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1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Universidade Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Farmácia ( BFR0036/5) FARMACOGENÉTICA, DESENVOLVIMENTO ONCOLOGICO Hurã Silva Santos¹ Joicy Chaves da Silva Costa¹ Kennen Rodrigues Costa¹ Luciana Alves de Oliveira¹ Missieila Dias Barbosa¹ Vilzielle de Araújo Moreira² 1. INTRODUÇÃO A farmacogenética é a metodologia e dignóstico por DNA aonde é possivel diagnósticar com precisão qual o tipo de medicamento ideal para o paciente. Durante milhares de anos, os seres humanos tentaram entender qual era a molécula da vida. Em 1952, Alfred Hershey e Martha Chase demonstraran que essa molécula era o DNA. Então Rosalind Frnaklin, James Watson e Francis Crisk descobriram a estrutura do Dna, mas somente em 2000, o anúncio do sequenciamento de todo nosso DNA foi realizado. Desde então variações genéticas estão sendo mapeadas ao longo do globo, esses dados são armazenados, copmparados e estudados. O que vai proporcionar, no futuro, tratamento aos pacientes com medicamentos específicos para seu perfil genético. Então, a ciência esta conosco para compreender melhor a farmacogenetica. O câncer é uma patologia que apresenta início e progressão em etapas em que o DNA acumula uma série de lesões. Essas modificações genéticas acometem diferentes passos nas vias que regulam os processos de proliferação celular, diferenciação e sobrevivência. Uma ou mais mutações podem ser herdadas ou podem surgir como decorrência da exposição á carcinógenos ambientais ou fatores infecciosos. A rápida proliferação das células cancerígenas e a gravidade dos sintomas tornaram a oncologia numa das áreas preferenciais para a aplicação dos testes farmacogenéticos; é fundamental que o medicamento administrado seja o correto. A existência de mutações somáticas ou germinativas impedem que alguns fármacos não sejam efetivos ou seguros. Sendo estes resultados previsíveis, é fundamental a realização de testes farmacogenéticos que determinem tais polimorfismos previamente à instituição das terapêuticas. 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Farmacogenetica: Os progressos nas ciências genômicas estão levando ao surgimento de uma proposta terapêutica revolucionária, a farmacogenômica. Que é espirada na farmacogenética, e surgiu na década de quarenta em um século passado, a farmacogenômica sempre busca a comparação entre o metabolismo de drogas e estudos moleculares de DNA e/ou RNA assim mirando a prescrição da medicação certa, na dose certa, à pessoa certa. (ELIANE, 1999). Com isso, as companhias farmacêuticas começaram a investir nas pesquisas proteômicas, visando determinar a estrutura, expressão, atividade bioquímica, Interações e funções de grande parte das proteínas para o desenvolvimento de fármacos com bases genéticas, e proporcionar a transformação da farmacogenética e farmacogenômica, dando a expectativa de que a medicina personalizada pode ser alcançada usando biomarcadores farmacogenômicos. (INGELMANSUNDBERG, 2011). “A Farmacogenetica poderá trazer muitos benefícios à saúde pública, por exemplo: ao evitar reações adversas a medicamentos em subgrupos de pacientes geneticamente distintos. Para isto, será necessário traçar o perfil genético de cada paciente com exames que poderão se tornar de rotina. Nestes sentidos, já existem técnicas rápidas para identificação de variantes nas enzimas CYP 2D6 e CYP 2C19 aprovadas pelo FDA nos Estados Unidos em janeiro de 2005.” (KIRCHHEINER J. 2004). 2.2 Objetivo da Farmacogenética: O objetivo da farmacogenética é otimizar o tratamento através de personificação terapeuta segundo as diferenças nas características genéticas nos indivíduos. E as variações genéticas entre enzimas metabólicas ou receptores para a resposta distintas frente as drogas administradas, a identificação dessa variante genética contribui para a escolha do tratamento mais eficaz. (SHASTRY, 2006) Assim, os principais resultados obtidos demonstram que diferenças no genótipo e nas frequências alélicas dos polimorfismos entre diferentes populações afeta expressivamente a tomada de decisões no tratamento de doenças, fortalecendo os outros estudos, que retratam que o resultado do tratamento medicamentoso pode variar dentro de uma mesma população e afetar a resposta do fármaco, diminuindo ou não, alcançando seu objetivo proposto, uma vez que tais polimorfismos genéticos podem alterar taxa de absorção, degradação, distribuição, interação fármacoreceptor, metabolização e excreção (RODEN et al., 2019). 3 2.2 Polimorfismo genético que afetam o metabolismo de medicamento: O perfil metabólico de cada indivíduo pode ser alterado por tais polimorfismos, caracterizando os seguintes fenótipos: os metabolizadores lentos, os intermediários e os rápidos, onde mostra a figura 1. Os metabolizadores lentos, em geral, são indivíduos com diminuição ou percas da enzima metabolizadora, o que pode decorrer de deleção do gene ou instabilidade do RNA mensageiro. Já os metabolizadores intermediários são os que apresentam metabolismo normal, como a maioria da população. E o fenótipo de metabolizadores rápidos pode ser decorrente de um aumento na produção da enzima metabolizadora associado a uma ou múltiplas duplicações do gene que codifica a enzima. (EVANS WE, RELLING MV.2004) Figura 1: Exemplo esquemático das possíveis alterações de perfil metabólico de indivíduos com diferentes características genética (polimorfismos) em enzimas metabolizadas. Fonte: Farmacogenética: princípios, aplicações e perspectivas (2006). 2.3 Desenvolvimento Oncológico: As doenças crônicas não transmissíveis, principalmente o câncer é responsável por um dos maiores agravos na saúde pública brasileira, tanto pelos aspectos econômicos, quanto por sua abrangência epidemiológica e social. Trata-se de uma doença causada pelo crescimento celular desordenado e pela invasão de tecidos e órgãos. O acometimento pelo câncer pode estar relacionado por etiologia idiopática, hereditariedade e também por hábitos e estilo de vida. (INCA, 2011). ”Trabalhos recentes reportam que o câncer é a doença que mais leva pessoas a óbito no Brasil; é uma patologia altamente agressiva que 4 causa grande sofrimento. Por esses motivos, são disponibilizados vários tratamentos para minimizar o sofrimento do paciente. É de suma importância oferecer cuidados paliativos aos pacientes e familiares com o objetivo de amenizar o sofrimento em todos os sentidos, sempre com ética e respeito. ” (ALINE MARTINS ARAÚJO; 2020). Atualmente com o aumento da população, as tecnologias de saúde têm proporcionado o aumento das expectativas de vidas de indivíduos. Segundo o Brasil de 12% das causas de mortalidades estão relacionadas ao câncer em que mais de milhões de pessoas morrem anualmente da doença. (INCA, 2011) O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado na guerra mundiais como arma química. Após a exposição de soldados a este agente, observou-se que eles desenvolveram hipoplasia medular e linfoide, o que levou ao seu uso no tratamento dos linformos malignos. (INCA, 1993) O centro especializado em oncológica alerta que os tratamentos quimioterápicos podem causar efeitos colaterais importantes no paciente, ou seja, os medicamentos utilizados nesse tipo de tratamento se misturam ao sangue e são levados a todas as partes do corpo, assim eliminando as células doentes, que formam os tumores e com isso destrói também as células saudáveis. (OSVALDO CRUZ; 2016) 2.4 Fármacos citoxicos (antineoplasico) Os fármacos utilizados na quimioterapia antineoplásica são comumente classificados pelo seu mecanismo de ação ou pela sua origem. Alquilantes exercem seus efeitos sobre a síntese de ácido desoxirribonucleico (ADN) e proteínas, ligando-se ao ADN e inibindoa abertura da dupla hélice. Antimetabólitos assemelham-se naturalmente a componentes da estrutura nuclear, como as bases nitrogenadas, ou atuam inibindo enzimas envolvidas na síntese de ADN e proteínas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010) Em 1972, Sartorelli e colaboradores levantaram a hipótese de que células em hipóxia poderiam apresentar maior capacidade de redução do que as células normalmente oxigenadas. Foi proposto, então, que esta característica das células em hipóxia poderia ser explorada no desenvolvimento de agentes antineoplásicos, os quais só se tornariam citotóxicos após ativação metabólica pelas nitrorredutases celulares. Estes agentes antineoplásicos biorredutíveis são pró- fármacos, classificados como bioprecursores. Os bioprecursores são substâncias inativas (pró- fármacos) que, in vivo, sofrem metabolização, geralmente pelo sistema redox celular, dando origem à uma nova substância na forma ativa (fármaco). (OLIVEIRA; ALVES; 2002) 5 2.5 Inespecificidade dos fármacos disponiveis As drogas mais utilizadas no tratamento do câncer de mama metastático são: os taxanos (Placitaxel) e as antraciclinas (Adriamicina e Doxorrubicina). Porém, assim como a radioterapia, a inespecificidade causa danos às células tumorais e às células normais. Além da distribuição sistêmica dos quimioterápicos, são necessárias doses elevadas para atingir o seu efeito, limitando sua terapia, uma vez que são drogas muito tóxicas. (MOREIRA, 2013). Independente de sua finalidade, devido à inespecificidade dos fármacos que atacam as células de rápida proliferação – sendo essas cancerosas ou não – a quimioterapia causa vários efeitos indesejáveis que comprometem diversas dimensões da vida dos pacientes. (CAMPOS, 2018). 2.6 Quais os beneficios e possibilidades da aplicação da farmacogenetica na oncologia? A farmacogenética analisa como a variabilidade influi na resposta individual ao tratamento farmacológico convencional, pois a genética pode intervir na eficácia e na toxicidade de um fármaco. A aplicação dessa ciência tornou se necessário devido à grande variedade de respostas a drogas, pois o mesmo tratamento farmacológico pode apresentar respostas diferentes com relação a eficácia e toxicidade. Isso permite a identificação do que causa essa variação nos efeitos, e então possa ser obtido uma terapia personalizada, baseada na individualidade genética, que resultará em um tratamento mais eficiente e seguro e com menor toxicidade possível. (SANTOS, 2016). Os benefícios da farmacogenética vão desde a escolha do fármaco que apresenta melhores efeitos terapêuticos até ao aumento da eficácia dos ensaios clínicos na descoberta de novos fármacos. Partindo do princípio que os testes farmacogenética vão melhorar quer a segurança quer a eficácia dos fármacos, a relação custo benefício foi dividida em duas frações. (SILVA et al, 2020) A Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde - ASHP (2015), afirma que os testes farmacogenéticos podem melhorar todos os aspectos relacionados com a terapêutica se aplicados continuadamente em todos os serviços do sistema de saúde, apontando como grandes vantagens desta prática de diminuição dos custos associados ao tratamento, o aumento da adesão à terapêutica, uma melhor seleção da medicação, diminuição do período de tratamento e ainda o aumento da segurança do doente. (CORRÊA et al. 2021). 6 3. METODOLOGIA O método utilizado foi a pesquisa qualitativa por meio de análise documental. Pois os documentos (Livros, artigos, revistas e entrevistas) constituem o vasto e rico campo de análise. Considerando, no entanto, que a abordagem qualitativa, enquanto exercício de pesquisa, não se apresenta como uma proposta rigidamente estruturada, ela permite que a imaginação e a criatividade levem os investigadores a propor trabalhos que explorem novos enfoques. Esse sentido, acreditamos que a pesquisa documental representa uma forma que pode se revestir de um caráter inovador, trazendo contribuições importantes no etudo de alguns temas. Além disso, os documentos normamente são considerados importantes fontes de dados para outros tipos de estudos qualitativos, merecendo, portanto, atenção especial. 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A farmacogenética é a área que estuda como as variações genéticas presentes em cada indivíduo podem influenciar os efeitos dos medicamentos. Tem como objetivo principal diminuir os efeitos colaterais e potencializar a eficácia dos tratamentos. Esse exame vem ganhando espaço no Brasil, pois possibilita personalizar o tratamento de acordo com a genética de cada pessoa. A farmacogenética apresenta-se como sendo uma importante ferramenta para oportunizar a seletividade da terapêutica apropriada ao paciente que se encontra em tratamento com câncer, pois devido à identificação de marcadores se é permitido o rastreio de portadores com modificações genéticas com respostas negativas a terapia aplicada. a farmacogenética pode desempenhar um papel significativo em vários aspectos do câncer de mama, incluindo o prognóstico no momento de diagnóstico, resposta a tratamentos específicos e probabilidade de eventos adversos eventuais a tratamentos específicos. (CORRÊA, 2021) A oncologia está entre as especialidades médicas que desafiam as maiores dificuldades no manejo da terapêutica farmacológica. A quimioterapia clássica tem como mecanismo fundamental a inibição não-seletiva da proliferação celular, sendo que a maior parte dos alvos moleculares sobre cos quais os quimioterápicos atuam estão também presentes em células não tumorais. O tratamento com fármacos citotóxicos é modalidade de cura primária para alguns tipos de câncer, incluindo leucemias, linfomas, coriocarcinomas e câncer de testículo, mas tumores sólidos não são curáveis quando a quimioterapia é empregada isoladamente. Nestes casos, o tratamento é paliativo, diminuindo o tamanho do tumor ou retardando o crescimento, o que reduz os sintomas decorrentes. Apesar do objetivo do tratamento quimioterápico antineoplásico consistir no combate às células malignas, eles atuam também sobre as células benignas, afetando, desta forma, o genoma das células normais. Os principais efeitos nefastos detectados a longo prazo foram: infertilidade, malformações congénitas, mutagenicidade e abortos espontâneos. Assim, os profissionais que trabalham nesta área têm diferentes tipos de exposição aos citotóxicos, o que constitui motivo de preocupação tendo em conta a gravidade das consequências. (PEREIRA, 2010) As diversas desvantagens apresentadas pelo modelo de terapia convencional empregado no tratamento do câncer têm estimulado a busca a novas alternativas terapêuticas, como a nanotecnologia e suas promissoras aplicações biomédicas. Dessa forma, os nanossistemas desenvolvidos para o tratamento e diagnóstico do câncer visam, por exemplo, a superar as principais barreiras do organismo, reconhecer e se acumular em alguns tipos de tumores e, principalmente, transportar fármacos citotóxicos diretamente para as células cancerosas. (CANCINO et al, 2014) 8 REFERÊNCIAS BRASIL, Instituto Nacional de Câncer. Controle do Câncer: uma proposta de integração ensio-serviço. 2 ed. Ver. Atual. Rio de janeiro: Pro-onco, 1993. CAMPOS, Cristiane Soares. Impacto da fadiga secundária à quimioterapia na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama - Uberlândia. 2018. 77f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.305 . CANCINO, Juliana. MARANGONI, Valéria S. ZUCOLOTTO, Valtencir. Nanotecnologia em medicina: aspectos fundamentais e principais preocupações. Revisão. Quím. Nova 37 (3). Jun 2014. CORRÊA, CC; ORTIZ, JV A importância da farmacogenética no tratamento do câncer de mama - uma revisão de literatura. Pesquisa,Sociedade e Desenvolvimento , [S. l.] , v. 10, n. 15, pág. e501101523162, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.23162. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23162. 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Assim, os principais resultados obtidos demonstram que diferenças no genótipo e nas frequências alélicas dos polimorfismos entre diferentes populações afeta expressivamente a tomada de decisões no tratamento de doenças, fortalecendo os outros estudos... 2.2 Polimorfismo genético que afetam o metabolismo de medicamento: O perfil metabólico de cada indivíduo pode ser alterado por tais polimorfismos, caracterizando os seguintes fenótipos: os metabolizadores lentos, os intermediários e os rápidos, onde mostra a figura 1. Os metabolizadores lentos, em geral, são indivíd... Figura 1: Exemplo esquemático das possíveis alterações de perfil metabólico de indivíduos com diferentes características genética (polimorfismos) em enzimas metabolizadas. Fonte: Farmacogenética: princípios, aplicações e perspectivas (2006). 2.3 Desenvolvimento Oncológico: As doenças crônicas não transmissíveis, principalmente o câncer é responsável por um dos maiores agravos na saúde pública brasileira, tanto pelos aspectos econômicos, quanto por sua abrangência epidemiológica e social. Trata-se de uma doença causada ... ”Trabalhos recentes reportam que o câncer é a doença que mais leva pessoas a óbito no Brasil; é uma patologia altamente agressiva que causa grande sofrimento. Por esses motivos, são disponibilizados vários tratamentos para minimizar o sofrimento do pa... Atualmente com o aumento da população, as tecnologias de saúde têm proporcionado o aumento das expectativas de vidas de indivíduos. Segundo o Brasil de 12% das causas de mortalidades estão relacionadas ao câncer em que mais de milhões de pessoas morr... O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado na guerra mundiais como arma química. 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