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PESQUISA REFERENTE AS SEGUINTES DOENÇAS: 
 
SÍFILIS 
 
➔ AGENTE ETIOLÓGICO: 
 
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria 
Treponema pallidum. 
 
➔ SINTOMAS: 
 
• estágio primário: Úlcera (cancro duro) indolor no local da infecção. 
• estágio secundário: lesões cutâneas, febre, dor de garganta, fadiga, 
inchaço dos gânglios linfáticos. 
• estágio latente: Sem sintomas mas a infecção permanece no corpo. 
• estágio terciário: Pode afetar o coração, cérebro, nervos e outros 
órgãos, levando a complicações graves. 
 
➔ DIAGNÓSTICO: 
 
O diagnóstico da sífilis pode ser realizado na Unidade Básica de Saúde, através 
do teste rápido, com a coleta de uma gota de sangue na ponta do dedo. Caso 
o resultado seja reagente, uma amostra de sangue deverá ser coletada e 
encaminhada para a realização de um teste laboratorial para a conclusão do 
diagnóstico. 
 
➔ TRANSMISSÃO: 
 
A sífilis é transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas, sangue 
ou produtos sanguíneos (agulhas contaminadas ou transfusão com sangue 
não testado), da mãe para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento 
do parto (sífilis congênita) e pela amamentação. 
 
➔ SEQUELAS: 
 
A sífilis pode causar sequelas graves se não for tratada, como: 
• Manchas no corpo, incluindo nas palmas das mãos e solas dos pés 
• Queda de cabelo 
• Cegueira 
• Doença do coração 
• Paralisias 
• Lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas 
• Morte 
 
➔ PREVENÇÃO 
 
• Uso de preservativos: O uso de preservativos (camisinha) durante 
relações sexuais (vaginais, anais ou orais) é a principal forma de 
prevenção. 
• Testes regulares: Realizar exames de rotina, especialmente em caso de 
múltiplos parceiros sexuais. 
• Tratamento precoce: A sífilis tem cura, e o tratamento precoce é 
importante para evitar complicações. 
• Evitar compartilhamento de objetos cortantes: Nunca compartilhar 
objetos que possam estar em contato com sangue, como agulhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RUBÉOLA 
 
➔ AGENTE ETIOLÓGICO: 
 
A rubéola é uma infecção viral causada pelo Rubivirus, pertencente à família 
Togaviridae. 
 
➔ SINTOMAS: 
 
• sintomas iniciais: Febre baixa, dor de cabeça, dor de garganta, tosse, 
congestão nasal. 
• erupção cutânea: Começa no rosto e se espalha pelo corpo, geralmente 
acompanhada de inchaço das glândulas linfáticas. 
 
➔ DIAGNÓSTICO: 
 
Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames laboratoriais, disponíveis na 
rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de casos, como 
titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola. 
 
➔ TRANSMISSÃO: 
 
A principal forma de transmissão da rubéola é de pessoa para pessoa, através 
de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, respirar ou falar. O período de 
transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e após o início do surgimento das 
erupções cutâneas. A gestante, se tiver rubéola, pode transmiti-la ao feto, o que 
ocasionará a Síndrome da Rubéola Congênita, um quadro muito grave. 
 
➔ SEQUELAS: 
 
• Pneumonia: uma das consequências mais comuns. 
• Malformações congênitas: a rubéola transmitida da mãe para o feto 
pode causar surdez, lesões oculares e 
outras. 
• Aborto: a rubéola durante a gravidez pode levar a abortos espontâneos. 
• Infecção no cérebro e sangramentos: em casos raros e mais graves. 
 
➔ PREVENÇÃO 
 
• Vacinação: A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é a 
principal forma de prevenção. 
• Evitar contato com pessoas infectadas: A rubéola é altamente 
contagiosa por via respiratória, então evite contato próximo com quem 
esteja doente. 
• Grávidas devem ser vacinadas: É importante garantir a imunidade antes 
da gravidez, pois a rubéola pode causar complicações graves no feto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEPATITE C 
 
➔ AGENTE ETIOLÓGICO: 
 
A hepatite C é uma inflamação do fígado causada pelo Hepatitis C virus (HCV), 
pertencente à família Flaviviridae. 
 
➔ SINTOMAS: 
 
• sintomas iniciais: Fadiga, febre, dor abdominal, náuseas, perda de 
apetite. 
• sintomas mais avançados: Pode não apresentar sintomas, mas em 
casos crônicos pode levar a cirrose, câncer de fígado e insuficiência 
hepática. 
 
➔ DIAGNÓSTICO: 
 
Habitualmente, a hepatite C é descoberta em sua fase crônica. Normalmente, 
o diagnóstico ocorre após teste rápido de rotina ou por doação de sangue. 
Esse fato reitera a importância da realização dos testes rápidos ou 
sorológicos, que apontam a presença dos anticorpos anti-HCV. 
 
➔ TRANSMISSÃO: 
 
A transmissão do HCV pode acontecer por: 
 
• Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, 
seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); 
• Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos, de 
tatuagem ou odontológicos; 
• Falha de esterilização de equipamentos de manicure; 
• Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os 
devidos cuidados de biossegurança; 
• Uso de sangue e seus derivados contaminados; 
• Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); 
• Transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos 
comum). 
Lembrando que, a hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, 
água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou 
bebidas com uma pessoa infectada. 
 
➔ SEQUELAS: 
 
• Evolução para cirosse, neoplasia e óbito 
• Aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs. 
• Também pode estar associada a diabetes, hiper e hipotireoidismo, 
linfoma, depressão, cansaço e dificuldades cognitivas. 
 
➔ PREVENÇÃO 
 
• Evitar compartilhamento de seringas e agulhas: A hepatite C é 
transmitida principalmente pelo contato com sangue contaminado. 
• Uso de preservativos: Embora a transmissão sexual seja menos 
comum, o uso de preservativos ainda é importante. 
• Cuidados com tatuagens e piercings: Certifique-se de que esses 
procedimentos sejam realizados com materiais esterilizados. 
• Testagem regular: Especialmente se tiver fatores de risco, como uso de 
drogas injetáveis ou transfusões de sangue antes de 1992. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEPATITE B 
 
➔ AGENTE ETIOLÓGICO: 
A hepatite B é uma infecção viral do fígado causada pelo Hepatitis B virus 
(HBV), da família Hepadnaviridae. 
 
 
➔ SINTOMAS: 
 
• sintomas iniciais: Fadiga, febre, dor no abdômen superior, náuseas, 
icterícia (amarelamento da pele e dos olhos). 
• infecções crônicas: Muitas vezes assintomáticas, mas podem levar a 
complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. 
 
➔ DIAGNÓSTICO: 
 
O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno 
do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste 
rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com 
a realização de exames complementares para pesquisa de outros 
marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um 
teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA). 
 
➔ TRANSMISSÃO: 
 
A transmissão do agente infeccioso Hepatite B, pode ocorrer por via parenteral 
(compartilhamento de agulhas, seringas, material de manicure e pedicure, 
lâminas de barbear e depilar, tatuagens, piercing, procedimentos odontológicos 
ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança) e relações 
sexuais desprotegidas, sendo esta a via predominante e considerada uma 
Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A transmissão vertical (materno-
infantil) também é importante e ocasiona uma evolução desfavorável, com maior 
chance de cronificação. 
➔ SEQUELAS: 
A hepatite B pode deixar sequelas graves no fígado se não for tratada, como 
cirrose, câncer de fígado e óbito: 
• Cirrose: É uma alteração grave na estrutura e funcionamento do fígado. 
• Câncer de fígado: A hepatite Bcrônica pode evoluir para carcinoma 
hepatocelular, mesmo sem ser precedida de cirrose. 
• Óbito.

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