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Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Msc Daniela Araújo da Silva Farmacêutica Mestrado em Ciências Farmacêuticas Pós Graduação em Farmácia Estética Pós Graduação em Formação contemporânea para área da Saúde Pós Graduação em MBA Farmácia de Manipulação Pós-Graduação em Prescrição de Fórmulas Manipuladas Personalizadas * Docente nos Cursos de Farmácia e Estética Orientadora de Estágio em Farmácia de Manipulação e Estética Nível de organização Sistemas e órgãos não funcionam isoladamente Ocorre uma integração entre os processos fisiológicos •Fisiologia humana : uma abordagem integrada / Dee Unglaub Silverthorn com a colaboração de Bruce R. Johnson, William C. Ober; ilustradora Claire W. GArrison; consultor clínico Andrew C. Silverthorn SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA MUSCULAR SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA URINÁRIO SISTEMA REPRODUTOR 9 UNIDADE FUNCIONAL DO ORGANISMO BIOMOLÉCULAS 10 11 BIOMOLÉCULAS É Síntese Proteica çõ Manter o ambiente interno relativamente estável Estado de equilíbrio razoavelmente estável entre as variáveis fisiológicas. Habilidade de manutenção do meio interno constante Controle antecipatório permite ao corpo antecipar a mudança e manter a homeostase Exemplo salivação/ secreção gástrica •Ritmos Biológicos resultam de mudanças em pontos de ajuste. Exemplo Ritmo circadiano LESÃO CELULAR • Virchow (séc.XIX) propôs que a base das doenças é a lesão da menor unidade funcional do corpo humano: A CÉLULA As células podem alterar seu estado funcional em resposta a um moderado estresse e manter seu estado estável (HOMEOSTASIA) Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva As células estão constantemente sofrendo insultos. Os padrões de resposta a estes insultos é que geram as doenças. Em resposta a um estresse persistente a célula morre ou se adapta. Alterações de temperatura; concentração de solutos; suprimento de oxigênio; Substâncias tóxicas. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Ocorre lesão aguda quando as alterações do ambiente superam a capacidade da célula em manter sua homeostasia. Estresse excessivo gera lesão irreversível e morte celular. As células apresentam um perfeito equilíbrio do meio interno com o extracelular, regido pela membrana plasmática. Alterações da função desta membrana geram desequilíbrio do meio interno celular. As células do nosso organismo devem ser mantidas em condições constantes no que diz respeito à temperatura, irrigação sanguínea, oxigenação e suprimento de energia (homeostase). Pequenos desvios nestas condições podem ser tolerados, dependendo do tipo da célula atingida, por períodos variáveis de tempo, sem prejuízo da sua função e sem alterações estruturais. Caso a mudança nas condições do ambiente celular seja um pouco mais intensa ou prolongada, podem ocorrer alterações adaptativas como hiperplasia, hipertrofia, atrofia. Agressões mais intensas ou prolongadas podem levar a alterações celulares reversíveis como a esteatose. Estas alterações são chamadas reversíveis pois caso o estímulo agressor seja retirado ou cesse, as células retornam ao seu estado normal, funcionalmente e morfologicamente. Caso o estímulo agressor seja mais prolongado ou mais intenso, ocorre lesão celular irreversível, culminando com a morte da célula. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 1. Adaptações – altera a célula, mas mantém a sua viabilidade ( hiperplasia ou hipertrofia) 2. Lesão reversível – alterações que podem ser restauradas se o estímulo for retirado - edema 3. Lesão irreversível – ultrapassa a capacidade da célula em se adaptar ao estímulo - necrose 4. Morte celular ( apoptose) Estresses fisiológicos excessivos ou estímulos patológicos adversos, resultam em : Estes estímulos contínuos geram um comprometimento progressivo da estrutura e função da célula. Lesões celulares Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Lesões Irreversíveis Ocorre quando o estímulo agressor é muito prolongado e intenso e culmina a na morte celular. Os sistemas das células são de tal modo interligados, que qualquer que seja o ponto inicial da lesão celular, a tendência é que com o passar do tempo, todos os sistemas da célula sejam atingidos. Quatro desses sistemas são especialmente vulneráveis: . Lesões celulares Membranas - de cuja integridade depende o controle das substancias que saem ou entram na célula Respiração aeróbica - da qual dependem os sistemas que utilizam energia, inclusive as membranas Síntese proteica - que produz proteínas estruturais, enzimas e outras Aparato genético da célula - indispensável para a manutenção da síntese proteica, entre outras funções Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Apoptose As células morrem quando a estrutura formada por elas não é mais necessária. A apoptose também funciona como um processo de controle de qualidade no desenvolvimento, eliminando células que são anormais, posicionadas de forma incorreta, não funcionais ou potencialmente perigosas ao animal. Em tecidos adultos que não estão crescendo nem condensando, a morte celular e a divisão celular devem ser firmemente reguladas para assegurar que estejam em exato equilíbrio. Os mecanismos de controle responsáveis por essa regulação são em grande parte desconhecidos. A apoptose pode eliminar células infectadas ou cancerosas • Em alguns casos, uma célula pode ser uma ameaça para o corpo caso sobreviva. Por exemplo, este é o caso das células com DNA danificado, células pré-cancerosas e células infectadas por vírus. Se essas células sofrerem apoptose, a ameaça para o resto do organismo (como o câncer ou a propagação de infecções virais) é removida. • Quando o DNA de uma célula é danificado, ela vai detectar o dano e vai tentar repará-lo. Se não puder ser consertado, a célula entra em processo de apoptose, garantindo que não transmitirá seu DNA danificado. Quando as células têm seu DNA danificado mas falham em sofrer apoptose, elas podem acabar resultando em um câncer. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva As células que morrem por apoptose sofrem modificações morfológicas características. Elas se encolhem e condensam, o citoesqueleto colapsa, o envelope nuclear se desfaz, e a cromatina nuclear se condensa e se quebra em fragmentos A superfície da célula frequentemente abaula para o exterior e, se a célula for grande, rompe-se em fragmentos fechados por uma membrana, chamados corpos apoptóticos. A superfície da célula ou dos corpos apoptóticos torna-se quimicamente alterada, sendo rapidamente engolfada por uma célula vizinha ou um macrófago, antes que ela possa liberar seus conteúdos Dessa maneira, a célula morre de forma ordenada e é rapidamente eliminada, sem causar uma resposta inflamatória prejudicial. Pelo fato de as células serem fagocitadas e digeridas rapidamente, em geral existem poucas células mortas para serem vistas, mesmo quando um grande número de células tenha morrido por apoptose. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Apoptose (a forma organizada) Células que sofrem apoptose passam por um processo diferente e muito mais ordenado. Elas encolhem e desenvolvem protusões em forma de bolhas na sua superfície. No núcleo, o DNA é cortado em pequenos pedaços, e algumas organelas da célula, como por exemplo o retículo endoplasmático, sãoAnatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 170 Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 171 FIBRAS ELÁSTICAS O sistema elástico é formado por 3 tipos de fibras que não apresentam fibrilas nem estriações. São mais delgadas: OXITALÂNICAS: feixes de microfibrilas composta por diversas glicoproteínas com molécula grande de fibrilina central (para adesão de elastina) – sem elasticidade e com alta resistência a força de tração ELAUNÍNICA: deposição da proteína elastina entre as microfibrilas oxatalânicas – pele ELÁSTICA: a elastina continua a se depositar até ocupar todo o centro do feixe das microfibrilas – fácil distensão 172 Fibrilina + glicoproteínas Microfibrilas de fibrilina Elastina Desmosina e Isodesmosina + lisina Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 173 Glicosaminoglicanos Polímeros lineares não ramificados de dissacarídeos - polissacarídeos longos, não- flexíveis carga negativa elevada atrai sódio – atrai água Contribuem para a resistência as forças de compressão (água) Proteoglicanos Formadas pelas ligações covalentes entre glicosaminoglicanas e uma molécula de proteína Podem ter tamanhos variados: moléculas grandes: agrecana moléculas pequenas: decorina Glicoproteínas Permite a adesão das células com os componentes de sua matriz se ligam a proteínas de superfície celular (integrinas), as fibras colágenas e ainda a outras proteoglicanas Mantém os componentes dos tecidos (células e matriz) unidos Tipos de glicoproteínas de É uma mistura complexa completamente hidratada Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva HIPODERME camada mais profunda da pele, de espessura variável, composta exclusivamente por tecido adiposo, células repletas de gordura, formando lóbulos subdivididos por traves conectivo-vasculares. Relaciona-se, em sua porção superior, com a derme profunda, constituindo a junção dermo-hipodérmica, em geral, sede das porções secretoras das glândulas apócrinas ou écrinas e de pelos, vasos e nervos. No tecido adiposo, existem dois tipos de gordura, branca e marrom. A gordura marrom é mais comum em crianças e apresenta maior capacidade de produzir calor. Detectam-se na hipoderme, células-tronco capazes de originar não somente adipócitos, mas também condroblastos e mioblastos. Funcionalmente, a hipoderme, além de depósito nutritivo de reserva, participa no isolamento térmico e na proteção mecânica do organismo às pressões e aos traumatismos externos e facilita a motilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. panículo adiposo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Tecido adiposo é o principal reservatório energético do organismo Os adipócitos são as únicas células especializadas no armazenamento de lipídios na forma de triacilglicerol (TAG) em seu citoplasma, sem que isto seja nocivo para sua integridade funcional. Essas células possuem todas as enzimas e proteínas reguladoras necessárias para sintetizar ácidos graxos (lipogênese) e estocar TAG em períodos em que a oferta de energia é abundante, e para mobilizá-los pela lipólise quando há déficit calórico. A regulação desses processos ocorre por meio de nutrientes e sinais aferentes dos tradicionais sistemas neurais e hormonais, e depende das necessidades energéticas do indivíduo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Tecido Adiposo Branco O adipócito branco maduro armazena os TAG em uma única e grande gota lipídica que ocupa de 85- 90% do citoplasma e empurra o núcleo e uma fina camada de citosol para a periferia da célula. Durante seu desenvolvimento, a célula jovem contém múltiplas gotículas de lipídios, que coalescem para formar uma inclusão lipídica unitária com o amadurecimento celular. Os adipócitos brancos maduros são células grandes, muitas vezes maiores que hemácias, fibroblastos e células do sistema imune, e podem alterar acentuadamente seu tamanho (volume e diâmetro) conforme a quantidade de TAG acumulada. A proporção de lipídios no TAB pode ocupar até 85% da massa total do tecido, sendo o restante da massa representado por água e proteínas (4). Tecido adiposo Marrom O TAM é especializado na produção de calor (termogênese) Participa ativamente na regulação da temperatura corporal. Os depósitos de TAM estão praticamente ausentes em humanos adultos, mas são encontrados em fetos e recém-nascidos. O adipócito marrom pode atingir 60 µm de diâmetro, sendo, geralmente, muito menor que o adipócito branco que tem um tamanho médio de 90– 100 µm. É uma célula caracterizada pela presença de várias gotículas lipídicas citoplasmáticas de diferentes tamanhos, citoplasma relativamente abundante e núcleo esférico e ligeiramente excêntrico. Apresenta um grande número de mitocôndrias que, por não possuírem o complexo enzimático necessário para a síntese de ATP, utilizam a energia liberada pela oxidação de metabólitos, principalmente ácidos graxos, para gerar calor. Termogenina Esse processo ocorre porque a proteína desacopladora1 (UCP-1, termogenina), uma proteína da membrana mitocondrial interna do adipócito marrom, atua como um canal de próton que descarrega a energia gerada pelo acúmulo de prótons no espaço intermembranoso das mitocôndrias durante as reações oxidativas do ciclo de Krebs, desviando esses prótons do complexo F1F0 (ATP sintase) e impedindo a síntese de ATP, permitindo que se dissipe em calor a energia estocada na mitocôndria. Desvia o próton do complexo F1F0 (ATP sintase) SÍNTESE DE ATP Produção de calor no TAM Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva ADIPOGÊNESE Mudanças no número de adipócitos ocorrem mediante um complexo arranjo de eventos que envolvem proliferação e diferenciação de pré-adipócitos. A diferenciação do pré-adipócito em adipócito é um processo altamente controlado. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Em virtude da sua destacada atuação na regulação metabólica, O tecido adiposo passou a ser considerado um órgão central do controle metabólico. Reforça essa impressão o fato de que este tecido sofre a atuação de uma imensa lista de outros hormônios que promovem efeitos diversos, não só sobre o seu metabolismo como sobre a sua função endócrina, e sobre a regulação da adipogênese TAB possui intensa atividade metabólica, que contribui notavelmente para o controle da homeostase energética do organismo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva As principais ações metabólicas do TAB Atividades lipogênicas e atividades lipolíticas. Atividade lipogênica todos os processos metabólicos que resultam em biossíntese, incorporação e armazenamento de TAG na gotícula de gordura intracitoplasmática Atividade lipolítica se refere às ações que resultam na hidrólise do TAG armazenado e na liberação de ácidos graxos livres (AGL) e glicerol. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo de lipídeos Biossíntese de TAG - LIPOGENESE A produção de glicerol-3-P requer a captação de glicose, o que envolve proteínas transportadoras específicas, os GLUTs (GLUT1 e GLUT4), este processo é controlado pela insulina. a insulina secretada duranteo período prandial, estimula a translocação de GLUT4 para a membrana celular, aumentando o transporte de glicose. ritmo de metabolização da hexose é acelerado pela insulina, gerando mais glicerol-3-P. Parte do fluxo de metabólitos da via glicolítica segue em direção à formação de piruvato transportado para o interior da mitocôndria, é transformado em acetilCoA pela ação da piruvato desidrogenase (PDH). Este é acoplado a oxalacetato pela ação da citrato sintase (CS), gerando citrato. Parte do citrato é transportado de volta ao citoplasma, onde sofre a ação da enzima ATP-citrato liase (ATP-CL), gerando novamente acetilCoA. Esta sofre a ação da enzima acetilCoA carboxilase (ACC) transformando-se em malonilCoA. Este último produto entra em uma complexa via de síntese de ácidos graxos, catalisada pela enzima ácido graxo sintase (FAS), que culmina na formação de acilCoA, que é utilizado para a esterificação com glicerol-3-P, completando a biossíntese de TAG, que é finalmente incorporado à gotícula citoplasmática de gordura. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva adipócito necessita de uma fonte de glicerol-3-fosfato (glicerol-3-P) e de AGL complexado com coenzima A (CoA), constituindo o composto acilCoA. Biossíntese de TAG O primeiro é obtido como um produto da via glicolítica, e o segundo provem da biossíntese a partir de acetilCoA ou da captação de AGL proveniente de lipoproteínas (quilomícrons e VLDL) circulatórias que no TAB sofrem a ação da LPL, que hidrolisa o TAG nelas contido, liberando os AGL, que são transportados para o citoplasma dos adipócitos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva retira lipídeos de quilomícrons e vldl Absorção intestinal LIPOGÊNESE Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Lipólise dos TAG - liberando AGL e glicerol Este processo depende da ativação da enzima lipase hormônio-sensível (HSL). A sua ativação se dá por meio de fosforilação em serina, pela ação da cinase protéica A (PKA). Este processo é estimulado principalmente por catecolaminas, e ocorre durante o jejum ou em condições de grande demanda de energia metabólica, como o exercício físico e certas situações de estresse, nas quais há uma intensa solicitação simpática. Durante a ativação da lipólise, aumentam os níveis intracelulares de AMP cíclico (AMPc) com a conseqüente ativação da PKA. Esta atua também sobre as perilipinas de forma semelhante à HSL. As perilipinas fosforiladas se deslocam da superfície das gotículas de óleo, se dispersam pelo citosol e abrem espaços para o acesso da HSL ao seu substrato, o TAG. Os AGL formados se ligam à FABP e são levados à membrana celular, onde são liberados para o meio extracelular mediante o transporte através da FATP. O glicerol é transportado para o exterior celular através de transportadores específicos, que são proteínas pertencentes à família das aquagliceroporinas Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Lipólise Depois da hidrólise dos triglicérides, os FFAs de cadeia longa são direcionados para o interior da mitocôndria, onde ocorre a oxidação em CO2 e H2O. Isto produz energia sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP) . RESERVATÓRIO DE TRIGLICERIDES ADIPOCITO Na membrana do adipócito teremos receptores agonistas( beta) e antagonistas (alfa) da enzima adenilciclase importante no metabolismo lipídico Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Receptores celulares nos adipócitos: • A quantidade de receptores presentes nos adipócitos varia de acordo com a região do corpo, sendo que os receptores do tipo α2 estão presentes em maior quantidade em adipócitos da região glútea e coxas. • Por isso é mais difícil a redução de medidas desta região (inibem a lipólise), ao contrário da região abdominal, que possui mais receptores β favorecendo a lipólise. • O estrógeno causa nos adipócitos um aumento na resposta dos receptores α- adrenérgicos antilipolíticos e estimula a lípase lipoproteica (LPL), responsável pela lipogênese. Mecanismo de ação de compostos utilizados na cosmética para o tratamento da gordura localizada e da celulitE Krupek & Costa, 2012 Fisiopatologia da lipodistrofia ginoide Cunha; Cunha; Machado, 2015 Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Glicogenólise Proteólise Gliconeogênese Lipólise Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético – Controle Antecipatório SN Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Metabolismo energético Digestão e Absorção Metabolismo energético Sinalizadores químicos – Controle endócrino Sistema Muscular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema muscular Órgão do corpo caracterizado por sua capacidade de contração, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Tipos de músculos Funções dos músculos • Movimentos globais do corpo, como andar e correr. Produção dos movimentos corporais • Estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. Estabilização das Posições Corporais • As contrações dos músculos lisos das paredes dos vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina, etc. Movimento de Substâncias dentro do Corpo • Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. Produção de Calor Professora Daniela Araújo da Silva Classificação funcional Se os ossos se afastam um do outro quando o músculo contrai, o músculo é denominado extensor, e o movimento é chamado de extensão. Quando os ossos fixados a um músculo estão conectados por uma articulação flexível, a contração do músculo movimenta o esqueleto. Se as porções centrais dos ossos conectados se aproximam quando o músculo contrai, o músculo é denominado flexor, e o movimento é chamado de flexão. Um músculo contraído pode puxar um osso em uma direção, mas não consegue empurrá-lo de volta. Os pares de músculos extensor-flexor são denominados grupos musculares antagonistas, pois exercem efeitos opostos. A maioria das articulações no corpo possuem músculos flexores e extensores Fibras musculares Endomísio: envolve cada fibra muscular individualmente Perimísio: envolve um grupo de fibras musculares Epimísio: envolve o músculo Componentes Celulares são organizados com ajuda do tecido conectivo mantém as fibras unidas e permite que a força de contração gerada por cada fibra seja transmitida para o músculo inteiro Componentes Celulares Alguns componentes das células musculares recebem nomenclatura especial Feixes extremamente organizados de proteínas contráteise elásticas que executam o trabalho da contração. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Componentes Celulares Miofibrilas Miofibrila é composta por vários tipos de proteínas: Proteínas contráteis miosina e actina Proteínas regulatórias tropomiosina e troponina Proteínas acessórias titina e nebulina. Cada fibra muscular contém milhares de miofibrilas que ocupam a maior parte do volume intracelular, deixando pouco espaço para o citosol e as organelas são as estruturas contráteis da fibra muscular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Miofibrilas Compostas de Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Contração Muscular Força muscular: é a tensão gerada pelos músculos esqueléticos durante a contração Resistência/carga: é o peso ou a força que se opõe à contração dos músculos Contração: é a criação de tensão no músculo, é um processo ativo que requer o ingresso de energia do ATP Relaxamento: é a liberação da tensão criada por uma contração Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Excitação do Músculo Esquelético As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras nervosas mielinizadas Cada fibra nervosa pode estimular de 3 a centenas de fibras musculares Unidade motora Ponto de contato – Junção Neuromuscular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Inervação ▪ A contração muscular ocorre devido a estimulação das fibras musculares por nervos motores ▪ O neurotransmissor liberado pelos nervos motores é a acetilcolina (ACh) Acetilcolina estimula a liberação de Ca2+ nas células musculares estimulando a contração Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A acetilcolina (ACh) é liberada do neurônio motor somático. ACh gera um potencial de ação na fibra muscular. Entrada de Na+ Potencial de ação muscular desencadeia a liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma Potencial de ação que se desloca pelos túbulos T Contração Muscular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Ca2+ se liga com a troponina, dando início à contração. Contração Muscular Para finalizar a contração, o retículo sarcoplasmático bombeia o Ca2+ de volta para o seu lúmen usando uma Ca2+ -ATPase. À medida que a concentração de Ca2+ livre no citosol diminui, o equilíbrio entre o Ca2+ ligado e o desligado é alterado. O Ca2+ se desliga da troponina, a tropomiosina retorna à posição de bloqueio dos sítios de ligação à miosina e a fibra relaxa. Professora Daniela Araújo da Silva Fibras musculares esqueléticas têm sido tradicionalmente classificadas com base na sua velocidade de contração e sua resistência à fadiga decorrente de estimulação repetida. Os tipos de fibra muscular aceitos atualmente incluem as fibras de contração lenta (também denominadas ST ou tipo I), as fibras glicolítico- oxidativas de contração rápida (FOG ou tipo IIA) e as fibras glicolíticas de contração rápida (FG ou tipo II В). Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Músculo liso apresentam muitas variações em relação a estrutura que forma, anatomia, controle da contração por hormônios, substâncias parácrinas e neurotransmissores A maior parte da musculatura lisa é do tipo músculo liso de unidade única (músculo liso unitário, ou músculo liso visceral), presente nos vasos sanguíneos e o trato gastrintestinal. Potencial de ação sobre uma delas se espalha rapidamente por meio das junções comunicantes O músculo liso multiunitário é formado por células que não se conectam eletricamente. cada célula muscular individual deve estar intimamente associada com um terminal axônico ou uma varicosidade, e deve ser estimulada de modo independente Professora Daniela Araújo da Silva A linha contínua de cabeças de miosina permite que a actina deslize ao longo da miosina por distâncias maiores. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Isso provoca a contração da célula como um todo Músculo liso Mecanismo da contração Sob o estímulo do SN autônomo, íons Ca2+ migram do meio extracelular para o sarcoplasma (citosol) através de canais da membrana plasmática especializados para o transporte desses íons. Os íons Ca2+ se combinam com as moléculas de calmodulina, uma proteína com afinidade para estes íons. O complexo calmodulina-Ca2+ ativa a enzima quinase da cadeia leve da miosina II. A MLCK aumenta a atividade da ATPase da miosina fosforilando as cadeias proteicas leves próximas da cabeça da miosina. A atividade ATPase da miosina é alta, a ligação à actina e os ciclos das pontes cruzadas aumentam a tensão no músculo 6. Portanto, a Contração do músculo liso é controlada principalmente por processos regulatórios relacionados à miosina, ao invés da troponina e a tropomiosina. Classificação "Existem mais de 600 músculos esqueléticos no nosso corpo, o que representa cerca de 50% de toda nossa massa corpórea. Eles são classificados com base em diversos critérios, tais como a sua origem e inserção, ação, função, forma e arranjo das fibras, e número de cabeças. Entende-se por origem o local em que o músculo está mais fixado e que funciona como a base para a sua ação. Já a inserção é o ponto móvel no qual é possível observar o efeito do movimento. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Classificação • O glúteo mínimo, por exemplo, é um músculo responsável pela abdução da coxa e tem sua origem na superfície lateral do íleo. • Sua inserção é na superfície anterior do fêmur, mais precisamente na região do trocanter maior (proeminência localizada na borda superior do fêmur). • Quando os músculos são classificados de acordo com a sua ação, são denominados de extensores, flexores, adutores, abdutores, rotadores, supinadores e pronadores. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Classificação • Extensores: estiram um membro; • Flexores: são responsáveis pela flexão; • Adutores: levam um membro em direção à linha mediana do corpo; • Abdutores: movem o membro para fora dessa linha; • Rotadores: giram os membros; • Supinadores: viram a palma da mão para cima; • Pronadores: colocam a palma da mão para baixo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Classificação Observando-se a função, os músculos podem ser classificados em agonistas, antagonistas e sinergistas. Os músculos agonistas são responsáveis diretamente pelo movimento desejado, sendo os principais agentes na execução de um movimento; os antagonistas são músculos que oferecem resistência à ação do músculo agonista; e os sinergistas são músculos que auxiliam os antagonistas, garantindo que não ocorra movimentos em excesso Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Classificação .Em relação à forma e ao arranjo das fibras, os músculos podem ser classificados em músculos de fibras paralelas ou de fibras oblíquas à direção de tração exercida por eles. Como exemplo de músculos de fibras paralelas, podemos citar o bíceps e o peitoral. Já como exemplo de músculo de fibras oblíquas, podemos citar o extensor longo dos dedos do pé. Por fim, quando o critério utilizado é número de cabeças, leva-se em consideração quantos tendões de origem o músculo apresenta. O bíceps, por exemplo, apresenta duas cabeças; o tríceps, três; e o quadríceps, quatro. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à EstéticaProfessora Daniela Araújo da Silva Contração Isométrica e Isotônica Principais músculos esqueléticos Músculos da face e do couro cabeludo: exemplos: orbicular do olho e elevador do lábio superior. Músculos da mastigação: exemplos: masseter e pterigoideo medial. Músculos da parede abdominal: exemplos: oblíquo interno e transverso do abdome. Músculos que movem a cabeça e o ombro: exemplos: trapézio e elevador da escápula. Músculos que movem a coluna vertebral: exemplos: longo do tórax e longo do pescoço. Músculos que movem a língua: exemplos: genioglosso e hioglosso. Músculos que movem as articulações do quadril e joelho: exemplos: glúteo máximo e abdutor longo. Músculos que movem o antebraço: exemplos: tríceps e bíceps. Músculos que movem o pé e os dedos do pé: exemplos: flexor longo dos dedos e abdutor do hálux. Músculos que movem o polegar: exemplos: extensor longo do polegar e extensor curto do polegar. Músculos que movem o punho: exemplos: flexor radial do carpo e extensor radial curto do carpo. Músculos que movem o úmero: exemplos: deltoide e supraespinhal. Músculos que movem os dedos: exemplos: flexor profundo dos dedos e extensor do indicador. Músculos respiratórios: exemplos: diafragma e intercostais externos. Músculos supra e infra-hioides do pescoço: exemplos: miloioideo e genioioideo. Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Circulatório Sistema Cardiovascular e Linfático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Funções: Fornecimento constante de oxigênio e nutrientes; Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a outra; Participa dos processos imuno-celulares e coagulação sanguínea; Regulação da temperatura corpórea, transferindo calor das partes mais internas para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado; Transporte de produtos de excreção das células ou órgãos onde são formadas para os órgãos excretores. Sistema cardiovascular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 2 Transporte • Respiratórias • Nutritivas • Excretória Regulação • Hormonal • Temperatura Proteção • Coagulação • Imunológico Funções Sistema Circulatório Sistema CirculatórioSistema Cardiovascular Coração Vasos sanguíneos Sistema Linfático Baço, timo, tonsilas e linfonodos Vasos linfáticos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • Os vasos sanguíneos que levam o sangue a partir do coração são chamados de artérias, e os vasos sanguíneos que trazem o sangue para o coração são denominados veias. Átrio: funciona como uma bomba fraca, que direciona o sangue para o ventrículo Ventrículo: é uma bomba forte, que impulsiona o sangue para a circulação pulmonar (ventrículo direito) e periferia (ventrículo esquerdo) Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Estrutura dos vasos Túnica íntima Túnica média Túnica adventícia ArtériaVênula Capilar ArteríolaVeia Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • São os menores vasos sanguíneos,microscópicos, apresentam paredes semi-permeáveis, formado por endotélio (uma camada de célula). • Permitem a troca de materiais (por difusão) do sangue com o interstício, por exemplo, O2 e CO2, glicose... VASOS CAPILARES • As funções essenciais do sistema circulatório são, na realidade, exercidas pelos capilares, servindo os demais elementos do sistema, como propulsores e condutores do sangue aos tecidos do organismo. A quantidade de capilares está diretamente relacionado com a atividade metabólica da célula. Tecido com maior taxa de metabolismo apresentam mais capilares. Exemplo músculos e glândulas. Velocidade do fluxo sanguíneo é baixa, importante para permitir o processo de difusão Realizam a troca de líquido, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial. Possuem parede muito delgadas e têm inúmeros poros capilares Muito permeáveis a água e outras pequenas substâncias Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Capilares Os capilares têm a parede mais fina de todos os vasos sanguíneos, composta de uma única camada de células endoteliais achatadas sustentadas por uma lâmina basal . O diâmetro de um capilar é pouco maior do que um eritrócito, obrigando os eritrócitos a passarem em fila única. As junções celulares presentes entre as células endoteliais variam de tecido para tecido e ajudam a determinar a permeabilidade do capilar. Os capilares mais comuns são os capilares contínuos, cujas células endoteliais estão unidas umas às outras por junções permeáveis. Os capilares fenestrados têm poros grandes que permitem a passagem rápida de grande volume de líquido entre o plasma e o líquido intersticial Três tecidos - a medula óssea, o fígado e o baço – não têm capilares típicos. Ao invés, eles têm vasos modificados denominados sinusoides, que são até cinco vezes mais largos que um capilar. O endotélio sinusoide tem poros, são encontrados em locais onde as células do sangue e as proteínas plasmáticas necessitam cruzar o endotélio para entrar no sangue. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • Músculos • Pulmões • Tecido adiposo • SNC Continuo • Rins • Glândulas endócrinas • Intestino Fenestrado • Medula Óssea • Fígado • Baço Descontínuo/ Sinusoide Vasos Sanguíneos - Capilares O coração • O coração é uma bomba que faz o sangue circular pelos vasos sanguíneos. • Órgão muscular oco localizado no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. • Em uma pessoa adulta, tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas. Envolvido por um saco membranoso resistente, o pericárdio O miocárdio é o músculo do coração Endocárdio reveste a parte interna do coração Envoltórios do coração A maior parte do coração é composta pelo músculo cardíaco Músculo cardíaco: constituído por fibras musculares estriadas cardíacas (fibras cardíacas). São células com capacidade de se contrair, gerando força para bombear sangue pelo corpo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Atividade mecânica do coração Contração do miocárdio • O músculo cardíaco contrai sem inervação A maior parte do coração é composto por células musculares cardíacas, ou miocárdio. A maioria das células musculares cardíacas é contrátil, mas cerca de 1% delas são especializadas em gerar potenciais de ação espontaneamente. Estas células são responsáveis por uma propriedade única do coração: sua capacidade de se contrair sem qualquer sinal externo. O coração pode se contrair sem uma conexão com outras partes do corpo, pois o sinal para a contração é miogênico, ou seja, é originado dentro do próprio músculo cardíaco. O sinal para a contração miocárdica não é proveniente do SNC, mas de células miocárdicas especializadas conhecidas como células autoexcitáveis. As células autoexcitáveis são também denominadas células marca-passo porque elas determinam a frequência dos batimentos cardíacos e são anatomicamente distintas das células contráteis; elas são menores e contêm poucas fibras contráteis. Como elas não têm sarcômeros organizados, as células autoexcitáveis não contribuem para a força contrátil do coração. As células contráteis são células típicas de músculo estriado, com fibras contráteis organizadas em sarcômeros. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva MÚSCULO CARDÍACO Formado por: CÉLULAS CONTRÁTEIS E CÉLULAS AUTOEXCITÁVEIS CÉLULAS AUTOEXCITÁVEIS CELULAS MARCA-PASSO São menores que as células contrateis; não contribuem para a força contrátil. Geram potencial de ação espontaneamente CÉLULAS CONTRATEISDiscos intercalares ( desmossomos e junção comunicante). Reticulo sarcoplasmático menor. Para contração iniciar depende do Cálcio extracelular. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTOEXCITAVEIS POTENCIAL DE AÇÃO começa em – 60 mV, chamado de POTENCIAL MARCA -PASSO , devido presença de canais iônicos do tipo canais If Na fase de despolarização ocorre ativação dos canais de sódio e Cálcio Potencial de ação células cardíacas Condução elétrica das células do miocárdio. As células autoexcitáveis disparam potenciais de ação espontaneamente. As despolarizações das células autoexcitáveis propagam-se rapidamente para as células contráteis vizinhas através das junções comunicantes. Contração do miocárdio A cada batimento cardíaco tem esse processo – ocorre 60x por min. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema de Condução Cardíaco O Sistema de Condução Cardíaco são as estruturas onde se produz e se transmite o estímulo elétrico, permitindo a contração do coração. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Controle da frequência cardíaca Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Microcirculação É o segmento do sistema circulatório que inclui os capilares e as porções terminais das arteríolas e vênulas; constitui-se em unidades funcionais bem definidas, cuja organização visa facilitar a função nutritiva e excretora do sangue. A organização capilar do organismo na microcirculação favorece as trocas entre os capilares e as células, havendo sempre um vaso capilar em proximidade à cada célula. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Microcirculação • A pressão sanguínea capilar “empurra” o fluido para fora dos vasos capilares, em direção ao líquido intersticial (filtração). Lança ao interstícios O2 e nutrientes. • A pressão oncótica coloidal sanguínea (pressão oncótica ou coloidosmótica) “puxa” o fluido do líquido intersticial para os vasos sanguíneos capilares (reabsorção). Recolhe do interstício CO2 e metabólitos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva DINÂMICA DA MEMBRANA CAPILAR EXTREMIDADEARTERIAL Pressão Hidrostática Pressão Coloidosmótica 10ml F I L T R A Ç Ã O EXTREMIDADE VENOSA R E A B S O R Ç Ã O • Os vasos linfáticos absorvem o excesso de liquido intersticial- denominado linfa e o transportam a ductos que drenam em veias. • Os linfonodos e o tecido do timo, do baço e das tonsilas produzem linfócitos (sistema Imunológico) Vasos Linfáticos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • Funções • Transportar o liquido intersticiaL TECIDUAL • Transporta a gordura absorvida do intestino delgado ao sangue • Defesa imunológica Sistema Linfático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Linfático • Capilares linfáticos • Formam vastas redes nos espaços intercelulares da maioria dos órgãos • Capilares apresentam células endoteliais com junções porosas permitindo que o liquido intersticial, proteínas, micro organismo e a gordura (intestino) entre facilmente no vaso, passando a formar a linfa • Mais longos e permeáveis do que os capilares sanguíneos • Unem-se para formas vasos linfáticos paredes mais finas e mais válvulas Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Retornando ao sistema cardiovascular Drenam para veia subclávia esquerda e direita Drenam para ducto torácico ou ducto linfático direito Linfa conduzida através dos ductos linfáticos através das ondas peristálticas da contração Absorção Capilares linfáticos Sistema Linfático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva O sistema linfático consiste em linfa, vasos linfáticos, inúmeras estruturas e órgãos contendo tecido linfático e medula óssea vermelha. O tecido linfático é uma forma especializada de tecido conectivo reticular que contém grande número de linfócitos. A maioria dos componentes do plasma sanguíneo é filtrada pelas paredes dos vasos capilares sanguíneos para formar o líquido intersticial, o fluido que envolve as células dos tecidos corporais. Após passar para os vasos linfáticos, o líquido intersticial é chamado de linfa. Ambos os líquidos são quimicamente similares ao plasma sanguíneo. A principal diferença é que o líquido intersticial e a linfa contêm menos proteínas do que o plasma sanguíneo, porque a maioria das moléculas proteicas do plasma é demasiadamente grande para ser filtrada pelas paredes do vaso capilar. Diariamente, aproximadamente 20 litros de líquido são filtrados do sangue para os espaços teciduais. Esse líquido deve retornar ao sistema circulatório, para manter o volume sanguíneo. Aproximadamente 17 litros do líquido filtrado, diariamente, da extremidade arterial dos vasos capilares sanguíneos retornam para o sangue diretamente por reabsorção na extremidade venosa dos vasos capilares. Os três litros diários remanescentes passam primeiramente para os vasos linfáticos e, em seguida, retornam ao sangue Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Linfático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Artérias e Veias Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Principais componentes do Sistema linfático Linfonodos da face Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Artérias da face Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Veias da face á á Slide 1: Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Slide 2: Farmacêutica Mestrado em Ciências Farmacêuticas Pós Graduação em Farmácia Estética Pós Graduação em Formação contemporânea para área da Saúde Pós Graduação em MBA Farmácia de Manipulação Pós-Graduação em Prescrição de Fórmulas Manipuladas Pers Slide 3 Slide 4 Slide 5: SISTEMA TEGUMENTAR Slide 6: SISTEMA NERVOSO Slide 7: SISTEMA LINFÁTICO Slide 8: SISTEMA URINÁRIO Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27: Apoptose Slide 28: A apoptose pode eliminar células infectadas ou cancerosas Slide 29 Slide 30: Apoptose (a forma organizada) Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35: Necrose (a forma desorganizada) Slide 36 Slide 37: Sistema Nervoso Slide 38 Slide 39: Sistema Nervoso Slide 40: Organização do Sistema Nervoso Slide 41: Organização do Sistema Nervoso Slide 42: Sistema Nervoso tem característica de ser um tecido excitável Slide 43: Atividade ELÉTRICA DOS AXONIOS Slide 44: Sinais elétricos Slide 45: Sinal elétrico Slide 46: Impulso Nervoso Slide 47 Slide 48 Slide 49: Tipo de condução Slide 50 Slide 51: Sinapses Slide 52 Slide 53 Slide 54: Sistema nervoso periférico Slide 55: Sistema Nervoso Autônomo Slide 56: Sistema Nervoso AUTÔNOMO Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67: Sistema Nervoso Autônomo SINAIS QUÍMICOS Slide 68 Slide 69: Alvos dos neurônios autonômicos Slide 70 Slide 71 Slide 72: Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO Slide 73 Slide 74 Slide 75: Receptores colinérgicos Slide 76: Sistema Nervoso Autônomo Slide 77 Slide 78: Sistema Nervoso Somático Slide 79: SistemaNervoso Somático Slide 80: Sistema Nervoso Somático Slide 81 Slide 82: Sistema Endócrino Slide 83: Hormônios Slide 84: HORMÔNIOS Slide 85 Slide 86: HORMÔNIOS Slide 87 Slide 88: Glândulas endócrinas Slide 89 Slide 90: Células que recebem os hormônios são denominadas CÉLULA ALVO ou ALVOS Slide 91: HORMÔNIOS Slide 92: Classificação dos hormônios Slide 93: Hormônios não esteroides Slide 94: Hormônios esteroides Slide 95: Hormônios esteroides Slide 96: Controle de liberação hormonal Slide 97: Sistema nervoso e sistema endócrino Slide 98: Sistema nervoso e sistema endócrino Slide 99: Hipófise Slide 100: Neuro-hipófise Slide 101: Neuro-hipófise Slide 102: Neuro-hipófise Slide 103: Eixo hipotálamo-hipófise Slide 104 Slide 105: Adeno-hipófise Slide 106: Adeno-hipófise Slide 107: Adeno-hipófise Slide 108: Adeno-hipófise Slide 109: Adeno-hipófise Slide 110: Adeno-hipófise Slide 111: Glândula Suprarrenal Slide 112: Glândula Suprarrenal Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116: Cortisol Slide 117 Slide 118 Slide 119: Ritmo de secreção do Cortisol Slide 120 Slide 121 Slide 122: Cortisol é essencial para a vida Slide 123: Cortisol & Estresse Slide 124 Slide 125: TIREOIDE Slide 126: Fisiologia tireoide Slide 127: Fisiologia tireoide Slide 128: Ação do T3 nas células Slide 129: excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide Slide 130: excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide Slide 131: PARATIREOIDE Slide 132: PARATIREOIDE & cálcio Slide 133: PARATIREOIDE & cálcio Slide 134 Slide 135: Calcitonina Slide 136 Slide 137: Camadas da face Slide 138 Slide 139: Camadas da face Slide 140: Camadas da face Slide 141: Camadas da face Slide 142: SMAS Slide 143: Camadas da face Slide 144 Slide 145: CADA CM² DE PELE CONTÉM Slide 146 Slide 147 Slide 148 Slide 149 Slide 150 Slide 151 Slide 152 Slide 153 Slide 154 Slide 155 Slide 156: Camada Basal Slide 157 Slide 158 Slide 159 Slide 160 Slide 161 Slide 162 Slide 163 Slide 164 Slide 165 Slide 166: Melanogênese Slide 167: DERME Slide 168: DERME PAPILAR Slide 169: Matriz extracelular Constituída por proteínas fibrosas embebidas em um gel hidrofílico de polissacarídeos e proteínas Slide 170 Slide 171 Slide 172: FIBRAS ELÁSTICAS Slide 173: SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA Slide 174: HIPODERME Slide 175 Slide 176: Tecido adiposo é o principal reservatório energético do organismo Slide 177 Slide 178 Slide 179 Slide 180 Slide 181 Slide 182 Slide 183 Slide 184 Slide 185 Slide 186 Slide 187 Slide 188: Lipólise dos TAG - liberando AGL e glicerol Slide 189 Slide 190: Lipólise Slide 191 Slide 192 Slide 193 Slide 194 Slide 195: Lipólise Slide 196 Slide 197 Slide 198 Slide 199 Slide 200 Slide 201 Slide 202: Sistema Muscular Slide 203: Sistema muscular Slide 204: Tipos de músculos Slide 205: Funções dos músculos Slide 206: Classificação funcional Slide 207: Fibras musculares Slide 208 Slide 209: Miofibrilas Slide 210: Miofibrilas Slide 211: Contração Muscular Slide 212 Slide 213: Inervação Slide 214 Slide 215 Slide 216 Slide 217 Slide 218 Slide 219 Slide 220: Músculo liso Slide 221: Classificação Slide 222: Classificação Slide 223: Classificação Slide 224: Classificação Slide 225: Classificação Slide 226: Contração Isométrica e Isotônica Slide 227: Principais músculos esqueléticos Slide 228 Slide 229 Slide 230 Slide 231: Sistema Circulatório Sistema Cardiovascular e Linfático Slide 232: Funções: Slide 233 Slide 234: Sistema Circulatório Slide 235 Slide 236: Estrutura dos vasos Slide 237: VASOS CAPILARES Slide 238: Capilares Slide 239: Vasos Sanguíneos - Capilares Slide 240: O coração Slide 241: Envoltórios do coração Slide 242 Slide 243: Contração do miocárdio Slide 244: MÚSCULO CARDÍACO Slide 245: Potencial de ação células cardíacas Slide 246 Slide 247 Slide 248: Controle da frequência cardíaca Slide 249: Microcirculação Slide 250 Slide 251: Microcirculação Slide 252: DINÂMICA DA MEMBRANA CAPILAR Slide 253: Vasos Linfáticos Slide 254: Sistema Linfático Slide 255: Sistema Linfático Slide 256: Sistema Linfático Slide 257 Slide 258 Slide 259 Slide 260 Slide 261 Slide 262: Linfonodos da face Slide 263: Artérias da face Slide 264 Slide 265fragmentadas. No final, toda a célula se separa em pequenos pacotes, cada um envolto por um pedaço da membrana. Liberam sinais que atraem células do sistema imune (fagócitos). Para isso, os fragmentos da célula que está morrendo apresentam uma molécula lipídica chamada fosfatidilserina em sua superfície. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • Ao contrário da apoptose, as células animais que morrem em resposta a um dano agudo, como um trauma ou uma falta de suprimento sanguíneo, geralmente morrem por um processo chamado de necrose celular. • As células necrosadas se expandem e explodem, liberando seus conteúdos sobre as células adjacentes e provocando uma resposta inflamatória • Em muitos casos, a necrose provavelmente é causada pela depleção energética, que leva a defeitos metabólicos e perda de gradientes iônicos que normalmente ocorrem através da membrana celular. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva NECROSE: • Manifestação final de uma célula que sofreu lesão irreversível • As células que sofreram necrose são incapazes de manter a integridade da membrana • Os fatores relacionados a agressões que venham a ocasionar necrose podem ser físicos, quimicos ou biológicos. Lesões celulares Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Necrose (a forma desorganizada) Quando as células são danificadas por fatores prejudiciais (como a lesão física ou por substâncias químicas tóxicas), elas geralmente expelem seu conteúdo enquanto morrem. Uma vez que a membrana plasmática da célula danificada não pode mais controlar a passagem de íons e água, a célula incha, e seus conteúdos vazam por furos na membrana plasmática. Isso causa, muitas vezes, inflamação nos tecidos circundantes à célula morta. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Percebe e identifica as condições ambientais externas e as condições internas do organismo. 2 Centro de controle formado por uma rede de bilhões ou trilhões de células nervosas ligadas umas às outras de uma maneira extremamente organizada para formar o sistema de controle rápido do corpo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Organização do Sistema Nervoso Dividido em duas partes: - Sistema nervoso central (SNC) consiste no encéfalo e na medula espinal. - Sistema nervoso periférico (SNP) consiste nos neurônios aferentes (ou sensoriais) e nos neurônios eferentes. Organização do Sistema Nervoso Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso tem característica de ser um tecido excitável PROPAGA SINAIS ELÉTRICOS Movimento dos íons gera sinais elétricos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Atividade ELÉTRICA DOS AXONIOS A permeabilidade da membrana axônica ao Na+ e K+ é regulada por portas, que abrem em resposta à estimulação. A difusão líquida desses íons ocorre em dois estágios: primeiro o Sódio se move para o interior do axônio e em seguida o Potássio se move para fora. Esse fluxo de íons e as consequentes alterações do potencial de membrana constituem um evento denominado POTENCIAL de AÇÃO Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sinais elétricos O potencial de membrana em repouso de células vivas é determinado primariamente pelo gradiente de concentração do K+ e pela permeabilidade da célula em repouso ao Na+, ao K+ e ao Cl-. Uma mudança tanto no gradiente de concentração do K+ quanto nas permeabilidades iônicas altera o potencial de membrana. FISIOLOGIA Prof. Daniela Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Impulso Nervoso – Sinal elétrico Sinal elétrico Potencial graduado Percorre distâncias curtas Potencial de Ação Grandes despolarizações, longas distancias Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Impulso Nervoso 23 Sistema Nervoso Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva • Contínua: o impulso passa por toda extensão do axônio. Ocorre em neurônios sem bainha de mielina e é mais lenta. •em neurônios com bainha de mielina, Saltatória: ocorre há despolarização da membrana apenas nos Nós de Ranvier. • É mais rápida Tipo de condução Sinapses terminal axônico da célula pré- sinaptica membrana da célula pós-sináptica Informação se move da célula pré- sináptica para a célula pós-sináptica. As células pós-sinápticas podem ser neurônios ou não. Na maioria das sinapses entre neurônios, os terminais axônicos pré-sinápticos estão próximos dos dendritos ou do corpo celular do neurônio pós-sináptico. Em geral, neurônios pós-sinápticos com muitos dendritos também têm muitas sinapses. COMUNICAÇÃO CÉLULA-CÉLULA NO SISTEMA NERVOSO A especificidade da comunicação neural depende de vários fatores: as moléculas sinalizadoras secretadas pelos neurônios, os receptores nas células- alvo para estas subtâncias químicas e as conexões anatômicas entre os neurônios e seus alvos, as quais ocorrem em regiões conhecidas como sinapses. Sinapses • Interneuronais: neurônio – neurônio • Neuromusculares: neurônio – músculo • Neuroglandulares: neurônio – célula glandular Sinapses elétricas Sinal elétrico, diretamente do citoplasma de uma célula para a outra através das junções comunicantes. A informação pode fluir em ambas as direções através da maioria das junções comunicantes, porém em algumas a corrente pode fluir apenas em uma direção . As sinapses elétricas existem principalmente em neurônios do SNC. Elas também são encontradas nas células da glia, em músculos cardíaco e liso e em células não excitáveis 44 Sinapses químicas A grande maioria das sinapses no sistema nervoso são sinapses químicas, as quais usam neurotransmissores para levar informação de uma célula para outra. Nas sinapses químicas, o sinal elétrico da célula pré- sináptica é convertido em um sinal químico que cruza a fenda sináptica entre o neurônio pré-sináptico e seu alvo. A ligação do neurotransmissor com seu receptor na célula pós-sináptica inicia uma resposta elétrica (uma resposta muito rápida) ou ativa uma via de segundo mensageiro Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema nervoso periférico Constituído por 3 elementos • Sistema Nervoso Autônomo: Simpático, Parassimpático • Nervos Eferentes Somáticos: Musculatura Esquelética • Nervos Aferentes: (retornam ao SNC) Somáticos e Viscerais Sistema Nervoso Autônomo: • Contribui para a manutenção da homeostasia interna • Controla funções vitais • Controle automático do corpo sem nossa interferência Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo Ações involuntárias Inervações que saem do encéfalo ou medula espinhal Não há um modo simples de separar as ações das duas subdivisões nos seus alvos - o tipo de situação na qual elas estão mais ativas. Prepara o corpopara agir através de uma série de mecanismos Momento de ação = situação de ataque ou defesa Age o tempo todo para manter o corpo funcionando e em homeostasia Conservar energia Relaxamento Os mecanismos são independentes A divisão autônoma é subdividida em SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Simpático Parassimpático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso AUTÔNOMO A maioria das atividades normais reflete um equilíbrio entre as subdivisões autonômicas. O controle autonômico das funções corporais funciona como uma gangorra, para a frente e para trás entre as subdivisões simpática e parassimpática, conforme elas cooperam para fazer ajustes finos de diversos processos. Apenas ocasionalmente, como no exemplo da luta ou fuga, a gangorra move-se para um extremo ou para outro. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso autônomo trabalha junto com o sistema endócrino e com o sistema comportamental para manter a homeostase no corpo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A maior parte dos órgãos internos está sob controle antagonista, no qual uma subdivisão autonômica é excitatória e a outra é inibitória A inervação simpática aumenta a frequência cardíaca, e a estimulação parassimpática a diminui. A frequência cardíaca pode ser regulada alterando as proporções relativas do controle simpático e parassimpático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Glândulas sudoríferas e o músculo liso da maioria dos vasos sanguíneos são inervados somente pela subdivisão simpática e dependem estritamente do CONTROLE TÔNICO. As duas subdivisões autonómicas em geral são antagonistas no controle de determinado tecido-alvo, algumas vezes elas trabalham em cooperação em diferentes tecidos para atingir um objetivo comum. Em algumas vias autonômicas, os receptores para os neurotransmissores determinam a resposta do tecido-alvo. Exemplo, muitos vasos sanguíneos possuem um tipo de receptor adrenérgico que causa a contração da musculatura lisa (vasoconstrição). Entretanto, alguns vasos sanguíneos também possuem um segundo tipo de receptor adrenérgico, que causa relaxamento da musculatura lisa (vasodilatação). Ambos os receptores são ativados por catecolaminas. É o receptor, e não o sinal químico, que determina a resposta. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva As vias autonômicas (simpática e parassimpática) consistem em dois neurônios em série . Neurônio pré-ganglionar, origina-se no SNC e projeta-se para um gânglio autonômico, que se localiza fora do SNC. Neste local, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo neurônio, o neurônio pós-ganglionar. Este neurônio tem o corpo celular no gânglio e projeta seu axônio para o tecido-alvo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A divergência é uma importante característica das vias autonômicas. Em média, um neurônio pré-ganglionar faz sinapse com oito ou nove neurônios pós-ganglionares. Alguns fazem sinapse com até 32 neurônios. Cada neurônio pós-ganglionar pode inervar um alvo diferente, o que significa que um único sinal do SNC pode afetar um grande número de células-alvo simultaneamente. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Subdivisões simpática e parassimpática partem de diferentes regiões da medula espinal regiões torácica e lombar da medula espinal Os ganglios simpáticos são encontrados principalmente em duas cadeias que correm ao longo de ambos os lados da coluna vertebral, com gânglios adicionais ao longo da aorta descendente. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Vias parassimpáticas originam-se no tronco encefálico e seus axônios deixam o encéfalo em vários nervos cranianos e na região sacral Os gânglios parassimpáticos estão localizados próximo ou nos órgãos-alvo. Neurônios pré-ganglionares parassimpáticos possuem axônios longos, e os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos possuem axônios curtos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A inervação parassimpática direciona-se primariamente para a cabeça, o pescoço e os órgãos internos. Nervo vago contém cerca de 75% de todas as fibras parassimpáticas. Informações sensoriais dos órgãos internos para o encéfalo como sinais parassimpáticos do encéfalo para os órgãos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo SINAIS QUÍMICOS Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo SINAIS QUÍMICOS As subdivisões simpática e parassimpática podem ser diferenciadas por seus neurotransmissores e receptores Neurônios pré-ganglionares, simpático e parassimpático, liberam ACETILCOLINA (ACh) em receptores colinérgicos nicotínicos situados nas células pós-ganglionares Neurônios pós-ganglionares simpáticos secreta noradrenalina em RECEPTORES ADRENÉRGICOS situados nas células-alvo. Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secreta acetilcolina em RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS situados nas células-alvo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Alguns neurônios pós-ganglionares simpáticos, como aqueles que terminam nas glândulas sudoríferas, secretam ACh, • neurônios simpáticos colinérgicos Um pequeno número de neurônios autonômicos não secreta nem noradrenalina, nem acetilcolina, sendo conhecidos como NEURÔNIOS NÃO ADRENÉRGICOS NÃO COLINÉRGICOS. neurotransmissores • substância P, somatostatina, o peptídeo intestinal vasoativo (VIP), a adenosina, o óxido nítrico e o ATP. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Alvos dos neurônios autonômicos Músculos liso e cardíaco, muitas glândulas exócrinas, algumas glândulas endócrinas, tecidos linfáticos e parte do tecido adiposo. Sinapse entre o neurônio autonômico pós-ganglionar e sua célula-alvo é chamada de JUNÇÃO NEUROEFETORA. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Neurotransmissor liberado no líquido intersticial DIFUSÃO Receptores próximos ou distantes Neurônio pós-ganglionar pode afetar uma grande área do tecido-alvo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Neurotransmissores autonómicos são sintetizados no axônio VESÍCULAS SINÁPTICAS Síntese de neurotransmissores autonómicos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO Receptores Adrenérgicos Alfa (α) e Beta (β) As vias simpáticas secretam CATECOLAMINAS que se ligam a receptores adrenérgicos nas suas células-alvo Noradrenalina (NA) Adrenalina Receptores adrenérgicos são acoplados à proteína G, resposta da célula-alvo se inicia mais lentamente e em geral dura mais tempo. Os diferentes subtipos de receptores adrenérgicos utilizam diferentes vias de segundos mensageiros Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Medula da suprarrenal secreta adrenalina e é controlada por neurônios pré-ganglionares simpáticos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo PARASSIMPÁTICO Receptores Colinérgicos As vias parrasimpáticas secretam ACETILCOLINA que se ligam a receptores COLINÉRGICOS nas suas células-alvo ACETILCOLINA Receptores Muscarínicos: M1,M2, M3, M4, M5 Ligante: Acetilcolina (Ach) M1 = SNC, glândulas salivares M2 = musculatura cardíaca, lisa, TGI e SNC M3 = Glândulas gástricas, salivares, TGI, olhos, vasos sanguíneo M4 = Pulmão, SNC M5 = SNC, íris Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Receptores colinérgicos Subtipos principais: •Nicotínico •músculo esquelético, na divisão autônoma do SNP e no SNC. •receptores nicotínicos são canais de cátion monovalente pelos quais o Na e o K podem passar, a entrada líquida de Na despolariza a célula pós- sináptica e torna mais provável que ela dispare um potencial de ação •Muscarínico •os receptores colinérgicos muscarínicos são encontrados nas junções neuroefetoras da subdivisão parassimpática. •Os receptores muscarínicos são todos receptores acoplados à proteína G. •A ativação do receptor inicia vias de segundos mensageiros, algumas das quais abrem canais de K+ ou de C a +2 • A resposta tecidual à ativação de um receptor muscarínico varia de acordo com o sub- tipo do receptor, do qual existem pelo menos cinco. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Autônomo Receptores Muscarínicos Olhos: constrição da pupila (miose), redução da pressão intra-ocular Coração: redução da velocidade e força da contração Musculatura vascular: vasodilatação generalizada com queda da pressão arterial Músculo liso brônquico: constrição dos brônquios Musculatura gastrointestinal: relaxamento dos esfíncteres e aumento da motilidade e contrações peristálticas Glândulas secretoras: aumento da secreção – salivares, lacrimais, brônquicas, sudoríparas,.... Vias urinárias: contração da bexiga induzindo a micção Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A sinapse de um neurônio motor somático em uma fibra muscular é chamada de junção neuromuscular (JNM) Sistema Nervoso Somático O terminal axônico pré-sináptico do neurônio motor com vesículas sinápticas e mitocôndrias; A fenda sináptica; A membrana pós-sináptica da fibra muscular esquelética. A JNM inclui extensões das células de Schwann, que formam uma fina camada cobrindo a parte de cima dos terminais axônicos. Secretam várias moléculas sinalizadoras químicas, essas moléculas sinalizadas desempenham um papel crítico na formação e manutenção das JNM. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Somático Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema Nervoso Somático A ação da acetilcolina na placa motora terminal do músculo esquelético é sempre excitatória e gera contração muscular. ▪ Não há inervação antagonista para relaxar os músculos esqueléticos. ▪ O relaxamento ocorre quando os neurônios motores somáticos são inibidos no SNC, impedindo a liberação de ACh. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Pr é- ga ng lio na r Pr é- ga ng lio na r Pr é- ga ng lio na r Pr é- ga ng lio na r Pó s- ga ng lio na r Noradrenérgico Noradrenérgico Noradrenérgico Sistema Endócrino Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Hormônios Mensageiros químicos secretados no sangue por células especializadas. ▪ São responsáveis por diversas funções corporais consideradas contínuas de longo prazo. Os processos que estão principalmente sob controle hormonal incluem: ▪ Crescimento e desenvolvimento; ▪ Metabolismo; ▪ Regulação do meio interno (temperatura, balanço hídrico, íons); ▪ Reprodução. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva HORMÔNIOS Os hormônios agem nas suas células-alvo de três maneiras básicas: 1. Controlando a taxa de reações enzimáticas; 2. Controlando o transporte de íons ou moléculas através das membranas celulares; 3. Controlando a expressão gênica e a síntese de proteínas. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A definição de hormônio é a de uma substância química produzida por uma célula ou um grupo de células e liberada no sangue para o seu transporte até́ um alvo distante, onde exerce seu efeito em concentrações muito baixas. HORMÔNIOS O que faz de uma SUBSTÂNCIA QUÍMICA um hormônio? O termo hormônio verbo grego que significa "excitar ou estimular". Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva HORMÔNIOS Célula ou grupo de células que secretam hormônio As moléculas que agem como hormônios são secretadas: • glândulas endócrinas clássicas • células endócrinas isoladas • neurônios • células do sistema imunitário Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Célula ou grupo de células que secretam hormônio As moléculas que agem como hormônios são secretadas: • glândulas endócrinas clássicas Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Glândulas endócrinas ▪ Não possuem ducto secretor; ▪ Substâncias são liberadas diretamente para o sangue – denominadas desta forma de Hormônios. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Hormônios agem se ligando a receptores Todos os hormônios se ligam a receptores na célula-alvo e iniciam respostas bioquímicas. Estas respostas são conhecidas como o MECANISMO CELULAR DE AÇÃO DO HORMÔNIO. Um hormônio pode agir em múltiplos tecidos e os efeitos podem variar em diferentes tecidos ou nos diferentes estágios do desenvolvimento, ou pode não ter absolutamente nenhum efeito em uma célula. Se não há receptores hormonais em um tecido, suas células não podem responder a esta molécula. Se os tecidos possuem diferentes receptores e vias associadas aos receptores para o mesmo hormônio, eles responderão de maneira diferente. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Células que recebem os hormônios são denominadas CÉLULA ALVO ou ALVOS Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva HORMÔNIOS Ação hormonal precisa ser finalizada Hormônios na corrente sanguínea são degradados em metabólitos inativos por enzimas encontradas principalmente no fígado e nos rins. Metabólitos são excretados pela bile quanto pela urina. A atividade sinalizadora dos hormônios e de outros sinais químicos deve ter duração limitada para o corpo poder responder às mudanças em seu estado interno. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Classificação dos hormônios ▪ Hormônios peptídeos/proteínas: são compostos de aminoácidos unidos; ▪ Hormônios esteroides são todos derivados do colesterol; ▪ Hormônios derivados de aminoácidos são modificações de um único aminoácido, triptofano ou tirosina. A maioria dos hormônios são peptídeos ou proteínas Os hormônios peptídeos/proteínas variam desde pequenos peptídeos de apenas três aminoácidos até́ grandes proteínas e glicoproteínas. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Hormônios não esteroides ▪ Derivados de proteínas, polipeptídios ou derivados de aminoácidos ▪ Solúveis no plasma (encontram receptores na membrana citoplasmática) ▪ Tempo de meia vida curto: alguns minutos – pode secretar de maneira contínua Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Hormônios esteroides Os hormônios esteroides possuem estrutura química similar porque todos são derivados do colesterol Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética ProfessoraDaniela Araújo da Silva Hormônios esteroides Diferente dos hormônios peptídeos que são produzidos em tecidos distribuídos por todo o corpo, os hormônios esteroides são produzidos apenas em alguns órgãos. Hormônios esteroides são produzidos: • no córtex da suprarrenal (porção externa da glândula suprarrenal); - cortisol e aldosterona • nas gônadas produção de esteroides sexuais(ovários e testículos - estrogênios, progesterona e androgênios • placenta (mulheres grávidas), também é uma fonte de hormônios esteroides. -estrógeno e progesterona Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Controle de liberação hormonal Realizado pelo Feedback negativo • Secreção de um hormônio produz estimulação ou inibição da via de secreção desse mesmo hormônio • A maioria das secreções hormonais são reguladas por este sistema • É o principal mecanismo por meio do qual o sistema endócrino mantém a homeostasia 1. O aumento na concentração de glicose no sangue estimula a secreção de insulina pelo pâncreas. 2. A insulina vai pelo sangue até os tecidos-alvo, que aumentam a captação e o metabolismo da glicose. 3. A resultante diminuição da glicose no sangue age como um sinal de retroalimentação negativa que desliga o reflexo, finalizando a liberação da insulina pelo pâncreas. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Sistema nervoso e sistema endócrino O sistema nervoso e o sistema endócrino se sobrepõem tanto em estrutura quanto em função. Estímulos integrados no SNC influenciam a liberação de muitos hormônios. Grupos de neurônios especializados secretam neuro-hormônios, e duas estruturas endócrinas estão incorporadas na anatomia do encéfalo: a glândula pineal e a glândula hipófise. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva O Sistema Nervoso produz três principais grupos de neuro-hormônios: ▪ Catecolaminas, produzidas por neurônios modificados da medula da suprarrenal ▪ Neuro-hormônios hipotalâmicos secretados pela neuro-hipófise ▪ Neuro-hormônios hipotalâmicos que controlam a liberação de hormônios da adeno-hipófise. Sistema nervoso e sistema endócrino Neuro-hormônios são sinais químicos liberados no sangue por um neurônio Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Hipófise A glândula hipófise é na verdade duas glândulas fundidas Hipófise posterior – Neuro-hipófise secreta neuro-hormônios produzidos no hipotálamo. Tecido neural do encefálo A glândula hipófise é uma estrutura do tamanho de um “feijão” que se projeta do encéfalo para baixo, conectada a ele por uma fina haste e que repousa em uma cavidade óssea protetora. A glândula hipófise tem 2 tipos diferentes de tecido, que se uniram durante o desenvolvimento embrionário. Hipófise anterior – Adeno-hipófise hormônios são secreções adeno-hipofisárias. Verdadeira glândula endócrina – Tecido epitelial Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Neuro-hipófise Estes pequenos hormônios peptídeos, produzidos por nove aminoácidos são sintetizados no corpo celular de neurônios do hipotálamo. Cada hormônio é produzido por um tipo diferente de célula. É o local de armazenamento e liberação de dois neuro-hormônios: OCITOCINA E VASOPRESSINA Não produz nenhum hormônio Quando um estímulo chega ao hipotálamo, um sinal elétrico passa do corpo do neurônio até a extremidade distal da célula na neuro-hipófise, e o conteúdo das vesículas é liberado na circulação. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Neuro-hipófise Também conhecida como hormônio antidiurético ou ADH, regula o equilíbrio hídrico no corpo. VASOPRESSINA Estímulos para secreção: Aumento da osmolaridade Redução da pressão sanguínea. Funções fisiológicas: - Rins: ↑ retenção de água no organismo ( evitar diurese) - Vasos sanguíneos: vasoconstrição ( aumento da Pressão arterial) Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Neuro-hipófise Nas mulheres: • Controla a ejeção de leite durante a amamentação; • As contrações do útero durante o trabalho de parto; • Expulsão do feto. Ocitocina Desempenha um papel fundamental no parto, na amamentação, no comportamento maternal e tem sido também demonstrado que é importante na ligação existente entre mãe e lactente e ainda nas relações amorosas. Na amamentação, provoca a ejeção do leite por contração das células mioepiteliais dos ductos da glândula mamária. A resposta reflexa à estimulação do mamilo na amamentação é capaz de ativar a secreção de ocitocina onde atua de forma parácrina para acionar e manter uma saída do leite sincronizada. No parto, tem um papel importante promove a contração uterina. Desempenha um papel chave na regulação de vários comportamentos associados a distúrbios neuropsiquiátricos, como por exemplo em interações sociais, na resposta a estímulos sociais, na tomada de decisões no que diz respeito a interações sociais, no comportamento alimentar, na reatividade emocional, entre outros. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Eixo hipotálamo-hipófise ▪ O hipotálamo é o principal elo integrador entre os sistemas nervoso e endócrino ▪ O hipotálamo e a glândula hipófise comandam a maioria dos sistemas endócrinos Hipotálamo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva O hipotálamo secreta hormônios liberadores (-RH) e hormônios inibidores (-IH) que agem nas células endócrinas da adeno-hipófise para influenciar a secreção de seus hormônios. Adeno-hipófise Hormônios da adeno- hipófise agem em outras glândulas endócrinas ou diretamente nas células- alvo. Adeno-hipófise É uma glândula endócrina muito importante que secreta seis hormônios fisiologicamente importantes: • Prolactina (PRL); • Tireotropina (TSH); • Adrenocorticotrofina (ACTH); • Hormônio do crescimento (GH); • Hormônio folículo-estimulante (FSH); • Hormônio luteinizante (LH). A secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Adeno-hipófise • TSH: controla a síntese e a secreção de hormônios da glândula tireoide. • ACTH: age em certas células do córtex da supra-renal para controlar a síntese e a liberação do hormônio esteroide cortisol. • FSH: estimulam o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e as células espermáticas nos homens • LH: estimula a ovulação em mulheres e a secreção de testosterona nos homens • GH: estimula o crescimento celular • Prolactina: estimula lactação nas mulheres e regula o sistema genital masculino e equilíbrio hidroeletrolítico nos rins Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Adeno-hipófise Prolactina Os hormônios da adeno-hipófise controlam o crescimento, o metabolismo e a reprodução Glândula hipófise é chamada de glândula mestra do organismo • Controla a produção de leite na mama feminina • Em ambos os sexos, a prolactina parece ter um papel na regulação do sistema imunitário. Estímulos para secreção: Choro, estresse, luz Produção de Prolactina é estimulada pelos Estrogênios Muito elevados durante a gravidez Produzido ainda por estímulos neurais desencadeados pela sucção dos mamilos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Adeno-hipófise Hormônio do crescimento Recebeu este nome porque promove o crescimento ósseo durante a infância; ▪ O hormônio do crescimento (GH; também conhecidocomo somatotrofina) afeta o metabolismo de muitos tecidos, além de estimular a produção de hormônios pelo fígado; ▪ As células somatotrofinas ocupam 1/3 da adeno-hipófise. ▪GH age no Fígado produzindo um peptídeo conhecido como Somatomedina C ou fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF-1) ▪ IGF-1 irá atuar nas epífises ósseas estimulando as mitoses e promovendo o crescimento; atua na puberdade – hormônios sexuais (testosterona e estrogênio); ▪ Promove crescimento linear de quase todos os tecidos - estimula síntese de proteínas, proliferação celular e aumento do volume celular. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Adeno-hipófise Hormônio do crescimentoAcelera síntese proteica O exercício físico é um potente estimulador da liberação do GH. Picos de liberação do GH: sono e atividade física Com o passar da idade níveis de GH vão caindo Envelhecimento devido a SOMATOPAUSA (diminuição na produção do GH) • IGF-1 (alta concentração) realiza Feedback negativo para o GH • IGF-1 (baixa concentração) realiza Feedback positivo para o GH Regulação da secreção de GH Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Glândula Suprarrenal A glândula adrenal ou suprarrenal é constituída de dois tecidos embriologicamente distintos que se juntam durante o desenvolvimento. Este órgão complexo secreta múltiplos hormônios, NEURO-HORMÔNIOS E HORMÔNIOS CLÁSSICOS. ocupa cerca de ¼ da massa interna e é composta por um gânglio simpático modificado que secreta catecolaminas (adrenalina) para mediar respostas rápidas em situações de luta-ou-fuga. forma os outros ¾ da glândula e secreta vários hormônios esteroides. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva O córtex suprarrenal secreta três tipos principais de hormônios esteroides: ▪ Aldosterona (algumas vezes denominada mineralocorticoide, devido ao seu efeito nos minerais sódio e potássio); ▪ Glicocorticoides; ▪ Hormônios sexuais. Glândula Suprarrenal Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Aldosterona Quanto mais Aldosterona, mais reabsorção de Na+. Igual aos outros hormônios esteroides, é secretada no sangue e transportada até o seu alvo. Entra nas células P por difusão simples; No meio intracelular, se liga ao receptor citoplasmático. À medida que os níveis de Na+ intracelular aumentam, a bomba Na+- K+-ATPase acelera, transportando Na+ citoplasmático para o LEC e trazendo K+ do LEC para dentro das células P. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Aldosterona Há dois estímulos principais: Concentração extracelular de K+ aumentada Pressão sanguínea diminuída. O que controla a secreção fisiológica da aldosterona a partir do córtex suprarrenal? As concentrações elevadas de K+ atuam diretamente no córtex suprarrenal em um reflexo que protege o corpo da hipercalemia. O decréscimo da pressão sanguínea ativa uma via complexa que resulta na liberação de um hormônio, a angiotensina II, que estimula a secreção de aldosterona em muitas situações. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Produção de Cortisol Muito importante na resposta ao estresse Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de corticotrofina (CRH): promove liberação de adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-hipófise ACTH: atua no córtex- suprarrenal estimulando síntese e liberação do cortisol Zona fasciculada Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) Hormônio adrenocorticotrofina (ACTH) Hipotálamo Adeno hipófise Glandula Adrenal Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Inúmeras funções O Hipotálamo tem um Núcleo Supraquiasmático que por meio de vários estímulos (entre eles o ciclo claro-escuro) ocasiona a liberação de hormônios hipotalâmicos de forma pulsátil. Hipotálamo reage no estresse por meio de ativação de impulsos nervosos e também por meio de impulsos químicos (hormonal) Cortisol Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Produção de Cortisol sofre variações durante o dia Ritmo Circadiano A secreção do cortisol é contínua e tem um forte ritmo circadiano O pico da secreção geralmente ocorre pela manhã e diminui durante a noite. A secreção de cortisol também aumenta com o estresse. Cortisol Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Ritmo de secreção do Cortisol ▪ Pico de Cortisol ocorre às 8 h e reduz drasticamente em poucas horas ▪ Concentração vai diminuindo ao longo do dia com menor concentração por volta das 22:00- 24:00 h • Cortisol produzido no sono REM (segunda fase do sono - sonhos) • Cortisol está envolvido com a interrupção do Sono (hormônio do despertar) • Melatonina (também controlada pelo hipotálamo, glândula pineal) tem seu pico a noite e é o hormônio do Sono. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Cortisol é um agente Imunossupressor Concentração menor a noite – resposta imune exacerbada Durante o dia as concentrações são altas – funciona como um anti- inflamatório (corticoide) A noite a concentração vai reduzindo e o sistema imune aumenta sua resposta, consequentemente os sintomas parecem piorar (maior produção de citocinas) Cortisol & Sistema imunológico Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Uma parte da glicose produzida no fígado é liberada para o sangue e o restante é estocado como glicogênio. Como resultado, o cortisol aumenta a concentração de glicose no sangue. O cortisol causa a degradação de proteínas do músculo esquelético para fornecer substrato para a gliconeogênese. O cortisol aumenta a lipólise disponibilizando ácidos graxos aos tecidos periféricos para a produção de energia. O glicerol pode ser usado para a gliconeogênese. Cortisol promove a gliconeogênese no fígado. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva O cortisol influencia a função cerebral. Estados de excesso ou deficiência de cortisol causam mudanças de humor e alterações na memória e aprendizagem. Alguns desses efeitos podem ser mediados por hormônios da via de liberação do cortisol, como o CRH. O cortisol inibe o sistema imunitário por meio de múltiplas vias. CORTISOL É CATABÓLICO NO TECIDO ÓSSEO, degradação da matriz óssea calcificada. Cortisol é essencial para a vida Cortisol diminui a absorção do Ca2+ aumenta a excreção de Ca2+ perda líquida de Ca2+ do corpo CORTISOL CAUSA BALANÇO NEGATIVO DO CA2+ Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Cortisol & Estresse Se for rápida → proteólise será mínima Exposição prolongada → efeito catabólico (destruição protéica) Ajuda a fornecer energia para o trabalho muscular durante o estresse agudo Cortisol promove lipólise, porém em altas concentrações produz hiperglicemia com elevação dos níveis de Insulina Promove deposição de gordura na face, pescoço e abdome Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Adaptações da Adrenalina Hipotálamo Sistema Nervoso Autônomo Simpático ativa as adrenais e elas passam a produzir a Adrenalina ou Epinefrina Adrenalina Luta ou Fuga Ativa estado de vigília Aumenta frequência e amplitude respiratória Aumenta débito cardíaco Dilata pupilas Inibe micção Lipólise e aumento da glicemia paraos músculos Sudorese para eliminar excesso de calor MEDULA ADRENAL Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva TIREOIDE A glândula tireoide tem a forma de uma borboleta e situa-se sobre a traqueia na base do pescoço, logo abaixo da laringe Ela é uma das maiores glândulas endócrinas, pesando 15-20 g. Vista anterior Vista posterior Paratireóide Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Fisiologia tireoide A glândula tireoide tem 2 tipos distintos de células endócrinas ▪ As células C ("claras"), que secretam um hormônio regulador do cálcio denominado calcitonina (metabolismo do cálcio). ▪ As células foliculares, que secretam os hormônios da tireoide. A síntese dos hormônios tireóideos acontece nos folículos da tireoide, estruturas esféricas cujas paredes são constituídas por uma única camada de células epiteliais. O centro oco de cada folículo é preenchido com uma mistura pegajosa de glicoproteínas denominada coloide. O coloide mantém um suprimento de 2-3 meses de hormônios tireóideos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Fisiologia tireoide São essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normal das crianças. Os hormônios da tireoide, assim como os glicocorticoides, têm efeitos de longo prazo no metabolismo. Os hormônios da tireoide são aminas derivadas do aminoácido tirosina, e eles são incomuns porque contêm o elemento iodo. Síntese de hormônios tireoidianos inicia-se com a captação de Iodo. Legislação: sal de cozinha Iodado T3 e T4 são moléculas lipofílicas e apresentam solubilidade limitada no plasma -> se ligam a proteínas do plasma, como a globulina ligadora de tiroxina (TBG). A maior parte dos hormônios tireoidianos no plasma está́ na forma de T4. O T3 é de 3 a 5x mais ativo biologicamente é o hormônio ativo nas células-alvo. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Ação do T3 nas células T3 atua em TODAS as células do corpo Consumo de oxigênio (termogênese); catabolismo proteico em adultos, lipólise e desenvolvimento normal do sistema nervoso em crianças. Deficiência torna reações químicas (enzimáticas) muito lentas T3 atuam diretamente nos genes aumentando a produção de enzimas Exemplos: ATPase e Na+/K+ ATPase é controlada pelo T3 Aumenta número de receptores Beta – facilita ação do SNA Simpático Ação direta no coração Bebês com hipotireoidismo congênito – retardo mental e nanismo Consumo de oxigênio, termogênese e metabolismo basal (em repouso) só ocorrem se o T3 estiver em concentrações normais Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide • Hipotireoidismo: mal funcionamento da tireóide • Pouca produção de hormônio • Desânimo, fraqueza, redução da memória, aumento de peso, secura da pele, queda de cabelos, constipação intestinal • Hipertireoidismo: produção excessiva de hormônios • Irritação, ansiedade, sudorese excessiva, taquicardia, emagrecimento, pele quente, tremores, insônia • Pode ocorrer aumento do volume do pescoço e olhos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva excesso ou deficiência dos hormônios da tireoide PARATIREOIDE As glândulas paratireoides são encontradas na superfície dorsal da glândula tireoide. O hormônio da paratireoide, PTH, também chamado de paratormônio, é um peptídeo cujo principal efeito é aumentar as concentrações plasmáticas do Ca2+. O estímulo para a liberação de PTH é a redução de Ca2+ no plasma, monitorada por um receptor sensível ao Ca2+ (CaSR) localizado na membrana celular. Agindo no osso, no rim e no intestino, o PTH aumenta a concentração plasmática de Ca2+. O aumento de Ca2+ plasmático atua como retroalimentação negativa e interrompe a secreção de PTH. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva PARATIREOIDE & cálcio O hormônio da paratireoide aumenta as concentrações de Ca2+ no plasma de três maneiras ▪ O PTH mobiliza Ca2+ dos ossos. ▪ O PTH aumenta a reabsorção renal de Ca2+ no néfron distal. ▪ O PTH aumenta indiretamente a absorção intestinal do Ca2+ por sua influência na vitamina D3. Cálcio é importante para a contração muscular, transmissão sináptica, coagulação sanguínea e atua como segundo mensageiro em inúmeros processos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva PARATIREOIDE & cálcio ▪ O calcitriol reforça o efeito do PTH de aumentar o Ca2+ no plasma, aumentando a absorção do Ca2+ no intestino delgado ▪ O calcitriol facilita a reabsorção renal do Ca2+ e ajuda a mobilizar o cálcio do osso. ▪ A produção de calcitriol é regulada no rim por ação do PTH ▪ A absorção intestinal de cálcio é aumentada pela ação do hormônio conhecido como 1,25-di- hidroxicolecalciferol, Calcitrol ou Vitamina D3 ▪ O corpo produz calcitriol a partir da vitamina D que foi obtida pela dieta ou produzida na pele pela ação da luz solar Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Ativada pela radiação solar Ingestão mínima diária: 800 à 1000 mg Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Calcitonina Um peptídeo produzido pelas células C da glândula tireoide; Suas ações são opostas às do hormônio da paratireoide; A calcitonina é liberada quando o Ca2+ plasmático aumenta; A calcitonina diminui a reabsorção óssea e aumenta a excreção renal de Ca2+ . Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Camadas da face A face é uma das regiões mais complexas do corpo humano e o seu conhecimento anatômico é condição primordial e fundamental para dar mais segurança aos profissionais que nela atuam. A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 1. pele, 2. gordura subcutânea e tecido conjuntivo, 3. músculos e SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial), 4. ligamentos de retenção e ossos. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Camadas da face A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 1. Pele ( epiderme, derme ( vascularizada e inervada), tecido subcutâneo) 2. Gordura subcutânea e tecido conjuntivo, A gordura subcutânea incorporada ao tecido conjuntivo da face proporciona volume ao tecido mole facial. Promove um suporte mecânico e fisiológico como uma almofada para a pele e para as estruturas subjacentes, como também fornece fluidos e nutrientes essenciais para o tecido facial Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Camadas da face A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 3. Músculos - MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL Os músculos da expressão facial, segundo Amar, são subdivididos de acordo com seu plano de profundidade. Três planos musculares distintos: superficial, médio e profundo. São músculos, na maior parte superficiais que se encontram logo abaixo da pele. Rugas dinâmicas se formam devido à contração desses músculos durante a expressão de emoções. Com a idade os músculos tendem a tornar-se hipertróficos, resultando no desenvolvimento de rugas persistentes visíveis, que são involuntárias e indesejáveis Camadas da face A face é composta das seguintes estruturas anatômicas básicas: 4. SMAS (sistema músculo aponeurótico superficial) Se encontra abaixo da derme, e sua extensão compreendeda fáscia superficial subcutânea que inclue o músculo platisma e que se funde à superfície externa da fáscia parotídea e se estende até a fáscia temporal superficial. É uma rede fibrosa contínua e organizada na face que reveste e interconecta os músculos faciais com a derme e envia várias extensões para toda a derme, consiste em uma arquitetura tridimensional de fibras de colágeno, elastina, células de gordura e fibra muscular. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva SMAS O SMAS, ou Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial, é uma estrutura anatômica presente na face e no pescoço. Consiste em uma camada de tecido conjuntivo fibroso que envolve os músculos faciais e cervicais,conferindo-lhes suporte e ajudando a manter a integridade da estrutura facial. Desempenha um papel importante em procedimentos cirúrgicos estéticos, como o lifting facial, onde é redefinido ou reforçado para melhorar a aparência e a firmeza da pele Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Camadas da face 4. ligamentos de retenção e ossos. Ligamentos, para fixar a fáscia superficial ao esqueleto facial, um sistema de ligamentos retentores liga a derme ao esqueleto e também conecta a derme aos músculos; Os componentes desse sistema passam por todas as camadas. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva A pele foi descrita como um envoltório com função de revestimento e proteção a órgãos mais complexos. É um órgão funcionalmente sofisticado. Suas interações celulares e moleculares são complexas e ocorre renovação e reparo de seus componentes constantemente. É um tecido altamente dinâmico, capaz de responder a alterações no ambiente externo e interno, e isto permite que muitas das manifestações do organismo se expressem por alterações cutâneas. O controle hemodinâmico, o equilíbrio hidroeletrolítico, a termo regulação, o metabolismo energético, o sistema sensorial e a defesa contra agressões externas dependem da sua viabilidade. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva CADA CM² DE PELE CONTÉM • 1m de vasos sangüíneos • 25 corpúsculos de tato • 12 receptores de calor, • 2 receptores de frio • 3000 células sensoriais • 200 pontos de percepção • 3 milhões de células • 10 pêlos • 15 glândulas sebáceas • 1200 glândulas sudoríparas • 4m de nervos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 146 147 Proteção e barreira Órgão Imunológico Função sensorial e sexual Função social Funções metabólicas e endócrinas • Isolante térmico • Proteção contra radiações Outras funções: Função Pele http://www.patricinhaesperta.com.br/wp-content/uploads/2012/08/Desktop6.jpg Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=HVU43OnbrERhFM&tbnid=BmBqyp9p9jEE8M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.patricinhaesperta.com.br/beleza/como-evitar-poros-dilatados&ei=40HeUa_uCszWiALxi4HIDg&bvm=bv.48705608,d.cGE&psig=AFQjCNG2HLFRDwLDtLMvZdQpCBgLkW8BIg&ust=1373606632707754 148 Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 150 Pele – Função sensorial Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 151 Síntese de Vitamina D A pele exposta a raios ultravioleta converte moléculas de colesterol em vitamina D Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 152 http://www.corposaun.com/wp-content/uploads/2011/02/pele1.jpg Tecido Epitelial Estratificado Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo Frouxo Denso Não Modulado Tecido Conjuntivo Tecido Adiposo Tecido Epitelial de Revestimento Tecido Epitelial Glandular Queratina como a mais importante proteína da epiderme Queratinócitos produzem citocinas que participam das reações inflamatórias e imunológicas da pele. Melanina como a proteína de pigmentação Lamela Lipídica Intercelular – Secretada pelas células da camada Granulosa Composição dada por esfingolípídeos Cerca de 35-45% de ceramidas Epiderme - Composição química í ó çõ çã ê ó é ó https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSXxTmExXq9d5EPvldguKWt26PblcknN-SxH9Nxj6CMf08qi3Wf Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=QN_P4oHuastlGM&tbnid=kDeYm52AxY9RoM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.corposaun.com/orgao-corpo-humano/13491/&ei=oyreUZ2MDM7B4APQwYG4Cg&psig=AFQjCNEklUezkaK6NncqhdxR2xU1pDsrKg&ust=1373600641154796 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=i4m1pNsvTIWohM&tbnid=aLmqLpFKCBJazM:&ved=0CAUQjRw&url=http://funcionalfisioestetica.wordpress.com/2011/09/07/peeling/&ei=PSvfUf7zOOKZjALMqoHwDA&bvm=bv.49147516,d.cGE&psig=AFQjCNFW5oxlzocqmyzVgTLFcPlRTVDz8g&ust=1373666137163057 Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Composta pelos queratinócitos, cujo processo de maturação, desde a camada germinativa às várias camadas da epiderme, é complexo e multifatorial, influenciado por fatores genéticos, sistêmicos e ambientais. Na diferenciação epidérmica, há, também, importante participação da derme por meio de inter-relações entre fibroblastos e queratinócitos. Atuam, ainda, na modulação da diferenciação epidérmica, neuropeptídeos e citocinas, fator de crescimento epidérmico(EGF) e fator transformador de crescimento a (TGF-a), fator de crescimento de queratinócitos (KGF), fator transformador de crescimento ẞ (TGF-B), interleucinas, IL-la. IL-6, IL-8. GM-CSF, vitamina A, retinoides e chalonas. Constitui parte da diferenciação dos queratinócitos a síntese das várias moléculas que participam do citoesqueleto, composto pelos chamados filamentos intermediários, os quais possibilitam a estrutura tridimensional da célula: pelos filamentos de actina, os quais participam da motilidade celular, e pelos microtúbulos, relacionados com o transporte intracelular de organelas. 154 ▪3 a 5 camadas de células planas ▪Atividade lisossomal intensa digerindo organelas à medida que elas sobem para próxima camada ▪Possui morfologia intermediária a ambas e sua denominação advém dos grânulos de querato-hialina e grânulos lamelares que a compõem. O conteúdo dos grânulos lamelares abrange glicoproteínas, glicosilceramidas, ácidos graxos, fosfolipídios e colesterol. ▪Na transição para a camada córnea, o conteúdo destes grânulos é liberado para o espaço intercelular e sofre modificação pelas hidrolases. Por fim, depositam-se sobre as células e na matriz extracelular em uma bainha dupla formando a barreira lipídica semipermeável da camada córnea com predomínio de ceramidas, colesterol e ácidos graxos. Estrato Granuloso Estrato Lúcido ▪No máximo 2-3 camadas de células planas ▪Células clara, perdendo núcleo e organelas ▪Citoplasma com apenas filamentos de queratina ▪Presente em áreas de maior atrito Estrato Córneo • Camada mais superficial, é plana e repleta de queratina. • É formada por cerca de quinze fileiras de células empilhadas, os corneócios, células anucleadas ricas em proteínas, delimitadas por um envelope protéico e um envelope lipídico, unidas por corneodesmossomos e circundadas por lipídeos intercelulares. • Descamação contínua ; Reposição das células em função da mitose contínua que ocorre no estrato basal; Tempo entre origem, formação e descamação das células no estrato córneo de 20-30 dias Estrato EspinhosoEstrato Basal •Dá origem às camadas epidérmicas por reprodução continuada. •Células colunares ou cúbicas•Camada celular única apoiada na membrana basal. •As células se unem umas às outras e à membrana basal através de hemidesmossos. •Possui células tronco que originam os queratinócitos •é o mais profundo dos estratos e está em contato com derme. • Contém muito pouca queratina. •25% de melanócitos, pouco células de Merkel e muitos queratinócitos. • Células Poliédricas • Mais que uma camada de células • Desmossomos • Produção de uma queratina de alto peso molecular Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva DESMOSSOMAS Placas de adesão em forma de disco. São pontos em que duas células aderem mais fortemente. O material intercelular se espessa mais, o citoplasma sobre as membranas é mais condensado e há filamentos de queratina presos na citoplasma condensado e que se projetam para o citoplasma de cada célula. 155 Micrografia de desmossomo Os desmossomos apresentam uma estrutura central amorfa de 20 a 30 nm de espessura desmogleia - que se interpõe entre as membranas plasmáticas de células vizinhas. Na sua porção citoplasmática, o desmossomo consiste em placas densas submembranosas de 10 a 40 nm, que às vezes se apresentam divididas em uma placa rígida primária de 10 a 20 mm e em uma placa secundária mais distal. Os filamentos intermediários - tonofilamentos - inserem-se nessas placas, dirigindo-se ao interior da célula e em torno do núcleo, formando uma rede de filamentos que se estende de um desmossomo a outro Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Camada Basal Integrina alfa 6 beta 4 garante adesão e sinalização Interage com filamentos de queratina Junção derma epidérmica Zona da membrana Basal Hemidesmossomos Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Suporte mecânico: essa função se realiza por meio da ação estabilizadora da lâmina densa sobre a membrana plasmática das células. Função barreira: aparentemente, a ZMB atua como barreira à penetração de moléculas de peso molecular elevado, o que pode ser importante no que diz respeito à penetração de moléculas imunologicamente ativas. A função barreira da ZMB pode ser exercida sobre células, o que é de grande interesse no impedimento a invasões dérmicas por processos proliferativos epidérmicos. Processos inflamatórios ou neoplásicos, por meio da ação da colagenase ou de outras enzimas, podem lisar a lâmina densa, comprometendo a função barreira da ZMB. í çã – α β çã â é ó Â – Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva PROFILAGRINA Filagrina Enzima trigliceridase DESFOSFORILAÇÃO - PROTEÓLISE serinoproteases Macrofibrilas queratina Monômeros ativos Àcido Urocânico Ácido pirrolidona carboxílico (PCA) Fator natural de hidratação Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva ENVELOPE DE CÉLULAS CORNEIFICADAS - proteína ç ã çã çõ í ã à çõ Involucrina – Cornifina Loricrina - Queratolinina Envoplaquina - Periplaquina Enzima transglutaminase (Ca+2) FORMAÇÃO DA MATRIZ LIPÍDICA ENVELOPE LIPIDICO CORPOS LAMELARES á CORNEODESMOSINA ↓ Corneodesmossomo Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva 161 ▪ Atividade imunológica- fagocitária ▪ Apresentadora de antígenos ▪ Capacidade de migração Célula de Langerhans Melanócito São células fenotipicamente importantes, responsáveis pela pigmentação da pele e dos pelos, contribuindo para a tonalidade cutânea, conferindo proteção direta aos danos causados pela RUV, produzem MELANINA Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Os melanócitos produzem peptídeos POMC, citocinas, NO, prostaglandinas e leucotrienos, que agem de forma autócrina ou parácrina nos queratinócitos e estão envolvidos em respostas imunes e inflamatórias. Os queratinócitos também produzem vários fatores em resposta à exposição à UVR, com ação parácrina nos melanócitos, os quais podem estimular ou inibir a Melanogênese. QUADRO 3 Efeitos de fatores secretados pelos queratinócitos após exposição à UVR, com ação parácrina Adapto de Wolff K et al., 2007.12 ACTH (hormônio adrenocorticotrópico), α-MSH (hormônio estimulador de melanócitos), bFGF (fator básico de crescimento de fibroblastos), BMP- 4 (proteína morfogênica óssea-4), ET-1 (endotelina-1), GM-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos-macrófagos), IL-1 (interleucina 1), NO (óxido nítrico), NGF (fator de crescimento nervoso) ); PGE2 / PGF2α (prostaglandina E2 e F2α), TNF-α (fator de necrose tumoral-α). Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v88n1/0365-0596-abd-88-1-0076-gf05.jpg diferentes vias, receptores, segundos mensageiros e enzimas melanogênicas envolvidas na melanogênese. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva http://www.scielo.br/img/revistas/abd/v88n1/0365-0596-abd-88-1-0076-gf02.jpg Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva ê Estruturas importantes MELANÓCITO Melanossoma Microtúbulos PMEL17 Substâncias Importantes Fator de Transcrição POMC α MSH COBRE TRANSPORTE FAGOCITOSEPAR-2 Kinesina Rab 27a Myosin Va Actina Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva DERME Tecido conjuntivo propriamente dito Forma a parte estrutural do sistema tegumentar. Possui espessura variável: 0,5mm-pálpebra a 3,0mm – região dorsal Menos espessa nas mulheres do que nos homens. Composta principalmente por fibras colágenas 70% e cerca de 5% de elastina. Suprida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. RESPONSÁVEL PELO SUPORTE MECÂNICO E ELASTICIDADE DA PELE. í é é Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva DERME PAPILAR Papilas dérmicas constituem sua principal parte. A função das papilas é aumentar a zona de contato entre epiderme e derme, assim dando mais resistência à pele. É delgada, estende-se pouco abaixo da base das papilas, onde se une à derme reticular. Constituída por tecido conjuntivo frouxo suas fibras não apresentam um arranjo organizado, há lacunas entre seus elementos Apoia e nutre as células epiteliais Desempenha importante papel em processos de cicatrização. Suprimento sanguíneo bastante rico auxiliando a termo regulação. Há maior número de fibroblastos. As fibras colágenas são constitúídas principalmente de colágeno tipo II, mais finas. Derme papilar Derme reticular DERME RETICULAR Formada de feixes de fibras colágenas que se entrelaçam formando uma rede. Possui principalmente colágeno do tipo I que correm em vários sentidos e suas fibras elásticas estão situadas de forma paralela à superfície. É mais espessa que a derme papilar Constituída por tecido conjuntivo denso. Anatomofisiologia e Bioquímica com Ênfase à Estética Professora Daniela Araújo da Silva Matriz extracelular Constituída por proteínas fibrosas embebidas em um gel hidrofílico de polissacaríde os e proteínas 169 Arcabouço estrutural e elástico de vários tecidos • Sistema colágeno • colágeno • reticulares • Sistema Elástico • elásticas • oxitalânicas • Elaunínicas Circulação de nutrientes, hormônios e outros mensageiros químicos • Gel hidrofílico • proteoglicanas • glicosaminoglicanas • glicoproteínas de adesão Fibroblasto Sintetizam todas as proteínas, mucopolissacarídeos e enzimas que a derme necessita. Diminui em número da superfície da derme (papilar) para a profundidade onde se torna mais fibrosa (reticular).