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<p>Transmissão e</p><p>Controle de Doenças</p><p>Profª Enfª Camila Almeida</p><p>Objetivos da aula</p><p>★ Conhecer acerca das doenças tropicais negligenciadas:</p><p>○ Tuberculose;</p><p>○ Hanseníase;</p><p>○ Dengue, zika e Chikungunya;</p><p>○ Esquistossomose e Leishmaniose;</p><p>○ Doença de Chagas;</p><p>○ Raiva Humana;</p><p>○ Hepatite A e E*</p><p>Objetivos da aula</p><p>★ Aprender sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis:</p><p>○ Herpes genital;</p><p>○ Gonorréia;</p><p>○ Clamídia;</p><p>○ Sífilis;</p><p>○ Tricomoníase;</p><p>○ Linfogranuloma Venéreo;</p><p>○ Cancro mole;</p><p>○ Hepatites B,C e D</p><p>○ HPV;</p><p>○ HIV.</p><p>O que são doenças</p><p>tropicais negligenciadas?</p><p>● Causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são</p><p>consideradas endêmicas em populações de baixa renda,</p><p>especialmente na África, Ásia e América Latina;</p><p>● Ameaçam + de 1,7 bilhão de pessoas, causam cerca de</p><p>500 mil a 1 milhão de óbitos anualmente.</p><p>● Apresentam investimentos reduzidos em pesquisas,</p><p>produção de medicamentos e em seu controle;</p><p>● As prevenção e o tratamento desses agravos se relaciona</p><p>diretamente com a melhora da condição de vida do</p><p>indivíduo, como acesso a água potável, saneamento</p><p>básico, moradia adequada e educação.</p><p>Tuberculose</p><p>Tuberculose</p><p>● Doença infecto-contagiosa, causada</p><p>pela bactéria Mycobacterium</p><p>tuberculosis ou também chamada</p><p>Bacilo de Koch;</p><p>○ O bacilo consegue suportar</p><p>desinfetantes fracos e pode</p><p>sobreviver em estado seco</p><p>(esporo) por semanas.</p><p>● Afeta principalmente o pulmão,</p><p>podendo infectar também a pleura,</p><p>ossos, sistema nervoso, linfonodos,</p><p>intestinos e sistema genitourinário;</p><p>Tuberculose</p><p>● Forma pulmonar (Responsável</p><p>pela transmissão) - acomete o</p><p>pulmão com sintomas</p><p>característicos;</p><p>● Forma extrapulmonar - Sinais</p><p>de sintomas dependem do</p><p>sistema acometido;</p><p>Tuberculose e a história</p><p>● A doença foi disseminada no território</p><p>brasileiro após a colonização portuguesa, foi</p><p>a principal causa de morte dos indígenas no</p><p>início do processo de colonização;</p><p>● “Os índios, ao serem</p><p>catequizados, adoecem, na</p><p>maior parte, com escarro,</p><p>tosse e febre, muitos cuspindo</p><p>sangue, a maioria morrendo</p><p>com deserção das aldeias” -</p><p>Cartas de Inácio Loyola e José</p><p>de Anchieta.</p><p>Tuberculose e a história</p><p>● Nos séculos XIX e XX era conhecida como o</p><p>“Mal Romântico” ou a “Doença dos Poetas”</p><p>pois acometia essa classe profissional;</p><p>● Continuava a acometer os mais pobres e/ou</p><p>pessoas com comportamento degradados;</p><p>● Castro Alves, José de Alencar e Álvares de</p><p>Azevedo.</p><p>Tuberculose e a epidemiologia</p><p>● No mundo acometeu 9,9 milhões de pessoas em 2020,</p><p>sendo responsável por 1,3 milhão de óbitos;</p><p>● No Brasil em 2021 foram notificados 68.271 casos novos de</p><p>tuberculose, com média de 4,5 mil óbitos;</p><p>● Os estados que possuem maior número de notificações de</p><p>casos são: Amazonas, Rio de Janeiro e Roraima;</p><p>● Os indivíduos mais acometidos são homens de 20 a 34 anos;</p><p>● As populações mais vulneráveis ao adoecimento pelo agravo</p><p>são as populações privadas de liberdade, em situação de</p><p>rua, profissionais de saúde e imigrantes.</p><p>Tuberculose - Sintomas</p><p>● Tosse seca ou produtiva por ≧ 3</p><p>semanas;</p><p>● Febre vespertina;</p><p>● Sudorese noturna;</p><p>● Emagrecimento repentino;</p><p>● Cansaço/Fadiga;</p><p>● Perda de apetite;</p><p>● Calafrios;</p><p>● Dor no tórax.</p><p>Tuberculose - Sintomas</p><p>Tuberculose -</p><p>Sintomas</p><p>Tuberculose - Transmissão</p><p>● Ocorre pela inalação de aerossóis;</p><p>○ Ao falar, espirrar e tossir, os</p><p>indivíduos com TB ativa lançam</p><p>partículas no ar em forma de</p><p>aerossóis que possuem os bacilos;</p><p>● A transmissão tende a diminuir</p><p>gradativamente após o início do</p><p>tratamento, usualmente após 15 dias de</p><p>tratamento chega a níveis insignificantes</p><p>ou até a baciloscopia negativa.</p><p>Tuberculose - Transmissão</p><p>● A transmissão pode ser facilitada por condições associadas a</p><p>saúde, como:</p><p>○ Alimentação desequilibrada;</p><p>○ Moradia inadequada - Casas muito próximas umas das</p><p>outras; sem ventilação; muitas pessoas dividem o mesmo</p><p>cômodo.</p><p>○ Condições de saúde prévias (HIV, Diabetes Melittus e outras</p><p>condições);</p><p>○ Sistema imunológico.</p><p>Tuberculose - Populações vulneráveis</p><p>● A TB ativa em pessoas que vivem com HIV é uma das condições</p><p>que causam maior mortalidade por HIV e por TB no Brasil;</p><p>Tuberculose - Diagnóstico</p><p>● Diagnóstico Bacteriológico (2 amostras de escarro);</p><p>○ 1º no contato inicial a pessoa que tosse;</p><p>○ 2º no dia seguinte, preferencialmente coletar ao despertar</p><p>(próprio paciente coleta);</p><p>○ Utilizada para sintomático respiratório, suspeita clínica,</p><p>acompanhado e controle de cura;</p><p>○ Uma boa amostra de escarro é a que provêm da amostra</p><p>brônquica, obtida após esforço de tosse (volume ideal = 5 a</p><p>10 ml).</p><p>Tuberculose - Diagnóstico</p><p>● Teste rápido molecular para a tuberculose</p><p>○ Indicado para diagnóstico de casos novos de TB pulmonar,</p><p>diagnóstico de TB extrapulmonar e triagem de resistência a</p><p>rifampicina;</p><p>○ Amostras recomendadas: Escarro, escarro induzido,</p><p>secreção gástrica, secreção broncoalveolar e líquor.</p><p>● Diagnóstico por imagem</p><p>○ Radiografia de tórax - alargamento do mediastino, derrame</p><p>pleural, cavidades, nódulos, consolidações, massas,</p><p>processo intesticial.</p><p>Tuberculose - Diagnóstico</p><p>Tuberculose - Diagnóstico</p><p>● Como colher a amostra de escarro?</p><p>Materiais: Pote coletor, água (SN) e papel toalha;</p><p>1. Lavar as mãos antes de iniciar o procedimento;</p><p>2. Identificar o pote coletor ( nome do paciente + data da coleta);</p><p>3. Orientar o paciente a realizar higiene da cavidade oral com água e</p><p>que lave as mãos, logo após inspirar profundamente, prender a respiração</p><p>e escarrar após forçar a tosse;</p><p>4. Repetir o procedimento por 3x e não encostar os lábios no pote;</p><p>5. Fechar o pote e transporta-lo para caixa térmica com gelo</p><p>(acondicionamento por até 1 dia).</p><p>Tuberculose - Tratamento</p><p>Fase Esquema Duração</p><p>Fase intensiva</p><p>(reduz rapidamente a</p><p>população</p><p>bacteriana, fase de</p><p>ataque)</p><p>RHZE</p><p>Rifampicina,</p><p>Isoniazida,</p><p>Pirazinamida,</p><p>Etambutol</p><p>2 meses</p><p>Fase de manutenção</p><p>(Elimina os bacilos</p><p>latentes ou</p><p>resistentes)</p><p>RH</p><p>Rifampicina,</p><p>Isoniazida</p><p>4 meses</p><p>Tuberculose - Tratamento</p><p>Tuberculose - Tratamento</p><p>Tuberculose - Tratamento</p><p>Tuberculose - Tratamento diretamente</p><p>observado (TDO)</p><p>● É ambulatorial e supervisionado;</p><p>○ 3 observações semanais da ingestão das medicações nos primeiros 2</p><p>meses;</p><p>○ 1 observação semanal até o final do tratamento.</p><p>○ O paciente tem direito de concordar ou não e de escolher o local de</p><p>supervisão (casa, trabalho, UBS).</p><p>● O monitoramento de resposta do tratamento é através da bacterioscopia</p><p>mensal;</p><p>○ Se + no final do 2º mês de tratamento ou se voltar a positivar após</p><p>negativa -> solicitar cultura para o teste de sensibilidade.</p><p>Tuberculose - Prevenção</p><p>● Identificação precoce de casos</p><p>suspeitos;</p><p>● Tratamento adequado dos doentes;</p><p>● Vacinação com a vacina BCG</p><p>(Bacillus Calmette-Guérin) ofertada</p><p>pelo SUS (protege contra as formas</p><p>graves miliar e meníngea);</p><p>Tuberculose - Prevenção</p><p>● Vacinação com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) ofertada pelo</p><p>SUS (protege contra as formas graves miliar e meníngea);</p><p>○ Dose única ofertada ao nascer ou até 4 anos 11 meses e 29 dias;</p><p>○ Se peso do RN menor que 2kg, adiar até que atinja 2kg;</p><p>○ O ideal é oferecer até 30 dias de vida pois confere maior proteção;</p><p>○ Intradérmica (0,1 ml);</p><p>○ Forma uma cicatriz usualmente (85% possuem a cicatriz);</p><p>■ Não há necessidade de revacinar indivíduos que não formaram</p><p>cicatriz.</p><p>Tuberculose - Prevenção</p><p>Tuberculose - Prevenção</p><p>Tuberculose - Prevenção</p><p>Hanseníase</p><p>Hanseníase</p><p>● Doença crônica infectocontagiosa,</p><p>causada pela bactéria</p><p>Mycobacterium leprae, conhecida</p><p>como Bacilo de Hansen;</p><p>● É um bacilo álcool-ácido resistente</p><p>que infecta os nervos periféricos e</p><p>células de schwan (produzem a</p><p>bainha de mielina);</p><p>● Tempo de incubação: média de 5</p><p>anos.</p><p>Hanseníase - Classificação</p><p>● Paucibacilar - localizada em uma região anatômica e/ou tronco</p><p>nervoso comprometido; Até 5 lesões de pele com baciloscopia</p><p>negativa; Não transmissível.</p><p>○ Forma indeterminada (FI) - Forma inicial, apenas 1 lesão de cor</p><p>clara e há distúrbio da sensibilidade;</p><p>○ Froma tuberculóide (FT) - Forma mais benigna, geralmente em</p><p>pessoas com mais resistência ao bacilo, possuem poucas</p><p>lesões ou única, sendo estas papulosas ou nodulares com</p><p>ausência de sensibilidade e limites bem definidos,</p><p>comprometimento simétrico dos troncos nervosos, causando</p><p>dor, fraqueza e atrofia muscular.</p><p>Hanseníase - Classificação</p><p>● Multibacilar - disseminada em várias regiões anatômicas e/ou</p><p>mais de um tronco nervoso comprometido; Há a intensificação do</p><p>processo infeccioso; 6 ou mais lesões com baciloscopia +;</p><p>Transmissível.</p><p>○ Forma dimorfa (FD) - semelhante a forma intermediária,</p><p>porém com acometimento extenso dos nervos, podendo</p><p>ocorrer neurite aguda com grande variedade de lesões;</p><p>■ Lesões cutâneas como placas e nódulos</p><p>eritema-acastanhados;</p><p>■ Limites extensos e nítidos;</p><p>■ Comprometimento da sensibilidade total ou parcial;</p><p>Hanseníase - Classificação</p><p>● Multibacilar - disseminada em várias regiões anatômicas e/ou</p><p>mais de um tronco nervoso comprometido; Há a intensificação</p><p>do processo infeccioso; 6 ou mais lesões com baciloscopia +;</p><p>Transmissível.</p><p>○ Forma virchowiana (FV) - Mais graves, com maior</p><p>comprometimento de troncos nervosos de forma simétrica;</p><p>■ Há infiltração facial e nos pavilhões auriculares.</p><p>Hanseníase - Classificação</p><p>Hanseníase - Epidemiologia</p><p>● No mundo em 2021 ocorreram 140.594 casos novos da</p><p>doença;</p><p>● No cenário brasileiro foram notificados 18.318 casos, o Brasil</p><p>é o segundo país com mais casos no mundo, logo atrás da</p><p>Índia;</p><p>● A maioria dos indivíduos acometidos são do sexo masculino,</p><p>entre 50 a 59 anos, em indivíduos com ensino fundamental</p><p>incompleto, sendo na maioria casos multibacilares.</p><p>Hanseníase - Transmissão</p><p>● A transmissão ocorre pelo</p><p>contato íntimo e prolongado</p><p>com um paciente multibacilar</p><p>sem tratamento, por meio das</p><p>vias aéreas, especialmente a</p><p>mucosa nasal e orofaringe;</p><p>● Não há transmissão por meio de</p><p>objetos;</p><p>● As lesões não propagam a</p><p>transmissão!</p><p>Hanseníase - Sinais e Sintomas</p><p>● Lesões na pele - manchas brancas, vermelhas, acastanhadas ou</p><p>amarronzadas;</p><p>● Área da pele com alteração da sensibilidade</p><p>térmica/dolorosa/tátil;</p><p>● Comprometimento dos nervos periféricos;</p><p>● Áreas com diminuição de pele e suor;</p><p>● Sensação de formigamento e/ou fisgadas;</p><p>● Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força múscular</p><p>na face/mãos/pés;</p><p>● Nódulos no corpo.</p><p>Hanseníase - Sinais e Sintomas</p><p>Hanseníase - Diagnóstico</p><p>● Clínico-epidemiológico - Análise da história (anamnese) +</p><p>exame geral e dermatológico;</p><p>● Laboratorial - Baciloscopia (Lóbulos auriculares e/ou cotovelos</p><p>e lesão);</p><p>Hanseníase - Tratamento</p><p>Tipo de hanseníase Esquema Duração</p><p>Multibacilar (MB)</p><p>PQT</p><p>(Poliquimioterapia)</p><p>Rifampicina, Dapsona</p><p>e Clofazimina</p><p>12 meses</p><p>Paucibacilar (PB)</p><p>PQT</p><p>(Poliquimioterapia)</p><p>Rifampicina, Dapsona</p><p>e Clofazimina</p><p>6 meses</p><p>Hanseníase - Prevenção</p><p>● Diagnóstico precoce, tratamento oportuno e a investigação de</p><p>contatos.</p><p>Dengue, Zika e Chikungunya</p><p>Dengue</p><p>● Arbovírus transmitido pela picada da</p><p>fêmea do mosquito Aedes aegypti e</p><p>possui quatro sorotipos diferentes</p><p>(DENV-1; DENV-2, DENV-3 e DENV-4);</p><p>○ Em termos de virulência: 2 > 3 > 4</p><p>> 1.</p><p>● O período com maior transmissão ocorre</p><p>nos meses mais chuvosos de cada</p><p>região (usualmente de novembro a</p><p>maio) devido ao acúmulo de água</p><p>parada que contribui para a proliferação</p><p>do mosquito;</p><p>Dengue</p><p>● Arbovírus transmitido pela picada da</p><p>fêmea do mosquito Aedes aegypti e</p><p>possui quatro sorotipos diferentes</p><p>(DENV-1; DENV-2, DENV-3 e DENV-4);</p><p>○ Em termos de virulência: 2 > 3 > 4</p><p>> 1.</p><p>● O período com maior transmissão ocorre</p><p>nos meses mais chuvosos de cada</p><p>região (usualmente de novembro a</p><p>maio) devido ao acúmulo de água</p><p>parada que contribui para a proliferação</p><p>do mosquito;</p><p>Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à</p><p>doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que</p><p>possuem doenças crônicas, como diabetes e</p><p>hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para</p><p>casos graves e outras complicações que podem levar à</p><p>morte.</p><p>Dengue - Epidemiologia</p><p>● Em 2022 foram notificados no território brasileiro cerca de</p><p>1.450.270 casos prováveis;</p><p>● A maioria dos casos foram na região Centro-Oeste;</p><p>● Em 2022 foram confirmados 1.016 óbitos, os quais foram em</p><p>sua maioria mulheres com + 80 anos;</p><p>● Estima-se que acometa, nas regiões tropicais, cerca de 50</p><p>milhões de pessoas anualmente, sendo 500 mil com quadro</p><p>grave.</p><p>Dengue - Sintomas</p><p>● Dengue clássica (2 - 7 dias, usualmente evoluem</p><p>para a recuperação após essa fase)</p><p>○ Febre alta (>38ºC);</p><p>○ Dor no corpo (mialgia) e articulações</p><p>(artralgia);</p><p>○ Dor retro-orbitária;</p><p>○ Mal estar/Falta de apetite/astenia;</p><p>○ Náuseas e vômitos;</p><p>○ Petequias (manchas vermelhas)</p><p>○ Cefaleia.</p><p>Dengue - Sintomas</p><p>● Dengue hemorrágica (Sinais de alarme)*</p><p>○ Dor abdominal intensa;</p><p>○ Vômitos persistentes;</p><p>○ Edema/ascite/derrames;</p><p>○ Letargia/irritabilidade;</p><p>○ Hipotensão postural;</p><p>○ Hepatomegalia;</p><p>○ Sangramento de mucosa;</p><p>○ Aumento do hematócrito (HT).</p><p>Dengue - Sintomas</p><p>Dengue - Transmissão</p><p>● Transmitido essencialmente</p><p>ao homem pela via vetorial,</p><p>através da picada de fêmeas</p><p>de Aedes aegypti infectadas,</p><p>no ciclo urbano</p><p>humano-vetor-humano.</p><p>Dengue - Diagnóstico</p><p>● Pesquisa de vírus (isolamento viral);</p><p>● RT-PCR;</p><p>● Pesquisa de anticorpos IgM (ELISA);</p><p>● Hematócrito;</p><p>● Contagem de plaquetas e albumina;</p><p>● Prova do laço.</p><p>Dengue - Diagnóstico</p><p>Dengue - Tratamento</p><p>● Não existe tratamento específico para a doença, usualmente nos casos</p><p>leves tem a cura espontânea depois de 10 dias:</p><p>○ Repouso relativo, enquanto durar a febre;</p><p>○ Estímulo à ingestão de líquidos;</p><p>○ Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;</p><p>○ Não administração de ácido acetilsalicílico;</p><p>○ Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao</p><p>serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.</p><p>Dengue - Prevenção</p><p>● Controle do vetor:</p><p>○ Eliminação de criadouros;</p><p>○ Cobrir locais que acumulam água cobertos com telas/tampas;</p><p>○ Repelentes a base de DEET, IR3535 ou de Icaridina (Exceto em</p><p>crianças menores de 2 anos);</p><p>○ Uso de mosquiteiros sobre a cama, telas em portas e janelas e se</p><p>disponível utilizar ar condicionado;</p><p>○ Proteger áreas que o mosquito possa picar, uso de calças e camisas</p><p>de mangas compridas.</p><p>Dengue - Prevenção</p><p>Dengue - Prevenção</p><p>● Vacina contra a dengue:</p><p>○ Dengvaxia - Feita a partir de vírus vivo atenuado e aplicada em três</p><p>doses que devem ser ministradas com seis meses entre elas, levando</p><p>12 meses para completar a imunização. Ela é indicada apenas para</p><p>pessoas que já tiveram dengue e confere proteção contra os</p><p>quatro tipos de dengue.</p><p>○ Qdenga - Recentemente aprovada pela Anvisa, composto por quatro</p><p>tipos do vírus responsável pela dengue, oferecendo uma proteção</p><p>abrangente contra a doença e eficácia de 80%. Possui 2 doses com</p><p>intervalo de 3 meses.</p><p>■ Para crianças a partir de 4 anos até adultos de 60 anos.</p><p>Dengue - Prevenção</p><p>● Vacina contra a dengue:</p><p>○ Contraindicadas para:</p><p>■ Imunossuprimidos;</p><p>■ Gestantes;</p><p>■ Lactantes;</p><p>■ Alérgicos a algum componente.</p><p>Zika vírus</p><p>● Arbovirose causada pelo vírus Zika</p><p>(ZIKV), transmitido por meio da</p><p>picada da fêmea do Aedes aegypti;</p><p>● Período de incubação: 2 a 7 dias;</p><p>● Usualmente as infecções são</p><p>assintomáticas ou apresentam</p><p>quadro febril, entretanto está</p><p>associada a casos de complicações</p><p>neurológicas como microcefalia</p><p>congênita e síndrome de guillain</p><p>barré (SGB).</p><p>Zika vírus</p><p>● Arbovirose causada pelo vírus Zika</p><p>(ZIKV), transmitido por meio da</p><p>picada da fêmea do Aedes aegypti;</p><p>● Usualmente as infecções são</p><p>assintomáticas ou apresentam</p><p>quadro febril, entretanto está</p><p>associada a casos de complicações</p><p>neurológicas como microcefalia</p><p>congênita e síndrome de guillain</p><p>barré (SGB).</p><p>Todos os sexos e faixas etárias são igualmente</p><p>suscetíveis ao vírus Zika, porém mulheres grávidas e</p><p>pessoas acima de 60 anos têm maiores</p><p>riscos de</p><p>desenvolver complicações da doença. Esses riscos</p><p>podem aumentar quando a pessoa tem alguma</p><p>comorbidade.</p><p>Zika vírus</p><p>● Arbovirose causada pelo vírus Zika</p><p>(ZIKV), transmitido por meio da</p><p>picada da fêmea do Aedes aegypti;</p><p>● Usualmente as infecções são</p><p>assintomáticas ou apresentam</p><p>quadro febril, entretanto está</p><p>associada a casos de complicações</p><p>neurológicas como microcefalia</p><p>congênita e síndrome de guillain</p><p>barré (SGB).</p><p>Em 2022 no Brasil foram notificados</p><p>9.204 casos, com 1 óbito;</p><p>Sendo mais prevalente na região</p><p>nordeste.</p><p>Zika vírus</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Febre baixa (38,5 ºC) ou ausente;</p><p>○ Exantema;</p><p>○ Conjutivite não purulenta;</p><p>○ Cefáleia;</p><p>○ Artralgia;</p><p>○ Astenia;</p><p>○ Mialgia;</p><p>○ Edema periarticular, linfodomegalia.</p><p>Zika vírus</p><p>● Complicações:</p><p>○ Síndrome de Guillan Barré (SGB) - Sistema imunológico ataca os</p><p>nervos periféricos;</p><p>○ Síndrome congênita do Zika virus:</p><p>■ A gestante infectada, sintomática ou assintomática, pode</p><p>transmitir o vírus para o feto durante todo o período</p><p>gestacional, oportunizando a manifestação de diversas</p><p>anomalias congênitas - sobretudo a microcefalia -,</p><p>alterações do Sistema Nervoso Central e outras</p><p>complicações neurológicas. As crianças com SCZ tendem a</p><p>ter uma ampla gama de deficiências intelectuais, físicas e</p><p>sensoriais, que duram a vida toda.</p><p>Zika vírus</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Clínico + exames laboratoriais de sorologia e biologia molecular;</p><p>○ RNs com suspeita de zika necessitam de exames de imagem;</p><p>● Tratamento:</p><p>○ Repouso e estímulo à ingestão de líquidos;</p><p>○ Administração de paracetamol em caso de dor ou febre;</p><p>○ Não utilizar AAS;</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Controle do vetor.</p><p>Chikungunya</p><p>● Arbovirose proveniente do vírus chikungunya (CHIKV) através da</p><p>picada da fêmea do Aedes aegypti;</p><p>● Pode se manifestar de forma atípica e/ou grave;</p><p>● Possui três fases:</p><p>○ Febril ou aguda: 5 - 14 dias;</p><p>○ Pós aguda: até 3 meses;</p><p>○ Crônica: Sintomas persistem por mais de 3 meses;</p><p>■ Em + de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica,</p><p>podendo persistir por anos.</p><p>Chikungunya</p><p>● Arbovirose proveniente do vírus chikungunya (CHIKV) através da</p><p>picada da fêmea do Aedes aegypti;</p><p>● Pode se manifestar de forma atípica e/ou grave;</p><p>● Possui três fases:</p><p>○ Febril ou aguda: 5 - 14 dias;</p><p>○ Pós aguda: até 3 meses;</p><p>○ Crônica: Sintomas persistem por mais de 3 meses;</p><p>■ Em + de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica,</p><p>podendo persistir por anos.</p><p>Em 2022 no Brasil ocorreram 174.517 casos,</p><p>sendo o Nordeste a região de maior incidência</p><p>da doença. Com 94 óbitos, sendo o Ceará com</p><p>39 dos casos de óbitos.</p><p>Chikungunya</p><p>● Casos suspeitos:</p><p>○ Febre > 38,5ºC;</p><p>○ Artralgia ou artrite intensa</p><p>de início agudo.</p><p>Chikungunya</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Febre; Artralgia;</p><p>○ Dor no corpo;</p><p>○ Erupção vermelha na pele;</p><p>○ Cefáleia; Dor retro-orbitária;</p><p>○ Odinofagia;</p><p>○ Diarréia/dor abdominal;</p><p>○ Náuseas e vômitos.</p><p>Chikungunya</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Clínico + RT-PCR;</p><p>● Tratamento:</p><p>○ Terapia de analgesia e suporte;</p><p>○ Hidratação oral;</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Controle do vetor.</p><p>Esquistossomose</p><p>Esquistossomose</p><p>● Doença parasitária, causada pelo</p><p>Schistosoma mansoni;</p><p>● Conhecida como xistose, barriga d’</p><p>água ou doença dos caramujos;</p><p>● O período de incubação é de 2 a 6</p><p>semanas;</p><p>● Está diretamente relacionada ao</p><p>saneamento precário;</p><p>● As espécies Biomphalaria glabrata,</p><p>Biomphalaria straminea e</p><p>Biomphalaria tenagophila estão</p><p>envolvidas na disseminação.</p><p>Esquistossomose - Transmissão</p><p>Indivíduo infectado</p><p>elimina ovos do</p><p>verme por meio das</p><p>fezes humanas</p><p>Na água, os ovos</p><p>eclodem e liberam</p><p>larvas que infectam</p><p>caramujos</p><p>Após 4 semanas, as</p><p>larvas abandonam o</p><p>caramujo como</p><p>cercárias e vivem livre</p><p>na água doce</p><p>Ser humano entra</p><p>em contato com a</p><p>água</p><p>Esquistossomose - Transmissão</p><p>● Qualquer pessoa pode ser infectada com o parasita, entretanto</p><p>algumas situações levam ao aumento das chances de contrair a</p><p>infecção, como:</p><p>○ Existência do caramujo transmissor;</p><p>○ Contato com água contaminada;</p><p>○ Tarefas domésticas com água contaminada;</p><p>○ Morar em região sem saneamento básico;</p><p>○ Morar em regiões onde não há água potável.</p><p>Esquistossomose - Sintomas</p><p>Fase Aguda</p><p>● Febre;</p><p>● Cefaleia;</p><p>● Sudorese;</p><p>● Fraqueza/falta de</p><p>apetite;</p><p>● Mialgia/tosse;</p><p>● Diarréia</p><p>Fase Crônica</p><p>● Alternância entre</p><p>diarréia/constipação;</p><p>● Sangue nas fezes;</p><p>● Tonturas; palpitações</p><p>● Plenitude gástrica;</p><p>● Prurido anal;</p><p>● Emagrecimento;</p><p>● Alterações no fígado.</p><p>Esquistossomose - Sintomas</p><p>● Casos graves:</p><p>○ Emagrecimento acentuado + fraqueza acentuada;</p><p>○ Aumento do volume do abdome (barriga d’água);</p><p>○ Aumento do fígado e baço;</p><p>○ Hemorragia digestiva;</p><p>○ Hipertensão pulmonar e no fígado;</p><p>○ Morte.</p><p>Esquistossomose</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Exames de fezes e/ou teste de anticorpos;</p><p>● Tratamento:</p><p>○ Dose única de Praziquantel;</p><p>○ Casos graves requerem internação e tratamento cirúrgico.</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Evitar contato com águas que existam caramujos infectados;</p><p>○ Saneamento básico + educação em saúde;</p><p>○ Tratamento dos doentes.</p><p>Leishmaniose</p><p>Leishmaniose</p><p>● Causada por parasitas</p><p>chamados Leishmania</p><p>chagasi;</p><p>● Zoonose de evolução</p><p>crônica, transmitida para o</p><p>homem pela picada de</p><p>fêmeas do</p><p>flebotomíneo/Lutzomyia</p><p>longipalpis (mosquito</p><p>palha) infectado.</p><p>Leishmaniose</p><p>● Transmissão</p><p>Leishmaniose</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Imunológico - detecção de anticorpos anti Leishmania;</p><p>○ Parasitológico - Coleta de material biológico da medula</p><p>óssea.</p><p>● Tratamento:</p><p>○ Ser humano - possui tratamento, gratuito e disponível no</p><p>SUS;</p><p>○ Nos cães, o tratamento pode resultar no desaparecimento</p><p>dos sinais clínicos, porém continuam como fonte de</p><p>infecção.</p><p>Leishmaniose</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Combate ao inseto transmissor:</p><p>■ Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em</p><p>decomposição;</p><p>■ Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das</p><p>larvas dos mosquitos;</p><p>■ Limpeza dos abrigos de animais domésticos;</p><p>■ Uso de inseticida.</p><p>○ Vacina antileishmaniose visceral canina.</p><p>Doença de Chagas</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Causada pelo protozoário</p><p>Trypanosoma cruzi;</p><p>● Possui fase aguda e crônica;</p><p>● O tempo de incubação varia de</p><p>acordo com o modo de</p><p>transmissão.</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Fase aguda:</p><p>○ Febre prolongada (> 7 dias);</p><p>○ Cefaleia;</p><p>○ Fraqueza intensa;</p><p>○ Edema em face e membros inferiores;</p><p>○ Se picado por barbeiro, apresenta uma lesão semelhante a furúnculo.</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Se não receber tratamento, pode desenvolver para a fase crônica da</p><p>doença:</p><p>○ Inicialmente sem sintomas;</p><p>○ Podendo apresentar complicações após anos:</p><p>■ Problemas cardíacos;</p><p>■ Problemas digestivos.</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Transmissão:</p><p>○ Vetorial: Contato com fezes de triatomíneos (Barbeiro) infectados após</p><p>alimentação sanguínea (Tempo de incubação: 4 - 15 dias);</p><p>○ Oral: Ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de</p><p>triatomíneos infectados ou excretas (Tempo de incubação: 3 - 22 dias);</p><p>○ Vertical: Passagem de T. cruzi da mãe para o bebê durante a gravidez ou</p><p>parto (Tempo de incubação: indeterminado);</p><p>○ Transfusão sanguínea/transplante (Tempo de incubação: 30 - 40 dias);</p><p>○ Acidental: Contato da pele ferida ou de mucosas com material</p><p>contaminado (Tempo de incubação: até 20 dias).</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Transmissão:</p><p>○ Vetorial: Contato com fezes de triatomíneos (Barbeiro) infectados após</p><p>alimentação sanguínea (Tempo de incubação: 4 - 15 dias);</p><p>○ Oral: Ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de</p><p>triatomíneos infectados ou excretas (Tempo de incubação: 3 - 22 dias);</p><p>○ Vertical: Passagem de T. cruzi da mãe para o bebê durante a gravidez ou</p><p>parto (Tempo de incubação: indeterminado);</p><p>○ Transfusão sanguínea/transplante (Tempo de incubação: 30 - 40 dias);</p><p>○ Acidental: Contato da pele ferida ou de mucosas com material</p><p>contaminado (Tempo de incubação: até 20 dias).</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Clínico + exames laboratoriais;</p><p>○ No caso assintomático: observar risco e</p><p>vulnerabilidade;</p><p>■ Ter residido, ou residir, em área com relato de presença de vetor</p><p>transmissor; convívio com vetor transmissor (principalmente casas</p><p>de estuque, taipa, sapê, pau-a-pique, madeira);</p><p>■ Ter realizado transfusão de sangue ou hemocomponentes antes de</p><p>1992;</p><p>■ Ter familiares ou pessoas do convívio habitual ou rede social que</p><p>tenham diagnóstico de doença de Chagas, em especial mãe e irmão</p><p>(s).</p><p>Doença de Chagas</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Controle do vetor;</p><p>■ Usar mosquiteiros ou telas;</p><p>■ Repelentes, roupas de manga.</p><p>○ Inspecionar o processamento de alimentos;</p><p>○ Intensificar ações de vigilância sanitária;</p><p>○ Educação em saúde.</p><p>Raiva Humana</p><p>Raiva</p><p>● Doença infecciosa causada pelo vírus Lyssavirus, que acomete</p><p>mamíferos e se caracteriza como uma encefalite progressiva e</p><p>aguda; Período de incubação: média de 45 dias em humanos;</p><p>● Tem letalidade de aproximadamente 100% dos casos;</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Mal estar/ Anorexia;</p><p>○ Cefaléia/Náuseas;</p><p>○ Odinofagia/Aumento de temperatura;</p><p>○ Irritabilidade/inquietude/angústia.</p><p>Raiva</p><p>● Doença infecciosa causada pelo vírus Lyssavirus, que acomete</p><p>mamíferos e se caracteriza como uma encefalite progressiva e</p><p>aguda; Período de incubação: média de 45 dias em humanos;</p><p>● Tem letalidade de aproximadamente 100% dos casos;</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Mal estar/ Anorexia;</p><p>○ Cefaléia/Náuseas;</p><p>○ Odinofagia/Aumento de temperatura;</p><p>○ Irritabilidade/inquietude/angústia.</p><p>COMPLICAÇÕES:</p><p>Ansiedade e hiperexcitabilidade crescente;</p><p>Febre;</p><p>Delírios;</p><p>Espamos musculares involuntários, generalizados e/ou</p><p>convulsões;</p><p>Sialorreia intensa (hidrofobia);</p><p>Disfagia;</p><p>Fotofobia;</p><p>O período de evolução do quadro clínico até o óbito é de 2 a</p><p>7 dias.</p><p>Raiva</p><p>● Transmissão:</p><p>○ Através da saliva de animais infectados, usualmente por</p><p>mordedura, mas pode ocorrer por arranhadura e/ou</p><p>lambedura;</p><p>○ Em cães e gatos, a eliminação do vírus pela saliva ocorre</p><p>de 2 a 5 dias antes do surgimento dos sinais clínicos;</p><p>○ Morcegos conseguem albergar o vírus sem apresentar</p><p>sintomas;</p><p>Raiva</p><p>● Prevenção</p><p>Hepatite A e E</p><p>Hepatite A</p><p>● Infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite;</p><p>● Tem caráter benigno, a sintomatologia e letalidade</p><p>aumentam com a idade;</p><p>● Período de incubação: 15 a 20 dias;</p><p>● Tem transmissão feco-oral (alimentos ou água inseguros,</p><p>baixo nível de saneamento básico e de higiene pessoal);</p><p>○ Crianças podem manter a eliminação viral até 5 meses</p><p>após a resolução clínica da doença;</p><p>Hepatite A</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Fadiga;</p><p>○ Mal estar;</p><p>○ Febre;</p><p>○ Dores musculares;</p><p>○ Náuseas e vômitos;</p><p>○ Dor abdominal;</p><p>○ Diarréia ou constipação.</p><p>Hepatite A</p><p>● Diagnóstico: Busca por anticorpos anti-HAV IgM (infecção</p><p>inicial);</p><p>● Tratamento: Contraindicado medicações que são tóxicos ao</p><p>fígado pois podem piorar o quadro;</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Higiene das mãos e alimentos;</p><p>○ Cozinhar os alimentos bem antes de consumi-los;</p><p>○ Não tomar banho ou brincar perto do esgoto;</p><p>○ Usar instalações sanitárias.</p><p>Hepatite A</p><p>● Diagnóstico: Busca por anticorpos anti-HAV IgM (infecção</p><p>inicial);</p><p>● Tratamento: Contraindicado medicações que são tóxicos ao</p><p>fígado pois podem piorar o quadro;</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Higiene das mãos e alimentos;</p><p>○ Cozinhar os alimentos bem antes de consumi-los;</p><p>○ Não tomar banho ou brincar perto do esgoto;</p><p>○ Usar instalações sanitárias.</p><p>Vacina contra Hepatite A</p><p>A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização.</p><p>Atualmente, faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15</p><p>meses de idade (podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 anos</p><p>incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias).</p><p>Disponível também para: Pessoas com infecção crônica pelo HBV ou HCV;</p><p>HIV; Imunossuprimidas; Candidatos a transplante de órgão sólido; Doadores</p><p>de órgão sólido.</p><p>Hepatite E</p><p>● Infecção causada pelo vírus E (HEV) da hepatite;</p><p>● Causa hepatite aguda de curta duração e auto-limitada (2 - 6</p><p>semanas), de caráter benigno;</p><p>● Pode ser grave na gestante causa infecções crônicas em</p><p>pessoas imunodeficientes;</p><p>● Tem transmissão feco-oral (alimentos ou água inseguros,</p><p>baixo nível de saneamento básico, falta de higiene pessoal,</p><p>ingestão de carne mal cozida, transmissão vertical);</p><p>Hepatite E</p><p>● Sintomas:</p><p>○ Fadiga/Mal estar;</p><p>○ Febre/dores musculares;</p><p>○ Naúseas/Vômitos;</p><p>○ Dor abdominal/Constipação/Diarréia;</p><p>○ Urina escura/ Pele e olhos ictéricos;</p><p>* Hepatite fulminante ocorre mais frequentemente na gravidez</p><p>(perda fetal e mortalidade), até 25% das mulheres grávidas</p><p>podem morrer se infectadas.</p><p>Hepatite E</p><p>● Diagnóstico: Procura por anticorpos anti-HEV IgM; Fezes;</p><p>● Tratamento: Não tem tratamento específico, evitar</p><p>automedicação para não sobrecarregar o fígado;</p><p>● Prevenção:</p><p>○ Lavar as mãos e os alimentos;</p><p>○ Cozinhar bem os alimentos;</p><p>○ Usar instalações sanitárias;</p><p>○ Evitar aproximação com redes de esgoto.</p><p>O que são infecções</p><p>sexualmente transmissíveis?</p><p>● Causadas por vários tipos de agentes;</p><p>● São transmitidas, principalmente, por</p><p>contato sexual sem o uso de camisinha,</p><p>com uma pessoa que esteja infectada e,</p><p>geralmente, se manifestam por meio de</p><p>feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas;</p><p>● O tratamento das pessoas com ISTs</p><p>melhora a qualidade de vida e interrompe a</p><p>cadeia de transmissão dessas infecções.</p><p>Herpes Genital</p><p>Herpes Genital</p><p>● Infecção sexualmente transmissível causada pelo herpes-vírus humano</p><p>1 (HSV-1) ou 2 (HSV-2);</p><p>● Causa lesões genitais ulcerativas;</p><p>● Após a infecção, o HSV permanece dormente em gânglios nervoso, dos</p><p>quais pode emergir periodicamente, causando sintomas;</p><p>● É a IST mais comum nos países desenvolvidos. Não possui cura.</p><p>Herpes Genital - Sintomas</p><p>● Usualmente assintomática;</p><p>● As lesões genitais primárias se</p><p>desenvolvem 4 a 7 dias após o contato</p><p>e podem durar de 2 a 3 semanas:</p><p>○ Em homens ocorre no prepúcio,</p><p>glande e cabeça do pênis;</p><p>○ Em mulheres ocorre nos lábios,</p><p>clitóris, períneo, vagina e colo do</p><p>útero;</p><p>○ Em indivíduos que praticam sexo</p><p>anal pode ocorrer no ânus e no</p><p>reto.</p><p>Herpes Genital - Sintomas</p><p>● Usualmente assintomática;</p><p>● As lesões genitais primárias se</p><p>desenvolvem 4 a 7 dias após o contato</p><p>e podem durar de 2 a 3 semanas:</p><p>○ Em homens ocorre no prepúcio,</p><p>glande e cabeça do pênis;</p><p>○ Em mulheres ocorre nos lábios,</p><p>clitóris, períneo, vagina e colo do</p><p>útero;</p><p>○ Em indivíduos que praticam sexo</p><p>anal pode ocorrer no ânus e no</p><p>reto.</p><p>Herpes Genital - Sintomas</p><p>● Usualmente assintomática;</p><p>● As lesões genitais primárias se</p><p>desenvolvem 4 a 7 dias após o</p><p>contato:</p><p>○ Em homens ocorre no prepúcio,</p><p>glande e cabeça do pênis;</p><p>○ Em mulheres ocorre nos lábios,</p><p>clitóris, períneo, vagina e colo do</p><p>útero;</p><p>○ Em indivíduos que praticam sexo</p><p>anal pode ocorrer no ânus e no</p><p>reto.</p><p>Depois da cura, podem ocorrer cicatrizes. As</p><p>lesões ocorrem em 80% dos pacientes com</p><p>HSV-2 e em 50% daqueles com HSV-1.</p><p>Herpes Genital - Sintomas</p><p>● Disúria;</p><p>● Retenção urinária;</p><p>● Constipação;</p><p>● Neuralgia sacral.</p><p>Lesões genitais primárias geralmente são mais dolorosas, prolongadas</p><p>e disseminadas, têm maior probabilidade de serem acompanhadas por</p><p>sintomas do que as lesões genitais recorrentes. Lesões recorrentes tendem</p><p>a ser mais leves e causar menos sintomas.</p><p>● Vermelhidão; Prurido;</p><p>● Dor nos genitais;</p><p>● Formigamento;</p><p>● Gânglios inflamados.</p><p>Herpes Genital - Sintomas*</p><p>● Febre;</p><p>● Mal estar;</p><p>● Diminuição do apetite;</p><p>● Dor muscular nas nádegas, coxas ou joelhos.</p><p>Lesões genitais primárias geralmente são mais dolorosas, prolongadas</p><p>e disseminadas, têm maior probabilidade de serem acompanhadas por</p><p>sintomas do que as lesões genitais recorrentes. Lesões recorrentes tendem</p><p>a ser mais leves e causar menos sintomas.</p><p>Herpes Genital - Transmissão</p><p>● A transmissão pode ocorrer por meio do contato com as lesões ou via</p><p>contato pele com pele entre parceiros sexuais quando as lesões não</p><p>são aparentes (chamada disseminação assintomática);</p><p>● Gestantes com herpes genital podem transmitir o HSV ao feto ou</p><p>neonato. Tipicamente é transmitido durante o parto por meio</p><p>do</p><p>contato com secreções vaginais contendo o vírus;</p><p>○ O vírus é raramente transmitido pela placenta;</p><p>○ Mães com infecção genital primária (recém-adquirida) têm maior</p><p>risco de transmitir para o recém-nascido; A</p><p>○ A infecção neonatal por HSV é uma infecção grave e</p><p>potencialmente fatal.</p><p>Herpes Genital - Tratamento</p><p>● Erupções primárias:</p><p>○ Aciclovir, valaciclovir, fanciclovir - 7 a 10 dias;</p><p>● Erupções recorrentes:</p><p>○ Aciclovir, valaciclovir, fanciclovir - 5 dias; 3 dias; 1 dia;</p><p>● Erupções frequentes (> 6 erupções/ano):</p><p>○ Aciclovir, valaciclovir e fanciclovir - a cada 12h; 1x ao dia; a cada</p><p>12h.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Herpes Genital - Prevenção</p><p>● Abstinência sexual;</p><p>● Uso de preservativos de forma correta e sistemática;</p><p>● Se a mulher possuir sintomas de herpes ao iniciar o trabalho de</p><p>parto, recomenda-se a cesariana para não transmitir ao RN;</p><p>● Gestantes podem receber o aciclovir a partir de 36s.</p><p>Pacientes com herpes genital devem se abster de atividade sexual</p><p>quando possuem lesões ou outros sintomas.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Gonorréia</p><p>Gonorréia</p><p>● Infecção sexualmente transmissível</p><p>causada pela bactéria Neisseria</p><p>gonorrhoeae, infecta tipicamente o</p><p>epitélio da uretra, colo do útero, reto,</p><p>faringa ou conjuntiva;</p><p>● Provoca irritação e eliminação de</p><p>secreção purulenta;</p><p>● Infecção concomitante por Clamídia</p><p>ocorre em 15 a 25% dos homens e</p><p>em 35 a 50% das mulheres.</p><p>Gonorréia - Sintomas</p><p>Aproximadamente 10 a 20% das mulheres infectadas são</p><p>assintomáticas; Cerca de 25% dos homens apresentam sintomas</p><p>mínimos;</p><p>● Uretrite masculina (2 - 14 dias):</p><p>○ Disúria; dor; sensibilidade peniana;</p><p>○ Secreção purulenta amarelo-esverdeada;</p><p>○ Frequência e urgência urinários.</p><p>Gonorréia - Sintomas</p><p>Aproximadamente 10 a 20% das mulheres infectadas são</p><p>assintomáticas; Cerca de 25% dos homens apresentam sintomas</p><p>mínimos;</p><p>● Epididimite: Dor escrotal unilateral; sensibilidade; Edema;</p><p>● Cervicite (>10 dias):</p><p>○ Disúria; polaciúria; corrimento vaginal purulento;</p><p>○ Colo do útero vermelho e facilmente sangravel;</p><p>○ Pode ocorrer uretrite concomitantemente;</p><p>Gonorréia - Sintomas</p><p>Aproximadamente 10 a 20% das mulheres infectadas são</p><p>assintomáticas; Cerca de 25% dos homens apresentam sintomas</p><p>mínimos;</p><p>● Faringite gonocócica;</p><p>● Gonorréia retal;</p><p>● Doença inflamatória pélvica (DIP) - ocorre em 10 a 20% das</p><p>mulheres infectadas:</p><p>○ Salpingite; peritonite pélvica e abcesso pélvicos;</p><p>○ Dispareunia e sensibilidade à palpação do abdome, dos anexos</p><p>e do colo do útero.</p><p>Gonorréia - Transmissão</p><p>● Transmitido por via sexual;</p><p>● Recém nascidos podem adquirir infecção conjuntival</p><p>durante a passagem pelo canal do parto;</p><p>Gonorréia - Tratamento e prevenção</p><p>● Usualmente o tratamento é realizado com</p><p>ceftriaxona;</p><p>○ Realiza um tratamento concomitante de infecção</p><p>por clamídia;</p><p>○ Tratamento dos parceiros sexuais.</p><p>● A prevenção é realizada pela relação sexual com uso</p><p>de preservativos.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Clamídia</p><p>Clamídia</p><p>● Infecção sexualmente transmissível</p><p>causada pela bactéria Chlamydia</p><p>trachomatis, afeta indivíduos</p><p>sexualmente ativos e que não façam</p><p>uso de preservativo. Também pode ser</p><p>transmitida da mãe para o bebê,</p><p>durante o nascimento via canal do</p><p>parto;</p><p>● Afeta a área genital, porém pode</p><p>acometer olhos e garganta.</p><p>Clamídia - Sintomas</p><p>A maioria dos casos não apresenta sintomas (70 - 80 % dos</p><p>casos);</p><p>● Nas mulheres:</p><p>○ Corrimento amarelado ou claro;</p><p>○ Sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais;</p><p>○ Disúria e/ou dispareunia ou dor no baixo ventre.</p><p>● Nos homens:</p><p>○ Disúria;</p><p>○ Corrimento uretral com presença de pus;</p><p>○ Dor nos testículos.</p><p>Clamídia - Sintomas</p><p>Quando não tratada, pode provocar algumas complicações:</p><p>● Infertilidade;</p><p>● Dor crônica na região pélvica;</p><p>● Dispaurenia;</p><p>● Gravidez tubária;</p><p>● Aumenta os riscos de contaminação e transmissão de HIV;</p><p>● Complicações na gestação.</p><p>Se acontecer na gravidez pode gerar:</p><p>● Aborto; endometrite; parto precoce; infecção pós parto.</p><p>Clamídia - Tratamento e prevenção</p><p>● Utiliza-se antibióticos (Azitromicina* ou doxiciclina);</p><p>○ Para garantir a cura total, durante o período de</p><p>infecção é aconselhado evitar contato sexual</p><p>desprotegido.</p><p>● Uso de preservativos de forma correta e sistemática;</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Sífilis</p><p>Sífilis</p><p>● Infecção sexualmente</p><p>transmissível causada pela</p><p>bactéria Treponema pallidum,</p><p>possui três fases;</p><p>● Em 2020, houve mais de 130</p><p>mil casos notificados de sífilis</p><p>nos Estados Unidos, em sua</p><p>grande maioria em homens.</p><p>Sífilis - Sintomas</p><p>● Sífilis Primária (3 - 90 dias</p><p>pós exposição)</p><p>○ Contagiosa;</p><p>○ Úlcera (cancro duro)</p><p>indolor, linfadenopatia</p><p>regional dura cerca de</p><p>3 a 6 semanas e</p><p>some;</p><p>Sífilis - Sintomas</p><p>● Sífilis Secundária (4 - 10</p><p>semanas pós exposição)</p><p>○ Contagiosa;</p><p>○ Exantemas (erupções</p><p>na pele);</p><p>○ Erosões de mucosas;</p><p>○ Queda de cabelo;</p><p>○ Febre.</p><p>Sífilis - Sintomas</p><p>● Sífilis Latente</p><p>○ Assintomática, geralmente não contagiosa;</p><p>○ Pode evoluir para terciária;</p><p>○ Sífilis latente precoce ( infecção com < 1 ano) - Recidiva de</p><p>lesões infecciosas;</p><p>○ Sífilis latente tardia (Infecção >1 ano).</p><p>Sífilis - Sintomas</p><p>● Sífilis Terciária ou tardia (3</p><p>- 15 anos pós exposição)</p><p>○ Sintomática e não</p><p>contagiosa;</p><p>○ Formação de</p><p>granulomas em ossos,</p><p>mucosas e pele.</p><p>Sífilis - Sintomas</p><p>Sífilis - Diagnóstico, Tratamento e prevenção</p><p>● Diagnóstico - Testes não treponêmicos e treponêmicos;</p><p>● No tratamento se utiliza Penicilina benzatina (Para ocular ou</p><p>neurossífilis se utiliza a penicilina aquosa);</p><p>● Como prevenção temos o uso de preservativos + pré natal</p><p>adequado.</p><p>○ Sífilis congênita pode gerar aborto, prematuridade, morte</p><p>ao nascer, má formação, sequelas (em até 1 ano de vida).</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Tricomoníase</p><p>Tricomoníase</p><p>● Infecção sexualmente</p><p>transmissível causada pelo</p><p>protozoário Trichomonas</p><p>vaginalis;</p><p>● Abriga-se na cérvice uterina,</p><p>vagina e uretra.</p><p>Tricomoníase - Sintomas</p><p>● Nas mulheres:</p><p>○ Corrimento vaginal</p><p>amarelo-esverdeado e espumoso com</p><p>odor de peixe;</p><p>○ Sensibilidade na vulva e no períneo;</p><p>○ Dispaurenia;</p><p>○ Disúria;</p><p>○ Lesões vermelho morango em paredes</p><p>vaginais e colo do útero;</p><p>○ Uretrite e cistite.</p><p>Tricomoníase - Sintomas</p><p>● Nos homens:</p><p>○ Normalmente são assintomáticos;</p><p>○ Secreção espumosa ou purulenta;</p><p>○ Disúria e polaciúria;</p><p>○ Uretrite e irritação.</p><p>Tricomoníase - Tratamento e prevenção</p><p>● Tratamento com Metronidazol ou tinidazol oral, creme vaginal +</p><p>abstinência;</p><p>● Prevenção: Uso de preservativos.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Linfogranuloma venéreo</p><p>Linfogranuloma venéreo</p><p>● Infecção sexualmente transmissível</p><p>causada pelos sorotipos L1, L2 e L3</p><p>das bactérias Chlamydia</p><p>trachomatis;</p><p>● Invadem e se reproduzem em</p><p>linfonodos regionais;</p><p>● Ocorre em três estágios;</p><p>Linfogranuloma venéreo - Sintomas</p><p>● 1º Estágio (3 dias):</p><p>○ Pequena lesão cutânea no local de entrada e cicatriza</p><p>rapidamente;</p><p>● 2º Estágio (2 a 4 semanas):</p><p>○ Aumento unilateral ou bilateral dos linfonodos inguinais,</p><p>formando massas ou abscessos, podem causar febre e mal</p><p>estar, pode se romper e sair pus;</p><p>● 3º Estágio:</p><p>○ Fístulas podem persistir ou recidivar; Inflamação crônica,</p><p>produz edema e lesões cutâneas.</p><p>Linfogranuloma venéreo - Tratamento e prevenção</p><p>● Tratamento com ATB (tetraciclina ou eritromicina por via oral);</p><p>● Prevenção: Uso de preservativo nas relações sexuais.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>Hepatite B,C e D</p><p>Hepatite B</p><p>● Doença causada pelo vírus da</p><p>hepatite B (HBV);</p><p>● Transmitido por via parenteral:</p><p>○ Sangue contaminado;</p><p>Dialíse; seringas;</p><p>○ Vertical e placentária</p><p>(rara);</p><p>○ Contato sexual.</p><p>Hepatite C</p><p>● Doença causada pelo vírus da</p><p>hepatite C (HCV);</p><p>● Transmitido por via parenteral:</p><p>○ Usuários de drogas</p><p>parenterais com</p><p>compartilhamento de</p><p>agulhas;</p><p>○ Tatuagens e aplicação de</p><p>piercings com</p><p>equipamentos não</p><p>estéreis.</p><p>Hepatite D</p><p>● Doença causada pelo vírus da</p><p>hepatite D (HDV);</p><p>● Transmitido por via parenteral:</p><p>○ Via sexual;</p><p>○ Transfusões de sangue;</p><p>○ Transmissão vertical;</p><p>○ Compartilhamento de</p><p>seringas.</p><p>Hepatites virais - Sintomas</p><p>● Anorexia;</p><p>● Mal estar;</p><p>● Febre;</p><p>● Náuseas;</p><p>● Vômitos;</p><p>● Icterícia.</p><p>Hepatites virais - Diagnóstico e tratamento</p><p>● Diagnóstico:</p><p>○ Busca por anticorpos anti;</p><p>○ Busca pelo antígeno (Teste rápido);</p><p>● Tratamento:</p><p>○ Hepatite B: Cuidados de suporte/transplante de</p><p>fígado/terapia antiviral;</p><p>○ Hepatite C: Terapia antiviral;</p><p>○ Hepatite D: Não existe tratamento específico, sendo</p><p>sintomático.</p><p>Hepatites virais - Prevenção</p><p>● Hepatite B:</p><p>○ Cuidados com esterilização de materiais (Hepatite C e D);</p><p>○ Uso de preservativos (+Hepatite D);</p><p>○ Vacina contra Hepatite B:</p><p>■ Ofertada ao nascer (IM; 0,5ml) das primeiras 12h até 30</p><p>dias de nascido;</p><p>■ Demais doses com a vacina Pentavalente (2m, 4m e</p><p>6m);</p><p>■ Disponível para todos os adultos com 19 a 60+ anos.</p><p>HPV</p><p>HPV</p><p>● Infecção sexualmente transmissível</p><p>causada pelo papilomavírus humano,</p><p>o qual infecta células epiteliais;</p><p>● A grande maioria dos >100 subtipos</p><p>infecta o epitélio cutâneo e causa</p><p>verrugas na pele, outros infectam o</p><p>epitélio da mucosa e causam verrugas</p><p>anogenitais;</p><p>● A maioria das infecções por HPV</p><p>desaparecem espontaneamente em 1</p><p>a 2 anos;</p><p>HPV</p><p>● Transmitido por lesões durante</p><p>contato com a pele ou mucosa;</p><p>● Os tipos que afetam a região</p><p>anogenital são transmitidos por</p><p>relação sexual vaginal ou anal, mas o</p><p>contato digital, oral e sem penetração</p><p>pode estar envolvido;</p><p>HPV - Sintomas</p><p>● As verrugas aparecem após um</p><p>período de incubação de 1 a 6</p><p>meses;</p><p>● Nos homens as verrugas ocorrem</p><p>abaixo do prepúcio, no meato uretral</p><p>e no corpo do pênis, ao redor do ânus</p><p>e no reto;</p><p>● Em mulheres as verrugas ocorrem</p><p>mais na vulva, parede vaginal, colo</p><p>do útero e períneo, região uretral e</p><p>anal pode ser afetada.</p><p>HPV - Sintomas</p><p>● As verrugas aparecem após um</p><p>período de incubação de 1 a 6</p><p>meses;</p><p>● Nos homens as verrugas ocorrem</p><p>abaixo do prepúcio, no meato uretral</p><p>e no corpo do pênis, ao redor do ânus</p><p>e no reto;</p><p>● Em mulheres as verrugas ocorrem</p><p>mais na vulva, parede vaginal, colo</p><p>do útero e períneo, região uretral e</p><p>anal pode ser afetada.</p><p>HPV - Complicações</p><p>● As neoplasias cervicais são</p><p>causadas por HPV, os tipos</p><p>que são preocupantes são 16</p><p>e 18.</p><p>HPV - Tratamento</p><p>● Terapia citodestrutiva ou excisão (substâncias cáusticas;</p><p>crioterapia; eletrocauterização; laser ou excisão cirúrgica);</p><p>● Tratamento tópico (Antimitóticos ou indutores de interferona).</p><p>Nenhum tratamento de verrugas anogenitais é</p><p>completamente satisfatório e as recaídas são frequentes e</p><p>requerem novo tratamento. Em pacientes imunocompetentes, as</p><p>verrugas genitais podem se resolver sem terapia. Nos pacientes</p><p>imunocomprometidos, as verrugas podem ser menos sensíveis ao</p><p>tratamento.</p><p>HPV - Prevenção</p><p>● Vacina bivalente: Protege contra os tipos 16 e 18 (Causadores do</p><p>câncer);</p><p>● Vacina tetravalente: Vacina HPV protege contra os subtipos 6, 11,</p><p>(causam a maioria das verrugas genitais visíveis) 16 e 18 (duas</p><p>doses);</p><p>● Vacina nonovalente: protege contra 6,11,16,18,31,45,52,58</p><p>(apenas EUA);</p><p>○ No SUS o calendário afirma que meninos e meninas devem se</p><p>vacinar dos 9 aos 14.</p><p>○ Intervalo de 6 meses entre uma dose e outra.</p><p>HIV</p><p>HIV</p><p>● Infecção sexualmente</p><p>transmissível causada pelo</p><p>vírus da imunodeficiência</p><p>humana (HIV);</p><p>● Ataca o sistema imunológico,</p><p>as células mais atingidas são</p><p>os linfócitos T;</p><p>● Tem um período de incubação</p><p>prolongado.</p><p>HIV</p><p>● A transmissão ocorre por:</p><p>○ Relação sexual</p><p>desprotegida;</p><p>○ Compartilhamento de</p><p>seringas;</p><p>○ Transfusão de sangue</p><p>contaminado;</p><p>○ Transmissão vertical</p><p>(parto e amamentação).</p><p>HIV - Sintomas</p><p>● Infecção aguda (3 a 6 semanas):</p><p>○ Semelhante a gripe, febre, mal estar; fadiga; exantema;</p><p>cefaléia; faringita; náusea, vômito e diarreia;</p><p>● Fase assintomática (Latência clínica);</p><p>● Fase sintomática inicial ou precoce:</p><p>○ Sudorese noturna, fadiga, emagrecimento, diarréia,</p><p>candidíase oral e vaginal, gengivite, herpes,</p><p>trombocitopenia</p><p>● AIDS:</p><p>○ Instalação de doenças oportunistas.</p><p>HIV - Tratamento e prevenção</p><p>● Tratamento: Antiretrovirais;</p><p>● Prevenção :</p><p>○ Uso de preservativos;</p><p>○ Não compartilhar agulhas ou seringas;</p><p>○ Profilaxia pós exposição (PEP) em até 72h pós exposição,</p><p>durante 28 dias;</p><p>○ Profilaxia pré exposição (PrEP) diariamente.</p><p>TRATAR TAMBÉM OS PARCEIROS!</p><p>CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, and</p><p>includes icons by Flaticon and infographics & images by Freepik</p><p>Obrigada!</p><p>ALGUMA DÚVIDA?</p><p>E-mail: camilaalmeidaenfa@gmail.com</p><p>https://bit.ly/3A1uf1Q</p><p>http://bit.ly/2TyoMsr</p><p>http://bit.ly/2TtBDfr</p><p>Referências</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/202</p><p>2/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/agir-agora-agir-juntos-investir-em-dtns-30-01-dia-mundial-das-doencas-tropica</p><p>is-negligenciadas/#:~:text=Hansen%C3%ADase%2C%20dengue%2C%20leishmaniose%2C%20esquistosso</p><p>mose,conhecidas%20como%20doen%C3%A7as%20infecciosas%20negligenciadas.</p><p>https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/202</p><p>3/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20cinco%20anos%2</p><p>0(2017,55%2C7%25%20do%20total.</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/z/zika-virus</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/</p><p>boletim-epidemiologico-volume-54-no-01/</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/chikungunya</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/agir-agora-agir-juntos-investir-em-dtns-30-01-dia-mundial-das-doencas-tropicais-negligenciadas/#:~:text=Hansen%C3%ADase%2C%20dengue%2C%20leishmaniose%2C%20esquistossomose,conhecidas%20como%20doen%C3%A7as%20infecciosas%20negligenciadas</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/agir-agora-agir-juntos-investir-em-dtns-30-01-dia-mundial-das-doencas-tropicais-negligenciadas/#:~:text=Hansen%C3%ADase%2C%20dengue%2C%20leishmaniose%2C%20esquistossomose,conhecidas%20como%20doen%C3%A7as%20infecciosas%20negligenciadas</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/agir-agora-agir-juntos-investir-em-dtns-30-01-dia-mundial-das-doencas-tropicais-negligenciadas/#:~:text=Hansen%C3%ADase%2C%20dengue%2C%20leishmaniose%2C%20esquistossomose,conhecidas%20como%20doen%C3%A7as%20infecciosas%20negligenciadas</p><p>https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20cinco%20anos%20</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20cinco%20anos%20</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20cinco%20anos%20</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/z/zika-virus</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-54-no-01/</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2023/boletim-epidemiologico-volume-54-no-01/</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/chikungunya</p><p>Referências</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doenca-de-chagas</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-a</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e#:~:text=A%20Hepa</p><p>tite%20E%20%C3%A9%20uma,tenham%20algum%20tipo%20de%20imunodefici%C3%AAncia.</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/herpes</p><p>-genital</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-se</p><p>xualmente-transmiss%C3%ADveis/gonorreia</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-se</p><p>xualmente-transmiss%C3%ADveis/s%C3%ADfilis?query=s%C3%ADfilis</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-se</p><p>xualmente-transmiss%C3%ADveis/tricomon%C3%ADase</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/hepatite/h</p><p>epatite-c-aguda?query=hepatite%20c</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doenca-de-chagas</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-a</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e#:~:text=A%20Hepatite%20E%20%C3%A9%20uma,tenham%20algum%20tipo%20de%20imunodefici%C3%AAncia</p><p>https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e#:~:text=A%20Hepatite%20E%20%C3%A9%20uma,tenham%20algum%20tipo%20de%20imunodefici%C3%AAncia</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/herpes-genital</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/herpes-genital</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/gonorreia</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/gonorreia</p><p>Referências</p><p>https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1774/hepatite_d.htm</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/hepatite/h</p><p>epatite-b-aguda?query=hepatite%20B</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-se</p><p>xualmente-transmiss%C3%ADveis/infec%C3%A7%C3%A3o-por-papilomav%C3%ADrus-humano-hpv?quer</p><p>y=hpv</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids</p><p>https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/1774/hepatite_d.htm</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/hepatite/hepatite-b-aguda?query=hepatite%20B</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/hepatite/hepatite-b-aguda?query=hepatite%20B</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/infec%C3%A7%C3%A3o-por-papilomav%C3%ADrus-humano-hpv?query=hpv</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/infec%C3%A7%C3%A3o-por-papilomav%C3%ADrus-humano-hpv?query=hpv</p><p>https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/infec%C3%A7%C3%B5es-sexualmente-transmiss%C3%ADveis/infec%C3%A7%C3%A3o-por-papilomav%C3%ADrus-humano-hpv?query=hpv</p><p>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids</p>