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MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL II
AULA 08 – ROCHAS 
PEDRAS 
NATURAIS - TIPOS 
DE ROCHAS
As rochas são corpos 
sólidos naturais resultantes 
de processos geológicos, 
constituídas de um ou mais 
minerais, dependendo da 
temperatura e pressão a 
que foram expostas 
durante suas formações.
As rochas podem ser classificadas em:
Rochas ígneas ou magmáticas: são provenientes do magma e podem 
se formar em duas condições de temperatura e pressão. Dentro das 
rochas ígneas temos dois subtipos:
PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
• Rochas plutônicas ou intrusivas: são formadas a 
grandes profundidades, sob elevadas pressões e 
temperaturas. Nesse caso, os minerais tiveram 
tempo para se formar e, por isso, são 
relativamente grandes. Exemplos: granitos, 
gabros, sienitos, dioritos.
As rochas podem ser classificadas em:
Rochas ígneas ou magmáticas: são provenientes do magma e podem 
se formar em duas condições de temperatura e pressão. Dentro das 
rochas ígneas temos dois subtipos:
PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
• Rochas vulcânicas ou extrusivas: são 
formadas sob altas temperaturas, mas sob 
baixa pressão. Nesse tipo de rocha, os minerais 
apresentam tamanho reduzido por causa do 
rápido resfriamento do magma. Exemplos: 
riólitos e basaltos.
As rochas podem ser classificadas em:
Rochas sedimentares: são formadas a 
partir da desagregação ou 
decomposição de outras rochas. Por 
erosão, as rochas são desgastadas e 
desagregadas. Esses detritos e 
sedimentos são transportados pelo 
vento ou pelas águas (mares e rios) e 
acumulados em determinados 
lugares, onde se decompõem e 
formam as rochas sedimentares. 
Exemplo: arenito.
PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
As rochas podem ser classificadas em:
Rochas metamórficas: são derivações de rochas já existentes sob 
variadas condições de temperatura, pressão e umidade. Exemplos: 
mármore, quartzito, gnaisse, ardósia e filito.
PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
USOS DE ROCHAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
Na construção civil, as rochas podem ser aplicadas como: 
✓ maciços de fundação; 
✓ alvenarias ou cantarias, por meio da associação de 
blocos secos ou argamassados; 
✓ pavimentação (paralelepípedos ou lajotas); 
✓ agregados para lastro de ferrovias ou para concreto;
✓ colunas estruturais maciças; 
✓ revestimento de pisos, escadas, paredes,
✓ fachadas; 
✓ bancadas de pias e lavatórios; moveis e tampos; 
✓ pecas de decoração; 
✓ arte funerária
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
GRANITO
O Granito é uma rocha ígnea que, devido a seu processo 
de formação, é classificada como uma rocha plutônica. É 
composto principalmente de quartzo, feldspato e 
minerais ferro-magnesianos e as tonalidades de cor 
variam de cinza a rosa/avermelhada. Como principais 
caraterísticas da rocha, podemos destacar a 
homogeneidade, a isotropia (mesmas propriedades 
independente da direção dos minerais), alta resistência à 
compressão e baixa porosidade. 
Na construção civil é utilizado na confecção de fundações 
(em forma de bloco), de muros, calçamentos, como 
agregado para concreto e rocha ornamental em pisos, 
paredes, tampos de pias, lavatórios, bancadas e mesas, e 
em detalhes diversos. A fixação do granito como rocha 
ornamental é feita com o uso de argamassas próprias para 
o tipo de rocha
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
BASALTO
O basalto é classificado como uma rocha ígnea 
vulcânica. Dentre as rochas que ocorrem em forma de 
derrame pode ser considerado dos mais abundantes. 
As cores variam de cinza-escura a preta, com 
tonalidades avermelhadas/amarronzadas, devido a 
óxidos/hidróxidos de ferro gerados por alteração 
intempérica. É constituído principalmente por 
feldspato e uma das caraterísticas marcantes é a 
elevada resistência e a maior dureza entre as 
pedras mais utilizadas.
Na construção civil, o basalto é muito utilizado como 
pedra britada em agregados asfálticos, para concretos 
e lastros de ferrovias. Assim como o granito possui 
larga aplicação como pedra para calçamento e em 
outras formas de pavimentação. Quando polido pode 
ser utilizado como rocha ornamental, principalmente 
em pisos. 
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
ARENITO
O arenito é uma rocha sedimentar constituída 
principalmente por grãos de sílica ou quartzo. São 
utilizados principalmente em revestimentos de pisos e 
paredes e são muito empregados na confecção de 
mosaicos. Dependendo da composição podem 
apresentar razoável resistência ao risco. A figura B.6 
apresenta uma amostra de arenito
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
CALCARIOS E DOLOMITOS
São rochas sedimentares carbonáticas compostas 
por mais de 50% de materiais carbonáticos (calcita 
ou dolomita). A principal aplicação na construção civil 
é como matéria-prima para a indústria cimenteira, de 
cal, vidreira, siderúrgica e como corretor de solos. 
Alguns dolomitos podem ser utilizados como brita e 
agregado para concreto por serem mais duros que os 
calcáreos. 
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
ARDÓSIA
A ardósia é uma rocha metamórfica, originada a 
partir do metamorfismo do siltito que é uma rocha 
sedimentar. Como características cabem destacar a 
boa resistência mecânica e as propriedades de 
material isolante térmico. 
Como material de construção é utilizada como rocha 
ornamental em coberturas de casas, pisos, tampos e 
bancadas.
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
QUARTZITO
Os quartzitos são rochas metamórficas que 
resultam do metamorfismo dos arenitos. São rochas 
duras, com alta resistência à britagem e ao corte, 
resistentes a alterações intempéricas e hidrotermais, 
formadas por quartzo recristalizado. Apresentam-se 
nas cores branca, vermelha e com tons de amarelo. 
Como material de construção são utilizados em pisos 
e calçamentos. A fixação do quartzito como rocha 
ornamental é feita com o uso de argamassas próprias 
para o tipo de rocha. 
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
MÁRMORES
O mármore é uma rocha metamórfica que contém 
mais de 50 % de minerais carbonáticos (calcita e 
dolomita), formados a partir do metamorfismo de 
rochas sedimentares calcíticas ou dolomíticas. 
Apresenta granulação variada e cores branca, rosada, 
cinzenta e esverdeada.
São utilizados principalmente como rocha ornamental 
em ambientes interiores, podendo ser aplicados em 
pisos e paredes, lavatórios, lareiras, mesas, balcões, 
tampos e outros detalhes. A fixação do mármore como 
rocha ornamental é feita com o uso de argamassas 
próprias para o tipo de rocha
PRINCIPAIS ROCHAS 
UTILIZADAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
GNAISSE
A gnaisse é uma rocha metamórfica composta 
principalmente de quartzo e feldspato. Derivam de 
rochas graníticas e possuem granulometria média a 
grossa. São rochas de elevada resistência e 
apropriadas para a maioria dos propósitos da 
engenharia.
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Para que possam ser comercializadas e aplicadas como revestimentos, devem atender a 
determinados requisitos prescritos pelas seguintes normas técnicas:
✓ NBR 15012 (ABNT, 2013): Rochas para revestimentos de edificações – Terminologia.
✓ NBR 15844 (ABNT, 2015): Rochas para revestimento – Requisitos para granitos.
✓ NBR 15845 (ABNT, 2015): Rochas para revestimento – Partes 1 a 8.
CONFERIR MATERIAL DE APOIO NO AVA
NORMATIVAS DE APOIO
TIPOS DE ENSAIO
Ensaios de identificação: são os que têm por objetivo determinar as características básicas 
das pedras naturais:
✓Determinação da resistência à compressão
✓Determinação da resistência à flexão (sob carga centrada, ou sob momento constante)
✓Determinação do peso por unidade de volume (massa volumétrica aparente ou densidade 
aparente)
✓Determinação da porosidade aberta (ou porosidade aparente)
✓Determinação da absorção de água (à pressão atmosférica)
✓Determinação do coeficiente de absorção de água por capilaridade
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICATIPOS DE ENSAIO
Ensaios de desempenho em obra: permitem avaliar o comportamento em obra dos 
produtos obtidos por transformação das pedras naturais:
✓Determinação do coeficiente de dilatação linear térmica
✓Determinação da resistência ao choque (altura mínima de queda)
✓Determinação da resistência às ancoragens
✓Determinação da resistência ao escorregamento
Ensaios de durabilidade: destinam-se à previsão do período de tempo durante o qual o 
elemento em pedra natural desempenhará, sem colapsos, as funções para as quais foi 
concebido:
✓Determinação da resistência ao gelo
✓Determinação da resistência à cristalização de sais
✓Determinação da resistência ao choque térmico
✓Determinação da resistência ao desgaste por abrasão, etc.
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
1) Análise petrográfica: consiste na descrição 
dos minerais componentes das rochas, por 
meio de observações macroscópicas e 
microscópicas, possibilitando a classificação 
em rochas ígneas ou magmáticas, 
sedimentares ou metamórficas. Por meio da 
petrografia também é possível identificar a 
existência e a intensidade de falhas e 
microfissuras.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
2) Densidade aparente: considera o volume 
aparente, ou seja, não desconta os vazios. Esse 
índice permite calcular o peso da rocha, 
importante parâmetro para o cálculo de cargas 
em edificações e de movimentação e transporte.
Esta variável é caracterizada pela determinação 
do volume de água que é deslocado por uma 
amostra quando é submersa. O peso da amostra 
é então dividido pelo volume de água deslocada 
para produzir uma densidade com uma unidade 
de g/cm 3 . A densidade aparente pode ser 
determinada para amostras brutas, aquelas 
revestidas em parafina, amostras fragmentadas 
e amostras revestidas em selante impermeável.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
3) Porosidade aparente: é a relação 
entre o volume de vazios e o volume 
total. Quanto maior o volume de 
vazios, maior é a porosidade aparente 
e, consequentemente, menor é a 
resistência mecânica.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
4) Absorção d’água: é a capacidade de incorporação de água pela rocha. A avaliação desse 
índice é fundamental, pois a penetração de determinados líquidos pode manchar as rochas. 
Além disso, fluidos contaminados em contato prolongado e repetitivo com o material 
ornamental podem levar à deterioração e redução da durabilidade. A elevada absorção d’água 
também pode ser um indicador da suscetibilidade a problemas no caso de congelamento.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
5) Resistência a gelo e degelo: a água, 
diferentemente dos demais materiais em 
temperaturas de 0°C a 4°C, tem como 
característica o aumento de volume. Devido a 
essa propriedade, ela expande quando em forma 
de gelo, e são geradas tensões nos poros das 
rochas que contêm umidade. Esse processo 
reduz lentamente a resistência do material e 
pode levar até à sua completa desagregação. Em 
locais de clima frio ou de exposição a baixas 
temperaturas (como na presença de sistemas de 
refrigeração, por exemplo), as pedras de 
revestimento que apresentam grande quantidade 
de poros e alta absorção d’água ficam ainda mais 
suscetíveis ao enfraquecimento e à degradação 
precoce do material.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E 
CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
6) Resistência à compressão uniaxial: 
esse parâmetro é determinado para o 
dimensionamento de elementos 
estruturais, bem como para se obter um 
parâmetro indicativo da integridade física 
das rochas para sua utilização como 
revestimento de edificações. É 
necessário que a peça suporte seu peso 
próprio e, eventualmente, outras placas 
que possam estar apoiadas nela.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E 
CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
7) Módulo de ruptura: esse parâmetro é avaliado por meio do ensaio de flexão por 
carregamento em três pontos e tem como objetivo avaliar a aptidão da rocha para 
uso em revestimento ou elemento estrutural, fornecendo como parâmetro um 
indicativo de sua resistência à tração.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
8) Resistência ao impacto de corpo duro: 
consiste em aferir a resistência da rocha ao 
impacto, determinada por meio da medição 
da altura de queda de um corpo sólido que 
provoca a ruptura do corpo de prova.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
9) Resistência à flexão por carregamento em quatro pontos: 
durante o transporte e a fixação das rochas ornamentais, as peças 
são submetidas a esforços de flexão. Para calcular a espessura 
mínima necessária para que as placas não quebrem ou fissurem, e 
necessario determinar a resistência a flexão por carregamento em 
quatro pontos, pois esses apoios são similares aos utilizados 
durante o transporte e após a fixação das peças das fachadas.
PROPRIEDADES DE ENGENHARIA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA
Para saber mais: 
https://guia.abirochas.com.br/especif
icacao.html
https://guia.abirochas.com.br/especificacao.html
https://guia.abirochas.com.br/especificacao.html
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TIPOS DE REVESTIMENTOS: PEDRAS NATURAIS
Os revestimentos com pedras naturais podem ser assentados sobre três tipos de base: emboço de argamassa, 
alvenaria ou concreto. O emboço deve estar curado há, no mínimo, 14 dias, sendo a mesma idade 
recomendada para as alvenarias, que podem ser de blocos vazados de concreto, blocos sílico-calcários ou de 
concreto celular.
Para bases de concreto, devem ter superfície preferencialmente rústica, curada há pelo menos 28 dias.
APLICAÇÃO DE PEDRAS NATURAIS
ETAPAS DE ASSENTAMENTO - Revestimento cerâmico e pedras naturais (interno ou externo)
1. Chapisco.
2. Emboço.
3. Argamassa
4. Revestimento cerâmico ou em pedras naturais.
O assentamento pode ser realizado com quatro tipos de argamassa (ABIROCHAS, 2009):
✓ Argamassa cimentícia convencional semisseca: consistência seca do tipo “farofa”. O traço sugerido, em volume, é 
1:4 (cimento:areia). É utilizada apenas em revestimento horizontal.
✓ Argamassa cimentícia convencional pastosa: mais úmida que a semisseca, por isso possui consistência pastosa. O 
traço sugerido é 1:3 em volume. Utilizam-se aditivos para melhorar a trabalhabilidade e aderência. É utilizada 
apenas em revestimento vertical.
✓ Argamassa colante: para utilizar essa argamassa é necessário que a base não apresente irregularidades em relação 
à planeza. Caso haja irregularidades, é necessário utilizar uma argamassa niveladora, para somente então aplicar a 
rocha ornamental. Os traços sugeridos para o nivelamento são 1:3 e 1:4, em volume, e devem ser utilizados 
aditivos que melhorem a aderência entre argamassa colante e niveladora.
✓ Argamassa adesiva: argamassa industrializada polimérica, também conhecida como supercola. É a mais apropriada 
ao assentamento de rochas por sua alta resistência mecânica e rapidez na secagem. É necessário que a superfície 
esteja regular e nivelada.
Segundo a norma NBR 13707 (ABNT, 1996):
Nos revestimentos de interiores com altura de até 2 m, as placas rochosas podem ser 
fixadas apenas com argamassa. Para alturas maiores e para o revestimento de exteriores, 
deve-se prever a utilização de grampos.Nos revestimentos de exteriores, com altura entre 3 e 15 m, é indicado o uso de grampos 
fixados em telas, preferencialmente eletrossoldadas, ancoradas convenientemente no 
suporte. 
Acima de 15 m de altura, recomenda-se a fixação por dispositivos metálicos (fachadas 
aeradas).
APLICAÇÃO DE PEDRAS NATURAIS
A ancoragem das placas rochosas em fachadas ventiladas é efetuada nas estruturas das
edificações. Estas estruturas podem ser de concreto, de alvenaria, ou metálicas.
Os dispositivos de fixação devem ser suficientemente ajustáveis para que possam 
absorver os eventuais desvios de prumo e de planicidade da estrutura de suporte. Devem 
ser constituídos, conforme a norma ABNT NBR 13.707/1996, por metais inalteráveis que 
não sejam atacados por substâncias presentes na atmosfera. Os principais metais que 
podem ser utilizados são: aço inoxidável; cobre e suas ligas; aço-carbono; alumínio.
Em casos de necessidade de emprego de outros tipos de materiais, deve-se evitar a
associação de metais de natureza diferente, pela possibilidade da ocorrência de corrosão
por pares galvânicos.
APLICAÇÃO DE PEDRAS NATURAIS
Com relação às juntas e materiais de preenchimento, as seguintes recomendações da
norma ABNT NBR 13.707/1996 são destacadas: 
✓ Sempre que houver junta na estrutura de suporte, deve-se prever também junta
deste tipo no revestimento, com a mesma abertura daquela existente no suporte;
✓ As juntas entre as placas devem ser suficientes para absorver as movimentações,
tanto da estrutura de suporte, como do revestimento. Cabe ao projetista verificar, em 
cada caso, a necessidade de juntas de dilatação no revestimento;
✓ Devem ser previstas juntas de dilatação nos encontros das placas com quaisquer 
elementos distintos que se projetem no plano do revestimento ou para além deste;
APLICAÇÃO DE PEDRAS NATURAIS - JUNTAS
As principais patologias dos revestimentos referem-se a:
▪ manchamentos, 
▪ eflorescências, 
▪ fissuras e;
▪ desgaste abrasivo.
Manifestados, tanto pelo contato com produtos de limpeza, 
alimentos, bebidas, cosméticos, tintas, óleos, graxas, etc., quanto 
pela poluição atmosférica, inclusive chuvas ácidas.
As patologias não são usualmente decorrentes de problemas ou 
deficiências da própria rocha, mas sim da sua inadequada 
especificação aos ambientes desejados e técnicas incorretas de 
aplicação nesses ambientes. A maior parte das patologias pode ser, 
portanto, prevenida mediante conhecimento das propriedades 
tecnológicas das rochas e seleção de argamassas de assentamento 
e rejuntamento.
PATOLOGIAS
TIPOS DE REVESTIMENTOS: PEDRAS NATURAIS
A maior parte das patologias de manchamento 
é decorrente da infiltração ascendente de 
umidade, através da percolação de soluções 
também responsáveis pelo surgimento de 
eflorescências e escamações na superfície dos 
revestimentos. 
A impermeabilização da face, sem a devida 
impermeabilização do tardoz e base das placas, 
pode barrar a percolação ascendente de 
umidade, dificultando a sua transpiração e 
provocando alterações cromáticas de 
intensidade variável.
PATOLOGIAS
	Slide 1: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II
	Slide 2: PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
	Slide 3: PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
	Slide 4: PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
	Slide 5: PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
	Slide 6: PEDRAS NATURAIS - TIPOS DE ROCHAS
	Slide 7: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 8: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 9
	Slide 10: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 11: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 12
	Slide 13: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 14: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 15
	Slide 16: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 17
	Slide 18: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 19
	Slide 20: PRINCIPAIS ROCHAS UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	Slide 21: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 22: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 23: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 24: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 25: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 26: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 27: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 28: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 29: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 30: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 31
	Slide 32: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 33: USOS DE ROCHAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36: TIPOS DE REVESTIMENTOS: PEDRAS NATURAIS
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46: TIPOS DE REVESTIMENTOS: PEDRAS NATURAIS

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