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CURSO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA EM HEMODIALISE 
ANATOMIA GERAL – SISTEMA EXCRETOR E URINÁRIO 
PROFESSOR: RICARDO SOUZA. 
 
As atividades coordenadas dos sistemas digestório, 
circulatório, respiratório e urinário evitam o desenvolvimento de 
problemas causados por agentes residuais “poluentes” no interior do 
organismo. O tubo digestório absorve nutrientes dos alimentos, e o 
fígado ajusta a concentração desses nutrientes no sangue circulante. 
 O sistema circulatório conduz esses nutrientes, juntamente 
com o oxigênio do sistema respiratório, aos tecidos do corpo. Ao 
deixar esses tecidos, o sangue transporta dióxido de carbono e outros 
produtos residuais, gerados pela atividade celular, aos locais de 
excreção. O dióxido de carbono é eliminado nos pulmões. A maioria 
dos produtos orgânicos residuais, juntamente com o excesso de água 
e eletrólitos, é removida e excretada pelo sistema urinário, objeto do 
nosso estudo. 
O sistema urinário realiza funções excretoras vitais e elimina 
os produtos residuais orgânicos produzidos por células de todo o 
corpo. Ele também desempenha várias outras funções essenciais que 
são muitas vezes negligenciadas. 
O sistema urinário inclui os rins, os ureteres, a bexiga 
urinária e a uretra. As funções excretoras desse sistema são realizadas 
por um par de rins. Estes órgãos produzem urina, um produto residual 
líquido que contém água, íons e pequenos compostos solúveis. A urina 
deixa os rins e percorre o trato urinário, que consiste em dois ureteres 
e na bexiga urinária, local onde a urina é temporariamente 
armazenada. Quando ocorre o ato de urinar, ou micção, a contração 
da musculatura da bexiga urinária impele a saída da urina em direção 
à uretra e para fora do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As funções do sistema urinário incluem (1) regulação da concentração de íons plasmáticos; (2) regulação do volume de sangue (volemia) e 
da pressão sanguínea pelo ajuste do volume de perda de água e liberação de eritropoetina e renina; (3) contribuição para a estabilização do pH do 
sangue; (4) conservação de nutrientes; (5) eliminação de resíduos orgânicos; e (6) síntese de calcitriol. Os rins produzem urina (um líquido contendo 
água, íons e compostos solúveis); durante o ato de urinar (micção), a urina é propelida para fora do corpo. 
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Os Rins 
Os rins estão localizados bilateralmente em relação à coluna vertebral, entre a última 
vértebra torácica e a terceira vértebra lombar, que têm formato oval, retiram o excesso de água, sais 
e resíduos do metabolismo proteico do sangue, enquanto devolvem nutrientes e substâncias químicas 
ao sangue. Estão situados no retroperitônio sobre a parede posterior do abdome, um de cada lado da 
coluna vertebral, no nível das vértebras T XII a L III. 
Na margem medial côncava do rim há uma fenda vertical, o hilo renal. O hilo renal é a 
entrada de um espaço no rim, o seio renal. As estruturas que servem aos rins (vasos, nervos e 
estruturas que drenam urina do rim) entram e saem do seio renal através do hilo renal. O hilo renal 
esquerdo situa-se perto do plano transpilórico, a cerca de 5 cm do plano mediano. O plano 
transpilórico atravessa o polo superior do rim direito, que está por volta de 2,5 cm mais baixo do que 
o polo esquerdo, provavelmente por causa do fígado. 
 Posteriormente, as partes superiores dos rins situam-se profundamente às costelas XI e XII. 
Os níveis dos rins modificam-se durante a respiração e com mudanças posturais. Cada rim move-se 2 
a 3 cm em direção vertical durante o movimento do diafragma na respiração profunda. Como o acesso 
cirúrgico habitual aos rins é através da parede posterior do abdome, convém saber que o polo inferior do rim direito está aproximadamente um dedo 
superior à crista ilíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia seccional do rim 
O interior de cada rim contém o córtex renal, a medula renal e o seio renal. O córtex renal, que é granuloso e de coloração castanho-
avermelhada, é a camada mais externa do rim. O córtex está em contato com a cápsula fibrosa (Figura 26.3a). A medula renal situa-se internamente 
ao córtex e apresenta coloração mais escura. Ela consiste em 6 a 18 estruturas triangulares ou cônicas diferenciadas, denominadas pirâmides renais. 
A base de cada pirâmide volta-se para o córtex, e o ápice, ou papila renal, projeta-se no interior do seio renal. Cada pirâmide tem uma série de sulcos 
delicados que convergem para a papila. As pirâmides renais adjacentes são separadas por faixas de tecido cortical, denominadas colunas 
renais. As colunas renais têm uma textura granular diferenciada, semelhante àquela do córtex. Um lobo renal contém uma pirâmide renal, a área de 
córtex renal que a envolve e tecidos adjacentes das colunas renais. 
A produção de urina ocorre nos lobos renais. Ductos no interior de cada papila renal eliminam urina no interior de um dreno em forma de 
cálice, denominado cálice renal menor. Quatro ou cinco cálices menores convergem para formar um cálice renal maior, e os cálices maiores 
combinam-se para constituir uma grande câmara em forma de funil, a pelve renal. A pelve renal, que preenche a maior parte do seio renal, continua-
se com o ureter no hilo renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O suprimento sanguíneo dos rins. 
Os rins recebem 20 a 25% do débito cardíaco total. No indivíduo normal, passam pelos rins aproximadamente 1.200 mL de sangue por 
minuto. Cada rim recebe sangue de uma artéria renal, que se origina na superfície lateral da parte abdominal da aorta, nas proximidades do nível da 
artéria mesentérica superior. Ao penetrar o seio renal, a artéria renal ramifica-se em artérias segmentares. As artérias segmentares, por sua vez, 
ramificam-se em artérias interlobares que se irradiam para a superfície, em direção à cápsula fibrosa, estendendo-se através das colunas renais entre 
as pirâmides, e rumo ao córtex. As artérias interlobares originam as artérias arqueadas, que fazem trajeto paralelo ao limite entre o córtex e a medula 
renal. 
Cada artéria arqueada origina um número de artérias interlobulares, ou “artérias corticais radiadas”, que suprem porções do lobo renal 
adjacente. Numerosas arteríolas glomerulares aferentes ramificam-se de cada artéria interlobular a fim de suprir individualmente os néfrons. A partir 
dos néfrons, o sangue entra em uma rede de vênulas que convergem nas veias interlobulares. Em uma imagem especular da distribuição arterial, as 
veias interlobulares conduzem o sangue para as veias arqueadas, que drenam para as veias interlobares, as quais se mesclam para formar a veia 
renal; não há veias segmentares. 
 
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Histologia do rim. 
O néfron, unidade básica estrutural e funcional do rim, só 
pode ser visualizado ao microscópio. O túbulo renal, uma extensa via 
tubular, inicia-se na cápsula glomerular, uma câmara em forma de 
cálice, que constitui o corpúsculo renal. 
Este apresenta aproximadamente 200 μm (0,2 mm) de 
diâmetro e contém uma rede capilar denominada glomérulo renal, 
que consiste em cerca de 50 capilares entrelaçados. 
O sangue chega ao glomérulo através de uma arteríola 
glomerular aferente e continua seu trajeto, saindo pela arteríola 
glomerular eferente. 
A filtração através das paredes do glomérulo produz uma 
solução isenta de proteínas, conhecida como filtrado glomerular, ou 
simplesmente filtrado. 
A partir do corpúsculo renal, o filtrado entra em uma longa 
via tubular que é subdividida em regiões com diferentes características 
estruturais e funcionais. 
As principais subdivisões incluem (1) o túbulo contorcido 
proximal (TCP), (2) a alça do néfron, ou alçade Henle, e (3) o túbulo 
contorcido distal (TCD). Cada néfron esvazia-se no sistema coletor. 
Um túbulo coletor, continuação do túbulo contorcido distal, 
conduz o filtrado a um ducto coletor nas proximidades. 
Os ductos coletores deixam o córtex renal e percorrem um 
trajeto descendente em direção à medula renal, conduzindo o líquido 
a um ducto papilar. Esse líquido é drenado pelos cálices renais até a 
pelve renal. 
Néfrons de diferentes regiões apresentam estruturas 
ligeiramente diferentes. Cerca de 85% dos néfrons são néfrons 
corticais, localizados quase inteiramente no interior do córtex renal. 
Em um néfron cortical, a alça do néfron é relativamente 
curta, e a arteríola glomerular eferente conduz o sangue a uma rede 
de capilares peritubulares, que circundam completamente os túbulos 
renais. Esses capilares drenam em vênulas que conduzem sangue às 
veias interlobulares. 
Os 15% de néfrons remanescentes, denominados néfrons 
justamedulares (justa, próximo), estão localizados em uma região 
mais próxima da medula renal e apresentam longas alças que se 
estendem para o interior das pirâmides renais. 
Por serem mais numerosos que os néfrons justamedulares, 
os néfrons corticais desempenham a maior parte das funções renais 
de reabsorção e secreção. 
Entretanto, os néfrons justamedulares criam as condições 
necessárias para a produção de urina concentrada. A urina que chega 
à pelve renal é bastante diferente do filtrado produzido no corpúsculo 
renal. 
O processo de filtração passiva promove o movimento 
através de uma barreira que se baseia apenas no tamanho dos solutos. 
Um filtro com poros grandes o suficiente para permitir a 
passagem de produtos residuais orgânicos não consegue evitar a 
passagem de água, íons e outras moléculas orgânicas, como glicose, 
ácidos graxos e aminoácidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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