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Anatomofisiologia e 
Bioquímica 
com Ênfase à 
Estética
Professora Msc Daniela Araújo da Silva
Farmacêutica 
Mestrado em Ciências Farmacêuticas
Pós Graduação em Farmácia Estética
Pós Graduação em Formação contemporânea para 
área da Saúde
Pós Graduação em MBA Farmácia de Manipulação
Pós-Graduação em Prescrição de Fórmulas 
Manipuladas Personalizadas *
Docente nos Cursos de Farmácia e Estética
Orientadora de Estágio em Farmácia de 
Manipulação e Estética
Nível de organização
Sistemas e órgãos não 
funcionam isoladamente
Ocorre uma integração 
entre os processos 
fisiológicos
•Fisiologia humana : uma abordagem integrada / Dee Unglaub Silverthorn com a colaboração 
de Bruce R. Johnson, William C. Ober; ilustradora Claire W. GArrison; consultor clínico Andrew C. 
Silverthorn
SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA MUSCULAR
SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO
SISTEMA URINÁRIO SISTEMA REPRODUTOR
9
UNIDADE FUNCIONAL DO ORGANISMO
BIOMOLÉCULAS
10
11
BIOMOLÉCULAS
É
Síntese Proteica 
çõ
Manter o ambiente interno 
relativamente estável
Estado de equilíbrio 
razoavelmente estável 
entre as variáveis 
fisiológicas.
Habilidade de manutenção do 
meio interno constante
Controle antecipatório
permite ao corpo antecipar a mudança e 
manter a homeostase
Exemplo salivação/ secreção gástrica
•Ritmos Biológicos resultam de mudanças em 
pontos de ajuste.
Exemplo Ritmo circadiano
LESÃO 
CELULAR
• Virchow (séc.XIX) propôs que a base das 
doenças é a lesão da menor unidade funcional do 
corpo humano: A CÉLULA
As células podem alterar seu estado funcional 
em resposta a um moderado estresse e 
manter seu estado estável 
(HOMEOSTASIA)
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
As células estão constantemente
sofrendo insultos. 
Os padrões de resposta a estes insultos
é que geram as doenças.
Em resposta a um estresse persistente a 
célula morre ou se adapta.
Alterações de temperatura;
concentração de solutos;
suprimento de oxigênio;
Substâncias tóxicas.
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Ocorre lesão aguda quando as 
alterações do ambiente
superam a capacidade da 
célula em manter sua
homeostasia.
Estresse excessivo gera lesão
irreversível e morte celular.
As células apresentam um 
perfeito equilíbrio do meio 
interno com o extracelular, 
regido pela membrana 
plasmática.
 Alterações da função desta 
membrana geram desequilíbrio 
do meio interno celular.
As células do nosso organismo devem ser mantidas em condições 
constantes no que diz respeito à temperatura, irrigação sanguínea, 
oxigenação e suprimento de energia (homeostase).
Pequenos desvios nestas condições podem ser tolerados, dependendo do 
tipo da célula atingida, por períodos variáveis de tempo, sem prejuízo da 
sua função e sem alterações estruturais.
Caso a mudança nas condições do ambiente celular seja um pouco mais 
intensa ou prolongada, podem ocorrer alterações adaptativas como 
hiperplasia, hipertrofia, atrofia.
Agressões mais intensas ou prolongadas podem levar a alterações 
celulares reversíveis como a esteatose. Estas alterações são chamadas 
reversíveis pois caso o estímulo agressor seja retirado ou cesse, as células 
retornam ao seu estado normal, funcionalmente e morfologicamente.
Caso o estímulo agressor seja mais prolongado ou mais intenso, 
ocorre lesão celular irreversível, culminando com a morte da célula.
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
1. Adaptações – altera a célula, mas 
mantém a sua viabilidade 
( hiperplasia ou hipertrofia)
2. Lesão reversível – alterações que 
podem ser restauradas se o estímulo 
for retirado - edema
3. Lesão irreversível – ultrapassa a 
capacidade da célula em se adaptar 
ao estímulo - necrose
4. Morte celular ( apoptose)
Estresses fisiológicos excessivos 
ou estímulos patológicos adversos, 
resultam em :
Estes estímulos contínuos geram um comprometimento progressivo da 
estrutura e função da célula.
Lesões celulares
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Lesões Irreversíveis
Ocorre quando o estímulo agressor é muito prolongado e intenso e culmina a na 
morte celular.
Os sistemas das células são de tal modo interligados, que qualquer que seja o ponto 
inicial da lesão celular, a tendência é que com o passar do tempo, todos os sistemas 
da célula sejam atingidos. Quatro desses sistemas são especialmente vulneráveis:
.
Lesões celulares
Membranas - de cuja integridade depende o controle das substancias que saem ou entram na célula
Respiração aeróbica - da qual dependem os sistemas que utilizam energia, inclusive as membranas
Síntese proteica - que produz proteínas estruturais, enzimas e outras
Aparato genético da célula - indispensável para a manutenção da síntese proteica, entre outras funções
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Apoptose
As células morrem quando a estrutura 
formada por elas não é mais necessária. A 
apoptose também funciona como um 
processo de controle de qualidade no 
desenvolvimento, eliminando células que 
são anormais, posicionadas de forma 
incorreta, não funcionais ou 
potencialmente perigosas ao animal.
Em tecidos adultos que não estão crescendo 
nem condensando, a morte celular e a divisão 
celular devem ser firmemente reguladas para 
assegurar que estejam em exato equilíbrio. 
Os mecanismos de controle responsáveis por 
essa regulação são em grande parte 
desconhecidos.
A apoptose pode eliminar células 
infectadas ou cancerosas
• Em alguns casos, uma célula pode ser uma ameaça para o 
corpo caso sobreviva. Por exemplo, este é o caso das células 
com DNA danificado, células pré-cancerosas e células 
infectadas por vírus. Se essas células sofrerem apoptose, a 
ameaça para o resto do organismo (como o câncer ou a 
propagação de infecções virais) é removida.
• Quando o DNA de uma célula é danificado, ela vai detectar o 
dano e vai tentar repará-lo. Se não puder ser consertado, a 
célula entra em processo de apoptose, garantindo que não 
transmitirá seu DNA danificado. Quando as células têm seu 
DNA danificado mas falham em sofrer apoptose, elas podem 
acabar resultando em um câncer.
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
As células que morrem por apoptose sofrem modificações morfológicas características. Elas se 
encolhem e condensam, o citoesqueleto colapsa, o envelope nuclear se desfaz, e a cromatina 
nuclear se condensa e se quebra em fragmentos 
A superfície da célula frequentemente abaula para o exterior e, se a célula for grande, rompe-se 
em fragmentos fechados por uma membrana, chamados corpos apoptóticos. 
A superfície da célula ou dos corpos apoptóticos torna-se quimicamente alterada, sendo 
rapidamente engolfada por uma célula vizinha ou um macrófago, antes que ela possa liberar 
seus conteúdos 
Dessa maneira, a célula morre de forma ordenada e é rapidamente eliminada, sem causar uma 
resposta inflamatória prejudicial. 
Pelo fato de as células serem fagocitadas e digeridas rapidamente, em geral existem poucas 
células mortas para serem vistas, mesmo quando um grande número de células tenha morrido 
por apoptose. 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Apoptose (a forma organizada)
Células que sofrem apoptose passam por um processo diferente e 
muito mais ordenado. Elas encolhem e desenvolvem protusões 
em forma de bolhas na sua superfície. 
No núcleo, o DNA é cortado em pequenos pedaços, e algumas 
organelas da célula, como por exemplo o retículo endoplasmático, 
sãoAnatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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170
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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171
FIBRAS ELÁSTICAS
O sistema elástico é formado por 3 tipos de fibras 
que não apresentam fibrilas nem estriações. 
São mais delgadas:
OXITALÂNICAS: feixes de microfibrilas composta 
por diversas glicoproteínas com molécula grande 
de fibrilina central (para adesão de elastina) – sem 
elasticidade e com alta resistência a força de 
tração
ELAUNÍNICA: deposição da proteína elastina entre 
as microfibrilas oxatalânicas – pele
ELÁSTICA: a elastina continua a se depositar até 
ocupar todo o centro do feixe das microfibrilas – 
fácil distensão
172
Fibrilina +
glicoproteínas
Microfibrilas de
fibrilina
Elastina
Desmosina e
Isodesmosina 
+ lisina
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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173
Glicosaminoglicanos
Polímeros lineares não 
ramificados de dissacarídeos - 
polissacarídeos longos, não-
flexíveis 
carga negativa elevada 
atrai sódio – atrai água
Contribuem para a resistência as 
forças de compressão (água)
Proteoglicanos 
Formadas pelas ligações 
covalentes entre 
glicosaminoglicanas e uma 
molécula de proteína
Podem ter tamanhos variados:
moléculas grandes: agrecana
moléculas pequenas: decorina
Glicoproteínas
Permite a adesão das células com 
os componentes de sua matriz
se ligam a proteínas de superfície 
celular (integrinas), as fibras 
colágenas e ainda a outras 
proteoglicanas
Mantém os componentes dos 
tecidos (células e matriz) unidos
Tipos de glicoproteínas de
É uma mistura complexa completamente hidratada
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
HIPODERME
camada mais profunda da pele, de espessura variável, composta 
exclusivamente por tecido adiposo, células repletas de gordura, 
formando lóbulos subdivididos por traves conectivo-vasculares. 
Relaciona-se, em sua porção superior, com a derme profunda, 
constituindo a junção dermo-hipodérmica, em geral, sede das 
porções secretoras das glândulas apócrinas ou écrinas e de pelos, 
vasos e nervos. 
No tecido adiposo, existem dois tipos de gordura, branca e marrom. 
A gordura marrom é mais comum em crianças e apresenta maior 
capacidade de produzir calor.
Detectam-se na hipoderme, células-tronco capazes de originar não 
somente adipócitos, mas também condroblastos e mioblastos. 
Funcionalmente, a hipoderme, além de depósito nutritivo de 
reserva, participa no isolamento térmico e na proteção mecânica do 
organismo às pressões e aos traumatismos externos e facilita a 
motilidade da pele em relação às estruturas subjacentes.
panículo adiposo
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Tecido adiposo é o principal 
reservatório energético do 
organismo
Os adipócitos são as únicas células 
especializadas no armazenamento de lipídios 
na forma de triacilglicerol (TAG) em seu 
citoplasma, sem que isto seja nocivo para sua 
integridade funcional. 
Essas células possuem todas as enzimas e 
proteínas reguladoras necessárias para 
sintetizar ácidos graxos (lipogênese) e estocar 
TAG em períodos em que a oferta de energia é 
abundante, e para mobilizá-los pela lipólise 
quando há déficit calórico. 
A regulação desses processos ocorre por meio 
de nutrientes e sinais aferentes dos tradicionais 
sistemas neurais e hormonais, e depende das 
necessidades energéticas do indivíduo
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Tecido Adiposo Branco
O adipócito branco maduro 
armazena os TAG em uma única e 
grande gota lipídica que ocupa de 85-
90% do citoplasma e empurra o 
núcleo e uma fina camada de citosol 
para a periferia da célula. 
Durante seu desenvolvimento, a 
célula jovem contém múltiplas 
gotículas de lipídios, que coalescem 
para formar uma inclusão lipídica 
unitária com o amadurecimento 
celular.
Os adipócitos brancos maduros são 
células grandes, muitas vezes 
maiores que hemácias, fibroblastos e 
células do sistema imune, e podem 
alterar acentuadamente seu 
tamanho (volume e diâmetro) 
conforme a quantidade de TAG 
acumulada. 
A proporção de lipídios no TAB pode 
ocupar até 85% da massa total do 
tecido, sendo o restante da massa 
representado por água e proteínas 
(4). 
Tecido adiposo Marrom
O TAM é especializado na produção 
de calor (termogênese) 
Participa ativamente na regulação da 
temperatura corporal. 
Os depósitos de TAM estão 
praticamente ausentes em humanos 
adultos, mas são encontrados em 
fetos e recém-nascidos. 
O adipócito marrom pode atingir 60 
µm de diâmetro, sendo, geralmente, 
muito menor que o adipócito branco 
que tem um tamanho médio de 90–
100 µm.
É uma célula caracterizada pela 
presença de várias gotículas lipídicas 
citoplasmáticas de diferentes 
tamanhos, citoplasma relativamente 
abundante e núcleo esférico e 
ligeiramente excêntrico. Apresenta 
um grande número de mitocôndrias 
que, por não possuírem o complexo 
enzimático necessário para a síntese 
de ATP, utilizam a energia liberada 
pela oxidação de metabólitos, 
principalmente ácidos graxos, para 
gerar calor. 
Termogenina
Esse processo ocorre porque 
a proteína desacopladora1 
(UCP-1, termogenina), uma 
proteína da membrana 
mitocondrial interna do 
adipócito marrom, atua 
como um canal de próton 
que descarrega a energia 
gerada pelo acúmulo de 
prótons no espaço 
intermembranoso das 
mitocôndrias durante as 
reações oxidativas do ciclo 
de Krebs, desviando esses 
prótons do complexo F1F0 
(ATP sintase) e impedindo a 
síntese de ATP, permitindo 
que se dissipe em calor a 
energia estocada na 
mitocôndria. 
Desvia o próton 
do complexo 
F1F0 (ATP 
sintase) SÍNTESE DE ATP
Produção de calor no TAM
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
ADIPOGÊNESE
Mudanças no número de adipócitos ocorrem mediante um 
complexo arranjo de eventos que envolvem proliferação e 
diferenciação de pré-adipócitos. A diferenciação do pré-adipócito
em adipócito é um processo altamente controlado. 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Em virtude da sua destacada 
atuação na regulação 
metabólica, 
O tecido adiposo passou a ser 
considerado um órgão central do 
controle metabólico. 
Reforça essa impressão o fato de 
que este tecido sofre a atuação 
de uma imensa lista de outros 
hormônios que promovem 
efeitos diversos, não só sobre o 
seu metabolismo como sobre a 
sua função endócrina, e sobre a 
regulação da adipogênese
TAB possui intensa atividade metabólica, que contribui notavelmente 
para o controle da homeostase energética do organismo. 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
As principais ações metabólicas do TAB 
Atividades lipogênicas e atividades lipolíticas. 
Atividade lipogênica todos os 
processos metabólicos que 
resultam em biossíntese, 
incorporação e armazenamento 
de TAG na gotícula de gordura 
intracitoplasmática
Atividade lipolítica se refere às ações 
que resultam na hidrólise do TAG 
armazenado e na liberação de ácidos 
graxos livres (AGL) e glicerol.
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Metabolismo de lipídeos 
Biossíntese de TAG - LIPOGENESE
A produção de glicerol-3-P requer 
a captação de glicose, o que 
envolve proteínas transportadoras 
específicas, os GLUTs (GLUT1 e 
GLUT4), 
este processo é 
controlado pela 
insulina. 
a insulina secretada 
duranteo período 
prandial, estimula a 
translocação de GLUT4 
para a membrana 
celular,
aumentando o 
transporte de glicose. 
ritmo de 
metabolização da 
hexose é acelerado 
pela insulina, gerando 
mais glicerol-3-P. 
Parte do fluxo de 
metabólitos da via 
glicolítica segue em 
direção à formação de 
piruvato
transportado para o 
interior da mitocôndria, 
é transformado em 
acetilCoA pela ação 
da piruvato 
desidrogenase (PDH). 
Este é acoplado a 
oxalacetato pela ação 
da citrato sintase (CS), 
gerando citrato. 
Parte do citrato é 
transportado de volta ao 
citoplasma, onde sofre a 
ação da enzima ATP-citrato 
liase (ATP-CL), gerando 
novamente acetilCoA. 
Esta sofre a ação da 
enzima acetilCoA 
carboxilase (ACC) 
transformando-se em 
malonilCoA. 
Este último produto entra em 
uma complexa via de síntese de 
ácidos graxos, catalisada pela 
enzima ácido graxo sintase 
(FAS),
que culmina na formação de 
acilCoA, que é utilizado para a 
esterificação com glicerol-3-P, 
completando a biossíntese de 
TAG, 
que é finalmente 
incorporado à gotícula 
citoplasmática de 
gordura. 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
adipócito necessita de uma fonte de glicerol-3-fosfato (glicerol-3-P) e de 
AGL complexado com coenzima A (CoA), constituindo o composto 
acilCoA. 
Biossíntese de TAG
O primeiro é obtido como um 
produto da via glicolítica, e o 
segundo provem da biossíntese 
a partir de acetilCoA ou da 
captação de AGL proveniente de 
lipoproteínas (quilomícrons e 
VLDL) circulatórias que no TAB 
sofrem a ação da LPL, que 
hidrolisa o TAG nelas contido, 
liberando os AGL, que são 
transportados para o 
citoplasma dos adipócitos.
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
retira lipídeos de 
quilomícrons e vldl
Absorção intestinal
LIPOGÊNESE 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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Lipólise dos TAG - liberando AGL e glicerol
Este processo depende da ativação da enzima lipase hormônio-sensível (HSL). A sua ativação se dá por meio de 
fosforilação em serina, pela ação da cinase protéica A (PKA). 
Este processo é estimulado principalmente por catecolaminas, e ocorre durante o jejum ou em condições de grande 
demanda de energia metabólica, como o exercício físico e certas situações de estresse, nas quais há uma intensa 
solicitação simpática. 
Durante a ativação da lipólise, 
aumentam os níveis intracelulares 
de AMP cíclico (AMPc) com a 
conseqüente ativação da PKA. 
Esta atua também sobre as 
perilipinas de forma semelhante à 
HSL.
As perilipinas fosforiladas se 
deslocam da superfície das gotículas 
de óleo, se dispersam pelo citosol
e abrem espaços para o acesso da 
HSL ao seu substrato, o TAG. 
Os AGL formados se ligam à FABP e 
são levados à membrana celular, 
onde são liberados para o meio 
extracelular mediante o transporte 
através da FATP.
O glicerol é transportado para o 
exterior celular através de 
transportadores específicos, que são 
proteínas pertencentes à família das 
aquagliceroporinas
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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Lipólise
Depois da hidrólise dos 
triglicérides, 
os FFAs de cadeia longa são 
direcionados para o interior da 
mitocôndria, onde ocorre a 
oxidação em CO2 e H2O.
 Isto produz energia sob a forma 
de trifosfato de adenosina (ATP) 
.
RESERVATÓRIO DE TRIGLICERIDES
ADIPOCITO
Na membrana do adipócito 
teremos receptores agonistas( 
beta) e antagonistas (alfa) da 
enzima adenilciclase importante no 
metabolismo lipídico
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Receptores celulares nos adipócitos:
• A quantidade de receptores presentes nos adipócitos varia de acordo com a 
região do corpo, sendo que os receptores do tipo α2 estão presentes em maior 
quantidade em adipócitos da região glútea e coxas.
• Por isso é mais difícil a redução de medidas desta região (inibem a lipólise), ao 
contrário da região abdominal, que possui mais receptores β favorecendo a 
lipólise.
• O estrógeno causa nos adipócitos um aumento na resposta dos receptores α-
adrenérgicos antilipolíticos e estimula a lípase lipoproteica (LPL), responsável 
pela lipogênese.
Mecanismo de ação de compostos utilizados na cosmética para o tratamento da gordura localizada e da celulitE Krupek & Costa, 2012
Fisiopatologia da lipodistrofia ginoide Cunha; Cunha; Machado, 2015
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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Metabolismo energético
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Metabolismo energético
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Glicogenólise Proteólise Gliconeogênese 
Lipólise
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Metabolismo energético
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Metabolismo energético
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Metabolismo energético – Controle Antecipatório SN
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Metabolismo energético
Digestão e Absorção
Metabolismo energético
Sinalizadores químicos – Controle endócrino
Sistema 
Muscular
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Sistema muscular
Órgão do corpo 
caracterizado por sua 
capacidade de 
contração, 
geralmente em 
resposta a um 
estímulo nervoso. 
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Tipos de músculos
Funções dos músculos
• Movimentos globais do corpo, como andar e correr. 
Produção dos movimentos corporais
• Estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em 
pé ou sentar. 
Estabilização das Posições Corporais
• As contrações dos músculos lisos das paredes dos vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. 
Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina, etc. 
Movimento de Substâncias dentro do Corpo
• Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo 
músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Produção de Calor
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Classificação funcional
Se os ossos se afastam um do outro quando o músculo 
contrai, o músculo é denominado extensor, e o movimento 
é chamado de extensão. 
Quando os ossos fixados a um músculo estão conectados 
por uma articulação flexível, a contração do músculo 
movimenta o esqueleto. 
Se as porções centrais dos ossos conectados se aproximam 
quando o músculo contrai, o músculo é denominado flexor, 
e o movimento é chamado de flexão. 
Um músculo contraído pode puxar um osso em uma direção, mas não consegue empurrá-lo de volta. Os pares de 
músculos extensor-flexor são denominados grupos musculares antagonistas, pois exercem efeitos opostos. 
A maioria das articulações no corpo possuem músculos flexores e extensores
Fibras musculares
Endomísio: envolve cada fibra muscular individualmente
Perimísio: envolve um grupo de fibras musculares
Epimísio: envolve o músculo 
Componentes Celulares
são organizados com ajuda 
do tecido conectivo
mantém as fibras unidas e permite 
que a força de contração gerada por 
cada fibra seja transmitida para o 
músculo inteiro
Componentes Celulares
Alguns componentes das células 
musculares recebem nomenclatura especial
Feixes extremamente organizados de 
proteínas contráteise elásticas que 
executam o trabalho da contração. 
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Componentes Celulares
Miofibrilas 
Miofibrila é composta por vários tipos de proteínas: 
Proteínas contráteis miosina e actina
Proteínas regulatórias tropomiosina e troponina 
Proteínas acessórias titina e nebulina. 
Cada fibra muscular contém milhares de 
miofibrilas que ocupam a maior parte 
do volume intracelular, deixando pouco 
espaço para o citosol e as organelas
são as estruturas 
contráteis da fibra 
muscular 
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Miofibrilas
Compostas de 
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Contração Muscular
Força muscular: é a tensão gerada pelos músculos 
esqueléticos durante a contração
Resistência/carga: é o peso ou a força que se opõe à 
contração dos músculos
Contração: é a criação de tensão no músculo, é um 
processo ativo que requer o ingresso de energia do 
ATP
Relaxamento: é a liberação da tensão criada por uma 
contração 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
Professora Daniela Araújo da Silva
Excitação do Músculo Esquelético
As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes 
fibras nervosas mielinizadas
Cada fibra nervosa pode 
estimular de 3 a centenas 
de fibras musculares
Unidade motora
Ponto de contato – Junção 
Neuromuscular
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Inervação
▪ A contração muscular ocorre devido a estimulação das fibras 
musculares por nervos motores
▪ O neurotransmissor liberado pelos nervos motores é a 
acetilcolina (ACh)
Acetilcolina estimula a 
liberação de Ca2+ nas 
células musculares 
estimulando a contração
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A acetilcolina (ACh) é 
liberada do neurônio motor 
somático.
ACh gera um potencial de 
ação na fibra muscular. 
Entrada de Na+
Potencial de ação muscular 
desencadeia a liberação de 
Ca2+ do retículo 
sarcoplasmático para o 
sarcoplasma
Potencial de ação que se desloca pelos túbulos T
Contração Muscular
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Ca2+ se liga com a troponina, dando início à contração. 
Contração Muscular
Para finalizar a contração, o retículo sarcoplasmático bombeia o Ca2+ de volta para o seu lúmen usando uma 
Ca2+ -ATPase. À medida que a concentração de Ca2+ livre no citosol diminui, o equilíbrio entre o Ca2+ ligado e o 
desligado é alterado. 
O Ca2+ se desliga da troponina, a tropomiosina retorna à posição de bloqueio dos sítios de 
ligação à miosina e a fibra relaxa. 
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Fibras musculares esqueléticas 
têm sido tradicionalmente 
classificadas com base na sua 
velocidade de contração e sua 
resistência à fadiga decorrente 
de estimulação repetida.
 Os tipos de fibra muscular 
aceitos atualmente incluem as 
fibras de contração lenta 
(também denominadas ST ou 
tipo I), as fibras glicolítico- 
oxidativas de contração rápida 
(FOG ou tipo IIA) e as fibras 
glicolíticas de contração rápida 
(FG ou tipo II В).
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Músculo liso apresentam muitas variações em relação a estrutura 
que forma, anatomia, controle da contração por hormônios, 
substâncias parácrinas e neurotransmissores
A maior parte da musculatura lisa é do tipo músculo liso de 
unidade única (músculo liso unitário, ou músculo liso visceral), 
presente nos vasos sanguíneos e o trato gastrintestinal. 
Potencial de ação sobre uma delas se espalha rapidamente por 
meio das junções comunicantes
O músculo liso multiunitário é formado por células que não se 
conectam eletricamente. cada célula muscular individual deve 
estar intimamente associada com um terminal axônico ou uma 
varicosidade, e deve ser estimulada de modo independente 
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A linha contínua de cabeças de miosina permite que a 
actina deslize ao longo da miosina por distâncias maiores. 
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Isso provoca a contração da 
célula como um todo
Músculo liso
Mecanismo da contração
Sob o estímulo do SN autônomo, íons Ca2+ 
migram do meio extracelular para o sarcoplasma 
(citosol) através de canais da membrana 
plasmática especializados para o transporte 
desses íons. 
Os íons Ca2+ se combinam com as moléculas de 
calmodulina, uma proteína com afinidade para 
estes íons. 
O complexo calmodulina-Ca2+ ativa a enzima 
quinase da cadeia leve da miosina II.
A MLCK aumenta a atividade da ATPase da 
miosina fosforilando as cadeias proteicas leves 
próximas da cabeça da miosina. 
 A atividade ATPase da miosina é alta, a 
ligação à actina e os ciclos das pontes cruzadas 
aumentam a tensão no músculo 6. Portanto, a
Contração do músculo 
liso é controlada 
principalmente por 
processos regulatórios 
relacionados à miosina, 
ao invés da troponina e 
a tropomiosina.
Classificação
"Existem mais de 600 músculos 
esqueléticos no nosso corpo, o que 
representa cerca de 50% de toda nossa 
massa corpórea. 
Eles são classificados com base em 
diversos critérios, tais como a sua 
origem e inserção, ação, função, forma e 
arranjo das fibras, e número de cabeças.
Entende-se por origem o local em que o 
músculo está mais fixado e que funciona 
como a base para a sua ação. 
Já a inserção é o ponto móvel no qual é 
possível observar o efeito do 
movimento.
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Classificação
• O glúteo mínimo, por exemplo, é um músculo 
responsável pela abdução da coxa e tem sua origem na 
superfície lateral do íleo. 
• Sua inserção é na superfície anterior do fêmur, mais 
precisamente na região do trocanter maior 
(proeminência localizada na borda superior do fêmur).
• Quando os músculos são classificados de acordo 
com a sua ação, são denominados de extensores, 
flexores, adutores, abdutores, rotadores, supinadores e 
pronadores. 
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Classificação
• Extensores: estiram um membro;
• Flexores: são responsáveis pela flexão;
• Adutores: levam um membro em direção à linha
mediana do corpo;
• Abdutores: movem o membro para fora dessa linha;
• Rotadores: giram os membros;
• Supinadores: viram a palma da mão para cima;
• Pronadores: colocam a palma da mão para baixo.
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Classificação
Observando-se a função, os músculos podem
ser classificados em agonistas, antagonistas e 
sinergistas. 
Os músculos agonistas são responsáveis
diretamente pelo movimento desejado, sendo
os principais agentes na execução de um 
movimento; 
os antagonistas são músculos que oferecem
resistência à ação do músculo agonista; e os
sinergistas são músculos que auxiliam os
antagonistas, garantindo que não ocorra
movimentos em excesso
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Classificação
.Em relação à forma e ao arranjo das fibras, os músculos 
podem ser classificados em músculos de fibras paralelas 
ou de fibras oblíquas à direção de tração exercida por eles. 
Como exemplo de músculos de fibras paralelas, podemos 
citar o bíceps e o peitoral. 
Já como exemplo de músculo de fibras oblíquas, podemos 
citar o extensor longo dos dedos do pé.
Por fim, quando o critério utilizado é número de cabeças, 
leva-se em consideração quantos tendões de origem o 
músculo apresenta. 
O bíceps, por exemplo, apresenta duas cabeças; o tríceps, 
três; e o quadríceps, quatro.
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Contração Isométrica e Isotônica
Principais músculos esqueléticos
Músculos da face e do couro cabeludo: exemplos: orbicular do olho e 
elevador do lábio superior.
Músculos da mastigação: exemplos: masseter e pterigoideo medial.
Músculos da parede abdominal: exemplos: oblíquo interno e transverso
do abdome.
Músculos que movem a cabeça e o ombro: exemplos: trapézio e elevador
da escápula.
Músculos que movem a coluna vertebral: exemplos: longo do tórax e 
longo do pescoço.
Músculos que movem a língua: exemplos: genioglosso e hioglosso.
Músculos que movem as articulações do quadril e joelho: exemplos: 
glúteo máximo e abdutor longo.
Músculos que movem o antebraço: exemplos: tríceps e bíceps.
Músculos que movem o pé e os dedos do pé: exemplos: flexor longo dos 
dedos e abdutor do hálux.
Músculos que movem o polegar: exemplos: extensor longo do polegar e 
extensor curto do polegar.
Músculos que movem o punho: exemplos: flexor radial do carpo e extensor 
radial curto do carpo.
Músculos que movem o úmero: exemplos: deltoide e supraespinhal.
Músculos que movem os dedos: exemplos: flexor profundo dos dedos e 
extensor do indicador.
Músculos respiratórios: exemplos: diafragma e intercostais externos.
Músculos supra e infra-hioides do pescoço: exemplos: miloioideo e 
genioioideo.
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Sistema 
Circulatório
Sistema Cardiovascular e Linfático
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Funções: 
Fornecimento constante de oxigênio e nutrientes; 
Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para 
a outra; 
Participa dos processos imuno-celulares e coagulação sanguínea;
Regulação da temperatura corpórea, transferindo calor das partes mais 
internas para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado;
Transporte de produtos de excreção das células ou órgãos onde são formadas para os órgãos 
excretores.
Sistema cardiovascular
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2
Transporte
• Respiratórias
• Nutritivas
• Excretória
Regulação
• Hormonal
• Temperatura
Proteção
• Coagulação
• Imunológico
Funções Sistema Circulatório
Sistema CirculatórioSistema 
Cardiovascular
Coração
Vasos 
sanguíneos
Sistema Linfático
Baço, timo, 
tonsilas e 
linfonodos
Vasos 
linfáticos
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• Os vasos sanguíneos que levam o sangue a partir do coração são 
chamados de artérias, e os vasos sanguíneos que trazem o 
sangue para o coração são denominados veias. 
Átrio: funciona como uma bomba fraca, que direciona o 
sangue para o ventrículo
Ventrículo: é uma bomba forte, que impulsiona o sangue 
para a circulação pulmonar (ventrículo direito) e periferia 
(ventrículo esquerdo)
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Estrutura 
dos vasos
Túnica íntima
Túnica média 
Túnica adventícia
ArtériaVênula Capilar ArteríolaVeia
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• São os menores vasos sanguíneos,microscópicos,
apresentam paredes semi-permeáveis, formado
por endotélio (uma camada de célula).
• Permitem a troca de materiais (por difusão) do
sangue com o interstício, por exemplo, O2 e CO2,
glicose...
VASOS CAPILARES
• As funções essenciais do
sistema circulatório são, na
realidade, exercidas pelos 
capilares, servindo os demais
elementos do sistema, como 
propulsores e condutores do 
sangue aos tecidos do
organismo.
A quantidade de capilares está diretamente
relacionado com a atividade metabólica da célula.
Tecido com maior taxa de metabolismo 
apresentam mais capilares.
Exemplo músculos e glândulas.
Velocidade do fluxo sanguíneo é baixa, importante
para permitir o processo de difusão
Realizam a troca de líquido, nutrientes, 
eletrólitos, hormônios e outras 
substâncias entre o sangue e o líquido 
intersticial.
Possuem parede muito delgadas e têm 
inúmeros poros capilares
Muito permeáveis a água e outras 
pequenas substâncias
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Capilares
Os capilares têm a parede mais fina de todos os vasos sanguíneos, composta de uma única camada de células endoteliais 
achatadas sustentadas por uma lâmina basal . O diâmetro de um capilar é pouco maior do que um eritrócito, obrigando os 
eritrócitos a passarem em fila única. As junções celulares presentes entre as células endoteliais variam de tecido para tecido e 
ajudam a determinar a permeabilidade do capilar.
Os capilares mais comuns são os capilares contínuos, cujas células endoteliais estão unidas umas às outras por junções 
permeáveis. 
Os capilares fenestrados têm poros grandes que permitem a passagem rápida de grande volume de líquido entre o plasma e o 
líquido intersticial 
Três tecidos - a medula óssea, o fígado e o baço – não têm capilares típicos. Ao invés, eles têm vasos modificados denominados 
sinusoides, que são até cinco vezes mais largos que um capilar. O endotélio sinusoide tem poros, são encontrados em locais 
onde as células do sangue e as proteínas plasmáticas necessitam cruzar o endotélio para entrar no sangue. 
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• Músculos
• Pulmões
• Tecido
adiposo
• SNC
Continuo
• Rins
• Glândulas
endócrinas
• Intestino
Fenestrado
• Medula
Óssea
• Fígado
• Baço
Descontínuo/ Sinusoide
Vasos Sanguíneos - Capilares
O coração
• O coração é uma bomba que faz o sangue 
circular pelos vasos sanguíneos.
• Órgão muscular oco localizado no meio do peito, 
sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para 
a esquerda.
• Em uma pessoa adulta, tem o tamanho 
aproximado de um punho fechado e pesa cerca 
de 400 gramas.
Envolvido por um saco membranoso resistente, 
o pericárdio
O miocárdio é o músculo do coração
Endocárdio reveste a parte interna do coração
Envoltórios do coração
A maior parte do coração 
é composta pelo 
músculo cardíaco
Músculo cardíaco: constituído 
por fibras musculares estriadas 
cardíacas (fibras cardíacas). 
São células com capacidade de 
se contrair, gerando força para 
bombear sangue pelo corpo. 
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Atividade mecânica do coração
Contração do miocárdio
• O músculo cardíaco contrai sem inervação
A maior parte do coração é composto por células musculares cardíacas, ou miocárdio. 
A maioria das células musculares cardíacas é contrátil, mas cerca de 1% delas são especializadas em gerar potenciais de ação 
espontaneamente. Estas células são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem 
qualquer sinal externo. 
O coração pode se contrair sem uma conexão com outras partes do corpo, pois o sinal para a contração é miogênico, ou seja, é 
originado dentro do próprio músculo cardíaco. 
O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do SNC, mas de células miocárdicas especializadas conhecidas como 
células autoexcitáveis. 
As células autoexcitáveis são também denominadas células marca-passo porque elas determinam a frequência dos 
batimentos cardíacos e são anatomicamente distintas das células contráteis; elas são menores e contêm poucas fibras 
contráteis. Como elas não têm sarcômeros organizados, as células autoexcitáveis não contribuem para a força contrátil do 
coração. 
As células contráteis são células típicas de músculo estriado, com fibras contráteis organizadas em sarcômeros.
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MÚSCULO CARDÍACO
Formado por:
CÉLULAS CONTRÁTEIS E 
CÉLULAS AUTOEXCITÁVEIS
CÉLULAS AUTOEXCITÁVEIS
CELULAS MARCA-PASSO
São menores que as células contrateis; não
contribuem para a força contrátil.
Geram potencial de ação 
espontaneamente
CÉLULAS CONTRATEISDiscos intercalares ( desmossomos e junção comunicante).
Reticulo sarcoplasmático menor.
Para contração iniciar depende do Cálcio extracelular.
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CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTOEXCITAVEIS
POTENCIAL DE AÇÃO
começa em – 60 mV, chamado de POTENCIAL MARCA -PASSO ,
devido presença de canais iônicos do tipo canais If
Na fase de despolarização ocorre ativação dos canais de sódio e Cálcio
Potencial de ação
células cardíacas
Condução elétrica das células 
do miocárdio. 
As células autoexcitáveis 
disparam potenciais de ação 
espontaneamente. 
As despolarizações das 
células autoexcitáveis 
propagam-se rapidamente 
para as células contráteis 
vizinhas através das junções 
comunicantes.
Contração do 
miocárdio
A cada batimento cardíaco tem esse processo – ocorre 60x por min.
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Sistema de Condução Cardíaco
O Sistema de Condução Cardíaco são as estruturas 
onde se produz e se transmite o estímulo elétrico, 
permitindo a contração do coração.
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Controle da 
frequência 
cardíaca
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Microcirculação
É o segmento do sistema circulatório que
inclui os capilares e as porções terminais
das arteríolas e vênulas; constitui-se em
unidades funcionais bem definidas, cuja
organização visa facilitar a função nutritiva
e excretora do sangue.
A organização capilar do organismo na 
microcirculação favorece as trocas
entre os capilares e as células, havendo
sempre um vaso capilar em 
proximidade à cada célula.
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Microcirculação
• A pressão sanguínea capilar “empurra” o fluido
para fora dos vasos capilares, em
direção ao líquido intersticial (filtração).
Lança ao interstícios O2 e nutrientes.
• A pressão oncótica coloidal sanguínea (pressão
oncótica ou coloidosmótica) “puxa” o fluido do
líquido intersticial para os vasos sanguíneos
capilares (reabsorção).
Recolhe do interstício CO2 e metabólitos.
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DINÂMICA DA MEMBRANA 
CAPILAR
EXTREMIDADEARTERIAL
Pressão Hidrostática
Pressão Coloidosmótica
10ml
F
I
L
T
R
A
Ç
Ã
O
EXTREMIDADE VENOSA
R
E
A
B
S
O
R
Ç
Ã
O
• Os vasos linfáticos absorvem o excesso de 
liquido intersticial- denominado linfa e o 
transportam a ductos que drenam em veias.
• Os linfonodos e o tecido do timo, do baço e 
das tonsilas produzem linfócitos (sistema 
Imunológico)
Vasos Linfáticos
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• Funções
• Transportar o liquido 
intersticiaL TECIDUAL
• Transporta a gordura 
absorvida do intestino 
delgado ao sangue
• Defesa imunológica
Sistema Linfático
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Sistema Linfático
• Capilares linfáticos
• Formam vastas redes nos espaços 
intercelulares da maioria dos órgãos
• Capilares apresentam células endoteliais
com junções porosas permitindo que o
liquido intersticial, proteínas, micro 
organismo e a gordura (intestino) entre
facilmente no vaso, passando a formar a linfa
• Mais longos e permeáveis do que os capilares
sanguíneos
• Unem-se para formas vasos linfáticos
paredes mais finas e mais válvulas
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Retornando ao sistema cardiovascular
Drenam para veia subclávia esquerda e direita
Drenam para ducto torácico ou ducto linfático 
direito
Linfa conduzida através dos ductos linfáticos 
através das ondas peristálticas da contração
Absorção
Capilares linfáticos
Sistema Linfático
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O sistema linfático consiste em linfa, vasos linfáticos, inúmeras estruturas e órgãos contendo tecido 
linfático e medula óssea vermelha.
 O tecido linfático é uma forma especializada de tecido conectivo reticular que contém grande número de 
linfócitos. A maioria dos componentes do plasma sanguíneo é filtrada pelas paredes dos vasos capilares 
sanguíneos para formar o líquido intersticial, o fluido que envolve as células dos tecidos corporais. Após 
passar para os vasos linfáticos, o líquido intersticial é chamado de linfa. Ambos os líquidos são 
quimicamente similares ao plasma sanguíneo. 
A principal diferença é que o líquido intersticial e a linfa contêm menos proteínas do que o plasma 
sanguíneo, porque a maioria das moléculas proteicas do plasma é demasiadamente grande para ser 
filtrada pelas paredes do vaso capilar. 
Diariamente, aproximadamente 20 litros de líquido são filtrados do sangue para os espaços teciduais. Esse líquido deve retornar ao 
sistema circulatório, para manter o volume sanguíneo. Aproximadamente 17 litros do líquido filtrado, diariamente, da extremidade 
arterial dos vasos capilares sanguíneos retornam para o sangue diretamente por reabsorção na extremidade venosa dos vasos 
capilares. Os três litros diários remanescentes passam primeiramente para os vasos linfáticos e, em seguida, retornam ao sangue 
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Sistema Linfático
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Artérias e Veias
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Principais componentes do 
Sistema linfático
Linfonodos da face
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Artérias da face
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Veias da face
á
á
	Slide 1: Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética 
	Slide 2: Farmacêutica Mestrado em Ciências Farmacêuticas Pós Graduação em Farmácia Estética Pós Graduação em Formação contemporânea para área da Saúde Pós Graduação em MBA Farmácia de Manipulação Pós-Graduação em Prescrição de Fórmulas Manipuladas Pers
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5: SISTEMA TEGUMENTAR
	Slide 6: SISTEMA NERVOSO
	Slide 7: SISTEMA LINFÁTICO
	Slide 8: SISTEMA URINÁRIO
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: Apoptose
	Slide 28: A apoptose pode eliminar células infectadas ou cancerosas 
	Slide 29
	Slide 30: Apoptose (a forma organizada)
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: Necrose (a forma desorganizada) 
	Slide 36
	Slide 37: Sistema Nervoso 
	Slide 38
	Slide 39: Sistema Nervoso
	Slide 40: Organização do Sistema Nervoso
	Slide 41: Organização do Sistema Nervoso
	Slide 42: Sistema Nervoso tem característica de ser um tecido excitável
	Slide 43: Atividade ELÉTRICA DOS AXONIOS
	Slide 44: Sinais elétricos
	Slide 45: Sinal elétrico
	Slide 46: Impulso Nervoso
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49: Tipo de condução
	Slide 50
	Slide 51: Sinapses
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54: Sistema nervoso periférico
	Slide 55: Sistema Nervoso Autônomo
	Slide 56: Sistema Nervoso AUTÔNOMO
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67: Sistema Nervoso Autônomo SINAIS QUÍMICOS 
	Slide 68
	Slide 69: Alvos dos neurônios autonômicos 
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72: Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO 
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75: Receptores colinérgicos 
	Slide 76: Sistema Nervoso Autônomo
	Slide 77
	Slide 78: Sistema Nervoso Somático
	Slide 79: SistemaNervoso Somático
	Slide 80: Sistema Nervoso Somático
	Slide 81
	Slide 82: Sistema Endócrino 
	Slide 83: Hormônios
	Slide 84: HORMÔNIOS
	Slide 85
	Slide 86: HORMÔNIOS
	Slide 87
	Slide 88: Glândulas endócrinas 
	Slide 89
	Slide 90: Células que recebem os hormônios são denominadas CÉLULA ALVO ou ALVOS
	Slide 91: HORMÔNIOS
	Slide 92: Classificação dos hormônios
	Slide 93: Hormônios não esteroides
	Slide 94: Hormônios esteroides
	Slide 95: Hormônios esteroides
	Slide 96: Controle de liberação hormonal
	Slide 97: Sistema nervoso e sistema endócrino
	Slide 98: Sistema nervoso e sistema endócrino
	Slide 99: Hipófise
	Slide 100: Neuro-hipófise
	Slide 101: Neuro-hipófise
	Slide 102: Neuro-hipófise
	Slide 103: Eixo hipotálamo-hipófise
	Slide 104
	Slide 105: Adeno-hipófise
	Slide 106: Adeno-hipófise
	Slide 107: Adeno-hipófise
	Slide 108: Adeno-hipófise
	Slide 109: Adeno-hipófise
	Slide 110: Adeno-hipófise
	Slide 111: Glândula Suprarrenal
	Slide 112: Glândula Suprarrenal
	Slide 113
	Slide 114
	Slide 115
	Slide 116: Cortisol 
	Slide 117
	Slide 118
	Slide 119: Ritmo de secreção do Cortisol 
	Slide 120
	Slide 121
	Slide 122: Cortisol é essencial para a vida 
	Slide 123: Cortisol & Estresse 
	Slide 124
	Slide 125: TIREOIDE
	Slide 126: Fisiologia tireoide
	Slide 127: Fisiologia tireoide
	Slide 128: Ação do T3 nas células
	Slide 129: excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide
	Slide 130: excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide
	Slide 131: PARATIREOIDE
	Slide 132: PARATIREOIDE & cálcio
	Slide 133: PARATIREOIDE & cálcio
	Slide 134
	Slide 135: Calcitonina
	Slide 136
	Slide 137: Camadas da face
	Slide 138
	Slide 139: Camadas da face
	Slide 140: Camadas da face
	Slide 141: Camadas da face
	Slide 142: SMAS
	Slide 143: Camadas da face
	Slide 144
	Slide 145: CADA CM² DE PELE CONTÉM 
	Slide 146
	Slide 147
	Slide 148
	Slide 149
	Slide 150
	Slide 151
	Slide 152
	Slide 153
	Slide 154
	Slide 155
	Slide 156: Camada Basal
	Slide 157
	Slide 158
	Slide 159
	Slide 160
	Slide 161
	Slide 162
	Slide 163
	Slide 164
	Slide 165
	Slide 166: Melanogênese
	Slide 167: DERME
	Slide 168: DERME PAPILAR
	Slide 169: Matriz extracelular Constituída por proteínas fibrosas embebidas em um gel hidrofílico de polissacarídeos e proteínas 
	Slide 170
	Slide 171
	Slide 172: FIBRAS ELÁSTICAS
	Slide 173: SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA
	Slide 174: HIPODERME
	Slide 175
	Slide 176: Tecido adiposo é o principal reservatório energético do organismo
	Slide 177
	Slide 178
	Slide 179
	Slide 180
	Slide 181
	Slide 182
	Slide 183
	Slide 184
	Slide 185
	Slide 186
	Slide 187
	Slide 188: Lipólise dos TAG - liberando AGL e glicerol
	Slide 189
	Slide 190: Lipólise
	Slide 191
	Slide 192
	Slide 193
	Slide 194
	Slide 195: Lipólise
	Slide 196
	Slide 197
	Slide 198
	Slide 199
	Slide 200
	Slide 201
	Slide 202: Sistema Muscular 
	Slide 203: Sistema muscular
	Slide 204: Tipos de músculos
	Slide 205: Funções dos músculos
	Slide 206: Classificação funcional
	Slide 207: Fibras musculares
	Slide 208
	Slide 209: Miofibrilas 
	Slide 210: Miofibrilas
	Slide 211: Contração Muscular
	Slide 212
	Slide 213: Inervação
	Slide 214
	Slide 215
	Slide 216
	Slide 217
	Slide 218
	Slide 219
	Slide 220: Músculo liso
	Slide 221: Classificação
	Slide 222: Classificação
	Slide 223: Classificação
	Slide 224: Classificação
	Slide 225: Classificação
	Slide 226: Contração Isométrica e Isotônica
	Slide 227: Principais músculos esqueléticos
	Slide 228
	Slide 229
	Slide 230
	Slide 231: Sistema Circulatório Sistema Cardiovascular e Linfático 
	Slide 232: Funções: 
	Slide 233
	Slide 234: Sistema Circulatório
	Slide 235
	Slide 236: Estrutura dos vasos
	Slide 237: VASOS CAPILARES
	Slide 238: Capilares
	Slide 239: Vasos Sanguíneos - Capilares
	Slide 240: O coração
	Slide 241: Envoltórios do coração
	Slide 242
	Slide 243: Contração do miocárdio
	Slide 244: MÚSCULO CARDÍACO
	Slide 245: Potencial de ação células cardíacas
	Slide 246
	Slide 247
	Slide 248: Controle da frequência cardíaca
	Slide 249: Microcirculação
	Slide 250
	Slide 251: Microcirculação
	Slide 252: DINÂMICA DA MEMBRANA CAPILAR
	Slide 253: Vasos Linfáticos
	Slide 254: Sistema Linfático
	Slide 255: Sistema Linfático
	Slide 256: Sistema Linfático
	Slide 257
	Slide 258
	Slide 259
	Slide 260
	Slide 261
	Slide 262: Linfonodos da face
	Slide 263: Artérias da face
	Slide 264
	Slide 265fragmentadas.
No final, toda a célula se separa em pequenos pacotes, cada um 
envolto por um pedaço da membrana.
Liberam sinais que atraem células do sistema imune (fagócitos). 
Para isso, os fragmentos da célula que está morrendo apresentam 
uma molécula lipídica chamada fosfatidilserina em sua superfície. 
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Professora Daniela Araújo da Silva
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• Ao contrário da apoptose, as células animais que morrem 
em resposta a um dano agudo, como um trauma ou uma 
falta de suprimento sanguíneo, geralmente morrem por um 
processo chamado de necrose celular. 
• As células necrosadas se expandem e explodem, 
liberando seus conteúdos sobre as células adjacentes e 
provocando uma resposta inflamatória 
• Em muitos casos, a necrose provavelmente é causada 
pela depleção energética, que leva a defeitos metabólicos 
e perda de gradientes iônicos que normalmente ocorrem 
através da membrana celular. 
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NECROSE:
• Manifestação final de uma célula 
que sofreu lesão irreversível
• As células que sofreram necrose 
são incapazes de manter a 
integridade da membrana
• Os fatores relacionados a 
agressões que venham a 
ocasionar necrose podem ser 
físicos, quimicos ou biológicos.
Lesões celulares
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Necrose (a forma desorganizada)
Quando as células são danificadas por fatores 
prejudiciais (como a lesão física ou por substâncias 
químicas tóxicas), elas geralmente expelem seu 
conteúdo enquanto morrem.
Uma vez que a membrana plasmática da célula 
danificada não pode mais controlar a passagem de 
íons e água, a célula incha, e seus conteúdos 
vazam por furos na membrana plasmática. 
Isso causa, muitas vezes, inflamação nos tecidos 
circundantes à célula morta.
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Sistema 
Nervoso
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Percebe e identifica as condições
ambientais externas e as condições
internas do organismo.
2
Centro de controle formado por uma rede 
de bilhões ou trilhões de células nervosas 
ligadas umas às outras de uma maneira 
extremamente organizada para formar o 
sistema de controle rápido do corpo 
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Sistema Nervoso
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Organização do
Sistema Nervoso
Dividido em duas partes:
- Sistema nervoso central (SNC) consiste no 
encéfalo e na medula espinal. 
- Sistema nervoso periférico (SNP) consiste nos
neurônios aferentes (ou sensoriais) e nos
neurônios eferentes. 
Organização do Sistema Nervoso
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Sistema Nervoso 
tem característica de 
ser um tecido 
excitável
PROPAGA SINAIS 
ELÉTRICOS
Movimento dos íons 
gera sinais elétricos
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Atividade ELÉTRICA DOS AXONIOS
A permeabilidade da membrana axônica ao Na+ e K+ é 
regulada por portas, que abrem em resposta à
estimulação.
A difusão líquida desses íons ocorre em dois 
estágios: primeiro o Sódio se move para o interior do 
axônio e em seguida o Potássio se move para fora.
Esse fluxo de íons e as consequentes alterações do 
potencial de membrana constituem um evento 
denominado POTENCIAL de AÇÃO
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Sinais elétricos
O potencial de membrana em
repouso de células vivas é
determinado primariamente pelo 
gradiente de concentração do K+ e 
pela permeabilidade da célula em 
repouso ao Na+, ao K+ e ao Cl-.
Uma mudança tanto no gradiente 
de concentração do K+ quanto nas 
permeabilidades iônicas altera o 
potencial de membrana.
FISIOLOGIA Prof. Daniela
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Impulso Nervoso – Sinal elétrico
Sinal elétrico
Potencial 
graduado
Percorre distâncias
curtas
Potencial de 
Ação
Grandes 
despolarizações, 
longas distancias
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Impulso
Nervoso
23
Sistema Nervoso
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Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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• Contínua: o impulso
passa por toda
extensão do axônio.
Ocorre em neurônios
sem bainha de
mielina e é mais
lenta.
•em neurônios com bainha de 
mielina, Saltatória: ocorre há 
despolarização da membrana
apenas nos Nós de Ranvier.
• É mais rápida
Tipo de condução
Sinapses
terminal axônico da célula pré-
sinaptica 
membrana da célula pós-sináptica 
Informação se move da célula pré-
sináptica para a célula pós-sináptica. 
As células pós-sinápticas podem ser 
neurônios ou não. Na maioria das 
sinapses entre neurônios, os terminais 
axônicos pré-sinápticos estão próximos 
dos dendritos ou do corpo celular do 
neurônio pós-sináptico. Em geral, 
neurônios pós-sinápticos com muitos 
dendritos também têm muitas sinapses. 
COMUNICAÇÃO 
CÉLULA-CÉLULA NO 
SISTEMA NERVOSO 
A especificidade da 
comunicação neural 
depende de vários 
fatores: as moléculas 
sinalizadoras secretadas 
pelos neurônios, os 
receptores nas células-
alvo para estas 
subtâncias químicas e 
as conexões anatômicas 
entre os neurônios e 
seus alvos, as quais 
ocorrem em regiões 
conhecidas como 
sinapses.
Sinapses
• Interneuronais: neurônio – neurônio
• Neuromusculares: neurônio – músculo
• Neuroglandulares: neurônio – célula glandular
Sinapses elétricas 
Sinal elétrico, diretamente do citoplasma de uma célula para a outra através das 
junções comunicantes. A informação pode fluir em ambas as direções através 
da maioria das junções comunicantes, porém em algumas a corrente pode fluir 
apenas em uma direção .
As sinapses elétricas existem principalmente em neurônios do SNC. Elas 
também são encontradas nas células da glia, em músculos cardíaco e liso e em 
células não excitáveis 
44
Sinapses químicas 
A grande maioria das sinapses no sistema nervoso são sinapses químicas, as quais usam neurotransmissores 
para levar informação de uma célula para outra. Nas sinapses químicas, o sinal elétrico da célula pré- sináptica é 
convertido em um sinal químico que cruza a fenda sináptica entre o neurônio pré-sináptico e seu alvo. A ligação do 
neurotransmissor com seu receptor na célula pós-sináptica inicia uma resposta elétrica (uma resposta muito 
rápida) ou ativa uma via de segundo mensageiro 
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Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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Sistema nervoso 
periférico
Constituído por 3 elementos
• Sistema Nervoso Autônomo: Simpático, 
Parassimpático
• Nervos Eferentes Somáticos: Musculatura Esquelética
• Nervos Aferentes: (retornam ao SNC) Somáticos e 
Viscerais
Sistema Nervoso Autônomo:
• Contribui para a manutenção da homeostasia interna
• Controla funções vitais
• Controle automático do corpo sem nossa interferência
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Sistema Nervoso Autônomo
Ações involuntárias Inervações que saem do encéfalo ou medula espinhal
Não há um modo simples de separar as ações das duas 
subdivisões nos seus alvos - o tipo de situação na qual elas 
estão mais ativas. 
Prepara o corpopara agir através de uma 
série de mecanismos
Momento de ação = situação de ataque 
ou defesa
Age o tempo todo para manter o corpo 
funcionando e em homeostasia
Conservar energia
Relaxamento 
Os mecanismos são 
independentes
A divisão autônoma é subdividida em 
SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO.
Simpático
Parassimpático
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Sistema Nervoso 
AUTÔNOMO A maioria das atividades normais 
reflete um equilíbrio entre as 
subdivisões autonômicas. 
O controle autonômico das 
funções corporais funciona 
como uma gangorra, para a 
frente e para trás entre as 
subdivisões simpática e 
parassimpática, conforme 
elas cooperam para fazer 
ajustes finos de diversos 
processos. Apenas 
ocasionalmente, como no 
exemplo da luta ou fuga, a 
gangorra move-se para um 
extremo ou para outro.
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Sistema Nervoso 
autônomo trabalha 
junto com o sistema 
endócrino e com o 
sistema 
comportamental 
para manter a 
homeostase no 
corpo. 
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A maior parte dos órgãos internos está sob 
controle antagonista, no qual uma subdivisão 
autonômica é excitatória e a outra é inibitória 
A inervação simpática 
aumenta a frequência 
cardíaca, e a estimulação 
parassimpática a diminui. 
A frequência cardíaca 
pode ser regulada 
alterando as proporções 
relativas do controle 
simpático e 
parassimpático
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Glândulas sudoríferas e 
o músculo liso da 
maioria dos vasos 
sanguíneos são 
inervados somente 
pela subdivisão 
simpática e dependem 
estritamente do 
CONTROLE 
TÔNICO.
As duas subdivisões autonómicas em geral são antagonistas no controle de 
determinado tecido-alvo, algumas vezes elas trabalham em cooperação em diferentes 
tecidos para atingir um objetivo comum. 
Em algumas vias autonômicas, os 
receptores para os 
neurotransmissores determinam a 
resposta do tecido-alvo. 
Exemplo, muitos vasos sanguíneos 
possuem um tipo de receptor 
adrenérgico que causa a contração 
da musculatura lisa 
(vasoconstrição). Entretanto, alguns 
vasos sanguíneos também possuem 
um segundo tipo de receptor 
adrenérgico, que causa relaxamento 
da musculatura lisa (vasodilatação). 
Ambos os receptores são ativados 
por catecolaminas. 
É o receptor, e não o sinal 
químico, que determina a 
resposta.
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As vias autonômicas (simpática e parassimpática) consistem em dois neurônios em 
série . 
Neurônio pré-ganglionar, origina-se no SNC e projeta-se para um gânglio autonômico, 
que se localiza fora do SNC. Neste local, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o 
segundo neurônio, o neurônio pós-ganglionar. 
Este neurônio tem o corpo celular no gânglio e projeta seu axônio para o tecido-alvo. 
Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética
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A divergência é uma importante característica das vias 
autonômicas. 
Em média, um neurônio pré-ganglionar faz sinapse com 
oito ou nove neurônios pós-ganglionares. Alguns fazem 
sinapse com até 32 neurônios. 
Cada neurônio pós-ganglionar pode 
inervar um alvo diferente, o que 
significa que um único sinal do SNC 
pode afetar um grande número de 
células-alvo simultaneamente.
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Subdivisões simpática e 
parassimpática partem de 
diferentes regiões da 
medula espinal
regiões torácica e lombar 
da medula espinal
Os ganglios simpáticos 
são encontrados 
principalmente em duas 
cadeias que correm ao 
longo de ambos os lados 
da coluna vertebral, com 
gânglios adicionais ao 
longo da aorta 
descendente.
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Vias parassimpáticas 
originam-se no tronco 
encefálico e seus axônios 
deixam o encéfalo em vários 
nervos cranianos e na região 
sacral 
Os gânglios parassimpáticos 
estão localizados próximo 
ou nos órgãos-alvo. 
Neurônios pré-ganglionares 
parassimpáticos possuem 
axônios longos, e os 
neurônios pós-ganglionares 
parassimpáticos possuem 
axônios curtos.
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A inervação parassimpática 
direciona-se primariamente para a 
cabeça, o pescoço e os órgãos 
internos. 
Nervo vago contém cerca de 75% 
de todas as fibras 
parassimpáticas. 
Informações sensoriais dos órgãos 
internos para o encéfalo como 
sinais parassimpáticos do 
encéfalo para os órgãos
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Sistema Nervoso Autônomo
SINAIS QUÍMICOS 
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Sistema Nervoso 
Autônomo
SINAIS QUÍMICOS 
As subdivisões simpática e parassimpática 
podem ser diferenciadas por seus 
neurotransmissores e receptores 
Neurônios pré-ganglionares, simpático e 
parassimpático, liberam ACETILCOLINA (ACh) 
em receptores colinérgicos nicotínicos 
situados nas células pós-ganglionares
Neurônios pós-ganglionares simpáticos 
secreta noradrenalina em RECEPTORES 
ADRENÉRGICOS situados nas células-alvo.
Neurônios pós-ganglionares 
parassimpáticos secreta acetilcolina em 
RECEPTORES COLINÉRGICOS 
MUSCARÍNICOS situados nas células-alvo.
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Alguns neurônios pós-ganglionares 
simpáticos, como aqueles que terminam nas 
glândulas sudoríferas, secretam ACh, 
• neurônios simpáticos colinérgicos
Um pequeno número de neurônios 
autonômicos não secreta nem 
noradrenalina, nem acetilcolina, sendo 
conhecidos como NEURÔNIOS NÃO 
ADRENÉRGICOS NÃO COLINÉRGICOS. 
neurotransmissores 
• substância P, somatostatina, o peptídeo 
intestinal vasoativo (VIP), a adenosina, o 
óxido nítrico e o ATP. 
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Alvos dos neurônios autonômicos 
Músculos liso e cardíaco, muitas 
glândulas exócrinas, algumas 
glândulas endócrinas, tecidos 
linfáticos e parte do tecido 
adiposo. 
Sinapse entre o neurônio 
autonômico pós-ganglionar e sua 
célula-alvo é chamada de 
JUNÇÃO NEUROEFETORA.
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Neurotransmissor 
liberado no líquido 
intersticial 
DIFUSÃO 
Receptores próximos ou 
distantes
Neurônio pós-ganglionar 
pode afetar uma grande 
área do tecido-alvo
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Neurotransmissores 
autonómicos são 
sintetizados no axônio 
VESÍCULAS 
SINÁPTICAS
Síntese de neurotransmissores 
autonómicos
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Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO 
Receptores 
Adrenérgicos
Alfa (α) e Beta (β)
As vias simpáticas secretam CATECOLAMINAS 
que se ligam a receptores adrenérgicos nas 
suas células-alvo
Noradrenalina (NA) 
Adrenalina
Receptores adrenérgicos são acoplados à 
proteína G, resposta da célula-alvo se inicia 
mais lentamente e em geral dura mais tempo. 
Os diferentes subtipos de receptores 
adrenérgicos utilizam diferentes vias de 
segundos mensageiros 
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Medula da suprarrenal 
secreta adrenalina e é controlada por neurônios pré-ganglionares 
simpáticos. 
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Sistema Nervoso Autônomo 
PARASSIMPÁTICO 
Receptores 
Colinérgicos
As vias parrasimpáticas secretam 
ACETILCOLINA que se ligam a receptores 
COLINÉRGICOS nas suas células-alvo ACETILCOLINA
Receptores Muscarínicos: M1,M2, M3, M4, M5
Ligante: Acetilcolina (Ach)
M1 = SNC, glândulas salivares 
M2 = musculatura cardíaca, lisa, TGI e SNC
M3 = Glândulas gástricas, salivares, TGI, olhos, vasos sanguíneo 
M4 = Pulmão, SNC
M5 = SNC, íris
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Receptores colinérgicos 
Subtipos principais: 
•Nicotínico
•músculo esquelético, na divisão autônoma do SNP e no SNC. 
•receptores nicotínicos são canais de cátion monovalente pelos quais o Na e o K podem passar, a entrada líquida 
de Na despolariza a célula pós- sináptica e torna mais provável que ela dispare um potencial de ação
•Muscarínico
•os receptores colinérgicos muscarínicos são encontrados nas junções neuroefetoras da subdivisão 
parassimpática. 
•Os receptores muscarínicos são todos receptores acoplados à proteína G. 
•A ativação do receptor inicia vias de segundos mensageiros, algumas das quais abrem canais de K+ ou de C a +2
• A resposta tecidual à ativação de um receptor muscarínico varia de acordo com o sub- tipo do receptor, do qual 
existem pelo menos cinco.
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Sistema Nervoso Autônomo
Receptores Muscarínicos
Olhos: constrição da pupila (miose), redução da pressão intra-ocular 
Coração: redução da velocidade e força da contração
Musculatura vascular: vasodilatação generalizada com queda da pressão arterial 
Músculo liso brônquico: constrição dos brônquios
Musculatura gastrointestinal: relaxamento dos esfíncteres e aumento da motilidade e 
contrações peristálticas 
Glândulas secretoras: aumento da secreção – salivares, lacrimais, brônquicas, 
sudoríparas,.... 
Vias urinárias: contração da bexiga induzindo a micção
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A sinapse de um neurônio motor somático em uma fibra muscular 
é chamada de junção neuromuscular (JNM) 
Sistema Nervoso Somático
O terminal axônico pré-sináptico do neurônio motor com vesículas sinápticas e 
mitocôndrias;
A fenda sináptica;
A membrana pós-sináptica da fibra muscular esquelética. 
A JNM inclui extensões das células de Schwann, que formam uma fina camada cobrindo a 
parte de cima dos terminais axônicos. 
Secretam várias moléculas sinalizadoras químicas, essas 
moléculas sinalizadas desempenham um papel crítico na 
formação e manutenção das JNM. 
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Sistema Nervoso
Somático
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Sistema Nervoso Somático
A ação da acetilcolina na placa motora terminal do músculo 
esquelético é sempre excitatória e gera contração muscular. 
▪ Não há inervação antagonista para relaxar os músculos esqueléticos. 
▪ O relaxamento ocorre quando os neurônios motores somáticos são 
inibidos no SNC, impedindo a liberação de ACh. 
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Pr
é-
ga
ng
lio
na
r
Pr
é-
ga
ng
lio
na
r
Pr
é-
ga
ng
lio
na
r
Pr
é-
ga
ng
lio
na
r
Pó
s-
ga
ng
lio
na
r
Noradrenérgico
Noradrenérgico
Noradrenérgico
Sistema 
Endócrino
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Hormônios
Mensageiros químicos secretados no sangue por células especializadas. 
▪ São responsáveis por diversas funções corporais consideradas contínuas de longo prazo. 
Os processos que estão principalmente sob controle hormonal incluem:
▪ Crescimento e desenvolvimento;
▪ Metabolismo;
▪ Regulação do meio interno (temperatura, balanço hídrico, íons);
▪ Reprodução. 
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HORMÔNIOS
Os hormônios agem nas suas células-alvo de três maneiras 
básicas: 
1. Controlando a taxa de reações enzimáticas;
 
2. Controlando o transporte de íons ou moléculas através das 
membranas celulares;
3. Controlando a expressão gênica e a síntese de proteínas. 
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A definição de hormônio é a de uma substância química 
produzida por uma célula ou um grupo de células e liberada 
no sangue para o seu transporte até́ um alvo distante, onde 
exerce seu efeito em concentrações muito baixas. 
HORMÔNIOS O que faz de uma 
SUBSTÂNCIA QUÍMICA um 
hormônio? 
O termo hormônio verbo grego que significa 
"excitar ou estimular". 
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HORMÔNIOS
Célula ou grupo de células que secretam hormônio 
As moléculas que agem como hormônios são secretadas: 
• glândulas endócrinas clássicas 
• células endócrinas isoladas 
• neurônios 
• células do sistema imunitário 
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Célula ou grupo de células que secretam hormônio 
As moléculas que agem como hormônios são 
secretadas: 
• glândulas endócrinas clássicas 
 
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Glândulas endócrinas 
▪ Não possuem ducto secretor;
▪ Substâncias são liberadas 
diretamente para o sangue – 
denominadas desta forma de 
Hormônios.
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Hormônios agem se ligando a receptores 
Todos os hormônios se ligam a receptores na célula-alvo e iniciam respostas bioquímicas. Estas 
respostas são conhecidas como o MECANISMO CELULAR DE AÇÃO DO HORMÔNIO. 
Um hormônio pode agir em múltiplos tecidos e os efeitos podem variar em diferentes tecidos ou 
nos diferentes estágios do desenvolvimento, ou pode não ter absolutamente nenhum efeito em 
uma célula. 
Se não há receptores hormonais em um tecido, suas células não podem responder a esta 
molécula. Se os tecidos possuem diferentes receptores e vias associadas aos receptores para o 
mesmo hormônio, eles responderão de maneira diferente. 
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Células que recebem os hormônios são denominadas
CÉLULA ALVO ou ALVOS
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Professora Daniela Araújo da Silva
HORMÔNIOS
Ação hormonal precisa ser finalizada
Hormônios na corrente sanguínea são degradados em metabólitos inativos 
por enzimas encontradas principalmente no fígado e nos rins. 
Metabólitos são excretados pela bile quanto pela urina. 
A atividade sinalizadora dos hormônios e de outros sinais químicos deve ter 
duração limitada para o corpo poder responder às mudanças em seu estado 
interno. 
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Classificação dos hormônios
▪ Hormônios peptídeos/proteínas: 
são compostos de aminoácidos unidos;
▪ Hormônios esteroides
são todos derivados do colesterol;
▪ Hormônios derivados de aminoácidos 
são modificações de um único aminoácido, triptofano ou tirosina. 
A maioria dos hormônios 
são peptídeos ou 
proteínas 
Os hormônios peptídeos/proteínas variam desde pequenos peptídeos de apenas três 
aminoácidos até́ grandes proteínas e glicoproteínas. 
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Hormônios não esteroides
▪ Derivados de proteínas, 
polipeptídios ou derivados 
de aminoácidos 
▪ Solúveis no plasma 
(encontram receptores na 
membrana citoplasmática)
▪ Tempo de meia vida curto: 
alguns minutos – pode 
secretar de maneira 
contínua 
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Hormônios esteroides
Os hormônios esteroides 
possuem estrutura química 
similar porque todos são 
derivados do colesterol 
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Hormônios esteroides
Diferente dos hormônios peptídeos que são produzidos em tecidos 
distribuídos por todo o corpo, os hormônios esteroides são produzidos 
apenas em alguns órgãos. 
Hormônios esteroides são produzidos:
• no córtex da suprarrenal (porção externa da glândula suprarrenal); 
- cortisol e aldosterona
• nas gônadas produção de esteroides sexuais(ovários e testículos
- estrogênios, progesterona e androgênios 
• placenta (mulheres grávidas), também é uma fonte de hormônios 
esteroides. 
 -estrógeno e progesterona
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Controle de liberação hormonal
Realizado pelo Feedback negativo 
• Secreção de um hormônio produz estimulação ou inibição da via 
de secreção desse mesmo hormônio
• A maioria das secreções hormonais são reguladas por este 
sistema 
• É o principal mecanismo por meio do qual o sistema endócrino 
mantém a homeostasia 
1. O aumento na concentração de glicose no sangue estimula a secreção de insulina pelo pâncreas. 
2. A insulina vai pelo sangue até os tecidos-alvo, que aumentam a captação e o metabolismo da 
glicose. 
3. A resultante diminuição da glicose no sangue age como um sinal de retroalimentação negativa que 
desliga o reflexo, finalizando a liberação da insulina pelo pâncreas. 
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Sistema nervoso e sistema 
endócrino
O sistema nervoso e o sistema endócrino se sobrepõem tanto em estrutura 
quanto em função. 
Estímulos integrados no SNC influenciam a 
liberação de muitos hormônios. 
Grupos de neurônios especializados secretam neuro-hormônios, e duas 
estruturas endócrinas estão incorporadas na anatomia do encéfalo: a 
glândula pineal e a glândula hipófise. 
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O Sistema Nervoso produz três principais grupos de neuro-hormônios: 
▪ Catecolaminas, produzidas por neurônios modificados da medula da suprarrenal 
▪ Neuro-hormônios hipotalâmicos secretados pela neuro-hipófise 
▪ Neuro-hormônios hipotalâmicos que controlam a liberação de hormônios da 
adeno-hipófise. 
Sistema nervoso e sistema 
endócrino
Neuro-hormônios são sinais químicos liberados no sangue por um neurônio
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Hipófise A glândula hipófise é na verdade duas glândulas fundidas 
Hipófise posterior – 
Neuro-hipófise 
secreta neuro-hormônios 
produzidos no hipotálamo.
Tecido neural do encefálo 
A glândula hipófise é uma estrutura do tamanho de um “feijão” que se projeta do encéfalo para baixo, conectada a ele 
por uma fina haste e que repousa em uma cavidade óssea protetora. 
A glândula hipófise tem 2 tipos 
diferentes de tecido, que se uniram 
durante o desenvolvimento 
embrionário. 
Hipófise anterior – 
Adeno-hipófise 
hormônios são secreções 
adeno-hipofisárias. 
Verdadeira glândula endócrina – 
Tecido epitelial
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Neuro-hipófise
Estes pequenos hormônios peptídeos, produzidos 
por nove aminoácidos são sintetizados no corpo 
celular de neurônios do hipotálamo.
Cada hormônio é produzido por um tipo diferente 
de célula.
É o local de armazenamento e 
liberação de dois neuro-hormônios: 
OCITOCINA E VASOPRESSINA 
Não produz nenhum hormônio
Quando um estímulo chega ao hipotálamo, um sinal elétrico passa do corpo 
do neurônio até a extremidade distal da célula na neuro-hipófise, e o 
conteúdo das vesículas é liberado na circulação. 
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Neuro-hipófise
Também conhecida como hormônio 
antidiurético ou ADH, regula o equilíbrio 
hídrico no corpo. 
VASOPRESSINA
Estímulos para secreção: 
Aumento da osmolaridade 
Redução da pressão sanguínea.
Funções fisiológicas:
- Rins: ↑ retenção de água no organismo ( evitar diurese) 
- Vasos sanguíneos: vasoconstrição ( aumento da Pressão arterial)
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Neuro-hipófise
Nas mulheres:
• Controla a ejeção de leite durante a amamentação;
• As contrações do útero durante o trabalho de parto; 
• Expulsão do feto. 
Ocitocina
Desempenha um papel fundamental no parto, na amamentação, no comportamento maternal e tem sido também demonstrado 
que é importante na ligação existente entre mãe e lactente e ainda nas relações amorosas. 
Na amamentação, provoca a ejeção do leite por contração das células mioepiteliais dos ductos da glândula mamária. A resposta 
reflexa à estimulação do mamilo na amamentação é capaz de ativar a secreção de ocitocina onde atua de forma parácrina para 
acionar e manter uma saída do leite sincronizada. 
No parto, tem um papel importante promove a contração uterina. 
Desempenha um papel chave na regulação de vários comportamentos associados a distúrbios neuropsiquiátricos, como por 
exemplo em interações sociais, na resposta a estímulos sociais, na tomada de decisões no que diz respeito a interações sociais, 
no comportamento alimentar, na reatividade emocional, entre outros. 
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Eixo hipotálamo-hipófise
▪ O hipotálamo é o principal elo integrador entre 
os sistemas nervoso e endócrino 
▪ O hipotálamo e a glândula hipófise comandam 
a maioria dos sistemas endócrinos 
Hipotálamo
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O hipotálamo secreta hormônios liberadores (-RH) e hormônios inibidores (-IH) que 
agem nas células endócrinas da adeno-hipófise para influenciar a secreção de seus 
hormônios. Adeno-hipófise
Hormônios da adeno-
hipófise agem em 
outras glândulas 
endócrinas ou 
diretamente nas 
células- alvo. 
Adeno-hipófise
É uma glândula endócrina muito importante que secreta seis hormônios fisiologicamente 
importantes: 
• Prolactina (PRL); 
• Tireotropina (TSH); 
• Adrenocorticotrofina (ACTH); 
• Hormônio do crescimento (GH); 
• Hormônio folículo-estimulante (FSH); 
• Hormônio luteinizante (LH). 
A secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos 
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Adeno-hipófise
• TSH: controla a síntese e a secreção de hormônios da glândula tireoide. 
• ACTH: age em certas células do córtex da supra-renal para controlar a síntese e a 
liberação do hormônio esteroide cortisol. 
• FSH: estimulam o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e as células 
espermáticas nos homens
• LH: estimula a ovulação em mulheres e a secreção de testosterona nos homens
• GH: estimula o crescimento celular 
• Prolactina: estimula lactação nas mulheres e regula o sistema genital masculino e 
equilíbrio hidroeletrolítico nos rins
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Adeno-hipófise
Prolactina
Os hormônios da adeno-hipófise controlam o crescimento, o metabolismo e a reprodução 
Glândula hipófise é chamada de glândula mestra do 
organismo
• Controla a produção de leite na mama feminina 
• Em ambos os sexos, a prolactina parece ter um papel na regulação do sistema imunitário. 
Estímulos para secreção: Choro, estresse, luz
Produção de Prolactina é estimulada pelos Estrogênios
Muito elevados durante a gravidez 
Produzido ainda por estímulos neurais desencadeados pela sucção dos mamilos
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Adeno-hipófise
Hormônio do crescimento
Recebeu este nome porque promove o crescimento ósseo durante a infância;
▪ O hormônio do crescimento (GH; também conhecidocomo somatotrofina) afeta o metabolismo de muitos 
tecidos, além de estimular a produção de hormônios pelo fígado;
▪ As células somatotrofinas ocupam 1/3 da adeno-hipófise.
▪GH age no Fígado produzindo um peptídeo conhecido como Somatomedina C ou fatores de crescimento 
semelhantes à insulina (IGF-1)
▪ IGF-1 irá atuar nas epífises ósseas estimulando as mitoses e promovendo o crescimento; atua na 
puberdade – hormônios sexuais (testosterona e estrogênio); 
▪ Promove crescimento linear de quase todos os tecidos - estimula síntese de proteínas, proliferação celular 
e aumento do volume celular.
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Adeno-hipófise
Hormônio do 
crescimentoAcelera síntese proteica
O exercício físico é um potente estimulador da 
liberação do GH.
Picos de liberação do GH: sono e atividade física
Com o passar da idade níveis de GH vão caindo
Envelhecimento devido a SOMATOPAUSA 
(diminuição na produção do GH)
• IGF-1 (alta concentração) realiza Feedback negativo para o GH
• IGF-1 (baixa concentração) realiza Feedback positivo para o GH
Regulação da 
secreção de GH
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Glândula Suprarrenal
A glândula adrenal ou suprarrenal é constituída de dois tecidos 
embriologicamente distintos que se juntam durante o desenvolvimento. 
Este órgão complexo secreta 
múltiplos hormônios, 
NEURO-HORMÔNIOS E 
HORMÔNIOS CLÁSSICOS. 
ocupa cerca de ¼ da massa 
interna e é composta por um 
gânglio simpático 
modificado que secreta 
catecolaminas (adrenalina) 
para mediar respostas 
rápidas em situações de 
luta-ou-fuga.
forma os outros ¾ da 
glândula e secreta vários 
hormônios esteroides. 
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O córtex suprarrenal secreta três tipos principais de 
hormônios esteroides:
▪ Aldosterona (algumas vezes denominada 
mineralocorticoide, devido ao seu efeito nos minerais 
sódio e potássio);
▪ Glicocorticoides;
▪ Hormônios sexuais. 
Glândula Suprarrenal
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Aldosterona
Quanto mais Aldosterona, mais
reabsorção de Na+.
Igual aos outros hormônios
esteroides, é secretada no sangue e 
transportada até o seu alvo.
Entra nas células P por difusão
simples; No meio intracelular, se liga
ao receptor citoplasmático.
À medida que os níveis de Na+
intracelular aumentam, a bomba Na+-
K+-ATPase acelera, transportando Na+
citoplasmático para o LEC e trazendo
K+ do LEC para dentro das células P. 
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Aldosterona
Há dois estímulos principais: 
Concentração extracelular 
de K+ aumentada
Pressão sanguínea 
diminuída. 
O que controla a secreção 
fisiológica da aldosterona a 
partir do córtex suprarrenal? 
As concentrações elevadas de K+ atuam diretamente no córtex suprarrenal em um 
reflexo que protege o corpo da hipercalemia. 
O decréscimo da pressão sanguínea ativa uma via complexa que resulta na liberação 
de um hormônio, a angiotensina II, que estimula a secreção de aldosterona em muitas 
situações. 
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Produção de Cortisol
Muito importante na 
resposta ao estresse
Hormônios hipotalâmicos:
 Hormônio liberador de 
corticotrofina (CRH): promove 
liberação de 
adrenocorticotrofina (ACTH) 
pela adeno-hipófise
 ACTH: atua no córtex-
suprarrenal estimulando 
síntese e liberação do cortisol
Zona fasciculada Hormônio liberador de 
corticotrofina (CRH)
Hormônio 
adrenocorticotrofina 
(ACTH)
Hipotálamo 
Adeno hipófise 
Glandula 
Adrenal
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Inúmeras funções
O Hipotálamo tem um 
Núcleo Supraquiasmático 
que por meio de vários 
estímulos (entre eles o ciclo 
claro-escuro) ocasiona a 
liberação de hormônios 
hipotalâmicos de forma 
pulsátil.
Hipotálamo reage no estresse 
por meio de ativação de 
impulsos nervosos e também 
por meio de impulsos 
químicos (hormonal)
Cortisol
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Produção de Cortisol sofre variações durante o 
dia
 Ritmo Circadiano
 
A secreção do cortisol é contínua e tem um forte ritmo 
circadiano
 O pico da secreção geralmente ocorre pela manhã e 
diminui durante a noite. 
 A secreção de cortisol também aumenta com o 
estresse. 
Cortisol
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Ritmo de secreção do Cortisol
▪ Pico de Cortisol ocorre às 8 h e 
reduz drasticamente em poucas 
horas
▪ Concentração vai diminuindo ao 
longo do dia com menor 
concentração por volta das 22:00-
24:00 h
• Cortisol produzido no sono REM 
(segunda fase do sono - sonhos)
• Cortisol está envolvido com a 
interrupção do Sono (hormônio do 
despertar)
• Melatonina (também controlada 
pelo hipotálamo, glândula pineal) 
tem seu pico a noite e é o hormônio 
do Sono. 
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Cortisol é um agente Imunossupressor
Concentração menor a noite – resposta 
imune exacerbada
 Durante o dia as concentrações são 
altas – funciona como um anti-
inflamatório (corticoide)
 A noite a concentração vai reduzindo e 
o sistema imune aumenta sua resposta, 
consequentemente os sintomas 
parecem piorar 
(maior produção de citocinas)
Cortisol & Sistema imunológico
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Uma parte da glicose produzida 
no fígado é liberada para o 
sangue e o restante é estocado 
como glicogênio. 
Como resultado, o cortisol 
aumenta a concentração de 
glicose no sangue.
O cortisol causa a degradação de proteínas 
do músculo esquelético para fornecer 
substrato para a gliconeogênese.
O cortisol aumenta a 
lipólise disponibilizando 
ácidos graxos aos tecidos 
periféricos para a 
produção de energia. O 
glicerol pode ser usado 
para a gliconeogênese. 
Cortisol
promove a 
gliconeogênese 
no fígado. 
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O cortisol influencia a função cerebral. 
Estados de excesso ou deficiência de cortisol 
causam mudanças de humor e alterações na 
memória e aprendizagem. Alguns desses 
efeitos podem ser mediados por hormônios da 
via de liberação do cortisol, como o CRH. 
O cortisol inibe o sistema imunitário 
por meio de múltiplas vias. 
CORTISOL É CATABÓLICO NO TECIDO ÓSSEO, 
degradação da matriz óssea calcificada. 
Cortisol é essencial para a vida
Cortisol
diminui a 
absorção do Ca2+ 
aumenta a 
excreção de Ca2+ 
perda líquida de 
Ca2+ do corpo
CORTISOL CAUSA BALANÇO 
NEGATIVO DO CA2+
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Cortisol & Estresse
Se for rápida → 
proteólise será 
mínima
Exposição 
prolongada → efeito 
catabólico 
(destruição protéica)
Ajuda a fornecer energia para o trabalho 
muscular durante o estresse agudo
Cortisol promove lipólise, porém 
em altas concentrações produz 
hiperglicemia com elevação dos 
níveis de Insulina
Promove deposição de 
gordura na face, pescoço e 
abdome
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Adaptações da Adrenalina
Hipotálamo 
Sistema Nervoso Autônomo 
Simpático 
ativa as adrenais e elas passam a 
produzir a Adrenalina ou 
Epinefrina
Adrenalina
Luta ou Fuga
Ativa estado de vigília
Aumenta frequência e amplitude respiratória
Aumenta débito cardíaco
Dilata pupilas
Inibe micção
Lipólise e aumento da glicemia paraos músculos
Sudorese para eliminar excesso de calor
MEDULA ADRENAL
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TIREOIDE
A glândula tireoide tem a forma de uma borboleta e situa-se 
sobre a traqueia na base do pescoço, logo abaixo da laringe 
Ela é uma das maiores 
glândulas endócrinas, pesando 
15-20 g. 
Vista anterior Vista posterior
Paratireóide
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Fisiologia tireoide A glândula tireoide tem 2 tipos distintos 
de células endócrinas
▪ As células C ("claras"), que secretam 
um hormônio regulador do cálcio 
denominado calcitonina (metabolismo 
do cálcio).
▪ As células foliculares, que secretam os 
hormônios da tireoide. 
A síntese dos hormônios tireóideos acontece nos folículos da tireoide, estruturas esféricas cujas 
paredes são constituídas por uma única camada de células epiteliais. 
O centro oco de cada folículo é preenchido com uma mistura pegajosa de glicoproteínas denominada coloide. 
O coloide mantém um suprimento de 2-3 meses de hormônios tireóideos. 
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Fisiologia tireoide
São essenciais para o crescimento e o 
desenvolvimento normal das crianças.
Os hormônios da tireoide, assim como os 
glicocorticoides, têm efeitos de longo 
prazo no metabolismo. 
Os hormônios da tireoide são aminas derivadas do aminoácido 
tirosina, e eles são incomuns porque contêm o elemento iodo. 
Síntese de hormônios tireoidianos inicia-se 
com a captação de Iodo. 
Legislação: sal de cozinha Iodado
T3 e T4 são moléculas lipofílicas e apresentam solubilidade limitada no plasma -> se ligam a proteínas do 
plasma, como a globulina ligadora de tiroxina (TBG). 
 A maior parte dos hormônios tireoidianos no plasma está́ na forma de T4.
 O T3 é de 3 a 5x mais ativo biologicamente é o hormônio ativo nas células-alvo.
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Ação do T3 nas células
T3 atua em TODAS as células do corpo
 Consumo de oxigênio (termogênese); catabolismo proteico em adultos, lipólise e desenvolvimento 
normal do sistema nervoso em crianças.
 Deficiência torna reações químicas (enzimáticas) muito lentas
 T3 atuam diretamente nos genes aumentando a produção de enzimas
 Exemplos: ATPase e Na+/K+ ATPase é controlada pelo T3
 Aumenta número de receptores Beta – facilita ação do SNA Simpático
 Ação direta no coração
 Bebês com hipotireoidismo congênito – retardo mental e nanismo
 Consumo de oxigênio, termogênese e metabolismo basal (em repouso) só ocorrem se o T3 estiver em 
concentrações normais
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excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide
• Hipotireoidismo: mal funcionamento da tireóide
• Pouca produção de hormônio
• Desânimo, fraqueza, redução da memória, aumento de peso, secura da pele, queda de cabelos, 
constipação intestinal
• Hipertireoidismo: produção excessiva de hormônios
• Irritação, ansiedade, sudorese excessiva, taquicardia, emagrecimento, pele quente, tremores, 
insônia
• Pode ocorrer aumento do volume do pescoço e olhos
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excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide
PARATIREOIDE As glândulas paratireoides são encontradas na 
superfície dorsal da glândula tireoide.
O hormônio da paratireoide, PTH, também chamado 
de paratormônio, é um peptídeo cujo principal efeito 
é aumentar as concentrações plasmáticas do Ca2+.
O estímulo para a liberação de PTH é a redução de Ca2+ no plasma, monitorada por 
um receptor sensível ao Ca2+ (CaSR) localizado na membrana celular. 
Agindo no osso, no rim e no intestino, o PTH aumenta a concentração plasmática 
de Ca2+. 
O aumento de Ca2+ plasmático atua como retroalimentação negativa e interrompe 
a secreção de PTH. 
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PARATIREOIDE & cálcio
O hormônio da paratireoide aumenta as 
concentrações de Ca2+ no plasma de três maneiras
▪ O PTH mobiliza Ca2+ dos ossos. 
▪ O PTH aumenta a reabsorção renal de Ca2+ no néfron distal. 
▪ O PTH aumenta indiretamente a absorção intestinal do Ca2+ por sua influência na 
vitamina D3. 
Cálcio é importante para a contração muscular, 
transmissão sináptica, coagulação sanguínea e 
atua como segundo mensageiro em inúmeros 
processos
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PARATIREOIDE & cálcio
▪ O calcitriol reforça o efeito do PTH de aumentar o Ca2+ no plasma, aumentando a absorção do Ca2+ no 
intestino delgado 
▪ O calcitriol facilita a reabsorção renal do Ca2+ e ajuda a mobilizar o cálcio do osso. 
▪ A produção de calcitriol é regulada no rim por ação do PTH
▪ A absorção intestinal de cálcio é aumentada pela ação do hormônio conhecido como 1,25-di-
hidroxicolecalciferol, Calcitrol ou Vitamina D3 
▪ O corpo produz calcitriol a partir da vitamina D que foi obtida pela dieta ou produzida na pele pela ação 
da luz solar
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Ativada pela 
radiação solar
Ingestão mínima 
diária: 800 à 1000 mg
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Calcitonina
Um peptídeo produzido pelas 
células C da glândula tireoide;
Suas ações são opostas às do 
hormônio da paratireoide;
A calcitonina é liberada quando o 
Ca2+ plasmático aumenta; 
A calcitonina diminui a reabsorção 
óssea e aumenta a excreção renal 
de Ca2+ .
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Camadas da face
A face é uma das regiões mais complexas do corpo humano e o seu 
conhecimento anatômico é condição primordial e fundamental para dar mais 
segurança aos profissionais que nela atuam. 
A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 
1. pele, 
2. gordura subcutânea e tecido conjuntivo,
3. músculos e SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial), 
4. ligamentos de retenção e ossos. 
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Camadas da face
A face é composta das seguintes estruturas 
anatômicas básicas: 
1. Pele ( epiderme, derme ( vascularizada 
e inervada), tecido subcutâneo)
2. Gordura subcutânea e tecido 
conjuntivo,
 A gordura subcutânea incorporada ao 
tecido conjuntivo da face proporciona 
volume ao tecido mole facial. 
Promove um suporte mecânico e fisiológico 
como uma almofada para a pele e para as 
estruturas subjacentes, como também 
fornece fluidos e nutrientes essenciais para 
o tecido facial
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Camadas da face
A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 
3. Músculos - MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL
 Os músculos da expressão facial, segundo Amar, são subdivididos de acordo com 
seu plano de profundidade. 
Três planos musculares distintos: superficial, médio e profundo.
 São músculos, na maior parte superficiais que se encontram logo abaixo da pele. 
Rugas dinâmicas se formam devido à contração desses músculos durante a 
expressão de emoções. 
Com a idade os músculos tendem a tornar-se hipertróficos, resultando no 
desenvolvimento de rugas persistentes visíveis, que são involuntárias e indesejáveis 
Camadas da face
A face é composta das seguintes estruturas 
anatômicas básicas: 
4. SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial)
Se encontra abaixo da derme, e sua extensão compreendeda fáscia 
superficial subcutânea que inclue o músculo platisma e que se funde à 
superfície externa da fáscia parotídea e se estende até a fáscia temporal 
superficial. 
É uma rede fibrosa contínua e organizada na face que reveste e 
interconecta os músculos faciais com a derme e envia várias extensões 
para toda a derme, 
consiste em uma arquitetura tridimensional de fibras de colágeno, 
elastina, células de gordura e fibra muscular. 
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SMAS
O SMAS, ou Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial, é uma estrutura anatômica 
presente na face e no pescoço.
Consiste em uma camada de tecido conjuntivo fibroso que envolve os músculos faciais e 
cervicais,conferindo-lhes suporte e ajudando a manter a integridade da estrutura facial.
 Desempenha um papel importante em procedimentos cirúrgicos estéticos, como o lifting 
facial, onde é redefinido ou reforçado para melhorar a aparência e a firmeza da pele
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Camadas da face
4. ligamentos de retenção e ossos.
 Ligamentos, para fixar a fáscia superficial ao 
esqueleto facial, um sistema de ligamentos 
retentores liga a derme ao esqueleto e 
também conecta a derme aos músculos; 
 Os componentes desse sistema passam por 
todas as camadas. 
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A pele foi descrita como um envoltório com função de revestimento e 
proteção a órgãos mais complexos.
É um órgão funcionalmente sofisticado. Suas interações celulares e 
moleculares são complexas e ocorre renovação e reparo de seus 
componentes constantemente.
É um tecido altamente dinâmico, capaz de responder a alterações 
no ambiente externo e interno, e isto permite que muitas das 
manifestações do organismo se expressem por alterações cutâneas.
O controle hemodinâmico, o equilíbrio hidroeletrolítico, a termo 
regulação, o metabolismo energético, o sistema sensorial e a defesa 
contra agressões externas dependem da sua viabilidade. 
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CADA CM² DE PELE CONTÉM
• 1m de vasos sangüíneos
• 25 corpúsculos de tato
• 12 receptores de calor, 
• 2 receptores de frio
• 3000 células sensoriais
• 200 pontos de percepção
• 3 milhões de células
• 10 pêlos
• 15 glândulas sebáceas
• 1200 glândulas sudoríparas
• 4m de nervos
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Proteção e barreira
Órgão Imunológico
Função sensorial e sexual
Função social
Funções metabólicas e endócrinas
• Isolante térmico
• Proteção contra radiações
Outras funções:
Função
Pele
http://www.patricinhaesperta.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Desktop6.jpg
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Pele – Função sensorial
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Síntese de Vitamina D
A pele exposta a 
raios ultravioleta 
converte 
moléculas de 
colesterol em 
vitamina D
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http://www.corposaun.com/wp-content/uploads/2011/02/pele1.jpg
Tecido Epitelial Estratificado
Tecido Conjuntivo
Tecido Conjuntivo Frouxo 
Denso Não Modulado
Tecido Conjuntivo
Tecido Adiposo
Tecido Epitelial de Revestimento
Tecido Epitelial Glandular
Queratina como a mais importante proteína da 
epiderme
Queratinócitos produzem citocinas que participam 
das reações inflamatórias e imunológicas da pele. 
Melanina como a proteína de pigmentação
Lamela Lipídica Intercelular – Secretada pelas 
células da camada Granulosa
Composição dada por esfingolípídeos
Cerca de 35-45% de ceramidas
Epiderme - Composição química
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http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=i4m1pNsvTIWohM&tbnid=aLmqLpFKCBJazM:&ved=0CAUQjRw&url=http://funcionalfisioestetica.wordpress.com/2011/09/07/peeling/&ei=PSvfUf7zOOKZjALMqoHwDA&bvm=bv.49147516,d.cGE&psig=AFQjCNFW5oxlzocqmyzVgTLFcPlRTVDz8g&ust=1373666137163057
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Composta pelos queratinócitos, cujo processo de maturação, 
desde a camada germinativa às várias camadas da epiderme, é 
complexo e multifatorial, influenciado por fatores genéticos, 
sistêmicos e ambientais. 
Na diferenciação epidérmica, há, também, importante 
participação da derme por meio de inter-relações entre 
fibroblastos e queratinócitos. Atuam, ainda, na modulação da 
diferenciação epidérmica, neuropeptídeos e citocinas, fator de 
crescimento epidérmico(EGF) e fator transformador de 
crescimento a (TGF-a), fator de crescimento de queratinócitos 
(KGF), fator transformador de crescimento ẞ (TGF-B), 
interleucinas, IL-la. IL-6, IL-8. GM-CSF, vitamina A, retinoides e 
chalonas. 
Constitui parte da diferenciação dos queratinócitos a síntese 
das várias moléculas que participam do citoesqueleto, 
composto pelos chamados filamentos intermediários, os quais 
possibilitam a estrutura tridimensional da célula: pelos 
filamentos de actina, os quais participam da motilidade celular, 
e pelos microtúbulos, relacionados com o transporte 
intracelular de organelas.
154
▪3 a 5 camadas de células planas
▪Atividade lisossomal intensa 
digerindo organelas à medida que 
elas sobem para próxima camada
▪Possui morfologia intermediária a 
ambas e sua denominação advém 
dos grânulos de querato-hialina e 
grânulos lamelares que a 
compõem. O conteúdo dos 
grânulos lamelares abrange 
glicoproteínas, glicosilceramidas, 
ácidos graxos, fosfolipídios e 
colesterol. 
▪Na transição para a camada 
córnea, o conteúdo destes 
grânulos é liberado para o espaço 
intercelular e sofre modificação 
pelas hidrolases. Por fim, 
depositam-se sobre as células e 
na matriz extracelular em uma 
bainha dupla formando a barreira 
lipídica semipermeável da 
camada córnea com predomínio 
de ceramidas, colesterol e ácidos 
graxos. 
 
 
 
 
Estrato Granuloso Estrato Lúcido
▪No máximo 2-3 camadas de 
células planas
▪Células clara, perdendo núcleo 
e organelas
▪Citoplasma com apenas 
filamentos de queratina
▪Presente em áreas de maior 
atrito
Estrato Córneo
• Camada mais superficial, é 
plana e repleta de queratina.
• É formada por cerca de quinze 
fileiras de células empilhadas, 
os corneócios, células 
anucleadas ricas em proteínas, 
delimitadas por um envelope 
protéico e um envelope 
lipídico, unidas por 
corneodesmossomos e 
circundadas por lipídeos 
intercelulares.
• Descamação contínua ; 
Reposição das células em 
função da mitose contínua que 
ocorre no estrato basal; Tempo 
entre origem, formação e 
descamação das células no 
estrato córneo de 20-30 dias
Estrato EspinhosoEstrato Basal
•Dá origem às camadas
epidérmicas por reprodução
continuada.
•Células colunares ou 
cúbicas•Camada celular única 
apoiada na membrana basal.
•As células se unem umas às 
outras e à membrana basal 
através de hemidesmossos.
•Possui células tronco que 
originam os queratinócitos
•é o mais profundo dos 
estratos e está em contato 
com derme.
• Contém muito pouca 
queratina. 
•25% de melanócitos, pouco 
células de Merkel e muitos 
queratinócitos. 
• Células Poliédricas
• Mais que uma camada 
de células
• Desmossomos
• Produção de uma 
queratina de alto peso 
molecular
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DESMOSSOMAS
Placas de adesão em forma de disco.
São pontos em que duas células aderem mais
fortemente. O material intercelular se espessa
mais, o citoplasma sobre as membranas é 
mais condensado e há filamentos de queratina
presos na citoplasma condensado e que se 
projetam para o citoplasma de cada célula.
155
Micrografia de desmossomo 
Os desmossomos apresentam uma 
estrutura central amorfa de 20 a 30 
nm de espessura desmogleia - que 
se interpõe entre as membranas 
plasmáticas de células vizinhas. Na 
sua porção citoplasmática, o 
desmossomo consiste em placas 
densas submembranosas de 10 a 
40 nm, que às vezes se apresentam 
divididas em uma placa rígida 
primária de 10 a 20 mm e em uma 
placa secundária mais distal. Os 
filamentos intermediários - 
tonofilamentos - inserem-se 
nessas placas, dirigindo-se ao 
interior da célula e em torno do 
núcleo, formando uma rede de 
filamentos que se estende de um 
desmossomo a outro
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Camada Basal
Integrina alfa 6 beta 4 garante adesão e sinalização
Interage com filamentos de queratina
Junção derma epidérmica
Zona da membrana Basal
Hemidesmossomos
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Suporte mecânico: essa função se realiza por meio da ação 
estabilizadora da lâmina densa sobre a membrana plasmática das 
células.
Função barreira: aparentemente, a ZMB atua como barreira à 
penetração de moléculas de peso molecular elevado, o que pode ser 
importante no que diz respeito à penetração de moléculas 
imunologicamente ativas. A função barreira da ZMB pode ser exercida 
sobre células, o que é de grande interesse no impedimento a invasões 
dérmicas por processos proliferativos epidérmicos. 
Processos inflamatórios ou neoplásicos, por meio da ação da 
colagenase ou de outras enzimas, podem lisar a lâmina densa, 
comprometendo a função barreira da ZMB.
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–
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PROFILAGRINA
Filagrina
Enzima trigliceridase
DESFOSFORILAÇÃO - PROTEÓLISE
serinoproteases
Macrofibrilas
queratina
Monômeros ativos
Àcido Urocânico
Ácido pirrolidona carboxílico (PCA)
Fator natural de hidratação 
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ENVELOPE DE CÉLULAS CORNEIFICADAS - 
proteína ç ã
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Involucrina – Cornifina
Loricrina - Queratolinina
Envoplaquina - Periplaquina
Enzima transglutaminase (Ca+2)
FORMAÇÃO DA MATRIZ LIPÍDICA
ENVELOPE LIPIDICO
CORPOS LAMELARES
á
CORNEODESMOSINA
↓
Corneodesmossomo
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▪ Atividade imunológica-
fagocitária
▪ Apresentadora de 
antígenos
▪ Capacidade de migração
Célula de Langerhans 
Melanócito
São células fenotipicamente 
importantes, responsáveis 
pela pigmentação da pele e 
dos pelos, contribuindo para 
a tonalidade cutânea, 
conferindo proteção direta 
aos danos causados pela 
RUV, produzem MELANINA
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Os melanócitos produzem peptídeos POMC, citocinas, NO, prostaglandinas e leucotrienos, que agem de forma 
autócrina ou parácrina nos queratinócitos e estão envolvidos em respostas imunes e inflamatórias.
Os queratinócitos também produzem vários fatores em resposta à exposição à UVR, com ação parácrina nos 
melanócitos, os quais podem estimular ou inibir a Melanogênese.
QUADRO 3 Efeitos de fatores secretados pelos queratinócitos após exposição à UVR, com ação parácrina Adapto de Wolff K et al., 2007.12 ACTH (hormônio 
adrenocorticotrópico), α-MSH (hormônio estimulador de melanócitos), bFGF (fator básico de crescimento de fibroblastos), BMP- 4 (proteína morfogênica óssea-4), 
ET-1 (endotelina-1), GM-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos-macrófagos), IL-1 (interleucina 1), NO (óxido nítrico), NGF (fator de crescimento 
nervoso) ); PGE2 / PGF2α (prostaglandina E2 e F2α), TNF-α (fator de necrose tumoral-α).
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http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v88n1/0365-0596-abd-88-1-0076-gf05.jpg
diferentes vias, receptores, segundos mensageiros e enzimas 
melanogênicas envolvidas na melanogênese.
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http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v88n1/0365-0596-abd-88-1-0076-gf02.jpg
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ê
Estruturas importantes
MELANÓCITO
Melanossoma
Microtúbulos PMEL17
Substâncias 
Importantes
Fator de 
Transcrição
POMC
α MSH
COBRE
TRANSPORTE
FAGOCITOSEPAR-2
Kinesina
Rab 27a
Myosin Va
Actina
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DERME
Tecido conjuntivo propriamente dito
Forma a parte estrutural do sistema tegumentar.
Possui espessura variável: 0,5mm-pálpebra a 3,0mm – região 
dorsal
Menos espessa nas mulheres do que nos homens.
Composta principalmente por fibras colágenas 70% e cerca de 5% 
de elastina.
Suprida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
 
RESPONSÁVEL PELO SUPORTE 
MECÂNICO E ELASTICIDADE DA PELE.
í é
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DERME PAPILAR
Papilas dérmicas constituem sua principal 
parte.
A função das papilas é aumentar a zona de 
contato entre epiderme e derme, assim dando 
mais resistência à pele.
É delgada, estende-se pouco abaixo da base 
das papilas, onde se une à derme reticular.
Constituída por tecido conjuntivo frouxo suas 
fibras não apresentam um arranjo organizado, 
há lacunas entre seus elementos
Apoia e nutre as células epiteliais
Desempenha importante 
papel em processos de 
cicatrização.
Suprimento sanguíneo bastante rico 
auxiliando a termo regulação.
Há maior número de fibroblastos.
As fibras colágenas são constitúídas 
principalmente de colágeno tipo II, 
mais finas.
Derme papilar 
Derme reticular
DERME RETICULAR
Formada de feixes de fibras colágenas que se 
entrelaçam formando uma rede. 
Possui principalmente colágeno do tipo I que 
correm em vários sentidos e suas fibras 
elásticas estão situadas de forma paralela à 
superfície.
É mais espessa que a derme papilar
Constituída por tecido conjuntivo denso.
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Matriz 
extracelular
Constituída 
por proteínas 
fibrosas 
embebidas 
em um gel 
hidrofílico de 
polissacaríde
os e proteínas
169
Arcabouço estrutural e elástico de vários 
tecidos
• Sistema colágeno
• colágeno
• reticulares
• Sistema Elástico
• elásticas
• oxitalânicas
• Elaunínicas
Circulação de nutrientes, hormônios e outros 
mensageiros químicos
• Gel hidrofílico
• proteoglicanas
• glicosaminoglicanas
• glicoproteínas de adesão
Fibroblasto
 Sintetizam todas as 
proteínas, 
 mucopolissacarídeos 
e enzimas que a derme 
necessita.
 Diminui em número da 
superfície da derme 
(papilar) para a 
profundidade onde se 
torna mais fibrosa 
(reticular).

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