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1 EDUCAÇÃO E MÍDIAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 1 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 2 MÍDIAS TECNOLÓGICAS: UMA POSSIBILIDADE PARA A AÇÃO EDUCATIVA? A história da humanidade mostra que as dificuldades, as inquietações de épocas distintas, com recursos diferentes, fazem que o homem busque soluções, as quais se originam de diferentes formas, conforme as necessidades e recursos disponíveis no dado período. Neste caminho, realiza descobertas incríveis, que no futuro possibilitam modificações no modo de agir, de ser e de viver. Esse fenômeno ocorre em todos os setores sociais, inclusive no contexto escolar. No entanto, as transformações ocorrem num processo lento. Pode-se analisar, por exemplo, a notícia abaixo, veiculada pela Agência Brasil, por Irene Lobo4, referente aos resultados educacionais brasileiros apresentados pelo Ministro da Educação Fernando Haddad: ...As notas dos alunos de escolas públicas e privadas que participam do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) está pior que há dez anos atrás. A média das avaliações dos alunos em 2005, última edição do Saeb, é pior que a média de 1995. No Saeb, são feitas provas de português e matemática com 270 mil alunos, de 4ª série e 8ª do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio.[...] numa avaliação que vai de zero a 500. [...] Em matemática, as notas são mais inconstantes. Entre 1995 e 1997 aumentaram de 281,9 para 288,7. Em 1999, caíram para 280,3. Em 2001 continuaram a cair para 276,7. Em 2003, subiram um pouco para 278,7 e em 2005, caíram novamente para 271,3. Estes resultados, aliados a situações observadas na escola e no meio social, causam questionamentos e angústia. Em especial, sobre os ombros do professor de Matemática recai fortemente a “idéia” de que não se utiliza o conhecimento matemático no cotidiano porque assim “não” o é ensinado. Por outro lado, a inquietação aumenta ao observar que ao abordar esses conhecimentos, pedagogicamente, mais pela aplicação e por suas argumentações simbólicas e técnicas, de natureza Matemática, passar por um processo de segundo plano, muitos não incorporam o suficiente para modificar suas ações no contexto social. As menções acima descritas merecem reflexões mais profundas e instigam para a pesquisa na Educação Matemática, sobre as possibilidades de uso e produção de mídias, a partir dos recursos tecnológicos e midiáticos existentes nas escolas e a contribuição para enriquecer o processo ensino e aprendizagem da porcentagem na Matemática. Para o estudo buscou- 3 se contribuições de autores do Materialismo Histórico Dialético e de autores contemporâneos fundamentados no Movimento da Educação Matemática, no intento de desvelar como se dá o ato educativo com o uso dos recursos disponíveis. De acordo com D’Ambrósi , “A incorporação de toda a tecnologia disponível no mundo de hoje é essencial para tornar a matemática uma ciência de hoje”. Assim, com a tecnologia que é o “chão” de muitos alunos, e de outros tantos, ainda uma curiosidade por estarem excluídos dessa, questiona-se: haverá envolvimento de todos? 4 AMPLIANDO O CONCEITO DE MÍDIAS TECNOLÓGICAS NA AÇÃO PEDAGÓGICA. No mundo tecnológico, presente principalmente nos meios de comunicação de massa, para divulgação de produtos, no intuito de reforçar o consumo no mundo capitalista, ocorre a repetição de idéias com dinamicidade que promove falsas necessidades. As pessoas passam a acreditar, sem refletir sobre os fatos. Mudam as atitudes e ficam reféns do consumismo exacerbado. Nesse contexto, as pessoas são inconscientemente convidadas e estimuladas a ver os acontecimentos de maneira mais superficial devido à rapidez e trocas sucessivas de informações, que ocorrem quase simultaneamente, principalmente nos meios televisivos. Esses mecanismos são fatores que geram inquietação e insatisfação e diminuem o poder de concentração e reflexão nos indivíduos. A dificuldade de concentração da sociedade se reflete automaticamente na escola, ambiente que, para promover o aprendizado, busca exatamente o oposto, ou seja, a ampliação da capacidade de concentração e poder de reflexão sobre a realidade. O uso de mídias tecnológicas existentes e em condições de produzi-las e/ou usá-las, enquanto mídia educativa torna o ato de estudar mais agradável e interessante. Esses recursos podem propiciar interesse no estudo e ampliar as condições de análise no educando? Sobre esse questionamento e a importância da utilização de mídia eletrônica, Moran argumenta o seguinte: “As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.]...[A relação com a mídia eletrônica é prazerosa – ninguém obriga – é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa – aprendemos vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam” (MORAN, http://www.eca.usp.br/prof/moran/midias_educ.htm, 2008). Se a educação é um processo de construção da consciência crítica, alguns educadores utilizam os recursos midiáticos e tecnológicos, a fim de 5 estimular a curiosidade e o empenho dos alunos, atraídos pelas imagens, sons e movimento que atingem diretamente as emoções. Porém, há que se resgatar o valor da educação escolar. No intento que os alunos possam se apropriar do saber escolar, adquirindo o conhecimento sócio-historicamente produzido, construindo o pensamento crítico, como a escola deve utilizar os recursos de materiais interativos, filmes, vídeos, músicas e outros? É preciso ir além da sedução e prazer, inserindo nas aulas essas possibilidades, com a mediação do professor. Aí talvez esteja a principal idéia, explorar a mídia além daquilo que nela está explícita. O mesmo autor destaca ainda que: ...As crianças precisam desenvolver mais conscientemente o conhecimento e prática da imagem fixa, em movimento, da imagem sonora... e fazer isso parte do aprendizado central e não marginal. Aprender a ver mais abertamente, o que já estão acostumadas a ver, mas que não costumam perceber com mais profundidade...(ibidem, http://www.eca.usp.br/prof/moran/midias_educ.htm, 2008) Analisar o substrato midiático é essencial para decidir qual metodologia utilizar com os educandos, adequando-os ao seu nível e propiciando condições para construir o conhecimento, como tambémproduzir novos substratos e armazenados/disponibilizá-los em diferentes mídias. Com isso, os alunos tornar- se-ão agentes ativos no processo ensino-aprendizagem e ampliarão suas possibilidades de expressão. 6 O USO DE VÍDEO-AULAS NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Este estudo não teve a preocupação de demonstrar se é ou não pertinente ao processo educativo escolar a convergência das mídias ou o uso isolado de alguma mídia. Entende-se que já é evidente a necessidade e urgência da integração das mídias no processo ensino aprendizagem, fato evidenciado, inclusive, pelo Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação do MEC. Outro ponto que também é importante ser destacado é que não deve haver uma preocupação do educador, na aplicação das mídias, com uma necessária melhoria no rendimento dos alunos ou com resultados mais expressivos. Rendimento depende de muitos fatores e a utilização das mídias não garante melhoria de rendimento se as demais variáveis relacionadas à avaliação não estiverem contribuindo para tal resultado. Apesar de se entender, todavia, que trabalhos relacionados à verificação de melhoria no desempenho dos alunos nas avaliações podem trazer contribuições valiosas para a educação escolar, preferiu-se, neste trabalho, enfatizar as formas de aplicação, considerando os requisitos necessários para iniciar o processo de inserção das mídias na prática educativa. Assim, para iniciar o trabalho da escola foi necessária a realização de um duplo diagnóstico: (a) da escola, apresentado anteriormente na descrição da metodologia; (b) dos alunos, o público-alvo com quem será utilizada a mídia. Quanto aos alunos, para verificar quais opções que tinham para assistir os vídeos foi realizada uma pesquisa, cujos resultados estão a seguir. 7 O USO DAS DEMAIS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E A CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS Observa-se que mesmo selecionando uma mídia para utilizar na prática educativa esta não vem sozinha. Ela se agrega a outras e o processo é enriquecido. Ao se utilizar vídeos-aula, utiliza-se também o computador, aplicativos, internet, aparelhos de DVD, de TV, de celular, projetor, tablet. Dessa forma, é importante pensar em convergência das mídias e não no uso isolado de cada mídia. Em entrevista ao Jornal do Professor, a especialista em mídias na educação, Doutora Maria Elizabeth Biaconcini Almeida reforça que Hoje, sabemos que a tendência é de que haja uma convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo. O essencial é que este dispositivo possua ferramentas de produção colaborativa de conhecimento, de busca de informações atualizadas. Isso possibilita uma comunicação multidirecional, na qual todos são autores do processo ou, pelo menos, têm potencial para ser. (ALMEIDA, 2008, s/p) Assim, é perfeitamente possível e viável a utilização do jornal (inclusive as versões on-line), do rádio (rádios on-line e podcasts), do material escrito (também há os e-books), do smartphone, da smart TV, do computador, da internet, dos blogs, dos fóruns, das redes sociais, enfim, das mídias tradicionais e das novas mídias numa convergência harmônica na educação presencial e a distância. 8 TECNOLOGIA E INCLUSÃO Estão sendo desenvolvidas várias propostas de inclusão às tecnologias da informação e comunicação – TIC, a fim de proporcionar aos nossos alunos acesso à informação para se tornarem grandes produtores de conhecimento. Para isso, as TIC estão centradas em desenvolver a auto - estima a autonomia e a própria identidade da pessoa como cidadã participante na e da sociedade. A tecnologia e a informação se tornaram um fator fundamental para o crescimento e o desenvolvimento tanto do conhecimento matemático tanto do bem estar da sociedade e está cada vez mais presente na vida das pessoas. Todos os recursos dessa tecnologia fazem com que a comunicação seja feita pela máquina, sendo para o professor uma ferramenta, de grande importância, no processo de ensino– aprendizagem de cada aluno. Percebe- se essa mudança nos mais diversa campos do conhecimento. Com tanta sofisticação torna- se possível o acesso há um leque de informações com muita qualidade, facilidade e agilidade. Um mundo de sonhos e emoções invade a vida do espectador fazendo com que tal sofisticação se torne capaz de manipulá- lo. Há uma necessidade muito grande em preparar pessoas que saibam ler, interpretar, analisar as informações recebidas, porém, a sociedade está carente de recursos técnicos e educacionais. Nesse mundo de tecnologias, serão consideradas analfabetas todas as pessoas que não souberem ler e interpretar imagens geradas através de meios eletrônicos. 9 GESTÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA O uso da tecnologia no contexto escolar mais especificamente no ensino de matemática e áreas afins requer a formação, o envolvimento e o compromisso de todos os atores do processo educacional (professores, diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos e inclusive o próprio aluno), no sentido de repensar o processo de ensino e aprendizagem. Estes protagonistas têm papéis distintos e, portanto, o uso da tecnologia deve atender às suas especificidades, de tal forma que, no âmbito global, suas ações sejam articuladas com vistas a favorecer o desenvolvimento do aluno como cidadão participativo e crítico para lidar com as inovações tecnológicas. De acordo com Valente (1995), as tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação Matemática para dinamizar e assim aumentar o interesse e a busca do conhecimento por parte do aluno. Posteriormente, as TIC começaram a influenciar no ensino e na aprendizagem como modos gerais, além de serem maneiras de chamar a atenção, também se tornaram úteis devido a grande agilidade que elas fornecem a todos os profissionais de educação que se utilizam dessas ferramentas tanto no preparo tento em sala de aula em forma de atividades adicionais, como aulas no laboratório de informática, ou como projetos extraclasse. Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação na escola tanto na matemática como em qualquer outra disciplina, principalmente com o acesso à Internet, contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação, permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior. Criam- se possibilidades de redimensionar o espaço escolar, tornando o aberto e flexível, propiciando a gestão participativa, o ensino e a aprendizagem em um processo colaborativo, no qual professores e alunos trocam informações e experiências entre eles e entre as outras pessoas que atuam no interior da escola, bem como com outros agentes externos. 10 INFRA- ESTRUTURA DE INFORMÁTICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA Um grande desafio para o uso intenso de tecnologias de informação e comunicação na educação é o de implantar uma infra-estruturar adequada em escolas e outras instituições de ensino. Infra-estruturar esta composta basicamente de computadores, dispositivos especiais e softwares matemáticos nas salas de aula e nos laboratórios das instituições; em conjunto com a rede, viabilizada por algumas linhas telefônicas. A instalação de uma infra- estrutura do ponto de vista econômico é pouco atraente, pois a demanda de tráfico na rede é baixa, o numero de usuários é grande e os serviços necessários são muitos. O grande problema dessas infra- estrutura é o custo, poisdemanda um investimento inicial alto, bem como para a manutenção e atualização. Além dos custos com os serviços de comunicação e acesso a internet. Porém já está ocorrendo várias ações para mudar este quadro, tal como o Programa Paraná Digital, que disponibiliza em todas as escolas públicas estaduais um laboratório de informática com acesso a internet e também televisores com leitores de pendrives e cartões de memória para reprodução de imagens e vídeos. Sem contar na estrutura de formação de profissionais habilitados a produzir aulas com esses recursos ou mesmo a levar seus alunos para uma aula demonstrativa sobre algum conteúdo específico, o que requer tempo e dedicação por parte das diligências e dos próprios profissionais da educação. 11 SOFTWARES E OUTROS DISPOSITIVOS TECNOLÓGICOS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Nos dias de hoje existem inúmeros softwares sobre os mais diversos campos da matemática, esses sistemas educacionais são de grande valia para o ensino tanto da álgebra como o da geometria. Um exemplo clássico é a utilização de slides com movimentos que mesmo não sendo especificamente matemáticos, chamam a atenção e demonstram com maior facilidade algumas abstrações existentes na matemática. Por exemplo, utilizando o software Wimplot podemos estabelecer animações com os parâmetros de uma função mostrando diversas características e propriedades que somente com a utilização de quadro negro e livros dificilmente alcançaríamos tal grau de entendimento por parte dos alunos. Ou mesmo com outros vários títulos disponíveis como Cabri Géomètre II, Graphmatica, Matlab, Geogebra, Maple e Poly. Outros dispositivos como a própria calculadora, que hoje se tem acesso com baixo custo relacionado com demais dispositivos de TIC, pode ser utilizada de maneira a estimular o aluno para situações onde ela os auxilie no desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas em que o foco principal não seja as manipulações numéricas. Uma opção o de aula extremamente atrativa para o aluno é a de utilização de slides com o uso de projetor ou mesmo televisores, como os já citados anteriormente no programa Paraná Digital. Assim através de animações e movimentos pode- se alcançar o principal objetivo de todo esse estudo que é uma aprendizagem de maneira prazerosa e efetiva por parte do aluno com relação a Matemática. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (1999), especificamente na Parte III Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, uma das habilidades a serem desenvolvidas em Matemática, dentro do contexto sócio- cultural do educando, é “utilizar adequada mente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e potencialidades”. 12 SOBRE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO E TRANSMISSÃO DE CONTEÚDOS Há algumas décadas o uso das tecnologias na educação vem sendo investigado por pesquisadores da área de Educação Matemática, sendo que nos últimos anos o número de pesquisas nessa área tem aumentado. Por meio de publicações, da formação de mestres e doutores e de cursos de extensão e formação continuada, os resultados dessas investigações têm sido divulgados e cada vez mais educadores preocupam-se em incorporar as tecnologias em suas práticas. Uma idéia que, a meu ver, está subjacente a várias dessas pesquisas é a de que as tecnologias representam uma oportunidade para mudanças na educação, em especial da prática docente, da centrada no professor (ou tradicional) para a centrada nos alunos, de forma a atender os anseios e demandas de conhecimento destes. De fato, um grande mérito das tecnologias é o de colocar diversos pesquisadores e educadores em um movimento de reflexão sobre a educação frente às modificações pelas quais a sociedade passa em decorrência da crescente inserção das tecnologias no dia-a-dia das pessoas. Não tenho dúvidas de que as tecnologias ampliam as possibilidades de se ensinar e aprender, oferecendo novas e variadas formas para que esses processos ocorram, de forma que idéias para trabalhos pedagógicos que antes eram inviáveis (por limitações de custo, tempo, recursos físicos, etc.) tornam-se factíveis com o uso de tecnologias. Essa é uma das formas pelas quais as tecnologias desafiam a educação e a desestabilizam, pois oferecem a oportunidade de uma prática que potencialmente pode ser melhor que a praticada, considerando a sociedade em que vivemos. Com o avanço tecnológico, novas possibilidades surgem para a educação e passam a ser investigadas antes mesmo que se possam aprofundar estudos e o uso de uma determinada tecnologia. Foi assim, por exemplo, com os softwares para computadores que foram postergados com o advento da Internet para uso do público geral. Este movimento parece não ter fim e associado a idéias pedagógicas atualmente difundidas em diversos meios de comunicação (livros, revistas, jornais, tevê, rádio, etc.), as quais reprovam práticas pedagógicas vivenciadas e realizadas por boa parte dos professores em exercício, desestabilizam o professor, que confuso muitas vezes exime-se da 13 responsabilidade de aprofundar conhecimentos empíricos em sala de aula e de refletir sobre sua prática. Conhecimentos empíricos dizem respeito à realidade aparente, ao cotidiano e contexto do aluno, fundamentais para que outros conhecimentos, teóricos, possam ser trabalhados no ambiente escolar de forma significativa. Nesse sentido, o professor, por meio de um planejamento em sintonia com o projeto político-pedagógico de sua escola/curso, busca partir da prática social e de conhecimentos que o aluno já tem para juntos aprofundá-los por meio de análises e sínteses, em um processo dialético que retorna à prática social. No entanto, o professor, geralmente assoberbado, inseguro quanto à sua prática docente e tendo de lidar em sala de aula com diversos problemas de natureza não educacionais, muitas vezes contenta-se com que os alunos permaneçam no conhecimento empírico. 14 A MATEMÁTICA: BREVE ANÁLISE Baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’ (Brasil 1998) em que trata das reformas educacionais e curriculares segue um breve resumo da história do ensino da matemática após a década de vinte até os dias atuais, na ótica tradicionalista. Em meados dos anos vinte inicia se uma tentativa de transformar a realidade elitista do ensino da matemática, marcando a primeira tentativa de reformular o ensino matemático, o que não tem muito sucesso. Em meados dos anos 60 com o surgimento da Matemática Moderna apoiada na teoria dos conjuntos ressurgem novas tentativas de mudança que fracassam novamente. Na década de 70 a Educação Matemática começa a aparecer. Especialistas descobrem como se constrói o conhecimento nas crianças e estudam, desde então, formas de reorganizar esses conteúdos e ensiná-los. Isto causa uma divisão entre os matemáticos que não concordaram com a mudança no ensino da ciência. Nos anos 80 surge a “Agenda para Ação” sugerindo a Resolução de Problemas como solução para o ensino mais eficaz da matemática, idéia que parece não ter vingado muito. Na década de 90 aparecem os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s, feitos para as oito séries (agora, nove anos) do Ensino Fundamental com um capítulo criado especialmente para a disciplina, desenvolvido por membros representantes do Movimento de Educação Matemática. Na atualidade, as metodologias de ensino da matemática têm ganhando espaço. A resolução de problemas, modelagem matemática, etnomatemáticas, transversalidade, jogos matemáticos estão cada sendo inseridos nas escolas e com bons resultados (Santos, 2010, p. 1 e 2). 15 TIPOS DE MÍDIAS Os tipos de mídia são basicamente três: digital, eletrônica e a impressa. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma: Mídiadigital: É baseada em tecnologia digital como a internet, os programas educacionais e os jogos de computador. Recentemente a TV digital adentrou a essa classe, tendo como principal característica a interatividade. Nessa categoria, o usuário pode filtrar as informações, visualizando apenas as que o agradam e pode enviar as suas próprias. É uma via de mão dupla, você recebe, mas também pode fornecer conteúdo informativo. Mídia eletrônica: Nessa categoria, enquadram-se a televisão, o rádio e o cinema, que se configuram como formas de comunicação unidirecional, ou seja, apenas passam informações e não permitem a interação com quem as está acompanhando. 16 É o caso também dos DVDs e dos recursos audiovisuais. Mídia impressa: É o formato de mídia mais antigo, é composta por elementos como jornais, revistas, mala-direta, fôlderes e catálogos. Resumindo, é todo tipo de material impresso que visa comunicar algo. 17 O SURGIMENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA O surgimento das Novas Tecnologias na Educação Matemática teve início no ano de 1970 por meio de programas implantados pelo Ministério da Educação e Cultura com o intuito que promover inovação e evolução no ensino. O Programa Nacional de Informática na educação (PROINFO) foi criado e lançado no país por volta de 1997, pela secretária de Educação à distância do Ministério da educação. Esse programa é responsável em implantar dentro das escolas o serviço de informática, desencadeando a verdadeira inclusão das Novas Tecnologias na sala de aula (BRASIL, 2000). Embora os governos Federais e Estaduais tivessem a responsabilidade em oferecer toda a estrutura física e legal para que as instituições escolares pudessem desenvolver um trabalho voltado para a informatização escolar, tal iniciativa não foi suficiente para que a qualidade do ensino fosse atingida nas instituições escolares (estaduais e municipais), pois as falhas e os prejuízos foram pontuando problemas e preocupações. Acredita-se que uma das barreiras mais difíceis nessa situação escolar consiste no fato de que nossa sociedade precisa mudar de pensamento, na forma de agir, conscientizar-se de que essa realidade ter que ser assumida, que não pode ser mais adiada ou ignorada pelos educadores, pelos governantes e, também, pela sociedade em geral. Dessa forma, o espaço escolar deve ser reestruturado não só fisicamente. Professores e gestores devem planejar e desenvolver ações a fim de qualificar profissionais que possam atender a essa demanda educativa, incorporando a realidade virtual no ensino e na aprendizagem, no currículo escolar, nas metodologias inovadoras. Como? Promovendo formação adequada aos profissionais de Matemática, fazendo alianças e parcerias e, assim adequando o espaço escolar às necessidades dos educandos. A realidade é que se escreveu muito pouco disso. Necessita-se de avaliações e pesquisas exaustivas e profundas sobre o impacto das NTIC na sala de aula e nos sistemas educacionais. Elas nos dariam clareza sobre os motivos dos acertos e fracassos, assim como sobre os desafios que devemos enfrentar. Entretanto, a falta de pesquisa sobre o impacto das NTIC não é exclusiva do setor educativo: existe uma preocupante ausência de estudos que 18 analisem as NTIC em relação às transformações sociais, políticas e culturais que elas promovem no interior de nossas sociedades, e em conseqüência, [que permitam] identificar as responsabilidades e desafios educativos implicados com intuito de promover maior justiça social e progresso democrático (TEDESCO, 2004, p. 98) Para que as Novas Tecnologias no ensino da Matemática possam ser satisfatórias é preciso equipar e manter nossos estabelecimentos de ensino com condições adequadas para o pleno atendimento da demanda escolar, oferecer qualificação profissional aos professores e, promover mudanças culturais, valorizando o educador A própria visão do professor disseminada na sociedade, com salários baixos, falta de reconhecimento e de condições de trabalho diferenciado, e os longos períodos de greve por piso salarial, ao mesmo tempo em que fizeram avançar a luta dos professores da rede pública, serviram também para expor publicamente a condição de trabalho e as necessidades básicas da educação, não atendidas (SOARES, 2006, p. 106). Enfim, é importante compreender que para uma proposta pedagógica no ensino da matemática utilizando os recursos tecnológicos como ferramentas de auxílio à aprendizagem não são necessários somente condições favoráveis, equipamentos e materiais, mas principalmente, o querer do profissional da matemática em oferecer um ensino voltado à realidade social atual. 19 A MATEMÁTICA E OS ESTUDANTES A matemática está presente em todos os aspectos do nosso dia a dia, sempre estamos apoiados em alguns de seus conceitos, seja os mais elaborados, seja aqueles mais simples. Ela tem a função de ajudar as pessoas a tomarem decisões, formulando respostas para diversos problemas. Sendo assim, é fundamental para a construção de conhecimentos não só em sua área, mas também em diversas disciplinas curriculares. Todas as tecnologias do mundo atual são possíveis devido aos seus conceitos e em determinadas situações ela pode até salvar vidas. Sua importância é inquestionável, entretanto, diversas pessoas, inclusive professores e estudantes, possuem atitudes desfavoráveis em relação a essa área do conhecimento. Consisti em um verdadeiro contraste o mundo da matemática e o ensino dela, ao mesmo tempo em que suas possibilidades são fascinantes, as aulas geralmente são pouco atrativas ou interativas, silenciosas, cheias de contas e mais contas, não contribuindo para um contexto educacional que favoreça o desenvolvimento de atitudes favoráveis com o seu conteúdo (GONÇALEZ, 2000). Sendo assim, para estudantes do século XXI, devemos propor também uma educação que se apóie nas tecnologias, equipamentos e software dessa época (PRENSKY, 2001). Principalmente no ensino da matemática, possuir computadores para auxiliar no ensino é de valorosa contribuição, pois oferece possibilidades reais de avanços cognitivos por parte dos estudantes. É possível por meio do uso da tecnologias e programas de simulação, aprender como se estivéssemos em uma aula prática, transformando os conceitos matemáticos em visualizações reais. É necessário, portanto, uma mudança de paradigma com relação ao ensino e aprendizagem desse conteúdo, pois estudantes, crianças, jovens e adultos não podem ter aversão a algo que influencia tanto as suas vidas. Visto que, a tecnologia está cada vez mais presente na vida dos estudantes, devemos inserir essas possibilidades também para a educação. Pois, por meio de computadores, mídias digitais e softwares os alunos podem aprender a usar as tecnologias para entender conceitos matemáticos, mais especificamente, do 4° e 5° ano do Ensino Fundamental. Essa delimitação se deu principalmente pela semelhança de conteúdo programático ao analisarmos as diretrizes de aprendizagem (BRASIL, 2008), bem como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 20 ALGUMAS POSSIBILIDADES DO USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA O uso de tecnologias pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades e autonomia por parte dos estudantes. Para Tezani (2012, p. 158) “os processos de ensino e aprendizagem mediados pelas tecnologias proporcionam aos alunos representar e testar idéias e hipótese num mundo de criação abstrata e simbólica”. Particularmente para o ensino de matemática essa possibilidade é muito importante para os educandos compreenderem os problemas matemáticos que algumas vezes são de difícil compreensão sem uma demonstração. Ainda, a respeito do computador Gladcheff (2001,p. 44) acredita que ...um instrumento lógico e simbólico, pode vir a contribuir muito para que a criança aprenda a lidar com sistemas representativos simbólicos, linguísticos e/ou numéricos. Assim, pode não apenas consolidar a construção do número, como também construir alicerce da inteligência mais abstrata que virá depois, ou seja, a inteligência formal propriamente dita, que é a que vai trabalhar com os possíveis, com as hipóteses, com as deduções. Assim sendo, a autora destaca a importância do uso do computador para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Entretanto, enquanto educadores, devemos atentar ao fato da existência de diversos softwares e aplicativos educativos, no qual é dever analisar qual atingirá os objetivos propostos. Oliveira e Domingos (2008, p. 269) diz: A utilização de software na matemática escolar constitui também uma recomendação curricular importante, nacional e internacionalmente, sendo encarada como uma contribuição significativa no sentido de promover a compreensão dos conceitos, a exploração de diversas representações e de as relacionar, a investigação de propriedades e de relações matemáticas, os processos de natureza indutiva e experimental, a generalização e os processos argumentativos e a modelação, entre outros. Assim o professor precisa conhecer muito bem esses dois mundos, o mundo da matemática, o qual leciona, e dos softwares disponíveis para possibilitar a aprendizagem dos alunos. Brisola Brito Prado e Eivazian (2012) e 21 Borba e Penteado (2016) também acreditam no uso do computador para o ensino da matemática. Uma possibilidade de trabalho para o ensino da matemática é plataforma Khan Academy na qual é possível escolher para os alunos os temas que eles apresentam maiores dificuldades e propor a resolução muitas vezes de situação-problema ou apenas resolução de conceitos. A plataforma ainda conta com diversos vídeos com explicações de conceitos matemáticos e a possibilidade de criar programas por meio da linguagem JavaScript. Esses programas podem ser criados por alunos do 4° e 5°, pois possuem uma linguagem de fácil compreensão e exercícios que exploram a criatividade atrelada a conceitos matemáticos. Fato que estabelece nos alunos uma relação positiva e de autoestima com relação a matemática. 22 REFERÊNCIAS • LIVROS D´AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática – Da teoria a prática. 14 ed. Campinas, São Paulo: Papirus/SBEM, 2007. GIARDINETTO, José R. B. Matemática Escolar e Matemática da Vida Cotidiana. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1999. KENSKI, Vani Moreira. 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