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ASPERGILLUS
FUMIGATUS
O Aspergillus fumigatus é um
fungo filamentoso, amplamente
distribuído no ambiente,
principalmente em solo, matéria
orgânica em decomposição e
compostagem. 
É uma das espécies mais comuns
do gênero Aspergillus, sendo
reconhecido como um importante
agente de infecções fúngicas em
humanos e animais, especialmente
em indivíduos com sistema
imunológico comprometido.
Na medicina veterinária, é de grande
importância, pois afeta espécies diversas,
incluindo aves e mamíferos. Em aves, por
exemplo, é comum causar lesões
pulmonares e respiratórias graves,
enquanto em mamíferos, incluindo
animais domésticos, pode provocar
infecções sistêmicas, particularmente em
animais imunocomprometidos.
ASPERGILLUS FUMIGATUS
AGENDA
Classificação - Características morfológica e biológica
Epidemiologia - Distribuição geográfica, Transmissão e Fatores
Predisponentes em animais.
Diagnóstico - Métodos laboratoriais, Procedimentos de coleta de amostras
e Interpretação de exames fúngicos.
Tratamento e Controle - Principais classes de antifúngicos, Terapias
combinadas e Controle ambiental.
Estudo de Caso - Apresentação de casos clínicos relevantes em diferentes
espécies e Discussão sobre diagnóstico, tratamento e resultados.
Fungos como Zoonoses 
Domínio: Eukaryota
Reino: Fungi
Classe: Eurotiomycetes
Ordem: Eurotiales
Família: Trichocomaceae
Gênero: Aspergillus
Espécie: Aspergillus fumigatus
Em 1863, a espécie Aspergillus fumigatus foi
descrita pela primeira vez pelo médico Georg W.
Fresenius. O nome Fumigatus é derivado do latim "
fumigave ", que significa fumaça referindo-se ao
micélio azul-cinza esfumaçado.
É um fungo oportunista pertencente ao filo
Ascomycota
CLASSIFICAÇÃO
MORFOLOGIA
Os conidióforos de Aspergillus fumigatus são hialinos, de
parede lisa, com vesícula em forma de balão. As cabeças
conidiais são colunares, unisseriadas, apresentando uma
fila única de fiálides. Os esporos são produzidos em
conidióforos que variam de 1,0 µm a 3,0 µm micrómetros
de diâmetro.
Quanto ao aspeto macroscópico das colónias de
Aspergillus fumigatus, geralmente tem um
aspeto aveludado, de coloração cinza-
esverdeado ou cinza-azulada. Pode ocorrer
produção de pigmento em algumas amostras
BIOLOGIA
Crescimento e Tolerância a Temperaturas Elevadas;
Resistência Ambiental; 
Papel Patogênico;
Reprodução Assexuada.
EPIDEMIOLOGIA
Vários fatores podem predispor o
desenvolvimento da doença como
idade (animais jovens e adultos), raça
(Pastor Alemão, Golden Retriever,
dentre outros de focinho alongado),
predisposição genética e imunidade do
hospedeiro (associada a neoplasias, má
nutrição, antibioticoterapia,
quimioterapia e terapia com
imunossupressores) associados a
condições climáticas inadequadas, o
ambiente onde vive o animal e a
quantidade de esporos inalados.
Encontrado em quase todos os
ambientes, especialmente em
solos e materiais orgânicos em
decomposição
Transmissão principalmente por
via respiratória, com possibilidade
de infecção cutânea e, raramente,
por ingestão
Exame Clínico e histórico do paciente;
 Exame Microscópio;
Cultivo fúngico;
Testes moleculares;
Testes sorológicos e antigênicos;
Imagens.
As principais metodologias utilizadas: 
DIAGNÓSTICO
EXAME MICROSCÓPICO
CULTIVO FÚNGICOTESTES MOLECULARES
EXAME MICROSCÓPICO
1 - Preparação da Amostra: Coleta-se uma amostra do local infectado, que pode ser
secreção respiratória, lavado broncoalveolar, biópsia tecidual ou qualquer outro
material suspeito de conter o fungo.
2- Coloração: Utilizam-se corantes específicos, como o ácido periódico de Schiff (PAS),
Gomori-Grocott (prata metenamina), ou azul de lactofenol. Cada coloração realça
diferentes aspectos das hifas e esporos do fungo:
No caso do Aspergillus fumigatus, busca-se especificamente:
Hifas Septadas: hifas com divisões transversais (septos).
Ramificação em Ângulo Agudo (cerca de 45°): as hifas ramificam-se em ângulos de
aproximadamente 45 graus, uma característica distintiva desse gênero.
A presença dessas características confirma a suspeita de um fungo do gênero
Aspergillus, e em combinação com cultura e/ou PCR, confirma a espécie A. fumigatus.
CULTIVO FÚNGICO
1 - Preparação do Meio de Cultura: O Aspergillus
fumigatus cresce bem em meios de cultura
enriquecidos como Agar Sabouraud Dextrose, que
possui glicose e peptonas que favorecem o crescimento
de fungos.
Outros meios, como o Agar Mycosel (Sabouraud
com cloranfenicol e cicloheximida), também
podem ser usados, pois inibem o crescimento de
bactérias e outros fungos competidores,
favorecendo o crescimento de fungos
resistentes, como o Aspergillus.
2 - Inoculação da Amostra: A amostra coletada é
cuidadosamente depositada no meio de cultura com
técnica estéril para evitar contaminação, podendo se
inoculada diretamente na superfície do meio ou
espalhada com uma alça bacteriológica estéril.
3 - Condições de Incubação: As placas devem ser
incubadas a 37 °C, pois essa temperatura é ideal para o
crescimento de A. fumigatus. O tempo de incubação é
geralmente de 2 a 7 dias, pois A. fumigatus tende a
crescer relativamente rápido.
4 - Observação da Colônia: Aspergillus fumigatus
apresenta colônias com características típicas, como
uma superfície aveludada e coloração verde-acinzentada
ou azul-esverdeada. Já a face inferior do meio pode
apresentar uma coloração mais clara ou amarelada.
5- Identificação Microscópica: Após o crescimento das
colônias, uma amostra pode ser retirada para exame
microscópico. Monta-se uma lâmina com azul de
lactofenol para observar estruturas específicas.
TESTES MOLECULARES
1 - Preparação da Amostra: Fezes frescas (5g, em frasco estéril sem
conservantes); swab nasal, swab de lesão ou orofaríngeo (o material
orgânico precisa ser visível); escarro, lavado brônquico ou aspirado
traqueal (tubo estéril, sem conservantes); sangue em EDTA
(mínimo 0,5 mL), para aves sangue em papel FTA (mínimo 3 gotas);
fragmentos de órgãos (fígado, pele, sacos aéreos (aves), pulmões).
Métodos de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) são
usados para detectar o DNA de Aspergillus diretamente
nas amostras. Isso permite uma identificação rápida e
específica, inclusive em amostras onde o cultivo pode
falhar.
2 - Cuidados com as Amostras: Enviar amostras refrigeradas (2 a
8° C) em tubo estéril e sem adição de conservantes. Os fragmentos
de órgãos devem sempre ser enviados congelados (-20° C), sem
formol e em tubo estéril sem adição de conservantes. 
Análise dos Produtos de PCR: 
Após a amplificação, os produtos de PCR são
analisados, geralmente por eletroforese em
gel de agarose, para visualizar o tamanho dos
fragmentos amplificados.
A presença de um fragmento de tamanho
esperado indica a presença de Aspergillus
fumigatus.
Tratamento e Controle 
Tratamento Medicamentoso: Antifúngicos
Azóis: Itraconazol e Voriconazol 
Polienos: Anfotericina B 
Suporte Adicional: Corticoides
Tratamento Cirúrgico: Desbridamento
Controle de Infecção
Ambiente Limpo
Evitar Estresse
Terapias Combinadas
Combinação de Antifúngicos:
Azóis + Echinocandinas
Antifúngicos + Imunoterápicos
Ajustes na Dose
Desafios na Resistência Antifúngica
Aumento da Resistência
Mecanismos de Resistência
Limitação de Tratamentos Eficazes
Desafios no Diagnóstico
Impacto na Saúde Pública e Animal
ESPÉCIE TIPO DE INFECÇÃO FATORES DE RISCO
CÃES NASAL E DISSEMINADA IMUNOSSUPRESSÃO
AVES RESPIRATÓRIA SEVERA CATIVEIRO
EQUINOS E BOVINOS CUTÂNEA E PULMONAR EXPOSIÇÃO AMBIENTAL
Estudos de Casos
Os estudos de caso de aspergilose em diferentes espécies
animais revelam a diversidade de manifestações clínicas. 
Em cães, são comuns casos de aspergilose nasal e
disseminada, frequentemente associados a históricos de
imunossupressão. 
Aves de cativeiro são particularmente suscetíveis a
infecções respiratórias severas causadas por A. fumigatus.
Em equinos e bovinos casos de aspergilose
cutânea e pulmonar são relatados, muitas vezes
relacionados à exposição ambiental prolongada. 
Estes estudos de caso demonstram a
importância do diagnósticoprecoce e do
tratamento adequado, além de destacarem os
desafios enfrentados no manejo da doença em
diferentes espécies animais.
Transmissão: Rara, mas possível entre
animais e humanos imunossuprimidos 
Exemplo: Dermatofitose: transmissível
entre gatos e humanos
Prevenção: EPIs e isolamento de animais
infectados
 
ASPERGILLUS FUMIGATUS COMO ZOONOSE
Embora a transmissão zoonótica de Aspergillus
fumigatus seja rara, ela é possível, principalmente
entre animais e humanos imunossuprimidos. 
Um exemplo mais comum de zoonose fúngica é a
dermatofitose, causada por fungos como
Microsporum e Trichophyton, que pode ser
transmitida entre gatos e humanos. 
Para prevenir a transmissão no ambiente
veterinário, recomenda-se o uso de equipamentos
de proteção individual (EPIs) e o isolamento de
animais infectados. Estas medidas são essenciais
para reduzir os riscos de transmissão, protegendo
tanto os profissionais veterinários quanto os
tutores dos animais. A conscientização sobre o
potencial zoonótico de infecções fúngicas é crucial
para a implementação de práticas seguras em
clínicas e hospitais veterinários.
REFERÊNCIAS
Aspergillus fumigatus. ([s.d.]). Thermofisher.com. Recuperado 28 de outubro de 2024, de
https://www.thermofisher.com/allergy/br/pt/allergen-fact-sheets/aspergillus-fumigatus.html
de Cordova, S. G. T. K. R. B. C. M. M. (2016). Diagnóstico laboratorial de aspergilose invasiva: avaliação de métodos moleculares e
detecção de antígenos. Revista Brasileira de Análises Clinicas.
de Holanda, A. M. L. de M. R. de A. P. V. L. ([s.d.]). Micologia. Em Conceitos e Métodos para a Formação de Profissionais em
Laboratórios de Saúde. Escola Politécnica de Saude Joaquim Venancio.
De Nardi, A. L. P. A. C. B. N. de P. R. F. M. G. P. A. F. A. B. (2014). Dermatofitose por Microsporum canis e Microsporum gypseum:
revisão de literatura. Medvep Dermato - Revista de Educação Continuada em Dermatologia e Alergologia Veterinária, 206–211.
Mesquita-Rocha, S. (2019). Aspergillus fumigatus: aspectos gerais e importância na medicina contemporânea.
Soleiro, C. A. (2012). Caracterização De Aspergillus Fumigatus Diferentes Origens Quanto Ao Perfil Enzimático, Genético E A
Produção De Gliotoxina Diferentes Origens Quanto Ao Perfil Enzimáticos. Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro.
Souza, J. A. M. (2019). Aspergillus fumigatus produz vesículas extracelulares biologicamente ativas capazes de estimular a
resposta imune in vitro e in vivo. Caracterização estrutural e funcional. Universidade Federal De Minas Gerais.
OBRIGADO

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