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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS
Profª. Hirisleide Bezerra Alves
BACTERIOLOGIA CLÍNICA
Biomédica Patologista Clínica - UNINASSAU
Mestre em Genética - UFPE
Especialista em Microbiologia Clínica - UNINASSAU
Família Enterobacteriaceae
É a maior e mais heterogênea família de bactérias Gram negativas de
importância médica. São considerados atualmente: 27 gêneros / 102
espécies / 08 grupos indefinidos.
Independente da complexidade, mais de 95% das amostras implicadas
em caso clínicos são colocadas em 25 espécies, sendo possível o
isolamento de enterobactérias de qualquer amostra clínica.
Principais características
• São bacilos Gram negativos;
• Não esporulados;
• Apresentam motilidade variável;
• Oxidase negativos;
• Crescem em meios básicos (caldo peptona), meios ricos (ágar
sangue, ágar chocolate e CLED), meios seletivos (Mac Conkey,
EMB).
Relembrando a estrutura de Gram negativos...
• São anaeróbios facultativos (crescem em aerobiose e anaerobiose);
• Fermentam a glicose com ou sem produção de gás;
• Algumas espécies fermentam lactose;
• São catalase positivos;
• Reduzem nitrato a nitrito.
Principais características
Importância clínica
A maioria das enterobactérias é encontrada no trato gastrointestinal
de humanos, no reino animal, na água, solo e vegetais.
Alguns também são considerados enteropatógenos por causarem
preferencialmente infecções gastrointestinais como a Salmonella spp.,
Shigella spp., Yersinia enterocolitica e vários sorotipos de Escherichia
coli, embora possam também causar infecção em outros locais.
As enterobactérias representam 80% ou mais de todos os Gram
negativos de importância clínica isolados na rotina microbiológica.
São responsáveis por de cerca de 70% das infecções urinárias e 50%
das septicemias.
Importância clínica
Nas infecções hospitalares:
As enterobactérias que atualmente predominam são: Escherichia
coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp.
Principais gêneros das enterobactérias (cerca de 99% dos
isolamentos de enterobactérias de importância clínica):
Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp., Proteus
spp., Providencia spp., Morganella spp., Citrobacter spp.,
Salmonella spp., Shigella spp., Serratia spp.
As enterobactérias menos isoladas são: Edwarsiella spp., Hafnia
spp., Yersinia spp.
Importância clínica
Estrutura antigênica 
100 tipos de Ag H
85 tipos de Ag K
Estrutura antigênica 
Antígeno H
Antígeno flagelar;
Constituído de sequência de aminoácidos na proteína flagelar
(flagelina).
Antígeno K
Antígeno capsular;
Alguns são polissacarídeos;
Nem todas as enterobactérias o possui;
Em Salmonella typhi, ele é denominado antígeno Vi (de
virulência).
Estrutura antigênica 
Estrutura antigênica 
Fatores de Virulência
Fatores de Virulência
Fatores de Virulência
Fatores de Virulência
Exotoxinas
Exemplos: Enterotoxinas (LT e ST) de um sorotipo de E. coli (ETEC):
aumenta a secreção de água e cloretos e inibe a reabsorção de sódio,
desencadeando diarreia aquosa.
Escherichia coli 
Atualmente existem cerca de 200 sorotipos 
Espécie mais importante do seu gênero e mais versátil; 
Outras espécies: E. hermannii, E. vulneris, E. blattae, E. fergusonii
Comensal: Comum na microbiota do cólon e importante para o
funcionamento normal do intestino.
Presença na água indica contaminação fecal!
Oportunista: Patógeno potencial para humanos (inúmeras doenças) e para
quase todas as espécies animais.
Escherichia coli NÃO enteropatogênica
Faz parte da flora normal da microbiota intestinal;
Em sítios extra intestinais, pode causar infecções:
Cistite (bexiga ou trato urinário inferior)
Pielonefrite (rins)
Infecção hospitalar (feridas cirúrgicas)
Septicemia, entre outras;
Escherichia coli Enteropatogênica 
Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) 
Capaz de se fixar à mucosa do intestino delgado e produzir toxinas, que resulta
em uma diarreia aquosa, chamada de diarreia do viajante.
Produzem dois tipos de
enterotoxinas:
Toxina termolábil (LT)
Toxina termoestável (ST).
Escherichia coli Enteropatogênica 
Escherichia coli Enteropatogênica Clássica (EPEC) 
Apresenta um padrão de aderência em enterócitos com lesão em forma de
pedestal conhecida por attaching and effacing.
Produzem uma lesão característica de ligação
ou desaparecimento nas bordas da
microvilosidade, causando uma diarreia
crônica, que leva a sequelas como má
absorção, má nutrição, perda de peso e retardo
no crescimento.
Escherichia coli Enteropatogênica 
Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) 
Tem a capacidade de destruir células epiteliais e produz uma citotoxina potente, a
toxina Shiga (E. coli verotoxigênica VETEC, também conhecida como E. coli
produtora de shigatoxina, ou STEC), que provoca diarreia com ou sem a
presença de sangue.
Causam patologias no intestino grosso:
Diarreia sanguinolenta (desinteria);
Colite hemorrágica;
Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU);
Púrpura Trombótica Trombocitopênica.
Escherichia coli Enteropatogênica 
Escherichia coli Enteroinvasora (EIEC) 
As linhagens EIEC invadem ativamente as células do cólon e propagam-se
lateralmente para as células adjacentes, virtualmente idênticas às espécies de
Shigella.
Quando a infecção é severa, pode levar a uma forte reação inflamatória com
grande ulceração.
Baseia-se principalmente na presença ou não de diferentes
enzimas codificadas pelo material genético dos cromossomos
bacterianos. Estas enzimas participam do metabolismo bacteriano
em diversas vias, que podem ser detectadas por meios especiais
utilizados em técnicas de cultivo in vitro.
Os substratos com os quais essas enzimas podem reagir são
incorporados no meio de cultura, junto com um indicador, que pode
detectar a utilização do substrato ou a presença de produtos
metabólicos específicos.
Identificação
Selecionando-se uma série de meios que avaliem diferentes
características metabólicas dos microrganismos, é possível
estabelecer um perfil bioquímico para realizar a identificação da
espécie.
A caracterização definitiva dos membros das Enterobacteriaceae pode
requerer uma bateria de provas bioquímicas.
Identificação
Meios de cultura (série bioquímica):
Ágar TSI (Triple Sugar Iron Agar)
Fermentação de carboidratos, produção de H2S e gás.
Contém em sua composição:
Três tipos de açúcares: glicose, lactose e sacarose.
Vermelho de fenol: indicador de pH, para detecção da fermentação.
Tiossulfato de ferro: detecção da produção de H2S.
A fermentação é indicada pela mudança da cor do indicador de pH de
vermelho para amarelo (pH ácido), e a produção de H2S enegrece a base
do meio.
Cor original do meio: vermelho laranja, levemente opalescente. ƒ 
Leitura: entre 18 e 24hs. ƒ 
Cor púrpura = alcalino. ƒ 
Cor amarelo = ácido. 
Reações ápice/base: ƒ
Púrpura/amarelo = fermentação
apenas da glicose (lactose e
sacarose negativos). ƒ
Amarelo/amarelo = fermentação da
glicose + lactose e/ou sacarose (2
ou 3 açucares).
ƒPresença de gás (CO²) = bolhas ou
meio fragmentado. ƒ
H2S positivo = presença de
precipitado negro.
Interpretação
Meios de cultura (série bioquímica):
Ágar Base Ureia
Determinar a habilidade do
microrganismo de degradar a ureia em
duas moléculas de amônia pela ação
da enzima urease, resultando na
alcalinização do meio.
Cor original do meio: amarelo palha. ƒ
Positivo: alteração do meio para cor
de rosa, pink. ƒ
Negativo: sem alteração de cor do
meio.
Meios de cultura (série bioquímica):
Meio SIM (Sulfato/ Indol/ Motilidade)
Determina a capacidade da bactéria de metabolizar o triptofano em indol.
Triptofano é um aminoácido que pode ser degradado por certas bactérias
resultando na produção de indol, evidenciado após a adição do reagente de
Kovacs.
Meios de cultura (série bioquímica):
Fenilalanina
Algumas bactérias têm a capacidade
de realizar a desaminação oxidativa da
fenilalanina através da enzima
fenilalanina desaminase.
Como produto, será formado o ácido
fenilpirúvico, acidificando o meio.Adição de cloreto férrico a 10% revela
o resultado.
Meios de cultura (série bioquímica):
Citrato
Utilização do citrato de sódio como
única fonte de carbono, juntamente
com sais de amônio como única fonte
de nitrogênio.
Na reação positiva, ocorre alteração
do pH, tornando-se alcalino,
promovendo a mudança do meio para
a cor azul (azul de bromotimol).
Meios de cultura (série bioquímica):
Lisina
Crescimento bacteriano promove a
fermentação de glicose com produção
de ácido. Alteração no pH do meio,
havendo mudança do púrpura para
amarelo.
Lisina descarboxilase:
Descarboxilação da lisina com
produção de cadaverina (composto
alcalino). Alcaliniza o meio. Mudança
de pH, o meio volta a ser púrpura =
reação positiva.
Meios de cultura (série bioquímica):
Lisina
Meio RUGAI
Hirisleide Bezerra Alves
hirisleidebezerra@gmail.com
Biomédica Patologista Clínica - UNINASSAU
Mestre em Genética - UFPE
Especialista em Microbiologia Clínica - UNINASSAU

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