Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI PRÁTICA PROFISSIONAL ANTÔNIO DIAS 2023 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI DANILA FERREIRA DE SÁ O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS EM SALA DE AULA Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Formação Pedagógica em Letras Português/Inglês como pré-requisito para aprovação ANTÔNIO DIAS 2023 . 1. INTRODUÇÃO Os recursos tecnológicos são mutáveis e é o sujeito quem decide o que fazer com esses recursos. A nova tecnologia não é um fator isolado. Ela está presente nas transformações da vida, no meio sócio-político e cultural, no mercado de trabalho, nos relacionamentos, nos ideais, esperanças e sonhos. Cabe ao educador fazer escolhas coerentes com relação ao lugar apropriado e metodologia de aplicação da tecnologia. Essas escolhas são fundamentais para que a sociedade possa conquistar, gradativamente, domínio das ferramentas oferecidas pela informática, tendo a sensibilidade ética e social de que as nossas instituições de ensino formam a maioria dos "futuros cidadãos" deste país. As tecnologias estão aqui, no tempo presente, e não vão embora. Nossa tarefa como educadores é assegurar que, ao entrar na sala de aula, ela esteja lá por razões políticas, econômicas e educacionalmente criteriosas. Devemos estar conscientes, de que o futuro que a tecnologia promete para nossos estudantes é real, não fictício. Retomando o processo histórico no contexto educacional, facilmente percebe- a se tecnologia presente na atualidade, viabilizando as mudanças educacionais, a forma de lidar com o ensino/aprendizagem principalmente, o papel do professor diante das novas tecnologias. e, Em um passado não muito distante, a educação utilizava uma metodologia mecânica, muito autoritária em que professor era apenas o detentor e o transmissor do conhecimento, sem levar consideração a subjetividade de cada um. em Com a chegada da era digital, a educação deu um salto, o acesso conhecimento tornou- ao se algo muito fácil, pois os recursos e ferramentas disponíveis contribuem de forma as significativa para o desenvolvimento de novas habilidades. A transformação digital possibilita avanços, mas, ao mesmo tempo, exige mudanças que o ser humano precisa estar disposto a fazer para se adaptar aos novos desafios em diversos setores da sociedade, inclusive, no setor educacional. A educação é reconhecida como base de sustentação de uma sociedade e, de forma geral, é a grande expectativa da transformação social. Acredita-se que por meio dela o ser humano poderá conquistar o seu espaço e construir um mundo mais favorável. A educação é o setor que pode oferecer a um país e a toda humanidade o equilíbrio necessário para a implantação de um mundo mais justo. Diante de tal importância, aderir aos avanços tecnológicos na educação significa, para o professor, investir em si própr e possibilitar outro o io ao acesso à informação e conhecimento, ao transformando-o e permitindo que ele próprio seja o agente transformador de ambas histórias. as Os recursos tecnológicos da era moderna podem ser considerados pelo professor como um facilitador da aprendizagem, um dispositivo a mais, capaz de despertar o interesse pelas diferentes áreas do conhecimento. Apesar de existir quem acredita que a tecnologia representa uma ameaça para o professor, basta enxergar que, recentemente, ouvia- dizer que ele seria substituído pelos recursos se tecnológicos e que deixaria de existir de modo presencial. Mas isso não aconteceu. Isso porque o papel do professor diante de novas tecnologias é imprescindível, ele tornou- se o elo entre ensino/aprendizagem, ou melhor, ele facilita a aquisição do conhecimento a partir das ferramentas tecnológicas. Nesse cenário da era digital, é interessante que professores percebam que o mundo evoluiu e que o jeito de fazer educação hoje não é o mesmo de outrora. Diante desta realidade, eles precisam trabalhar em conjunto com a tecnologia, contribuindo de forma significativa com o aprendizado dos alunos. Acredita-se que é por meio da educação que a sociedade poderá vencer as desigualdades sociais, preconceitos e injustiças. Enfim, o papel do professor diante das novas tecnologias ganha mais força, uma vez que ele é o mediador e desse processo e n mais detentor do conhecimento. ão Sabendo utilizar as ferramentas tecnológicas, transformando a sua postura, quebrando os paradigmas estabelecidos a priori com qualificação profissional e compromisso, não há o que temer, pelo contrário: o seu papel terá mpre o lugar de destaque. se 2. DESENVOLVIMENTO Hoje é comum encontrar crianças, até mais novas, utilizando os aparelhos já as tecnológicos, principalmente os mobiles, para pesquisar os seus conteúdos preferidos e aplicativos para jogos e músicas. Enfim, os tablets e celulares estão sempre em suas companhias. Em se tratando da educação, os recursos tecnológicos são utilizados com a mesma naturalidade em que as gerações do passado usaram livros para pesquisar, realizar atividades, acessar informações e adquirir conhecimento. Não dá para abrir mão de todo o aparato tecnológico existente, ignorar que a tecnologia se faz presente no cotidiano das pessoas é ir em direção contrária aos avanços. Isso é retroceder e permitir a volta do velho paradigma. Portanto, o papel do professor diante das novas tecnologias é buscar qualificação, entender das inovações e utilizar os recursos disponíveis ao seu favor, consciente do seu compromisso com o educando e com a sociedade. De acordo com uma pesquisa da OCDE, em parceria com o Todos pela Educação, a inequidade dos alunos no ensino brasileiro ainda tem impactos no nível superior: “Apenas um terço (33%) dos alunos que ingressam em um curso de graduação em tempo integral se forma dentro da duração teórica de quatro ou cinco anos, em comparação com uma média de 39% entre os países com dados disponíveis (OCDE, 2019). Em parte, isso pode refletir o fato de que, no Brasil, é normal que os alunos inclusive os que estão – cursando o Ensino Superior em período integral tenham um emprego – de meio período ou período integral ou um estágio paralelo. Em 2019, cerca de 48% dos alunos entre 18 e 24 anos também trabalhavam.” Desde que novas ferramentas foram introduzidas no ensino, há uma crença equivocada as de que o professor estaria na lista das profissões a serem extintas em um futuro não tão distante. Isso porque, se antes o docente era tido como o mestre que dominava o conhecimento e só através dele se tinha acesso a um determinado conteúdo, hoje, na era da informação, tudo está disponível na Internet à distância de um clique. E essa democratização de acesso a dados e informações vem transformando a atuação e as expectativas relacionadas ao trabalho dos docentes. "Quando implementada em larga escala, a inovação pedagógica vai além do aprendizado individual, melhora o desempenho da instituição como um todo. Os novos desafios fazem com que docentes trabalhem de forma coletiva e colaborativa com seus colegas, incentivando reflexões. Nesse sentido, a inovação surge de e incentiva o aprendizado como parte do trabalho.” Se o cenário todo mudou, o que se espera é que os professores não tenham a mesma postura e o mesmo comportamento que funcionava no passado, certo? Em teoria, sim, mas essa ainda não é a realidade de grande parte das escolas, que precisam ajudar os docentes constantemente nesse processo de quebra de paradigmas de algo tão consolidado como o antigo modelo de ensino- aprendizado.“O grande desafio é fazer do professor o mediador deconteúdos aliando o uso da tecnologia, para sair sua zona de conforto e introduzir nas práticas sala de de em aula a utilização de novas ferramentas para o ensino do conteúdo programático”, avalia Sergio Ferreira do Amaral, líder do Laboratório de Inovação Tecnológica Aplicada na Educação da Faculdade de Educação Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). da Colaboração e partilha de conhecimento são palavras de ordem na Era Digital. Isso porque vivemos em um momento tão complexo da história que, para responder aos desafios postos, é preciso combinar conhecimentos de forma coletiva. “No Japão ou em Singapura, países que têm os melhores índices de educação, os professores usam a tecnologia sobretudo para trabalhar com outros professores e criar redes de colaboração, contribuindo n ão só para formar seus alunos como para o sistema educac ional como um todo”, conta o diretor divisão educação OCDE, Andreas Schleicher. da de da Existem muitos paradigmas emergentes a serem superados no processo de informatização da escola. O sujeito é compreendido em função de seu constante processo de construção, transformando-se a partir de suas ações sobre o mundo, havendo intercâmbio com o meio, mediante processos interativos, onde sujeito e objeto são organismos vivos, ativos e abertos. O ser que se constrói a partir das relações com o mundo físico e social dá a dimensão sócio-cultural. À medida que constrói a consciência da estreita comunhão do homem com a totalidade tecnológica, compreendendo-se como parte integrante do universo, o sujeito projeta-se como transcendente e -responsável para construção co da realidade futura. Cabe ao professor assumir o papel de protagonista da sua própria formação enfrentando novos desafios, buscando refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem. Para o docente, que conta com uma ampla gama de tarefas e atividades no contexto do ensino, a tecnologia pode surgir como aliada ao ensino. Utilizá-la de forma benéfica pode melhorar a relação professor-aluno e ainda facilitar a implementação de estratégias inovadoras. Vale frisar que a tecnologia não é uma substituta do professor. Pelo contrário, ela é uma ferramenta extra para potencializar o conhecimento que ele leva aos alunos. No caso de turmas híbridas ou a distância, ela funciona como mais uma ponte de difusão. Também é papel de um professor ligado às novas tecnologias desenvolver habilidades e competências necessárias para estratégias contemporâneas de aprendizagem. Hoje, acredita-se que apenas aulas expositivas não são a melhor forma de ensino. O professor que incentiva o diálogo e a inovação em sala de aula consegue alunos mais engajados e interessados. USO JOGOS PARA APRENDIZADOS ESPECÍFICOS DE As práticas pedagógicas da Educação Infantil devem estar centradas em interações e brincadeira. Adequados a esse princípio, o uso de jogos estimula de maneira lúdica e criativa determinados aprendizados específicos. Algumas práticas ativam a coordenação motora e o raciocínio lógico. Mas, além dos potenciais cognitivos, fazer uso da mbém estimula o gamificação ta desenvolvimento de competências e habilidades socioemocionais. Interação, colaboração, empatia, pensamento crítico, resiliência e curiosidade são algumas das competências socioemocionais que extrapolam a apropriação de informações e asseguram uma formação integral e ativa dos alunos. LEITURAS ONLINE Os livros clássicos da literatura infantil ou divertidas histórias quadrinhos podem as em ser acessados virtualmente. Essa vivência de leitura online, além de oferecer uma experiência interativa e interessante, estimula o hábito e o gosto pela leitura, uma vez que a criança percebe a tecnologia como uma aliada nesse processo. O educador pode fazer a leitura coletiva com a turma através do recurso digital e, em seguida, estimular que as crianças busquem novos títulos e interaja com o dispositivo. Essa prática entrelaça aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil se estabelecidos pela BNCC. Essas experiencias, situações e vivências concretas asseguram o direito de exploração suas diversas modalidades. em EXIBIÇÃO E PRODUÇÃO FILMES DE A apresentação de vídeos para que os estudantes entendam melhor os conteúdos já é uma prática comum nas escolas brasileiras. A linguagem audiovisual é bastante atraente para as crianças e vídeos de curta duração, por exemplo, podem divertir e orientar as iniciativas pedagógicas. Mas, a produção de filmes através de recursos tecnológicos acessíveis, como o aparelho celular, por exemplo, também pode ser uma atividade que estimula o processo de ensino-aprendizagem de forma ativa e criativa. A produção de um filme de curta duração assegura às crianças o trabalho colaborativo e o uso de várias linguagens. O roteiro do curta pode ser criado em conjunto pelas crianças, e os cenário e personagens podem ganhar formas através das massinhas de modelar. EXPLORE SONORIDADES AS A tecnologia também permite que as crianças explorem sonoridades, com a estimulação auditiva e a descoberta e reconhecimento de sons e ritmos. Através de equipamentos para gravação e reprodução de sons que pode ser o próprio celular , os alunos podem gravar e – – depois reconhecer os sons da natureza e do próprio corpo, por exemplo. Outra possibilidade do uso dessa tecnologia em sala, é permitir que a criança tenha contato com culturas de diferentes partes do mundo a partir da musicalidade e dos ritmos de cada região. MURAL VIRTUAL O mural da sala de aula pode ganhar um formato digital. Contudo, não basta tirar uma foto e publicar um ambiente virtual. A proposta é que, orientadas pelo professor, esse espaço em seja trabalhado pelas próprias crianças, que registrarão ideias discutidas sala, as em as atividades realizadas e descobertas da turma. as Esse mural virtual pode ser criado através de ferramentas gratuitas para criação de blogs, por exemplo, ou até comunidades fechadas em redes sociais. O espaço colaborativo pode explorar práticas variadas de linguagens áudio dentro (como texto, foto, e vídeo) da intencionalidade educativa. Além disso, o mural pode ser acessível aos pais e responsáveis, permitindo interações e participações; ou ainda contar com conteúdos complementares para serem explorados junto com famílias fora do ambiente escolar as A IMPORTÂNCIA USAR JOGOS ELETRÔNICOS EDUCATIVOS DE O mundo está cada vez mais conectado e crianças de hoje estão mais que as já acostumadas com computadores e smartphones. Basta você observar nos restaurantes e cafés quantos pais disponibilizam essas ferramentas para distrair os filhos enquanto fazem uma refeição. Isso faz com que os games ganhem cada vez mais força e presença no dia a dia das crianças. Utilizar essa metodologia para educar em sala de aula é uma maneira de aproximar os professores dos pequenos e criar um ambiente moderno de aprendizado. Os jogos eletrônicos educativos são alvos já de estudos e discussões no ambiente educacional e passaram a ser usados por muitas escolas para fortalecer o processo de aprendizagem. Muitas ferramentas facilitam o ensino de formas geométricas, do alfabeto e de línguas estrangeiras, por exemplo, e ainda estimulam a função cognitiva do cérebro das crianças. A escola educação infantil precisa adaptar o quanto antes a essa de se mudança no ensino para conquistar o interesse dos alunos. Quem não se adequar a esse contexto, corre o risco de perder as crianças para os espaços que já criaram uma integração entre o mundo físico e o virtual. Afinal, os pais buscam qualidade na educação e no desenvolvimento de seus filhos. 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivos Gerais • Apresentar como novas tecnologias podem auxiliar o professorsala as em de aula; • Benefícios do uso das novas tecnologias salas de aula em ; • Apresentar como Tecnologias educacionais expandem a experiência de as aprendizado, tornando o ensino mais dinâmico e interativo para os alunos. A tecnologia pode ser uma grande aliada no desenvolvimento docente, ampliando e aprimorando as competências dos professores, • Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projeto. 3.2 Objetivos Específicos • Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos; • Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz; • Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-las com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos - tanto orais como escritos - coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados; • Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capaz de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar tais aspectos relativamente aos outos colegas, contrapondo-os quando necessário, • Desenvolver atitude e postura crísticas em relação ao próprio desempenho e ao desempenho de colegas, no que tange a aspectos formativos e informativos de seu rendimento escolar, contribuinndo para a sua capacidade de socialização e também para a elevação da própria auto-estima. 4. METODOLOGIA As ações deste projeito exigirão permanência do aluno na escola, findo o horário regular das aulas, no turno matutino -para o que se faz necessária a adequação logística do ambiente escolar, no sentido de preparar uma infraestrutura que comporte tal permanência, visto que os selecionados para o projeto almoçarão e farão o lanche vespertino nas dependências da escola. Após o almoço, os alunos terão aula de reforço escolar da língua portuguesa, visando tanto o resgate de conteúdos de séries anteriores quanto, na medida do possível, o acompanhamento das atividades de língua portuguesa da série atual do aluno, sendo que as aulas do reforço compreenderão a carga horária de duas horas semanais. Após a aula de reforço escola de língua portuguesa, esses alunos ficarão responsáveis por prestar auxílio em alguas das rotinas escolares, de abrangência administrativa e pedagógica, voltadas ao atendimento dos alunos das séries iniciais desta Instituição de Ensino, estanndo este trahalho sob a orientação da supervisão pedagógica e dos gestores escolares. Os componentes curriculares envolvidos no projeto são Língua Portuguesa, Ética e Cidadania. O público-alvo são os alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental diagnosticados, com alguma dificuldade cognitiva e/ou disciplinar relacionada às atividades do presente projeto. 5. CRONOGRAMA O projeto será desenvolvido durante o dia 18 do mês de agosto no ano de 2022, compreendendo o atendimento dos alunos selecionados da seguinte forma: sendo uma hora e quinze minutos destinados ao intervalo de almoço, duas horas destinadas ao reforço escolar em língua portuguesa, vinte minutos para o lanche vespertino e apoio nas atividades lúdicas de intervalo ao turno vespertino (séries iniciais) euma hora destinada à ação "Aprendiz de Educador". 6. RECURSOS NECESSÁRIOS O projeto envolverá recursos humanos como professoar, supervisão pedagógica e direção da escola, além de recursos materiais que englobem a infraestrutura escolar como material pedagógico (quadro branco, pincéis, caderno, lápis, borracha, caneta, cola, tesoura, cartolina, resmas de papel, material de leitura e material de recorte), televisão, aparelho de DVD e/ou datashow. 7. RESULTADOS ESPERADOS A avaliação será feita de forma global, processual e contínua, com a participação da equipe de professores, da supervisão pedagógica, da direção escolar e também da família, ao longo do ano letivo, envolvendo a análise das atividades produzidas e o crescimento pessoal de cada aluno, de forma a considerar o grau e a qualidade participação individual dos envolvidos. Observalções sobre o desenvolvimento e avanços dos alunos serão registradas pela professora individualmente para auxiliá-la no planejamento das intervenções didáticas, possibilitando assim efetuar comparações com resultados futuros e facilitar a construção de relatório descritivo individual, que poderá ser discutido nas coordenações coletivas. 8. REFERENCIAL TEÓRICO A tecno logia já é presença comum no cotidiano das crianças. O uso de computadores e dispositivos móveis começa cada vez mais cedo, seja para brincar, entreter ou comunicar. Os alunos da atualidade fazem parte de uma geração conectada com o mundo digital. Nesse contexto, a inserção de ferramentas tecnológicas no ambiente escolar potencializa o processo de ensino aprendizagem, assegurando práticas pedagógicas mais interativas e dinâmicas. O uso da tecnologia como aliada do processo educacional estimula o desenvolvimento de competências importantes para o crescimento dos pequenos. Neste artigo, confira como o uso da tecnologia pode beneficiar o processo de ensino-aprendizagem ; A nova geração de estudantes está imersa em um contexto social no qual os recursos tecnológicos fazem parte das atividades cotidianas de uma maneira muito natural. Observando essa realidade, é fato que as escolas também precisam considerar a integração da tecnologia na dinâmica escolar. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incentiva a modernização dos processos educacionais e das práticas pedagógicas com o objetivo de formar as habilidades e competências necessárias para o século XXI. Duas das dez Competências Gerais determinadas pela BNCC – que devem ser desenvolvidas pelos estudantes longo de todos os anos da Educação Básica estão ao – relacionadas ao uso da tecnologia. Competência 5: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas de sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria vida ssoal e na pe coletiva”. Competência 4: “Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual- motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital , bem – como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos diferentes contextos e em produzir sentidos levem entendimento (BNCC, 2018)que ao mútuo.” Os objetos digitais também encontram espaço na Educação Infantil. Se considerarmos que mesmo antes de ler e escreve os pequenos estão conectados ao mundo digital, a tecnologia ganha r espaço e relevância primeira etapa da Educação Básica. na Entendendo que a proposta da Base Nacional Comum Curricular é sensibilizar sobre o uso das tecnologias e seu papel na educação, para essa fase escolar a BNCC propõe que os recursos digitais sejam inseridos nos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos,histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.” (BNCC, 2018) O papel do professor já vem se transformando há algum tempo com a quebra de paradigmas que colocavam a figura do professor como o detentor todo o conhecimento; “mestre” de conhecimento este que alunos deveriam receber passivamente, com mínimo de interação, os um questionamento ou aplicação prática no seu dia a dia. Hoje e cada vez mais o professor é visto como facilitador na construção do conhecimento, parceiro e orientador do aluno no processo de ensino e aprendizagem. CONCLUSÕES Existem diversas percepções sobre o papel do professor na formação dos alunos da educação básica. Neste momento, já passamos por algumas delas e também discutimos sobre como este papel está em transformação constante. Muito disso se deve ao desenvolvimento tecnológico e às consequentes mudanças nas formas de comunicação, aprendizagem e nas relações sociais. Uma das principais vantagens apontadas pelos professores no uso da tecnologia sala de em aula é a possibilidade de captar a atenção e engajar os alunos nas práticas pedagógicas. Aqui, a mudança para o professor é a possibilidade de transformar uma aula estática e expositiva em uma prática mais dinâmica. O professor abraça o seu papel de mediador, criando um ambiente de interação e construção coletiva do conhecimento e fomentando o protagonismo dos jovens alunos. O professor do século XXI já enxerga a tecnologia como aliada um instrumento ou recurso capaz de oferecer suporte para o trabalho em sala de aula. Diante das transformações constantes que decorrem do uso da tecnologia, o papel do professor envolve cada vez mais uma preocupação com a continuidade de sua formação teórica e com a atualização constante de suas práticas pedagógicas. E não apenas em sua área de especialidade, mas também em relação aos novos recursos, linguagens e formas de comunicação utilizadas pelos estudantes nas suas interações cotidianas. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - ALMEIDA, M. E. B. Informática e formação professores. Coleção Informática para a mudança na Educação. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2000. p.12-36. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2015. - ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1994. - ALMEIDA, Aline Marques da Silva. A importância do lúdico para o desenvolvimento da criança 13/10/2014. Disponível em: http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/A- import%C3%A2ncia-do- l%C3%BAdico-para-o-desenvolvimento-da-crian%C3%A7a.aspx cesso em 02 de abril de 2017. - ANTUNES, C. Jogos a estimulação das múltiplas Inteligências. Petrópolis. Rio de Janeiro. 1998.FANTACHOLI, Fabiane Das Neves. O Brincar na Educação Infantil: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Olhar Psicopedagógico. Disponível em: http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=78 – Um acesso em: 02 de junho de 2017. - BARBOSA, Walmir de Albuquerque. A Teoria para compreender a sociedade informatizada. (Ano 1996). Disponível em: <http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/09e751037f99b7ecc2afdb84da123079.pdf. >. Acesso em: 20 mai. 2015. - BRASIL, Ministério da Educação. Lei nº 8.069, de 13 /07 /1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do adolescente.BRASIL, 1998, V2. P.22 - BRASIL. Lei Diretrizes e Bases Educaçãode da : Lei nº 9.394/96 20 de dez. 1996. Estabelece – as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996. - Carlos Roberto Jamil. A Educação básica no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2015. CURY, - DICIONÁRIO AURÉLIO. Ano 2015. Significado de Celular. DO Disponível em: < http://www.dicionariodoaurelio.com/celular >. Acesso em: 18 abr. 2015. - DICIONÁRIO AURÉLIO. Ano 2015. Significado de Tecnologia. DO Disponível em: <http://www.dicionariodoaurelio.com/tecnologia Acesso em: abr. 2015. >. 18 - DICIONÁRIO AURÉLIO. Ano 2015. Significado de Vídeo. DO Disponível em: < http://www.dicionariodoaurelio.com/video >. Acesso em: 18 abr. 2015. - DICIONÁRIO ONLINE DICIONÁRIOS MICHAELIS UOL. Significado de Tecnologia. – – Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index. php?lingua=portuguesportugues&palavra=tecnologia>. Acesso em: 18 abr. 2015. - DALLABONA, S.R; MENDES, S.M.S. Ludicidade na educação Infantil: Jogar, brincar, uma forma de educar. ICPG, 2018. Disponível em: <http://jardimencantado.net.br/wpcontent/uploads/2018/10/O_ LUDICO_NA_EDUCACAO_INFANTILJogar_brin.pdf>acesso em:26/05/2019. - DO CARMO, C.P.et al. A Ludicidade na Educação infantil: aprendiz agem e desenvolvimento. UFMS, 2017. - EIDT, N. M. Periodização do desenvolvimento infantil e ações educativas. In: Proposta Pedagógica para a Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Bauru. Organizadoras: Juliana C. Pasqualini; Yaeko N. Tsuhako. Bauru, Secretar Municipal de Educação, 2016. ia - FERREIRA, Daniel Paulo; BASÍLIO, Valéria Cristina. O Papel Professor Frente às Novas do Tecnologias Estamos Preparados? Disponível em: < http://ieda.edu.br/transversal/downloads/edicao4/o-papel-do-professor-frente- -novas- as tecnologiasestamos-preparados.pdf >. Acesso em: 18 mai. 2015. - GUEIREDO, Antônio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho de. FI Como elaborar projetos, monografias, dissertações e teses: da redação científica à apresentação do texto final.. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. - FONTANA, CRUZ, R; N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. - PIAGET, J. A formação símbolo criançado na . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. - PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. Rio Janeiro: Forense,1985. de - STEFANI, G. Para entender a música. Rio Janeiro: Globo, 1989. de - RAU, M. C. T. D7. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. IBP DIALÓGICA, 2013. EX - . REVEMAT, 2011. SANT’ ANNA, A; DO NASCIMENTO, P. R. História do Lúdico na Educação Disponível em: https://doi.org/10.5007/19811322.2011v6n2p19 acesso em: 20/04/19;30/05/19;01/06/2019. - SANTIN, Silvino. . Porto Alegre: ed. Educação física: da opressão do rendimento à alegria do lúdico EST/ESEF UFRGS, 1994. – - SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca – o lúdico em diferentes contextos; São Paulo: ed. Vozes; 4a edição, 1999. - SANTOS, Milton. . In: LERNER, Julio (org.). O preconceito. São Paulo: As cidadanias mutiladas Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1996. - TEIXEIRA, Carlos J. E. A ludicidade escolana . S. - VAZQUEZ. tradução de Luís Fernando Cardoso. e.d. Rio de Janeiro: Paz e A. S. Filosofia praxis; da Terra, 1977. - VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6 e d. São Paulo: M. Fontes, 1998 . - VIGOTSKY, S . L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: M . Fontes, 1987. - VIGOTSKY, L . S . A formação social da mente : o Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores. o P aulo : M . Fontes, 1984. Sã - WINNICOTT, D.W. A criança e o seu mundo. 6. ed. Rio Janeiro: Cde LT
Compartilhar