
glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais” (BERNE; 
LEVY, 2009, p. 502).
SALIVA
• A secreção diária de saliva é de cerca de 800 a 1500ml, com uma 
estimativa média de 1000ml. 
• A saliva apresenta pH entre 6 e 7, possuímos nela apenas a secreção 
de ptialina, secretada pelas glândulas salivares que é uma enzima 
capaz de digerir amido e de mucina, capaz de promover a lubrificação 
de superfícies mucosas. 
• A saliva é de fundamental importância para a consistência adequada 
do alimento antes da deglutição (BERNE; LEVY, 2009), tente imaginar 
você engolindo um alimento seco, sem a produção de saliva, difícil, 
não é?
• No esôfago temos apenas a secreção de substâncias 
mucosas que são capazes de lubrificá-lo, favorecendo a 
deglutição (BERNE; LEVY, 2009).
• Além de células secretoras de muco que revestem a 
superfície inteira do estômago, possuímos mais dois tipos de 
glândulas: as glândulas oxínticas que também são 
denominadas como glândulas gástricas ou parietais e as 
glândulas pilóricas.
• As glândulas gástricas secretam além de ácido clorídrico , 
pepsinogênio, fator intrínseco e muco. Já as glândulas 
pilóricas secretam principalmente muco, visando justamente 
proteger a mucosa do piloro do ácido gástrico produzido 
pelas células gástricas, além de secretar o hormônio 
denominado gastrina (BERNE; LEVY, 2009).
• As células oxínticas são capazes de secretar cerca de 160mmol/L de 
ácido clorídrico, o que é capaz de tornar o pH estomacal 
extremamente ácido, fazendo com que o pH desta solução fique na 
ordem de 0,8 (GUYTON; HALL, 2017).
• Neste pH a concentração de íons hidrogênio, que conferem a acidez à 
solução, é cerca de 3 milhões de vezes maior que a do sangue arterial.
• Para que não haja lesão da mucosa gástrica em função do 
ácido secretado, as células constituintes deste tecido são 
capazes de secretar grandes quantidades de muco, chamado 
de barreira gástrica.
• Se a barreira gástrica for danificada, por exemplo, através do 
uso contínuo de substâncias nocivas como o ácido 
acetilsalicílico (AAS) e o álcool, o ácido secretado pelas 
células oxínticas é capaz de lesioná-la.
GASTRITE
• A gastrite aguda é um “processo inflamatório da mucosa 
transitória que pode ser assintomático ou causar graus 
variáveis de dor epigástrica, náuseas e vômito” (KUMAR et 
al. 2010, p. 2059).
• Já as ulcerações gástricas agudas correspondem a defeitos 
focais na mucosa gástrica que se desenvolvem agudamente e 
que podem advir de complicações decorrentes de terapia 
com anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). Elas também 
podem surgir após estresse fisiológico grave.
Por que o pH mudou tão drasticamente da 
saliva para o estômago?
• Um dos objetivos desta redução de pH é possibilitar a 
ocorrência de uma barreira química contra patógenos que 
podem ter sido ingeridos com o alimento.
• Além disso, é no estômago que se inicia o processo de 
digestão de proteínas provenientes da dieta, e para que isso 
possa acontecer, estas proteínas terão que sofrer um 
processo de desnaturação para, posteriormente, serem 
degradadas por enzimas (proteases).
• Em situações em que ocorre a destruição das células no 
estômago como, por exemplo, ocasionadas pelo alcoolismo, 
doenças autoimunes ou gastrite crônica, podendo levar o 
indivíduo a um tipo de anemia, denominada anemia 
perniciosa (GUYTON; HALL, 2017).
Anemia perniciosa
• A anemia perniciosa é uma forma rara de anemia por déficit de 
Vitamina B12.
• Pode gerar alterações neurológicas, sendo possível a sua 
apresentação por quadros psiquiátricos.
• A suspeita diagnóstica para esta hipótese permite um diagnóstico 
precoce da anemia perniciosa e, consequentemente, do déficit de 
Vitamina B12, evitando-se sequelas neurológicas.
• Sugere-se o doseamento sérico de Vitamina B12 nos casos de 
sintomatologia depressiva refratária à terapêutica antidepressiva 
clássica.
• Ao chegar no intestino, o sistema digestório reiniciará o 
processo de digestão de nutrientes que estava parcialmente 
reduzido no estômago em função do pH ácido, fazendo com 
que somente a pepsina atue.
• A maior parte do processo de digestão de nutrientes, neste 
momento, ficará a cargo das enzimas presentes na secreção 
pancreática e os demais componentes desta secreção.
PÂNCREAS
• O pâncreas é uma glândula de tamanho grande, capaz de 
secretar enzimas pancreáticas pelos chamados ácinos 
pancreáticos, além de grandes quantidades de bicarbonato 
de sódio.
• A associação destes produtos: bicarbonato e enzimas 
pancreáticas, denominado suco pancreático, flui ao longo do 
ducto pancreático e hepático e chega ao duodeno (GUYTON; 
HALL, 2017).
• A secreção do suco pancreático é muito mais intensa quando 
se tem a presença do quimo no duodeno.
• Participa da regulação da glicemia (GUYTON; HALL, 2017).
• A secreção pancreática possui diversas enzimas capazes de 
digerir os principais macronutrientes (proteínas, lipídios e 
carboidratos) que constituem os alimentos que ingerimos 
diariamente, o que possibilita a neutralização da acidez que 
veio transportada do quimo para o duodeno (GUYTON; 
HALL, 2017).
• Quando acontece alguma lesão pancreática, ou bloqueio de 
ducto pancreático, pode ocorrer o acúmulo de secreção 
pancreática em determinadas áreas do órgão, fazendo com 
que o efeito do inibidor de tripsina seja insuficiente para 
deter o processo de autodigestão do pâncreas.
• Esta condição é denominada pancreatite aguda, um quadro 
grave que pode levar à morte (GUYTON; HALL, 2017).
• O pâncreas não é a única glândula do sistema digestório.
• Este complexo sistema possui a maior glândula do corpo 
humano, o fígado! Sim, o fígado, além de órgão, é uma 
glândula, pois é capaz de secretar substâncias.
• Dentre as diversas funções que o fígado exerce, uma delas é 
secretar a bile, normalmente em uma quantidade que varia 
de 600 a 1.000ml/dia (GUYTON; HALL, 2017).
A bile apresenta, basicamente, duas funções:
• Emulsificação de gordura: os sais biliares presentes na bile 
ajudam a emulsificar as partículas de gordura presentes na 
alimentação.
• Excreção de produtos provenientes do sangue: tais como a 
bilirrubina, proveniente da destruição de hemácias, além de 
eliminar o excesso de colesterol circulante.
Quem é responsável pela secreção da bile pelo 
fígado? Onde ela é armazenada?
• O caminho da bile, vai desde a sua produção pelos 
hepatócitos até o seu armazenamento na vesícula biliar, 
percorrendo os ductos hepáticos direito e esquerdo, o ducto 
hepático comum e o ducto cístico e sua armazenagem na 
vesícula biliar.
• Posteriormente, sob controle do hormônio CCK, ocorre o 
relaxamento do esfíncter de Oddi e o lançamento da bile no 
duodeno (GUYTON; HALL, 2017).
• O volume máximo que a vesícula biliar pode armazenar de 
bile é cerca de 30 a 60ml, e o esvaziamento da vesícula biliar 
ocorre, principalmente, com a chegada de alimentos 
gordurosos ao duodeno, o que acontece, mais ou menos, 
cerca de 30 minutos após a ingestão da refeição.
• Esse esvaziamento da vesícula é coordenado, 
principalmente, por ação hormonal, e por ação do 
neurotransmissor acetilcolina (via nervo vago)
• Bom, não poderíamos acabar de mencionar a vesícula biliar, 
sem comentarmos a respeito da formação dos cálculos 
biliares, capazes de ocasionar dor e obstrução de ductos, 
tanto hepáticos quanto biliares, podendo até mesmo levar a 
condições patológicas graves, como a pancreatite que 
mencionamos anteriormente
Intestino Delgado:
• Devemos dizer que a grande capacidade absortiva do intestino 
delgado, principalmente pela presença das microvilosidades, faz 
com que este órgão tenha uma absorção diária de cerca de 200 
– 300g de carboidratos, 100g de gordura, entre 50 – 100g de 
aminoácidos, além de íons e água.
• Com relação à água, a mesma é absorvida pelo intestino delgado 
por osmose; já os íons podem ser transportadosde diferentes 
maneiras, tanto de forma ativa (com gasto de energia – ATP), 
quanto de maneira passiva (sem gasto energético).
Como acontece a absorção dos macronutrientes 
pelo nosso intestino? Vamos começar pelos 
carboidratos
• Normalmente, estes carboidratos, gerando moléculas 
maiores e mais complexas que necessitam ser “quebradas” 
para serem absorvidas.
• Algumas enzimas que promovem esta quebra, são a alfa-
amilase salivar (ptialina) e amilase pancreática; estas 
enzimas são capazes de degradar o amido presente em 
nossa dieta em porções menores que sofrerão nova ação 
enzimática no intestino delgado a fim de serem absorvidos 
em suas porções menores .
• O processo digestivo de carboidratos inicia-se na boca pela ação da alfa-
amilase salivar (ptialina).
• Este processo continua no intestino delgado (duodeno), por ação da 
amilase pancreática, secretada pelo pâncreas.
• A ação das enzimas leva a formação de molécula menores que sofrerão 
novo processo de ação enzimática (quebra) a fim de serem absorvidas em 
sua menor unidade
• Por fim, a presença das enzimas lactase, maltase e sacarase, é capaz de 
degradar a lactose, maltose e sacarose em unidades menores, como a 
glicose, frutose e galactose e permite a absorção final destes carboidratos, 
principalmente na forma de glicose.
• As proteínas iniciam seu processo de digestão, como já visto, 
através da ação da pepsina no estômago, entretanto, ali 
ocorrerá somente de 10 a 20% da digestão total de 
proteínas, o restante sofrerá ação de outras enzimas 
proteolíticas, liberados pelo pâncreas em nível de intestino 
delgado superior (duodeno e jejuno) sendo então 
absorvidas, principalmente na forma de aminoácidos pelas 
microvilosidades intestinais, presentes nos enterócitos 
(também denominadas células com borda em escova).
• Já as gorduras (lipídios), em função do processo de 
emulsificação, são quebradas em pequenas micelas de 
gordura e podem sofrer ação da lipase pancreática secretada 
pelo pâncreas.
• Estas gorduras são degradas em ácidos graxos livres e podem 
ser absorvidas pelo intestino delgado.
• Por último, os restos não absorvíveis deste grande processo 
de digestão e absorção de macronutrientes, formarão as 
fezes.
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	Slide 59: Tópico 2 FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
	Slide 60: MECANISMOS FISIOLÓGICOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
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	Slide 62: Os movimentos peristálticos
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	Slide 64: ESFINCTERS
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	Slide 66: Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
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	Slide 68: FUNÇÕES DO ESTÔMAGO
	Slide 69: FUNÇÕES DO ESTÔMAGO
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	Slide 92: TÓPICO 3 SECREÇÃO ENZIMÁTICA, DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES NO TRATO DIGESTÓRIO
	Slide 93: BIOQUÍMICA, SECREÇÃO ENZIMÁTICA E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES NO TRATO DIGESTÓRIO
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	Slide 105: SALIVA
	Slide 106
	Slide 107
	Slide 108
	Slide 109
	Slide 110: GASTRITE
	Slide 111: Por que o pH mudou tão drasticamente da saliva para o estômago? 
	Slide 112
	Slide 113: Anemia perniciosa
	Slide 114
	Slide 115: PÂNCREAS
	Slide 116
	Slide 117
	Slide 118
	Slide 119
	Slide 120
	Slide 121
	Slide 122
	Slide 123: A bile apresenta, basicamente, duas funções:
	Slide 124: Quem é responsável pela secreção da bile pelo fígado? Onde ela é armazenada?
	Slide 125
	Slide 126
	Slide 127
	Slide 128
	Slide 129
	Slide 130: Intestino Delgado:
	Slide 131: Como acontece a absorção dos macronutrientes pelo nosso intestino? Vamos começar pelos carboidratos
	Slide 132
	Slide 133
	Slide 134
	Slide 135

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