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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
FACULDADE DE ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
 ANNE APARECIDA COSTA TEIXEIRA BELTRÃO 
Resenha crítica da revisão intitulada “Abordagens terapêuticas nas doenças 
inflamatórias.” de autoria de Priscilla Ramos Freitas, Johnatan Wellisson da Silva Mendes, 
Kaio Jefté de Oliveira Dias, Marcos Aurélio Nogueira de Carvalho Filho e Ana Carolina 
Justino de Araújo do Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular da URCA, publicado 
na revista interfaces. 
Trabalho realizado como requisito parcial para obtenção de avaliação na disciplina 
“Patologia geral” ministrada pela professora Dra. Patrícia Rodrigues Rezende de Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2024 
A revisão de literatura é uma ferramenta imprescindível para a pesquisa científica, uma 
vez que permite o levantamento das produções disponíveis, amplia a análise do campo teórico, 
identifica lacunas no conhecimento e avalia o reconhecimento atual das temáticas abordadas. 
A partir disso, no que tange às doenças inflamatórias, enfatizou-se na presente revisão as 
limitações dos anti-inflamatórias não-esteroidais (AINEs) e glicocorticoides (GC), comumente 
utilizados, mas dotados de efeitos colaterais reincidentes. Sob essa perspectiva, o objetivo da 
produção acadêmica foi buscar alternativas que promovam a resolução da inflamação 
baseando-se em terapias menos agressivas ao paciente. 
Mormente, é fulcral destacar que a metodologia utilizada baseou-se na seleção de 47 
artigos, obtidos entre março e maio de 2019 nas plataformas de dados Scielo, Lilacs e Pubmed, 
abarcando apenas estudos relativos ao processo inflamatória e ao tratamento farmacológico. 
Dessa forma, os critérios de exclusão foram estabelecidos para garantir que o foco seria em 
estudos completos disponíveis em suporte eletrônico. 
Nesse sentido, a inflamação caracteriza-se como resposta essencial do organismo a 
lesões e infecções, mediada pela ativação de células imunológicas e liberação de moléculas 
sinalizadoras, como citocinas e quimiocinas. Esse processo é fundamental para a defesa do 
corpo, pois facilita a remoção de agentes nocivos e a reparação tecidual. A resposta inflamatória 
envolve eventos vasculares e celulares que aumentam o fluxo de sangue e a permeabilidade na 
área afetada, atraindo células como neutrófilos e macrófagos. No entanto, quando a inflamação 
persiste ou é desregulada, torna-se crônica, contribuindo para doenças como artrite reumatoide, 
aterosclerose e até certos tipos de câncer, gerando danos adicionais aos tecidos e exigindo 
intervenção terapêutica. 
De tal maneira, os resultados do estudo enfatizam o papel modulador dos anti-
inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e dos glicocorticoides (GC) na resposta inflamatória, 
ressaltando que seus efeitos adversos limitam o uso prolongado e, muitas vezes, comprometem 
a segurança dos pacientes. Observa-se também o potencial terapêutico dos mediadores 
lipídicos especializados e dos anticorpos monoclonais, que despontam como alternativas 
inovadoras para a resolução da inflamação. Essas abordagens buscam controlar a inflamação 
de forma mais precisa e com menor toxicidade, o que representa uma perspectiva promissora 
para o desenvolvimento de novos tratamentos anti-inflamatórios mais seguros e eficazes. 
 
Dessarte, diante do exposto, faz-se mister ressaltar que a presente revisão contribui de 
forma significativa ao explorar alternativas inovadoras para o tratamento de doenças 
inflamatórias, ampliando o entendimento sobre abordagens terapêuticas emergentes. Contudo, 
uma análise metodológica mais rigorosa revela que a inclusão de uma revisão sistemática teria 
fortalecido a validade científica do estudo, mitigando possíveis vieses de seleção. Além disso, 
a incorporação de literatura mais recente sobre mediadores lipídicos e anticorpos monoclonais 
seria pertinente, dado o avanço contínuo e acelerado dessas terapias, que oferecem grande 
potencial para intervenções menos tóxicas e mais eficazes.

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