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A extinção dos atos administrativos é um tema fundamental no campo do direito administrativo, pois aborda os mecanismos pelos quais essas ações do poder público cessam sua eficácia. Diversas razões podem levar à extinção de um ato administrativo, incluindo a revogação, a anulação, a cassação, a prescrição, a decadência e outras. É crucial destacar que a extinção dos atos administrativos só é possível quando amparada por base legal, e que a anulação ou cassação somente pode ocorrer mediante um processo administrativo ou judicial, garantindo, assim, a segurança jurídica e o devido processo legal.
A extinção pode ser classificada em três categorias principais: extinção natural, extinção objetiva e extinção subjetiva. A extinção natural ocorre quando se esgota o prazo previsto para a duração do ato administrativo, respeitando-se o devido processo legal e garantindo a estabilidade das relações jurídicas. Já a extinção objetiva se dá quando o objeto do ato administrativo deixa de existir ou perder sua utilidade, tornando a manutenção do ato desnecessária. A extinção subjetiva, por sua vez, ocorre quando o sujeito destinatário do ato administrativo desaparece ou se torna incapaz de exercer os direitos dele decorrentes.
Além dessas categorias, a extinção de atos administrativos também pode ocorrer por manifestação de vontade, seja do particular ou da administração. A renúncia, como exemplo de manifestação de vontade do particular, ocorre quando o beneficiário do ato renuncia a seus efeitos, como o indivíduo que renuncia ao direito de dirigir devolvendo sua CNH. 
Por outro lado, a administração pode extinguir um ato administrativo por meio da anulação, revogação, caducidade, cassação ou contraposição. A anulação é a extinção de ato administrativo ilegal pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, enquanto a revogação diz respeito à extinção de ato administrativo válido quando sua manutenção não é mais conveniente por motivo de interesse público. A caducidade ocorre com o surgimento de uma lei posterior incompatível com o ato anteriormente praticado. A cassação, por sua vez, extingue atos administrativos válidos devido ao descumprimento das condições para sua manutenção, pelo seu beneficiário. Por fim, a contraposição leva à extinção de um ato administrativo válido, quando a produção de outro ato gera efeitos opostos ao primeiro.
Em conclusão, a extinção dos atos administrativos é um processo complexo e essencial para a dinâmica das relações entre a administração pública e os particulares. A observância dos princípios do devido processo legal, da legalidade e da proporcionalidade é fundamental para garantir que a extinção dos atos ocorra de maneira justa e equitativa. Além disso, a definição das razões e procedimentos de extinção deve estar alinhada com o interesse público e a busca pela eficiência na administração, ao mesmo tempo em que protege os direitos dos cidadãos e mantém a segurança jurídica.

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