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PROVA FINAL DISCIPLINA SAUDE COLETIVA

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Questão 1
Respondida
Um clássico exemplo de um estudo de casos e controles foi a descoberta da relação entre a talidomida e defeitos dos membros do corpo em bebês nascidos na República Federal da Alemanha entre 1959 e 1960. O estudo, realizado em 1961, comparou crianças afetadas com crianças normais. Das 46 mulheres que tiveram bebês com malformações típicas, 41 haviam tomado talidomida entre a quarta e a nona semanas de gestação, enquanto que nenhuma das 300 mães do grupo controle, que tiveram crianças normais, haviam ingerido essa droga neste período. O momento exato da ingestão da droga foi crucial para determinar a relevância da exposição.
Fonte: Bonita, R. Epidemiologia básica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellström; [tradução e revisão científica Juraci A. Cesar]. - 2.ed. - São Paulo, Santos. 2010 213p
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I. Os estudos de caso-controle realiza sua análise do presente para o passado.
II. Os estudos caso-controle são retrospectivos.
III. Os estudos caso-controle são prospectivos.
IV. O estudo caso-controle parte do efeito e busca no passado identificar, no grupo caso e no grupo controle, os expostos e não expostos ao fator de risco, de forma inversa ao que se realiza no estudo de coorte.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, II e IV, apenas.
· I, II, III e IV.
Sua resposta
I, II e IV, apenas.
Alternativa correta : I, II e IV   Os estudos de caso-controle realiza sua análise do presente para o passado. Os estudos denominados correntemente como caso-controle são os estudos analíticos com desenho individuado observacional longitudinal retrospectivo, ou seja, são estudos que fazem comparação entre indivíduos em um período de tempo, porém, diferentemente do estudo de coorte, que faz análise do presente para o futuro, o estudo de caso-controle realiza sua análise do presente para o passado. (I) Os estudos caso-controle são retrospectivos. (II) Os estudos caso-controle são prospectivos (Incorreta). O estudo analítico prospectivo, denominado estudo de coorte, e o estudo caso-controle, são estudos observacionais longitudinais, ou seja, são realizados ao longo de um tempo, e em ambos é feito o estudo da causalidade e efeito. Porém, os estudos caso-controle, como vimos, são retrospectivos, o que significa dizer que partem de um grupo de indivíduos doentes e de um grupo de indivíduos sadios com características semelhantes às do primeiro grupo, mas sem a doença a ser estudada no grupo controle, de modo que, investigando o passado dos indivíduos, estes serão divididos em grupos expostos e não expostos aos fatores de risco. (III) O estudo caso-controle parte do efeito (desfecho doentes) e busca no passado identificar, no grupo caso e no grupo controle, os expostos e não expostos ao fator de risco, de forma inversa ao que se realiza no estudo de coorte, que parte do fator de risco e acompanha prospectivamente o aparecimento dos doentes. (IV)   Referência: PINTO, S. N. Saúde pública - Brasil. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.200 p.
Questão 2
Respondida
Nas últimas décadas, a epidemiologia tem aperfeiçoado de forma significativa seu arsenal metodológico. Tal fato deve-se, de um lado, à melhor compreensão do processo saúde-doença, que nos permitiu uma visão mais clara dos múltiplos fatores que interagem na sua determinação e, de outro, ao desenvolvimento de novas técnicas estatísticas aplicadas à epidemiologia. Com essa finalidade, existe um arsenal de delineamentos específicos para diferentes estudos epidemiológicos, que varia conforme os objetivos estabelecidos, que pode ser tanto a identificação de uma possível associação do tipo exposição–efeito como a avaliação da efetividade de uma intervenção com o objetivo de prevenir um determinado efeito.
Os estudos epidemiológicos são estruturados conforme o tipo de unidade de investigação em:
· transversal ou longitudinal.
· observacional ou experimental.
· observacional ou descritivo.
· comunitário ou clínico.
· individuado ou agregado.
Sua resposta
individuado ou agregado.
Os estudos epidemiológicos são estruturados conforme o tipo de unidade de investigação (agregado ou individuado), segundo o posicionamento do investigador (observacional ou experimental) e da dimensão temporal do estudo (transversal ou longitudinal).
Questão 3
Respondida
A Lei Maria da Penha é um dispositivo legal brasileiro que visa aumentar o rigor das punições sobre crimes domésticos. É normalmente aplicada aos homens que agridem fisicamente ou psicologicamente a uma mulher ou à esposa. No Brasil, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres, uma a cada cinco mulheres é vítima de violência doméstica. Cerca de 80% dos casos são cometidos por parceiros ou ex-parceiros.
Analise o gráfico a seguir:
nalise as afirmações que se seguem:
I. Com a Lei Maria da Penha ocorreu uma mudança nos índices de mortalidade de mulheres por agressões.
II. De 2001 à 2011 foi praticamente a mesma porcentagem de mortalidade de mulheres.
III. Segundo o Ipea o ano de mais mortalidade de mulheres por agressão foi em 2007.
Agora, com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta:
· Apenas a afirmativa II é correta.
· Apenas as afirmativas  I e III são corretas.
· Apenas as afirmativas  II e III são corretas.
· Apenas as afirmativas I e II são corretas.
· As afirmativas I,  II e III são corretas.
Sua resposta
Apenas a afirmativa II é correta.
Mesmo com a Lei Maria da Penha não ocorreu uma mudança nos índices de mortalidade de mulheres por agressões. De 2001 à 2011 foi praticamente a mesma porcentagem de mortalidade de mulheres. Segundo o Ipea, o ano de menor mortalidade de mulheres por agressão foi em 2007.
Questão 4
Respondida
Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais ou experimentais. Os tipos mais comuns de estudos estão listados com seus nomes alternativos e unidades de estudo na Tabela.
Fonte: Bonita, R. Epidemiologia básica. 2.ed. - São Paulo, Santos. 2010. 213p.
 
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Os estudos observacionais permitem que a natureza determine o seu curso: o investigador mede, mas não intervém.
II. Um estudo descritivo limita-se a descrever a ocorrência de uma doença em uma população, sendo, frequentemente, o primeiro passo de uma investigação epidemiológica.
III. Estudos experimentais ou de intervenção envolvem a tentativa de mudar os determinantes de uma doença, tais como uma exposição ou comportamento, ou cessar o progresso de uma doença através de tratamento.
IV. O delineamento experimental dos ensaios clinícos randomizados são aqueles nos quais os participantes são pessoas saudáveis e os próprios membros da comunidade.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, II e IV, apenas.
· I, II, III e IV.
Sua resposta
I, II e III, apenas.
Alternativa correta: I, II e III.   Os estudos observacionais permitem que a natureza determine o seu curso: o investigador mede, mas não intervém. Esses estudos podem ser descritivos e analíticos: (I)
• um estudo descritivo limita-se a descrever a ocorrência de uma doença em uma população, sendo, frequentemente, o primeiro passo de uma investigação epidemiológica; (II)
• um estudo analítico aborda, com mais profundidade, as relações entre o estado de saúde e as outras variáveis.
Os estudos epidemiológicos são, na sua quase totalidade, analíticos. Estudos descritivos puros são raros, sendo mais comuns em estatísticas vitais. Por essa razão, constituem uma fonte importante para novos estudos epidemiológicos. Estudos experimentais ou de intervenção envolvem a tentativa de mudar os determinantes de uma doença, tais como uma exposição ou comportamento, ou cessar o progresso de uma doença através de tratamento. São similares a experimentos realizados em outras ciências. Entretanto,os estudos experimentais estão sujeitos a uma série de restrições uma vez que envolvem intervenções a saúde das pessoas. (III) O delineamento experimental dos ensaios clinícos randomizados são aqueles nos quais os participantes são pessoas saudáveis e os próprios membros da comunidade (IV) Errado.  Os principais delineamentos experimentais são os seguintes:
• ensaios clínicos randomizados, cujos participantes são os pacientes;
• ensaios de campo em que os participantes são pessoas saudáveis; e
• ensaios comunitários, onde os participantes são os próprios membros da comunidade.   Fonte: Bonita, R. Epidemiologia básica. 2.ed. - São Paulo, Santos. 2010. 213p.
Questão 5
Respondida
Como se determina o tamanho da amostra?
O tamanho da amostra é determinado em relação ao custo e à possibilidade real de operacionalizar o estudo.
É muito importante o cálculo do tamanho da amostra, uma vez que amostras excessivamente grandes acarretam desperdício de tempo e de dinheiro, enquanto amostras muito pequenas podem levar a resultados não confiáveis.
PINTO, S. N. Saúde pública - Brasil. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.200 p.
Assinale a alternativa correta:
· Para se estimar o tamanho da amostra, primeiro deve-se calcular a margem de erro
· As pesquisas são feitas com um parâmetro chamado nível de confiança, que geralmente é de 85%.
· Geralmente as pesquisas em saúde são realizadas com população finita, que são aquelas que não excedam 10.000.
· Um erro amostral de 5% indica que o resultado poderá variar em 5% para mais.
· Na variável quantitativa os dados são expresso em categorias exclusivas como sexo (masculino e feminino), grupo sanguíneo, causa de morte, entre outras.
Sua resposta
Para se estimar o tamanho da amostra, primeiro deve-se calcular a margem de erro
Alternativa correta . Para se estimar o tamanho da amostra, primeiro deve-se calcular a margem de erro (A) ou seja, a diferença entre o valor que a estatística pode acusar e o verdadeiro valor do parâmetro que se deseja estimar. -As pesquisas são feitas com um parâmetro chamado nível de confiança, que geralmente é de 85%. (B) Incorreta. As pesquisas são feitas com um parâmetro chamado nível de confiança, que geralmente é de 95%. Isso significa dizer que se realizarmos outra pesquisa, com uma amostra do mesmo tamanho, nas mesmas datas e locais e com o mesmo instrumento de coleta de dados, há uma probabilidade de 95% de que os resultados sejam os mesmos e uma probabilidade de 5% de que os resultados sejam diferentes. Portanto, geralmente se adota o intervalo de confiança de 95%. -Geralmente as pesquisas em saúde são realizadas com população finita, que são aquelas que não excedam 10.000. (C) Incorreta. Geralmente as pesquisas em saúde são realizadas com população finita, que são aquelas que não excedam 100.000. - Um erro amostral de 5% indica que o resultado poderá variar em 5% para mais. (D) Incorreta. Um erro amostral de 5% indica que o resultado poderá variar em 5% para mais ou para menos. -Na variável quantitativa é expressa por dados expresso em categorias exclusivas como sexo (masculino e feminino), grupo sanguíneo, causa de morte, entre outras. (E). Incorreta. Na variável qualitativa os dados são expresso em categorias exclusivas como sexo (masculino e feminino), grupo sanguíneo, causa de morte, entre outras.
Questão 6
Sem resposta
Como as vacinas são desenvolvidas? 
A maioria das vacinas são usadas há décadas, havendo milhões de pessoas que as recebem em segurança todos os anos. Tal como acontece com os medicamentos, todas as vacinas têm que passar por testes morosos e rigorosos para garantir a sua segurança, antes de poderem ser introduzidas no programa de vacinação de um país.
Cada vacina em desenvolvimento tem, em primeiro lugar, de ser submetida a exames e avaliações, para determinar que antígeno deve ser usado para provocar uma resposta do sistema imunitário. Esta fase pré-clínica é feita sem testes em humanos. Uma vacina experimental é testada primeiro em animais, para se avaliar a sua segurança e potencial para prevenir a doença.
Se a vacina desencadear uma resposta imunitária, passa a ser testada em ensaios clínicos com humanos em três fases.
Fase 1
A vacina é inoculada num pequeno grupo de voluntários, para se avaliar a sua segurança, confirmar se ela gera uma resposta do sistema imunitário e determinar a dosagem certa. Geralmente, nesta fase, as vacinas são testadas em voluntários jovens e adultos saudáveis.
Fase 2
A vacina é depois administrada a várias centenas de voluntários para continuar a avaliar a sua segurança e capacidade de gerar uma resposta do sistema imunitário. Os participantes nesta fase têm as mesmas características (idade, sexo) que as pessoas a quem a vacina se destina. Nesta fase, normalmente, são feitos vários ensaios para avaliar diversos grupos etários e diferentes formulações da vacina. Um grupo que não tenha recebido a vacina é, normalmente, incluído nesta fase como grupo de comparação, para determinar se as alterações no grupo vacinado são atribuíveis à vacina ou ocorreram por acaso.
Fase 3
A vacina é, posteriormente, administrada a milhares de voluntários – e comparada com um grupo semelhante de pessoas que não levaram a vacina, mas receberam um produto de comparação – para determinar se a vacina é eficaz contra a doença que se destina a combater e para estudar a sua segurança num grupo muito mais alargado de pessoas. Na maior parte das vezes, os ensaios da fase três realizam-se em vários países e vários locais dentro dos países, para garantir que os dados do desempenho da vacina se aplicam a várias populações diferentes.
Durante os ensaios da fase dois e da fase três, os voluntários e os cientistas que participam no estudo são impedidos de saber que voluntários receberam a vacina do ensaio ou o produto de comparação. A isso chama-se “ensaio cego”, que é necessário para garantir que, nem os voluntários, nem os cientistas, são influenciados na sua avaliação sobre a segurança e eficácia, ignorando qual o produto que cada um recebeu. Depois de concluído o ensaio e finalizados todos os resultados, os voluntários e os cientistas do ensaio são informados sobre quem recebeu a vacina e quem recebeu o comparador.
Quando os resultados de todos esses ensaios estiverem disponíveis, é necessário dar uma série de passos, incluindo análises de eficácia e segurança, para aprovação das entidades reguladoras e de saúde pública. Os responsáveis em cada país estudam atentamente os dados dos ensaios e decidem se devem autorizar o uso da vacina. Uma vacina tem de comprovar que é segura e eficaz numa vasta população, antes de ser aprovada e introduzida num programa nacional de vacinação. O nível da segurança e eficácia da vacina é extremamente elevado, reconhecendo que as vacinas são administradas a pessoas que são completamente saudáveis e sem qualquer doença específica.
A monitorização continua permanentemente depois de a vacina ser introduzida. Existem sistemas para monitorizar a segurança e a eficácia de todas as vacinas. Isso permite aos cientistas acompanharem o impacto da vacina e a sua segurança, mesmo quando é usada num grande número de pessoas, durante um longo período de tempo. Esses dados são usados para ajustar as políticas sobre o uso das vacinas, a fim de otimizar o seu impacto, permitindo  também que a vacina seja acompanhada com segurança durante o seu uso.
Fonte: Disponível em https://www.who.int/pt/news-room/feature-stories/detail/how-are-vaccines-developed Acesso em 25 de abril de 2021.
 
A bioestatística é um conhecimento fundamental para os profissionais de saúde, epidemiologistas e pesquisadores, pois por meio dela é que se conhecem os aspectos quantitativos, resultantes das técnicas de amostragem, registro, apuração de dados e da eficiência de medicamentos, teste de vacinas e ações em saúde.
PINTO, S. N. Saúde pública - Brasil. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.200 p.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I. Há situações em que é impraticávelo levantamento total, devido ao tamanho da população, devido ao processo de investigação, ou por questões éticas. Por isso, é
melhor trabalhar com amostras. Como no desenvolvimento de vacinas, drogas e técnicas cirúrgicas, que primeiro são testadas em amostras para depois serem utilizadas amplamente na população.
II. Amostra aleatória é constituída por n unidades retiradas ao acaso da população, por sorteio. Para isto, toda a população deve ser conhecida e identificada por nome ou numeração, ou seja, essa amostra não pode ser usada quando não se tem como identificar a população. O sorteio pode ser informatizado ou pode ser feito mediante papéis em uma caixa ou urnas.
III. Amostra aleatória simples: é obtida por meio de sorteio de uma população constituída por unidades ou elementos homogêneos para a variável que se quer estudar. Deve-se numerar toda a lista de elementos (indivíduos), para depois efetuar o sorteio.
IV. Amostra por conveniência: é constituída por n unidades reunidas na amostra por conveniência do pesquisador, por ser mais fácil o acesso às unidades. É comumente
usada pelos profissionais de saúde que realizam o estudo na clínica e no hospital em que trabalham.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· I, II, III e IV.
· I, II e IV, apenas.
· I, II e III, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· II, III e IV, apenas.
Sua resposta
I, II, III e IV.
Alternativa correta: A   Há situações em que é impraticável o levantamento total, devido ao tamanho da população, devido ao processo de investigação, ou por questões éticas. Por isso, é
melhor trabalhar com amostras. Como no desenvolvimento de vacinas, drogas e técnicas cirúrgicas, que primeiro são testadas em amostras para depois serem utilizadas amplamente na população. (I) Correta) Amostra aleatória, casual ou probabilística é constituída por n unidades retiradas ao acaso da população, por sorteio. Para isto, toda a população deve ser conhecida e identificada por nome ou numeração, ou seja, essa amostra não pode ser usada quando não se tem como identificar a população. O sorteio pode ser informatizado ou pode ser feito mediante papéis em uma caixa ou urnas. (II) Correta. A amostra aleatória ou probabilística pode ser: - Amostra aleatória simples: é obtida por meio de sorteio de uma população constituída por unidades ou elementos homogêneos para a variável que se quer estudar. Deve-se numerar toda a lista de elementos (indivíduos), para depois efetuar o sorteio. - Amostra aleatória estratificada: é usada quando a população é constituída por unidades ou elementos heterogêneos para a variável que se quer estudar. Neste caso, as unidades da população devem ser identificadas, sendo preciso reunir os elementos similares em subgrupos, denominados estratos, e posteriormente é feito o sorteio de cada estrato. O ideal é que seja utilizada amostragem estratificada proporcional, ou seja, selecionar os elementos da amostra entre os vários estratos, em número proporcional ao tamanho de cada um dos estratos Amostra aleatória simples: é obtida por meio de sorteio de uma população constituída por unidades ou elementos homogêneos para a variável que se quer estudar. Deve-se numerar toda a lista de elementos (indivíduos), para depois efetuar o sorteio. (III) Correta Amostra por conveniência: é constituída por n unidades reunidas na amostra por conveniência do pesquisador, por ser mais fácil o acesso às unidades. É comumente
usada pelos profissionais de saúde que realizam o estudo na clínica e no hospital em que trabalham. (IV) Correta. Este tipo de amostra exige muito cuidado, pois as amostras precisam ser bem descritas para evitar erros e resultados tendenciosos. Nesses estudos, não se pode realizar generalização para indivíduos com diferentes características da população estudada. Tais estudos não permitem comprovação de hipóteses, mas são usados para gerar hipóteses. PINTO, S. N. Saúde pública - Brasil. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.200 p.
Questão 7
Sem resposta
A prevenção da violência requer uma abordagem intersetorial com estratégias específicas em cada setor da sociedade, articuladas e coordenadas de forma a promover todo um conjunto de transformações. A responsabilidade deve ser de toda a sociedade, dos órgãos públicos e acadêmicos, e de todos os cidadãos para o desenvolvimento de políticas públicas e programas que se proponham a prevenir a ocorrência das situações de violência. Devem estar envolvidos, além do ministério da justiça, assistência social e saúde, outros ministérios como segurança pública, educação, trabalho e organizações não governamentais.
Considerando o contexto, analise as seguintes afirmativas:
I. Há três abordagens para o enfrentamento da violência: a repressão, a estrutural e a cultura da paz.
II. A repressão é aquela em que se elaboram medidas de policiamento e melhoria nas leis, no que se refere à questão da impunidade.
III. Na estrutural, aborda-se a estrutura socioeconômica para diminuir as desigualdades sociais, que são muito complexas.
IV. Há a cultura da paz, que defende mudanças baseadas em valores como justiça, respeito e solidariedade.
Agora, assinale a alternativa correta, em relação a prevenção da violência:
· Apenas a afirmativa I é correta.
· Apenas a afirmativa II é correta.
· Apenas as afirmativas I e II são corretas.
· Apenas as afirmativas II e III.
· As afirmativas I, II, III e IV são corretas.
Sua resposta
As afirmativas I, II, III e IV são corretas.
A resposta correta é: As afirmativas I, II, III e IV são corretas. A prevenção da violência requer uma abordagem intersetorial com estratégias específicas em cada setor da sociedade, articuladas e coordenadas de forma a promover todo um conjunto de transformações. A responsabilidade deve ser de toda a sociedade, dos órgãos públicos e acadêmicos, e de todos os cidadãos para o desenvolvimento de políticas públicas e programas que se proponham a prevenir a ocorrência das situações de violência. Devem estar envolvidos, além do ministério da justiça, assistência social e saúde, outros ministérios como segurança pública, educação, trabalho e organizações não governamentais. Há três abordagens para o enfrentamento da violência: a repressão, a estrutural e a cultura da paz. A repressão é aquela em que se elaboram medidas de policiamento e melhoria nas leis, no que se refere à questão da impunidade. Na estrutural, aborda-se a estrutura socioeconômica para diminuir as desigualdades sociais, que são muito complexas. Por fim, há a cultura da paz, que defende mudanças baseadas em valores como justiça, respeito e solidariedade. No nível local, as ações devem ser coletivas, envolvendo instituições de ensino, saúde, assistência social, associações, grupos e líderes comunitários. As ações preventivas na comunidade são essenciais para a redução dos riscos de violência e promoção da cultura de paz no território
Questão 8
Sem resposta
Na atualidade, é essencial a estatística para poder confirmar dados, saber a extensão dos problemas e poder criar estratégias nas mais diversas áreas e não é diferente na saúde pública. O gráfico a seguir representa os casos confirmados de dengue em 5 anos e sua evolução.
Analise as afirmações que se seguem:
I. No gráfico os dados são correspondentes à população.
II. No gráfico os dados são correspondentes à amostra.
III. Observa-se um crescimento dos casos.
Agora, com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta:
· Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
· Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
· Todas as afirmativas estão corretas.
· Apenas a afirmativa I está correta.
· Apenas a afirmativa II está correta.
Sua resposta
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
No gráfico os dados são correspondentes da população, pois representam a ocorrência da dengue no período de 5 anos na população brasileira. O gráfico não representa um crescimento, pois possui valores alternados, sendo que em 2007 apresentou a maior taxa de ocorrência da doença.
Questão 9
Sem resposta
O subsistemaSistema de Informações sobre a Mortalidade (SIM) faz uso da declaração de óbito (DO) como instrumento padronizado de informação. As causas de óbito são categorizadas e processadas pelo município no qual o falecido residia, embora o registro seja feito no local de ocorrência do evento.
Considerando o contexto, analise as seguintes asserções  e a relação proposta entre elas:
I.Para os profissionais de saúde, o registro quanto ao local de residência do falecido é extremamente útil, exceto nos casos de óbito por causas externas.
PORQUE
II.Este sistema é útil e complementar ao SINAN, principalmente em casos de falhas de registro, por conter informações a respeito das características da pessoa, do tempo e do local, o tipo de assistência prestada ao paciente e, principalmente, as causas associadas ao óbito
Em relação as asserções, assinale a alternativa correta:
· As duas asserções são verdadeiras e a II não é a justificativa correta da I.
· As duas asserções são verdadeiras e a II  é a justificativa correta da I.
· A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
· A asserção II é verdadeira e a I é falsa.
· As duas asserções são falsas.
Sua resposta
As duas asserções são verdadeiras e a II  é a justificativa correta da I.
AO subsistema SIM faz uso da declaração de óbito (DO) como instrumento padronizado de informação. As causas de óbito são categorizadas e processadas pelo município no qual o falecido residia, embora o registro seja feito no local de ocorrência do evento. Para os profissionais de saúde, o registro quanto ao local de residência do falecido é extremamente útil, exceto nos casos de óbito por causas externas. Este sistema é útil e complementar ao SINAN, principalmente em casos de falhas de registro, por conter informações a respeito das características da pessoa, do tempo e do local, o tipo de assistência prestada ao paciente e, principalmente, as causas associadas ao óbito.
Questão 10
Sem resposta
Curitiba avança nas políticas de saúde e registra a menor taxa de mortalidade infantil de toda a sua história em 2019: 6,5 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos.
O recorde foi apontado nos dados da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, divulgados nesta sexta-feira (6/3/2020), no mês de aniversário de Curitiba, durante o evento anual da Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, no Salão de Atos do Parque Barigui.
A redução da taxa chega a 25,3%, considerando o período desde 2016, último ano da gestão anterior, quando a mortalidade infantil estava em 8,7 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos.
Estimativas da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba mostram, ainda, que a diminuição da taxa de mortalidade, no período compreendido entre 2016 e 2019, implicou numa redução de 93 óbitos de crianças até 1 ano, no total.
Para o prefeito Rafael Greca, a redução da mortalidade infantil é um dos mais importantes indicadores de saúde
 
 
Capitais
Os dados mais recentes e consolidados do Datasus, do Ministério da Saúde, são de 2018. Naquele ano, com 8,3 óbitos a cada 1.000 nascidos vivos, Curitiba mantinha a taxa de mortalidade infantil mais baixa entre as capitais com mais de 1 milhão de habitantes. Só Florianópolis, com 7,7, tinha um índice inferior. A média nacional era de 12,2. A taxa é calculada conforme o número de óbitos até um ano de idade.
Países
Não há dados recentes da taxa de mortalidade infantil por países. Mas para efeitos de comparação, a taxa de 2019 em Curitiba está no patamar de países como Chile, Uruguai e Estados Unidos, que gira em torno de 6 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos, considerando estimativas destes países para 2018, que é a mais atual. O levantamento é da UN Inter-agency Group for Child Mortality, grupo composto pela Unicef, Organização Mundial da Saúde, Banco Mundial e Nações Unidas.
Disponível em https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/curitiba-atinge-menor-taxa-de-mortalidade-infantil-da-historia/55126 Acesso em 25 de abril de 2021
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
 
I. O coeficiente geral de mortalidade indica a relação entre o total de óbitos de um local e a população exposta ao risco de morrer. Este indicador é usado para análise comparativa em série de anos levando em conta um mesmo local, pois, como não se consideram as diferenças entre faixas etárias, não se deve fazer a comparação entre diferentes localidades.
II. O coeficiente de mortalidade infantil indica o risco de morte de crianças menores de um ano em uma localidade em dado período. É considerado um indicador sensível às condições de vida e saúde de uma comunidade.
III. O coeficiente de mortalidade por causa indica o risco de morte por determinada doença ou agravo em uma população exposta. É muito útil para o planejamento de ações de prevenção à doença analisada.
IV. O coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis  indica o risco de a população morrer por doenças infecciosas e parasitárias. Quanto maior o resultado obtido, piores as condições de vida da população.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
· II, III e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I, II e III, apenas
· I, II e IV, apenas.
· I, II, III e IV.
Sua resposta
I, II, III e IV.
Alternativa correta: E Os indicadores de mortalidade podem ser expressos por meio de coeficientes, indicando o risco de morte de um indivíduo de uma população em dado local e período. Estes coeficientes podem ser analisados segundo a faixa etária e o motivo da causa do óbito. Além disso, podem ser expressos por proporção, indicando o percentual de casos de óbito por determinada causa ou por faixa etária em relação ao total de óbitos no mesmo local e período.

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