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UNINASSAU GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ARLETE OLIVEIRA DIAS GREISI KELY DO CARMO SILVA PROJETO DE PESQUISA O CUIDADO E ACOLHIMENTO DO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Á MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) Vitória da Conquista/BA 2024 ARLETE OLIVEIRA DIAS GREISI KELY DO CARMO SILVA Projeto de Pesquisa apresentado como critério avaliativo para aprovação na disciplina TCC 1 – Trabalho de Conclusão de Curso 1, na graduação em enfermagem. Vitória da Conquista/BA 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1.1.1 Tema e problema 5 2 justificativa 5 3 OBJETIVOS 6 3.1.1 Objetivo geral 6 3.1.2 Objetivos específicos 6 4 fundamentação teórica 7 5 procedimentos metodólogicos 14 5.1.1 Caracterização do estudo 14 5.1.2 População e amostra 14 5.1.3 Instrumento de coleta de dados 14 6 REFERÊNCIAS 15 INTRODUÇÃO A construção do estudo se baseia na urgência em discutir sobre a postura do profissional de enfermagem que atua na unidade de pronto atendimento (UPA), optou-se por direcionar a discussão sobre a assistência a mulheres vítimas de violência que buscam este serviço. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) este é um problema de saúde pública, sendo a prevenção pautada em ações coordenadas que incluam diferentes setores. A lei Maria da Penha determina cinco tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. A violência física é entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher, por exemplo, espancamento, atirar objetos, sacudir ou apertar os braços, estrangulamento ou sufocamento. A violência psicológica consiste em atos que cause danos emocionais e diminuição da autoestima, bem como, perturbe o pleno desenvolvimento da mulher prejudicando seus comportamentos, crenças e decisões. A violência sexual é definida como qualquer ato que tenha como finalidade constranger, obrigue a presenciar, manter ou participar de relação não desejada, através de ameaças, coação ou uso da força. No caso da violência patrimonial se caracteriza pela destruição de objetos pessoais, valores e direitos, ou recursos econômicos, e a violência moral se descreve por qualquer ação de calúnia, difamação ou injúria contra a vítima (BRASIL, 2006). Para Nascimento (2021), o adoecimento causado por qualquer que seja o tipo de violência, faz com que as vítimas procurem os serviços de saúde, com objetivo que possam auxiliá-las prestando atendimento adequado para o momento. Deste modo, o profissional de enfermagem precisará estar preparado para disponibilizar a escuta e acolhimento fundamentais para produzir o cuidado. Da mesma forma, ações são necessárias para abordagem apropriada e oferecer os devidos encaminhamentos para a integralização da assistência a paciente. Portanto, a elaboração deste estudo pauta se em compreender como os profissionais de enfermagem pode fornecer o cuidado e acolhimento para a mulheres vítimas de violência que recorrem as unidades de pronto atendimento. Pretende-se com os dados finais, colaborar para maiores discussões sobre o assunto no seio social, e deste modo, sejam criadas mais políticas públicas para superação da demanda. Tema e problema Como o profissional de enfermagem que atua na unidade de pronto atendimento pode ofertar um atendimento acolhedor para mulheres vítimas de violência? justificativa A violência contra a mulher é definida pela Organização Mundial da Saúde como um problema de saúde pública, portanto, os serviços de saúde na esfera pública como privada devem ser aliados na prevenção e contenção deste tipo de violência. O cuidado integral das vítimas reúne uma série de procedimentos que devem ser realizados neste processo, dentre esses, a valorização da queixa para além das lesões físicas, oferecendo um cuidado amplo. Há uma necessidade de um olhar diferenciado pelos profissionais de saúde para com essas mulheres que recorrem ao atendimento, buscando oferecer assistência humanizada não focalizada apenas não limitada apenas a área técnica. Sendo assim, o presente trabalho visa colaborar com a discussão sobre o assunto, e com os resultados contribuir para o reconhecimento do atendimento humanizado e acolhedor como importante ferramenta para ajudar no enfrentamento da violência contra a mulher. Isso porque, o enfermeiro detém função de grande relevância na unidade de pronto atendimento, podendo contribuir na identificação e nos encaminhamentos cabíveis para as pacientes que se encontra nesse estado de vulnerabilidade. OBJETIVOS Objetivo geral Discutir sobre o atendimento acolhedor do profissional de enfermagem para as mulheres vítimas de violência atendidas na Unidade de Pronto Atendimento. 3.1.2 Objetivos específicos · Compreender sobre o atendimento humanizado pelo profissional da enfermagem · Verificar os principais tipos de violência contra a mulher mais recorrentes na Unidade de Pronto Atendimento · Apontar os principais benefícios do atendimento acolhedor para o paciente fundamentação teórica A violência contra mulher define-se por ser qualquer ação ou conduta baseada no gênero, que provoque dano ou sofrimento físico sexual ou psicológico a mulher seja em ambiente público ou privado. A Lei Maria da Penha sancionada em 7 de agosto de 2006, tem como objetivo principal criar mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar. A lei em questão em seu texto cinco tipos de violência doméstica e familiar. A Violência física é definida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher: Espancamento, atirar objetos, sacudir e apertar os braços, lesões com objetos cortantes, ou perfurantes, ferimentos causados por queimaduras, ou armas de fogo e tortura. A violência psicológica acontece por meio de qualquer conduta que: cause danos emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões. Exemplo: Ameaças, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento (proibir de estudar e viajar ou de falar com amigos e parentes), vigilância constante, perseguição contumaz, insultos, chantagem exploração, limitação do direito de ir e vir, ridicularização, tirar a liberdade de crença, distorcer e omitir fatos para deixar a mulher em dúvida sobre a sua memória e sanidade (gaslighting). A violência sexual se configura como conduta de constranger a vítima a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força, o atos que são considerados formas de violência sexual são: Estupro, Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar, Forçar matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação, Limitar ou anular o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher. Por fim, ainda existem a violência patrimonial quando o agressor retém, destrói, subtrai, objetos ou outro tipo de bem material da vítima. A violência moral acontece quando a vítima é caluniada, difamada ou recebe formas de injúria. O senado em fevereiro de 2024 divulgou uma pesquisa com dados sobre os índices de violência contra a mulher nos Estados e no DF. O Rio de Janeiro, Rondônia e Amazonas, lideram no ranking no registros de mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. O levantamento nacional mostra que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica. Esse índice é ainda maior entre as tocantinenses (75%), acrianas (74%) e amazonenses (74%) (Agência Senado,2024). Compreende-se a violência contra a mulher como uma questão de saúde pública, por compreender a complexidade do problema necessitando das diversas áreas dos setores públicos intervenha no assunto. A partir da década de 90, a problemática da violência ganhou forças nos debate políticossociais e consequentemente no planejamento em saúde pública. Segundo Azambuja e Nogueira (2008), foi neste período a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) começaram a falar de forma clara acerca da violência, visto que anteriormente utilizava-se o termo “causas externas” da classificação internacional de doenças, no qual incluía-se atos como suicídios, homicídios, e também acidentes fatais. Desde então, uma série de eventos foram realizados com objetivo de construir uma base para justificar e inserir a violência no interior das políticas públicas de cuidado a saúde. Como exemplo, a conferência internacional com os Ministros de Saúde das Américas realizado em 1994, que trouxe como principais conclusões destaca-se o reconhecimento da violência com caráter endêmico se tornando de fato um problema de saúde público, devido principalmente a magnitude de suas implicações físicas e psicológicas, portanto, cabe a essa área o atendimento de urgência, tratamento e reabilitação das vítimas. A violência tem alterado as características dos problemas de saúde em todo o mundo, e é apenas quando se olha de forma mais aprofundada percebe-se os efeitos gerados na saúde individual e coletiva, e a relevância em criar ações públicas capazes de realizar o enfrentamento e prevenção na esfera da saúde pública. Os danos causados as mulheres vitimas de violência são dos mais variados graus, seja no físico ou psicológico. Estudos populacionais sugerem que, entre 40% e 72% de todas as mulheres que foram fisicamente violentadas por um parceiro, a agressão deixou seqüelas físicas em algum momento de suas vidas. No Canadá, 43% das mulheres agredidas receberam cuidado médico e 50% tiveram de pedir licença no trabalho em virtude da agressão. Contudo, os ferimentos não são o resultado mais comum, destacando-se as “desordens funcionais”: um conjunto de queixas que não tem uma causa médica identificável. Além disso, a violência conjugal também afeta os filhos do casal: crianças que testemunham violência conjugal estão mais propensas a desencadear diversos problemas psicológicos e comportamentais, incluindo ansiedade, depressão, baixo desempenho escolar, baixa auto-estima, desobediência, pesadelos e queixas físicas (AZAMBUJA; NOGUEIRA, 2008, p. 109). A qualidade de vida das mulheres vítimas de situações de violência é afetada em grande magnitude, os agravos tendem aparecer independente da condição social e da idade, os números apontam ainda a frequência dos casos tanto no meio urbano quanto no meio rural, deixando em evidência ser um problema perpetuado ao longo da história da humanidade, constatando que o público feminino está em constante vulnerabilidade, seja em qual for o contexto. Para Cruz e Irffi (2019) as mulheres residentes em regiões metropolitanas estão mais suscetíveis a serem agredidas por estranhos, no entanto, em grande maioria dos casos é conhecido da vítima o responsável pelos atos violentos. Em pesquisa apresentada pela BBC News realizada pelo Datafolha em fevereiro de 2019, traz os seguintes dados: entre os casos de violência 42% ocorreram no ambiente doméstico e após sofrer uma violência mais da metade das mulheres não denunciaram o agressor ou buscou por ajuda. O medo e a vergonha são os principais motivos inibidores para as vítimas darem prosseguimento nas denúncias. Portanto, as ações de intervenção devem-se abranger todos os setores sociais no intuito de provocar a conscientização e o combate a esse tipo de crime. Neste sentido, no campo da saúde deve haver o entendimento sobre as mais variadas formas que as vítimas são atingidas ao passar por situações de violência, as integridades físicas e mentais demandam o atendimento clínico nas mais diferentes proporções. No público feminino adulto segundo Azambuja e Nogueira (2008) as sequelas possíveis pode ser o suicídio, problemas ginecológicos, aborto e a possibilidade de contágio com DSTs e HIV/AIDS. Sendo assim, espera-se dos profissionais atuantes nos locais de atendimento, o acolhimento e respeito visto que em muitos casos ao recorrer aos serviços é a única forma encontrada pela mulher para o encaminhamento da denúncia. A abordagem da violência de gênero nos serviços de saúde demanda práticas congruentes com essa perspectiva, em que o profissional se posiciona como facilitador do processo terapêutico, construindo estratégias com as usuárias que contemplem e respeitem seu contexto social e suas singularidades. Para isso, é necessário se aproximar dessas realidades e dar visibilidade aos conflitos que estão subentendidos nas queixas (NETO et al, 2015, p. 61). Para o atendimento integralizado da mulher vítima da violência, carecem que sejam tomadas atitudes empáticas desde sua chegada na recepção. Portanto, existe um protocolo voltado para orientação dos profissionais de saúde para abordagem corretas diante dos casos supracitados. Disponível no portal educapes, pretende fornecer informações importantes para a assistência ás mulheres vítimas de violência: Figura 1: fluxograma de atendimento as mulheres em situação de violência. Fonte: educapes No mesmo documento a autoria ainda apresenta as possíveis atribuições de cada profissional de acordo a formação. Figura 2: Atribuições e responsabilidade Fonte: educapes É fundamental deter conhecimento os serviços para os quais a vítima deve ser direcionada, com intuito de conhecer os seus direitos perante a lei, e assim seja informada sobre as medidas a serem tomadas após o atendimento clínico. Nas unidades de pronto atendimento assistência é de grande relevância, uma vez que podem ser os locais de encaminhamentos das Unidades Básicas de Saúde, ou dos hospitais. O atendimento à mulher vítima de violência deve ser prioritário garantindo total privacidade, a confiança e respeito, sendo o acolhimento primeiro e mais importante passo. A notificação do caso está prevista na Lei n° 10. 778/2023 e obriga os serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados a notificar os casos suspeitos ou confirmados de violência de qualquer classificação. Nisso, inclui-se os médicos e enfermeiros, e as instituições como postos e hospitais. 2o Entender-se-á que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e psicológica e que: I – tenha ocorrido dentro da família ou unidade doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher e que compreende, entre outros, estupro, violação, maus-tratos e abuso sexual; II – Tenha ocorrido na comunidade e seja perpetrada por qualquer pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, maus-tratos de pessoas, tráfico de mulheres, prostituição forçada, seqüestro e assédio sexual no lugar de trabalho, bem como em instituições educacionais, estabelecimentos de saúde ou qualquer outro lugar; e III – seja perpetrada ou tolerada pelo Estado ou seus agentes, onde quer que ocorra. § 4º Os casos em que houver indícios ou confirmação de violência contra a mulher referidos no caput deste artigo serão obrigatoriamente comunicados à autoridade policial no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, para as providências cabíveis e para fins estatísticos. Art. 2o A autoridade sanitária proporcionará as facilidades ao processo de notificação compulsória, para o fiel cumprimento desta Lei. Art. 3o A notificação compulsória dos casos de violência de que trata esta Lei tem caráter sigiloso, obrigando nesse sentido as autoridades sanitárias que a tenham recebido (BRASIL, 2023). Ao profissional de enfermagem fica incumbido de oferecer a vítima uma abordagem empática desde a chegada ao setor, até se caso necessário a transferência para outro serviço. Oferecendo – lhe a escuta qualificada que permita compreender a real situação, para promover o cuidado necessário no momento e direcionar aos outros atendimentos necessários. Isso porque, em uma certa frequência o enfermeiro é o primeiro profissional a ter contatocom a vítima, ficando responsável por identificar e orientar sobre as atitudes a ser tomadas diante da situação de violência, observar atentamente os relatos compreendendo a gravidade das circunstâncias, analisando as formas de romper as barreiras no atendimento eficiente. O enfermeiro poderá orientar a vítima quanto os seus direitos e ao mesmo tempo oferecer suporte sobre a decisões tomadas por ela. Silva et al (2021) afirma: o ouvir atentamente a queixa atentamente poderá gerar subsídio na identificação da violência, bem como, permite a realização de ações preventivas, registros, encaminhamentos e acompanhamentos adequados, potencializando assim a assistência prestada. A identificação das vítimas de violência doméstica durante o atendimento prestado pelos enfermeiros é um aspecto crítico da saúde que requer sensibilidade, vigilância e empatia. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental no reconhecimento dos sinais e sintomas da violência doméstica, oferecendo apoio às vítimas e conectando-as com recursos apropriados. Ao criar um ambiente seguro e sem julgamentos, os enfermeiros podem ajudar a capacitar as vítimas a procurar ajuda e a libertar-se de situações abusivas (FARIAS; GONÇALVES, 2024, p.21). Para o atendimento integralizado o enfermeiro precisa conhecer a rede de atenção do município, com a finalidade de encaminhar e informar sobre os serviços disponíveis, colaborando no enfrentamento da violência e na superação dos impactos físicos e psicológicos. Portanto, a busca por conhecimento sobre o assunto deve estar presente na prática do profissional do enfermeiro, para quando se deparar com casos do tipo desde o primeiro momento a conduta seja permeada por atitudes sensíveis, conseguindo articular com os outros serviços podendo assim amenizar de certa forma o sofrimento das vítimas. Os enfermeiros em contato direto com a vítima devem observar as manifestações clínicas de violências, evidenciado por com o aparecimento de hematomas, escoriações, feridas, e o sintomas psicológicos ou mentais como estresse, depressão, baixo autoestima e crises de ansiedade. A preparação desses profissionais devem ser prioridade no âmbito da saúde pública, oferecer a formação de forma contínua colabora para a prática cotidiana funcione de fato, baseado em estratégias funcionais no enfrentamento da violência em todos os modelos contra a população feminina. Sobre isso, são apresentadas as seguintes concepções: A necessidade de treinamento das equipes, bem como obtenção do conhecimento legislativo que assegura mulheres em situação de violência, deve ser de amplo conhecimento da equipe, para que a partir desse conhecimento desenvolvam-se ações de prevenção e proteção às vítimas, pois a ausência desse conhecimento pode ser fator limitante na atuação dos profissionais que lidam com essa realidade (ALECRIM et al, 2020, p. 49). O investimento para essa preparação sobre o tema durante ainda a graduação, é uma alternativa. As instituições de ensino devem fundamentar os cursos, com debates aprofundados sobre a temática, pois, por se tratar de um assunto complexo em muitos casos ao se deparar com um caso o profissional se sente impotente diante da demanda, prejudicando a eficácia do atendimento. A enfermagem pode ajudar no combate a violência através da divulgação e ampliação das redes de atenção, apresentando as redes de apoio, e acolhimento, por meio da divulgação de informações importantes, nos locais de atuação poderá também criar oficinas com o tema, rodas de conversas, a criação de espaço para o compartilhamento de experiências, e ao mesmo tempo possam servir de rede de apoio umas para as outras. procedimentos metodólogicos O projeto foi estruturado por uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa de natureza básica do tipo exploratória, onde será considerado o objetivo principal de analisar o cuidado e acolhimento do profissional da enfermagem á mulheres vítimas de violência atendidas na unidade de pronto atendimento (UPA). Caracterização do estudo 5.1.2 População e amostra Profissionais de enfermagem atuantes nas Unidades de Pronto atendimento 5.1.3 Instrumento de coleta de dados Será realizada uma busca nos bancos de dados da scielo, (LILACS), e no google acadêmico. Utilizados os descritores: Violência contra a mulher, Enfermagem; Unidade de pronto atendimento. Os critérios de inclusão serão: artigos científicos, publicações na língua portuguesa com texto completo disponível e que atenda a temática do estudo dos anos 2014 a 2024 e os critérios de exclusão serão artigos duplicados, pagos, e de língua estrangeira. A seleção de artigos será feita a partir da leitura inicial dos resumos e os estudos selecionados serão lidos em sua totalidade com uma análise crítica. Os artigos selecionados serão colocados em tabela de maneira individualizada através de títulos, autoria, ano, periódico, objetivos, métodos e suas considerações finais. 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