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“Há inúmeras passagens na literatura brasileira sobre epidemias, especialmente a febre amarela, a varíola, a gripe espanhola e, mais recentemente HIV-Aids, seja como pano de fundo e contexto, seja quase como um personagem. De Machado de Assis a Caio Fernando de Abreu, passando por João do Rio, Erico Verissimo e Pedro Nava, entre muitos outros, epidemias e pandemias estão presentes nas várias expressões da cultura brasileira e latino-americana. Resultam de experiências que, ao mesmo tempo, são individuais e coletivas, subjetivas e realistas, singulares e universais que têm sido crescentemente escrutinadas por historiadores e historiadoras, especialmente diante da mesma perplexidade produzida pela pandemia de COVID-19” (Rochman; Birn, 2021). Considerando a abordagem relatada pelos autores e sobre Epidemiologia, avalie as informações a seguir: I. Epidemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. II. Endemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. III. Pandemia é epidemia de grandes proporções, atingindo grande número de pessoas em uma grande área geográfica (um ou mais continentes). IV. Endemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. É correto o que se afirma em

(alternativa A) (CORRETA) III e IV, apenas.
(alternativa B) II, III e IV.
(alternativa C) I, II e III.
(alternativa D) I e III, apenas.

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Questões resolvidas

“Há inúmeras passagens na literatura brasileira sobre epidemias, especialmente a febre amarela, a varíola, a gripe espanhola e, mais recentemente HIV-Aids, seja como pano de fundo e contexto, seja quase como um personagem. De Machado de Assis a Caio Fernando de Abreu, passando por João do Rio, Erico Verissimo e Pedro Nava, entre muitos outros, epidemias e pandemias estão presentes nas várias expressões da cultura brasileira e latino-americana. Resultam de experiências que, ao mesmo tempo, são individuais e coletivas, subjetivas e realistas, singulares e universais que têm sido crescentemente escrutinadas por historiadores e historiadoras, especialmente diante da mesma perplexidade produzida pela pandemia de COVID-19” (Rochman; Birn, 2021). Considerando a abordagem relatada pelos autores e sobre Epidemiologia, avalie as informações a seguir: I. Epidemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. II. Endemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. III. Pandemia é epidemia de grandes proporções, atingindo grande número de pessoas em uma grande área geográfica (um ou mais continentes). IV. Endemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. É correto o que se afirma em

(alternativa A) (CORRETA) III e IV, apenas.
(alternativa B) II, III e IV.
(alternativa C) I, II e III.
(alternativa D) I e III, apenas.

Prévia do material em texto

CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Métodos de Estudo e Pesquisa II
Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data:
N1 ESPECÍFICA MEP 2_03OUT2023.2
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 09410 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Enunciado:
Observe a tabela abaixo.
Fonte: SANTOS, C.F.P.S. et al. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER EM CONTEXTO DE
PANDEMIA DA COVID-19: UMA ANÁLISE DO QUANTITATIVO DE REGISTROS DE
OCORRÊNCIAS. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 10(1):508–521, 2023.
A partir da leitura da tabela e considerando os valores de média e desvio padrão de registros de
violência contra a mulher, por semestre, em Belém-Pará, analise as afirmações abaixo.
I. A média da quantidade de registros de violência contra à mulher/dia foi maior no 1º Semestre
de 2018 - CIOP, quando comparado com 1º Semestre de 2018 – DEAM.
II. O 2º Semestre de 2018 – DEAM apresentou uma menor variabilidade para a média da
quantidade de registros/dia quando comparado com o 1º Semestre de 2019 – DEAM.
III. Para todo o período do estudo (1º Semestre de 2018 até 1º Semestre de 2020) o CIOP teve
uma maior quantidade de registros/dia quando comparado com o DEAM.
É correto o que se afirma em
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Alternativas:
(alternativa A)
I, II e III.
(alternativa B) (CORRETA) 
I e III.
(alternativa C)
II e III.
(alternativa D)
I e II.
Resposta comentada:
Itens I e III corretos: considerando os valores de médias e desvio padrão quando comparado
CIOP e DEAM, não apenas o primeiro semestre, mas todos os valores foram maiores no Centro
Integrado de Operações. Quanto ao item II, está errado pois o valor do desvio padrão do 2º
Semestre de 2018 – DEAM (dp= 39,8) é maior que o 1º Semestre de 2019 – DEAM (18,5),
indicando que o segundo semestre tem maior variabilidade para a média de registros.
REFERÊNCIA
MOORE D, NOTZ WI, FLIGNER MA. A Estatística Básica e sua Prática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2014.
2ª QUESTÃO
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Enunciado:
Um estudo experimental buscou investigar a influência da música clássica no comportamento
exploratório de ratas em comparação ao som ambiente. A Figura 1 mostra os resultados da
comparação entre dois grupos: grupo Clássica (ratas previamente expostas à música clássica
por 30 dias); grupo Controle (ratas expostas ao som ambiente). Foi posteriormente avaliado o
comportamento dos animais quanto à exploração de objetos.
Com relação à Figura 1, afirma-se:
I. A mediana do grupo Clássica apresenta valor maior do que o quartil 3 do grupo controle.
PORQUE
II. O dado de maior valor do grupo controle é o outlier.
Analise as asserções acima e assinale a alternativa correta.
Alternativas:
(alternativa A)
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
(alternativa B) (CORRETA) 
As asserções I e II são verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da I.
(alternativa C)
As asserções I e II são falsas.
(alternativa D)
A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
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Resposta comentada:
A mediana do grupo Clássica é 75; já o quartil 3 do grupo controle é 45. Dessa forma, a
asserção I é verdadeira.
O dado de maior valor do grupo Controle é aproximadamente 95, ou seja, o valor do outlier.
Dessa forma, a asserção II também é verdadeira, entretanto, no gráfico a interpretação do
grupo Clássica não depende do valor outlier do grupo controle.
Desta forma, a resposta correta é que a que afirma que as asserções I e II são verdadeiras,
mas a asserção II não é uma justificativa da I.
REFERÊNCIAS
MOORE, D.; NOTZ, W. I.; FLIGNER, M. A. A estatística básica e sua prática. 7. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634294.
3ª QUESTÃO
Enunciado:
Goraieb (2005) avaliou o comportamento da resistência da via aérea nos pacientes portadores
de cardiopatias congênitas com hiperfluxo pulmonar submetidos a tratamento cirúrgico com
auxílio extracorpóreo em sua dissertação apresentada à Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto para obtenção do título de mestrado em Medicina Interna. A amostra foi composta por
trinta e cinco pacientes e seus dados foram sumarizados no gráfico abaixo:
Figura 1. Box-plot de Índice de Resistência Pulmonar (IRP), de acordo com os subgrupos de tempo de perfusão.
Com base no gráfico acima, é correto afirmar que 
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
a variação do IRP nos pacientes com tempo de perfusão acima de 50 minutos foi superior aos
pacientes com tempo de perfusão de até 50 minutos.
(alternativa B)
a mediana do segundo tempo de perfusão, do grupo acima de 50 minutos, foi maior que o
primeiro tempo de perfusão, do mesmo grupo.
(alternativa C)
a mediana do quarto tempo de perfusão, do grupo até 50 minutos, foi menor que o terceiro
tempo de perfusão, do mesmo grupo.
(alternativa D)
os outliers são dados que se diferenciam drasticamente de todos os outros, sendo que estes
dados de ambos os grupos de tempo de perfusão são iguais.
Resposta comentada:
A única alternativa correta é aquela que aponta que a variação do IRP nos pacientes com tempo
de perfusão acima de 50 minutos foi superior aos pacientes com tempo de perfusão de até 50
minutos.
Os outliers são dados que se diferenciam drasticamente de todos os outros, sendo que estes
dados de ambos os grupos de tempo de perfusão são diferentes.
a mediana do quarto tempo de perfusão, do grupo até 50 minutos, foi oi igual à do terceiro
tempo de perfusão, do mesmo grupo.
A mediana do segundo tempo de perfusão, do grupo acima de 50 minutos, foi igual à do
primeiro tempo de perfusão, do grupo acima de 50 minutos.
REFERÊNCIAS
MOORE D, NOTZ WI, FLIGNER MA. A Estatística Básica e sua Prática. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2014.
GORAIEB, Lilian. Comportamento pulmonar nos portadores de cardiopatias congênitas com
hiperfluxo pulmonar após tratamento cirúrgico. 2005. 96 f. Dissertação (Mestrado em Medicina
Interna; Medicina e Ciências Correlatas) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São
José do Rio Preto, 2005.
4ª QUESTÃO
Enunciado:
Um grupo de pesquisadores está investigando uma possível associação entre o uso prolongado
de telefones celulares e o desenvolvimento de uma condição de saúde ocular chamada
"Cegueira Noturna Digital" em adultos jovens. Eles recrutaram 150 indivíduos diagnosticados
com Cegueira Noturna Digital e 150 indivíduos da mesma faixa etária e sexo, mas sem a
condição. Os pesquisadores então coletaram informações detalhadas sobre a frequência e
duração do uso de telefones celulares de cada grupo e compararam os resultados.
A pesquisa acima pode ser identificada como um estudo epidemiológico do tipo
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Alternativas:
(alternativa A)
coorte.
(alternativa B) (CORRETA) 
caso-controle.
(alternativa C)
ecológico.
(alternativa D)
transversal.
Resposta comentada:
Neste cenário, os pesquisadores selecionaram indivíduos com a condição de interesse (Cegueira
Noturna Digital) e um grupo de controle sem a condição e, em seguida, investigaram
retroativamente o histórico de exposição (uso prolongado de telefones celulares) para avaliar a
associação entre a exposição e a condição de saúde. Isso é característico de um estudo
epidemiológico do tipo caso-controle.
REFERÊNCIAS
MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.
5ª QUESTÃO
Enunciado:
A compreensão dos diferentes tipos de estudos observacionais é essencial para avaliar e
interpretar adequadamente os resultados da pesquisa. Abaixo estão dois exemplos de estudos
observacionais conduzidos em diferentes contextos.
Texto 1
Um grupo de pesquisadores acompanhou um grande conjunto de indivíduos ao longo de um
período de dez anos. Eles registraram informações detalhadas sobre seushábitos alimentares,
estilo de vida, histórico médico e fatores ambientais. Ao final do estudo, eles analisaram a
ocorrência de doenças cardiovasculares nos participantes e buscaram correlações entre os
fatores de risco identificados e o desenvolvimento dessas doenças.
Texto 2
Em um hospital, um grupo de pesquisadores examinou os prontuários médicos de pacientes
que haviam sido diagnosticados com uma doença pulmonar específica nos últimos cinco anos.
Eles coletaram informações sobre os fatores de exposição, como histórico de tabagismo,
exposição a poluentes do ar e ocupação, e compararam esses fatores entre os pacientes com
a doença e um grupo controle de pacientes saudáveis.
Considerando as informações acima, faça o que se pede nos itens a seguir.
a) Identifique o tipo de estudo epidemiológico do Texto 1 e do Texto 2. (0,5 ponto)
b) Explique as características principais de cada tipo de estudo (considere como os estudos são
conduzidos, quais são os objetivos específicos de cada tipo de estudo e quais informações
podem ser obtidas a partir deles). (1,0 ponto)
Alternativas:
--
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Resposta comentada:
a) Texto 1: Estudo de Coorte ou de Coorte prospectivo (0,25 ponto).
 Texto 2: Estudo de Caso-Controle (0,25 ponto).
b) Texto 1: Estudo de Coorte (0,5 ponto)
O primeiro texto descreve um exemplo de estudo de coorte, um tipo de estudo observacional
que envolve o acompanhamento de um grupo de indivíduos ao longo do tempo para avaliar a
relação entre exposições específicas e o desenvolvimento de resultados de interesse, como
doenças. A principal característica do estudo de coorte é o acompanhamento longitudinal dos
participantes, permitindo a identificação de relações de causa e efeito ao longo do tempo.
Adicionalmente, esses estudos podem ser prospectivos, onde os indivíduos são acompanhados
a partir do momento em que ainda não têm a condição de interesse, como no caso do estudo
apresentado no texto 1, ou retrospectivos, onde os indivíduos são selecionados com base em
sua condição atual e seu histórico passado é avaliado retrospectivamente.
Texto 2: Estudo de Caso-Controle (0,5 ponto)
O segundo texto ilustra um exemplo de estudo de caso-controle, um tipo de estudo
observacional que compara um grupo de indivíduos com uma doença específica (casos) a um
grupo sem a doença (controles), buscando identificar associações entre fatores de exposição e
a ocorrência da doença. O estudo de caso-controle é caracterizado por sua abordagem
retrospectiva, em que os pesquisadores coletam informações sobre exposições passadas em
relação aos casos e aos controles.
REFERÊNCIAS
MEDRONHO, R. A. (Ed.). Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
ROTHMAN, Kenneth J. Epidemiology: An Introduction. Oxford University Press, 2012. 
VICTORA, Cesar G. Epidemiologia: Princípios e Métodos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
ISBN: 978-8582713851.
6ª QUESTÃO
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Enunciado:
Sabe-se que uma variável pode assumir valores diferentes para indivíduos diferentes. Dessa
forma, analise o trecho abaixo:
No site do Census Bureau, podem-se ver, em detalhes, os dados coletados pela Pesquisa da
Comunidade Americana, embora, naturalmente, as identidades das pessoas e das unidades
residenciais sejam protegidas. Se escolhermos o arquivo de dados sobre pessoas, os indivíduos
são as pessoas que buscaram serviços assistênciais em hospitais. Mais de 100 variáveis foram
registradas para cada indivíduo. Traduzindo as abreviaturas do Census Bureau, as variáveis são
as seguintes:
NOSERIAL: Um número identificador da unidade residencial.
PESO: Peso, em libras.
IDADE: Idade, em anos e meses.
TEMPO DE VIAGEM: Tempo no trajeto para o trabalho, em minutos.
ESCOLARIDADE: Grau mais elevado de escolarização. As categorias são designadas por
números. Por exemplo, 9 = graduado no Ensino Médio, 10 = algum estudo de terceiro grau,
mas sem diploma, e 13 = grau de bacharel.
SEXO: Sexo, designado por 1 = masculino e 2 = feminino.
RENDA: Salário e renda no último ano, em dólares.
Considerando as variáveis apresentadas leia as afirmações:
I. Além do número de série da residência, há seis variáveis. Escolaridade e sexo são variáveis
quantitativas ordinais. 
II. As variáveis peso, idade, tempo de viagem e renda, são quantitativas contínuas e seus
valores têm unidades.
III. Uma variável quantitativa assume valores numéricos com os quais faz sentido efetuarem-se
operações aritméticas, tais como cálculo de médias. Elas são classificadas em nominais e
ordinais. 
É correto o que se afirma em
Alternativas:
(alternativa A)
II e III.
(alternativa B)
I e II.
(alternativa C) (CORRETA) 
II, apenas.
(alternativa D)
III, apenas.
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Resposta comentada:
Considerando as variáveis apresentadas leia as afirmações:
I - Além do número de série da residência, há seis variáveis. Escolaridade e sexo são variáveis
quantitativas ordinais. (Errado, pois, os valores para essas variáveis são registrados como
números, mas estes são apenas rótulos para as categorias e não têm unidades de medida.
São variáveis qualitativas, escolaridade qualitativa ordinal e sexo qualitativa nominal (p. 13).
II - As variáveis peso em libras, idade em anos, tempo de viagem em minutos e renda em
dólares, são quantitativas e seus valores têm unidades (Verdadeiro, p. 13) 
III - Uma variável quantitativa assume valores numéricos com os quais faz sentido efetuarem-se
operações aritméticas, tais como cálculo de médias. Elas são classificadas em nominais e
ordinais. (Errado, são classificadas como discretas ou contínuas). (MOORE, pgs. 12 e 240 e
VIEIRA, p. 2).
REFERÊNCIAS
MOORE, David S.; NOTZ, William I.; FLINGER, Michael A. A Estatística Básica e sua Prática. 7
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521634294/.
VIEIRA, Sônia. Introdução à Bioestatística. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595158566/.
7ª QUESTÃO
Enunciado:
O termo coorte tem origem na área militar, onde correspondia ao agrupamento de 300 a 600
soldados do exército romano. Analogamente, o estudo de coorte consiste no acompanhamento
de grupos de pessoas marchando prospectivamente a partir de um determinado momento,
sendo expostos a um ou mais fatores de risco. O estudo de coorte compara experiências de
grupos expostos e não expostos a um determinado fator.
Todos os participantes (expostos e não expostos) de um estudo de coorte devem estar sob
risco de desenvolver o desfecho/doença de interesse. Por exemplo, "pacientes
histerectomizadas têm risco nulo de desenvolver câncer de útero, portanto, não deveriam ser
incluídas em um estudo de coorte cujo desfecho seja câncer neste órgão."
Fonte: SUZUMURA, Erica Aranha et al.. Como avaliar criticamente estudos de coorte em terapia
intensiva? Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 20, p. 93-98, 2008.
Com base o texto acima, caso o pesquisador escolhesse pacientes histerectomizadas, seu
estudo estaria sujeito a um viés de 
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
seleção.
(alternativa B)
informação.
(alternativa C)
aferição.
(alternativa D)
confusão.
Resposta comentada:
O viés ao qual o estudo estaria sujeito caso o pesquisador escolhesse pacientes
histerectomizadas seria o VIÉS DE SELEÇÃO, que é aquele que ocorre quando a amostra do
estudo não é representativa da população. Para um estudo que tem como objetivo avaliar o
risco de desenvolver câncer uterino, a amostra precisa incluir pessoas que tenham útero, já que
o risco é nulo naquelas que já não têm mais o órgão e isso poderia causar uma distorção nos
dados.
VIÉS DE CONFUSÃO é uma distorção que modifica uma associação entre uma exposição e um
desfecho porque um fator é associado, de modo independente, tanto à exposição e quantoao
desfecho.
VIÉS DE AFERIÇÃO (ou avaliação) ocorre quando os métodos de medida diferem entre os
grupos.
VIÉS DE INFORMAÇÃO Resulta de definições inadequadas das variáveis de estudo ou de erros
nos procedimentos de coleta de dados, geram erros de classificação dos indivíduos quanto à
presença da exposição e/ou do desfecho.
FLETCHER, Grant S. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. [Digite o Local da
Editora]: Grupo A, 2021. E-book. 9786558820161. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558820161/. Acesso em: 15 ago.
2023.
Erros Aleatórios e Sistemáticos - Bioestatística #6 - https://www.youtube.com/watch?
v=I_8CkR2wyrQ&list=PL4FYZV6D01K9HXDmsfoxzb4rYgpAupzPL&index=8&ab_channel=Rog%C3%A9rioAnton
8ª QUESTÃO
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Enunciado:
Uma determinada Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de Guanambi/BA, em
31/10/2022, registrou 470 casos de diabetes. Nessa localidade, durante o ano de 2023, foram
diagnosticados 60 novos casos dessa doença entre seus habitantes. Neste ano, 8 pessoas, já
com diabetes, mudaram-se para esta cidade e 55 pessoas faleceram pela doença. A população
estimada de Guanambi era de 100.000 habitantes. 
Ante o exposto, examine os itens a seguir.
I. Em 2023, a Incidência de Diabetes era de 0,06%.
II. Em 2022, a prevalência de Diabetes era de 0,47%.
III. Em 2023, a prevalência de Diabetes era de 4,8%.
É correto apenas o que se afirma em
Alternativas:
(alternativa A)
II e III.
(alternativa B) (CORRETA) 
 I e II.
(alternativa C)
I, apenas.
(alternativa D)
III, apenas.
Resposta comentada:
Com base nos cálculos apresentados abaixo, a única resposta correta é aquela que inclui as
afirmações I e II.
Incidência em 2023 = [60 (casos novos) ÷100.000] x100= 0,06%
Prevalência em 31/12/2022 = [470 (casos totais) ÷ 100.000] x100 = 0,47%
Prevalência em 31/12/2023 = (483 ÷ 100.000) x 100 = 0,483%
Cálculo para chegar na prevalência de 2023: 470 (2022) + 60 (casos novos) + 8 (imigrantes
diabéticos) – 55 (óbitos entre diabéticos) = 483 (casos existentes em 31/12/2023)
REFERÊNCIAS
LIMA-COSTA, Maria Fernanda; BARRETO, Sandhi Maria. Tipos de estudos epidemiológicos:
conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e serviços de
saúde, v. 12, n. 4, p. 189-201, 2003.
MEDRONHO, R. A. (Ed.). Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
TOASSI, Ramona Fernanda Ceriotti; PETRY, Paulo Cauhy. Metodologia Científica aplicada à
área da Saúde. 2021.
9ª QUESTÃO
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Enunciado:
Um estudo epidemiológico foi realizado em uma determinada região durante um ano (2021 a
2022) para analisar o perfil epidemiológico da dengue. Durante esse período, foram registrados
os seguintes dados:
- Número de novos casos de dengue diagnosticados = 150.
- População média da região durante o ano = 31.000 habitantes (levando em conta as
flutuações populacionais ao longo do ano)
Considerando as informações acima, faça o que se pede nos itens a seguir.
a) Identifique e cite as principais características da medida de frequência de doença mais
apropriada para descrever os casos de dengue nesse estudo. (0,75 ponto)
b) Calcule o valor da medida de frequência (definida no item anterior) para a dengue na referida
região durante o ano e apresente o resultado utilizando o número de casos a cada 1.000
habitantes. (0,75 ponto)
Alternativas:
--
Resposta comentada:
a) A medida de frequência de doença mais apropriada para calcular a distribuição dos casos da
dengue nesse estudo é a Incidência (0,25 ponto). Isso porque a Taxa de Incidência leva em
consideração a população em risco durante o período em questão, o que é crucial para
comparar a frequência da doença entre diferentes populações e períodos de tempo, e também
é mais indicada para descrever doenças agudas/transmissíveis, uma vez que leva em
consideração os casos novos da doença, prevendo então a probabilidade de novos indivíduos
apresentarem o agravo (0,5 ponto).
Como no caso da dengue as pessoas passam um curto período de tempo doentes, a medida
de prevalência não seria tão adequada, já que é mais aplicávelnos casos onde as pessoas
passam um maior período de tempo com a doença, como nas doenças crônicas, por exemplo.
b) Taxa de Incidência = Número de Novos Casos / População Média em risco de
adoecimento) x 1.000
Número de Novos Casos = 150
População Média = 31.000
Taxa de Incidência = (150 / 31.000) x 1.000 = 4,84 casos a cada 1.000 habitantes. 
Portanto, a incidência da dengue na região durante o ano foi de, aproximadamente 5 (4,8 ou
4,84) casos a cada 1.000 habitantes. Isso significa que, a cada 1.000 habitantes da população,
houve cerca de 5 novos casos de dengue durante o período de um ano. (0,75 ponto)
REFERÊNCIAS
MARTINS, A.D.Á.B. et al. Epidemiologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 9788595023154.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/. 
10ª QUESTÃO
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Enunciado:
“Há inúmeras passagens na literatura brasileira sobre epidemias, especialmente a febre
amarela, a varíola, a gripe espanhola e, mais recentemente HIV-Aids, seja como pano de fundo
e contexto, seja quase como um personagem. De Machado de Assis a Caio Fernando de Abreu,
passando por João do Rio, Erico Verissimo e Pedro Nava, entre muitos outros, epidemias e
pandemias estão presentes nas várias expressões da cultura brasileira e latino-americana.
Resultam de experiências que, ao mesmo tempo, são individuais e coletivas, subjetivas e
realistas, singulares e universais que têm sido crescentemente escrutinadas por historiadores e
historiadoras, especialmente diante da mesma perplexidade produzida pela pandemia de
COVID-19” (Rochman; Birn, 2021).
Fonte: HOCHMAN, G.; BIRN, A.-E.. Pandemias e epidemias em perspectiva histórica: uma
introdução. Topoi (Rio de Janeiro), v. 22, n. 48, p. 577–587, set. 2021. 
Considerando a abordagem relatada pelos autores e sobre Epidemiologia, avalie as informações
a seguir:
I. Epidemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em
determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada
doença nessa área.
II. Endemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente
grande número de indivíduos em uma determinada localidade.
III. Pandemia é epidemia de grandes proporções, atingindo grande número de pessoas em uma
grande área geográfica (um ou mais continentes).
IV. Endemia é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em
determinada área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada
doença nessa área.
É correto o que se afirma em
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
III e IV, apenas.
(alternativa B)
II, III e IV.
(alternativa C)
I, II e III.
(alternativa D)
I e III, apenas.
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Resposta comentada:
A única resposta correta está nas afirmativas III e IV, visto que:
Endemia: é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso, em determinada
área geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa
área.
Epidemia: é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente
grande número de indivíduos em uma determinada localidade.
Pandemia: é epidemia de grandes proporções, atingindo grande número de pessoas em uma
grande área geográfica (um ou mais continentes).
REFERÊNCIA
MARTINS, Amanda Á.B. et al. Epidemiologia. Grupo A, 2018. E-book. ISBN 9788595023154.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595023154/.
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