Prévia do material em texto
Fetichismo Ana Carolina Santos de Amorim – RA 22204423 Cristiane Sara Jacobi - RA 22152787 Gabriel - RA 22009117 Gabriela Dal Sasso de Oliveira – RA 22205144 Luiza Faria de Tavares Lacerda – RA 22203173 DSM I (1952) DSM II (1968) DSM III (1980) Apesar das mudanças notáveis em relação ao DSM-II, a visão da sexualidade no DSM-III ainda era influenciada por uma perspectiva biomédica e heteronormativa, o que gerou críticas e debates acalorados. DSM IV (1994) Critérios diagnósticos mais refinados, com foco no sofrimento e disfunção, foram introduzidos. Apesar de avanços, a patologização de algumas práticas e a medicalização da sexualidade ainda geravam críticas. DSM V (2013) Maior aceitação e compreensão da diversidade sexual Parafilias (não patológicas) e transtornos parafílicos (causam sofrimento/ prejuízo) Fetichismo: excitação intensa e recorrente com objetos inanimados ou partes do corpo não- genitais causando sofrimento significativo ou prejuízo funcional • Origem em conflitos inconscientes, relacionados à castração. • Objeto fetichista substitui a angústia da castração Transtorno Fetichista A excitação sexual está associada ao uso de objetos inanimados (como roupas, calçados, tecidos) ou a partes do corpo não genitais. O comportamento fetichista só é considerado um transtorno quando provoca sofrimento, prejuízo significativo ou prejuízo na capacidade de manter relações afetivas e sociais. Subtipos: São categorizados como “fetiches de objetos” (ex.: roupas íntimas, sapatos) e “fetiches de partes do corpo” (ex.: pés). Para o diagnóstico, a excitação intensa com objetos ou partes do corpo deve ocorrer por pelo menos seis meses e deve ser uma condição necessária para que a pessoa atinja excitação ou satisfação sexual, ocasionando sofrimento ou prejuízo. Diagnóstico Diferencial: O transtorno deve ser diferenciado de práticas fetichistas consensuais, que não geram prejuízo funcional ou sofrimento. Transtorno Voyeurista Caracteriza-se pela excitação sexual intensa e recorrente ao observar pessoas que não consentiram e que estão despidas, nuas ou envolvidas em atividades sexuais. O prazer advém da observação e da invasão de privacidade da vítima. O comportamento deve ocorrer repetidamente, ao longo de pelo menos seis meses, e causar sofrimento clínico significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes. Para que seja considerado um transtorno, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos. Diagnóstico Diferencial: Deve ser diferenciado de curiosidade sexual normal e comportamento exploratório, especialmente em adolescentes. Transtorno Exibicionista Envolve a excitação sexual intensa e persistente decorrente de expor os próprios genitais a uma pessoa desavisada, com o objetivo de chocar ou de buscar uma reação de espanto, medo ou surpresa. Subtipos: No DSM-5-TR, o transtorno pode ser classificado como dirigido a adultos, crianças ou ambos, com base nas preferências ou alvos do comportamento. Os comportamentos ou fantasias precisam ocorrer por pelo menos seis meses, causando sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento. A reação da vítima é essencial para a excitação, e há, frequentemente, repetição desses episódios. Diagnóstico Diferencial: Deve ser distinguido de comportamentos espontâneos ou impulsivos sem intenção de ofensa sexual, que são incomuns. Slide 1: Fetichismo Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: DSM I (1952) Slide 18: DSM II (1968) Slide 19: DSM III (1980) Slide 20: DSM IV (1994) Slide 21: DSM V (2013) Slide 22: Transtorno Fetichista Slide 23: Transtorno Voyeurista Slide 24: Transtorno Exibicionista