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Atividade 1: A Filosofia é um conhecimento que marca, significativamente, a história ocidental. Ao longo dos séculos ela deu luz a um conhecimento singular da realidade. A partir dos diversos problemas que se apresentavam, os filósofos desenvolveram uma argumentação lógica para dar conta de explicar o mundo; um destes problemas foi o do homem como sujeito e objeto de um processo educativo. Educa-se no entendimento de que este é possível de ser construído e passível de ensino. Tendo como base os conceitos da primeira unidade do livro didático, ouça o Podcast a seguir: AULA ATIVIDADE ALUNO Podcast – O Assunto Episódio: Alfabetização: O pior dos retrocessos.
R= 
Implicações da pandemia: Como as escolas precisaram se adaptar rapidamente à nova realidade do ensino à distância.
· Adoção de tecnologias: Plataformas digitais, aplicativos de videochamadas e outros recursos tecnológicos que foram utilizados para viabilizar o ensino remoto.
· Dificuldades no acesso: Problemas com conectividade, acesso à internet, e a falta de dispositivos adequados por parte de alunos de classes mais vulneráveis.
· Capacitação dos professores: Necessidade urgente de formação dos professores para o uso de ferramentas digitais e para lidar com novos métodos de ensino.
· Impactos no aprendizado: Como a alfabetização de crianças, em particular, foi gravemente prejudicada, com um aumento significativo de alunos que não conseguiram acompanhar o conteúdo de maneira adequada.
· Desigualdade educacional: O ensino remoto acentuou as desigualdades já existentes, com alunos de classes sociais mais baixas sendo os mais afetados pela falta de recursos.
· Defasagem de aprendizagem: Aumento na defasagem da aprendizagem, com muitos alunos voltando à escola com grandes lacunas em suas habilidades de leitura e escrita.
· Saúde mental e engajamento: O impacto no bem-estar psicológico de alunos e professores devido à falta de contato social e o desafio de manter o engajamento nas aulas remotas.
Atividade 2: À luz dos conceitos filosóficos, discuta a partir de uma perspectiva crítica em relação ao fazer educativo, como o professor pode trabalhar os conteúdos escolares sem desconsiderar aquilo que o aluno apresenta de bagagem, mas também considerando o conteúdo que precisa ser trabalhado ao longo do ano letivo. Considere também as questões pertinentes à pandemia da COVID-19 e como isso influencia diretamente na volta dos alunos para a escola após o período que foi necessário permanecer estudando de maneira remota em casa.
R= Na perspectiva crítica da educação, conforme defendida por pensadores como Paulo Freire, o conhecimento do aluno deve ser considerado ponto de partida para qualquer planejamento pedagógico, pois o ensino não deve ser imposto de forma hierárquica, mas construído em conjunto. A prática educativa deve ser crítica e consciente, reconhecendo o aluno como sujeito de seu aprendizado. O professor, além de ensinar o conteúdo, deve integrar o saber do aluno ao processo formativo, especialmente em um cenário pós-pandemia, onde os desafios são maiores. A recuperação do aprendizado não pode ser apenas quantitativa, mas deve também envolver uma reflexão sobre como esses novos tempos exigem formas de ensino mais personalizadas, inclusivas e atentas às desigualdades reveladas pela pandemia.
Atividade 3: ✓ Leia o artigo: O Pensar Educação em Paulo Freire: Para uma Pedagogia de mudanças, de Sandra Cristina Schram e Marco Antonio Batista Carvalho, Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/852-2.pdf Acesso em: 20 jun. 2024. ✓ Atente-se para o seguinte trecho: Para Paulo Freire, “o papel do professor e da professora é ajudar o aluno e a aluna a descobrirem que dentro das dificuldades há um momento de prazer, de alegria” (2003, p. 52). Para tanto, tornase prioritário a prática do diálogo em que ambos, educador e educando, através da realização de seus objetivos chegam ao acesso do saber historicamente elaborado pelo exercício cultural da humanidade. Ainda de acordo com Paulo Freire, “O educador ou educadora como um intelectual tem que intervir. Não pode ser um mero facilitador” (2003, p. 177), o que traduz a exigência da AULA ATIVIDADE ALUNO formação docente para o exercício pleno de sua função pedagógica, enquanto articulador do processo ensino e aprendizagem. ✓ A partir da Antropologia Filosófica, discuta a respeito da importância da educação feita de forma contextualizada e do papel do professor enquanto mediador dos conteúdos acadêmicos no processo de ensino-aprendizagem.
R= A educação, à luz da Antropologia Filosófica, deve ser um processo de construção conjunta, onde o professor atua como mediador entre o saber científico e a realidade dos alunos. Paulo Freire nos lembra que o professor tem o dever de intervir de forma ativa, contextualizando o ensino e criando um ambiente de diálogo, onde o aprendizado seja significativo e transformador. A educação contextualizada, quando feita de forma crítica e dialógica, pode ajudar os alunos a superar as dificuldades e encontrar prazer no processo de descoberta e crescimento.
Atividade 4: ✓ Faça uma resenha do artigo anterior, atentando-se para os pontos essenciais apresentados pelos autores. Tome também como base a discussão realizada anteriormente.
R= O artigo "O Pensar Educação em Paulo Freire: Para uma Pedagogia de Mudanças", escrito por Sandra Cristina Schram e Marco Antonio Batista Carvalho, analisa o pensamento pedagógico de Paulo Freire, enfatizando seu compromisso com uma educação libertadora e contextualizada. Os autores discutem a relevância da proposta freiriana para a construção de uma prática educativa crítica, que valoriza o papel do diálogo, a mediação ativa do professor, e o respeito ao conhecimento prévio do aluno. Para Paulo Freire, a educação é um processo de conscientização, em que tanto educador quanto educando participam ativamente da construção do conhecimento. Os autores ressaltam que Freire via a educação como um meio de transformação social, e não como um ato neutro ou puramente técnico. Nesse sentido, o papel do professor é de grande relevância, pois ele é o responsável por criar as condições para que o aluno compreenda sua realidade e possa agir sobre ela.
Atividade 1: Marx nunca escreveu uma obra específica a respeito da educação, entretanto o tema da educação e sua relevância são destacados frequentemente em várias obras dele, articulados a todas as outras esferas da vida social. O autor vai analisar as dimensões da educação de forma integrada com o modo de produção que rege uma determinada sociedade em dado momento histórico, criticando profundamente o modelo de educação promovido pela sociedade capitalista, pois via nele uma fragmentação, uma verdadeira afronta ao princípio da complexidade e totalidade humana. ✓ A partir da perspectiva de Educação concebida por Karl Marx, analise o trecho apresentado e as imagens e responda de que maneira é possível entender a concepção de Educação para a emancipação na perspectiva marxista.
R= A educação, para Marx, não é um fenômeno isolado, mas está interligada com as condições materiais e as relações de produção de cada sociedade. No capitalismo, a educação está a serviço da reprodução das desigualdades e da manutenção das estruturas de poder. Para que a educação seja verdadeiramente emancipadora, ela precisa ser crítica, integral e orientada para a transformação social, visando à libertação das classes trabalhadoras e à superação da alienação. Através de uma educação que promova a consciência de classe e a solidariedade, é possível imaginar uma sociedade mais justa e igualitária, onde os indivíduos possam desenvolver suas potencialidades de forma plena.
Atividade 2: ✓ Escute a música “Luta de Classes” da Banda Cidade Negra, disponível em: https://open.spotify.com/intl-pt/track/2lqsq6itiGAHBjKr6LP0Wq?si=49d381bcdc1a4c24 ✓ Reflita a respeito do conceito de Luta de Classes à luz da perspectiva de Marx pensando na realidade brasileira. Busque responder os seguintes questionamentos: ✓ Qual é a relaçãoentre a concentração de renda e a estrutura de classe no Brasil? ✓ Como as relações entre a classe dominante e a classe dominada se configuram na sociedade capitalista?
R= A música traz uma reflexão crítica sobre as desigualdades sociais, que pode ser diretamente conectada ao conceito de luta de classes de Karl Marx. Marx entendia que a história da humanidade é marcada pela luta entre as classes sociais, particularmente entre a classe dominante (burguesia) e a classe dominada (proletariado).
A realidade brasileira é um reflexo claro da luta de classes descrita por Marx, onde a concentração de renda exacerba a divisão entre a classe dominante, que detém o poder econômico, e a classe trabalhadora, que é explorada e mantida em condições precárias. As relações de exploração e a resistência dos trabalhadores fazem parte de um conflito contínuo, evidenciando a importância de uma análise crítica das desigualdades sociais e econômicas no Brasil. A música "Luta de Classes" da banda Cidade Negra reforça essa reflexão, trazendo à tona a necessidade de consciência de classe e transformação social.
Atividade 3: AULA ATIVIDADE ALUNO ✓ Na matéria “Kai dang ku, a tradicional calça aberta para crianças que perde espaço para fraldas na China moderna e gera debate”, publicada em janeiro de 2018 no site da BBC Brasil, Vivian Oswald apresenta um fenômeno tradicional da cultura chinesa e que tem despertado cada vez mais debates. ✓ Segue anexa a matéria e também fonte para acessá-la: OSWALD, Vivian. Kai dang ku, a tradicional calça aberta para crianças que perde espaço para fraldas na China moderna e gera debate. In: BBC Brasil [online]. Publicado em 06 de janeiro de 2018. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42394378 Acesso em 21 jun. 2024. Após ler o texto, procure responder a seguinte questão: ✓ Como é possível pensar a educação em diferentes contextos espaciais e temporais?
R= Pensar a educação em diferentes contextos espaciais e temporais envolve compreender como os aspectos culturais, históricos e tecnológicos moldam os modos de socialização e ensino. O exemplo da prática do kai dang ku na China moderna ilustra como as mudanças no espaço e no tempo podem transformar profundamente práticas tradicionais, gerando debates sobre a preservação da cultura versus a adoção de novas tecnologias e métodos. Essa reflexão nos ajuda a entender a educação como uma prática flexível e dinâmica, adaptável às necessidades de cada sociedade e de cada momento histórico.
Atividade 4: ✓ O conceito de Indústria cultural, elaborado por Adorno e Horkheimer, pode ser entendido como se fosse um gigantesco aparato a serviço da sociedade contemporânea – essencialmente tecnológica. Assista o vídeo “O Homem” de Steve Cutts disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RbpL5xGCXx8&t=14s Acesso em: 21 jun. 2024. ✓ Reflita de que maneira essa indústria influencia nossos gostos, costumes e escolhas.
R= A indústria cultural, como apontado por Adorno e Horkheimer, é um poderoso mecanismo de controle e alienação, que molda gostos, costumes e escolhas de maneira imperceptível, mas extremamente eficaz. Ao padronizar a cultura e transformar produtos culturais em mercadorias, ela elimina a individualidade e a capacidade crítica das pessoas, levando-as a agir de maneira conformista. O vídeo "O Homem" de Steve Cutts reflete essa realidade ao retratar o ser humano como um agente consumista, condicionado pela sociedade a destruir e explorar, sem refletir sobre as consequências de suas ações. Assim, a indústria cultural nos influencia não apenas em nossas escolhas de consumo, mas também em nossos comportamentos, atitudes e até mesmo na forma como vemos o mundo. Ao entender essa dinâmica, podemos desenvolver uma visão crítica e buscar formas de resistir a essa padronização.
Atividade 1: Na terceira unidade do livro didático compreendemos a educação brasileira da década de 1930 até a nossa atualidade. Foi possível perceber como inúmeras mudanças aconteceram principalmente quando decorrentes das diferentes perspectivas governamentais. Em alguns momentos foram percebidas medidas mais progressistas e em outros medidas mais conservadoras. A partir de 2002 é possível compreender que a educação passou a ser encarada sob uma perspectiva mais progressista e os investimentos nessa área foram aumentados, bem como inúmeras medidas de inclusão e permanência de alunos nos diferentes níveis educacionais. A Lei de Cotas nos institutos e universidades federais é uma dessas políticas de inclusão. Em 2022 a lei completou 10 anos, ela reserva metade das vagas para ex-alunos de escolas públicas (com subcategorias para pessoas de baixa renda e/ou com deficiência, pretos, pardos e indígenas). AULA ATIVIDADE ALUNO Tendo como base os conceitos da terceira unidade do livro didático, ouça o Podcast a seguir: Podcast – O Assunto Episódio: Lei de cotas: 10 anos depois ✓ Anote os principais pontos apresentados no que diz respeito às leis de cotas e as mudanças que foram necessárias de serem realizadas para a sua implantação.
R= 
· As leis de cotas foram implementadas para promover a inclusão social e racial no acesso à educação superior, especialmente em instituições federais.
· O objetivo principal é corrigir as desigualdades históricas e garantir que grupos minoritários, como pretos, pardos, indígenas e estudantes de escolas públicas, tenham acesso igualitário ao ensino superior.
· Capacitação das Instituições: As universidades e institutos federais precisaram se preparar para receber um público mais diverso, com a implementação de programas de formação para professores e funcionários sobre diversidade e inclusão.
· Ajustes Curriculares: Revisão dos currículos para garantir que sejam inclusivos e representem as culturas e histórias dos grupos beneficiados pelas cotas.
· Infraestrutura: Melhoria da infraestrutura das instituições para atender a um maior número de alunos, garantindo que haja recursos adequados, como bibliotecas, laboratórios e serviços de apoio psicológico e social.
· Acompanhamento e Suporte: Criação de programas de acompanhamento para ajudar os alunos cotistas a se adaptarem ao ambiente universitário, como tutoria, mentoria e apoio acadêmico.
· Avaliação de Impacto: Desenvolvimento de mecanismos para monitorar e avaliar os resultados das políticas de cotas, visando ajustar estratégias e garantir que os objetivos de inclusão sejam alcançados.
· Aumento da Diversidade: As cotas resultaram em uma maior diversidade nas salas de aula, permitindo que diferentes vozes e experiências sejam representadas na academia.
· Mudança Cultural: A presença de alunos de diferentes origens promoveu uma mudança na cultura das instituições, desafiando preconceitos e estereótipos.
· Desempenho Acadêmico: Estudos indicam que os alunos cotistas, embora enfrente desafios adicionais, têm mostrado um desempenho acadêmico positivo, demonstrando que a inclusão pode resultar em sucesso educacional.
· Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem enfrentados, como a resistência à implementação das cotas em alguns setores da sociedade e nas próprias instituições.
· É necessário continuar o debate sobre a eficácia das cotas e explorar novas formas de garantir a inclusão e a permanência dos estudantes nos diversos níveis educacionais.
Atividade 2: ✓ Reflita e discuta a importância da manutenção e ampliação da política de cotas para acesso e permanência às universidades e institutos educacionais. Busque responder os seguintes questionamentos: ✓ Quais pontos podem ser melhorados/modificados? ✓ Qual a importância da garantia das cotas para a população que é contemplada por essa política pública?
R= Para aprimorar a política de cotas, é essencial implementar programas robustos de apoio psicossocial para ajudar os estudantes a lidarem com desafios emocionais e sociais durante a vida acadêmica. As universidades devem garantir infraestrutura adequada, oferecendo acesso a recursos acadêmicos e materiais didáticos. Também é importante estabelecer um sistema de tutoria e mentoria, ondealunos mais experientes possam auxiliar os novos cotistas em sua adaptação ao ambiente universitário. As políticas de cotas precisam ser periodicamente revisadas para atender às necessidades dos estudantes e da sociedade em constante mudança.
A manutenção e ampliação da política de cotas é essencial para promover a justiça social e a inclusão no acesso ao ensino superior no Brasil. A garantia das cotas representa uma oportunidade única para grupos historicamente marginalizados, proporcionando acesso à educação e à formação de um futuro mais equitativo.
As melhorias propostas podem potencializar ainda mais o impacto positivo das cotas, garantindo que os alunos beneficiados não apenas ingressem nas universidades, mas também consigam permanecer e ter sucesso em suas trajetórias acadêmicas. Portanto, é crucial que a sociedade, o governo e as instituições educacionais trabalhem juntos para reforçar e aprimorar essas políticas, promovendo uma educação verdadeiramente inclusiva e transformadora.
Atividade 3: A Constituição Brasileira (1988) prevê, em seu artigo 206, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; gestão democrática do ensino público. Na notícia “Entidades elaboram manual contra a censura nas escolas”, a revista Carta Capital oportuniza um interessante debate sobre a censura na educação ao apresentar um projeto que vem sendo construído para respaldar professores contra grupos conservadores. Tendo essas questões em mente, leia a notícia disponibilizada no link a seguir e também no material complementar:
R= A luta contra a censura nas escolas deve ser uma prioridade para todos os envolvidos no processo educacional, incluindo professores, gestores, alunos e sociedade civil. A educação deve ser um espaço de liberdade, diversidade e diálogo, onde todos possam expressar suas ideias e opiniões sem medo de retaliações. A defesa dos direitos constitucionais é essencial para assegurar uma educação que prepare os alunos para a realidade complexa e multifacetada do mundo contemporâneo.
Atividade 4: Após ler o texto, reflita e discuta sobre a imagem a seguir que ilustra algumas das proibições que estariam em vigor caso o Ato Institucional nº. 5, editado durante a ditadura militar no país, estivesse em vigor. O AI-5 concedeu amplos poderes ao presidente da república e aumentou a censura, marcando o início dos “anos de chumbo” durante a ditadura militar. Durante os 10 anos e 18 dias que o AI-5 esteve em vigor 97 deputados foram cassados, 7 senadores tiveram os direitos políticos suspensos, 500 filmes foram censurados, 450 peças de teatro foram censuradas, bem como 200 livros e mais de 500 músicas. As notícias que “manchavam a imagem do Brasil progressista” também eram previamente censuradas. ✓ Considerando a leitura do texto e a análise da imagem, responda a seguinte questão: De que maneira você interpreta o fato de a educação se tornar alvo de censura em diferentes momentos históricos?
R= A censura à educação, seja em tempos de ditadura ou em períodos de controle autoritário, é uma tentativa de deslegitimar o conhecimento e silenciar a crítica. O fortalecimento da educação crítica e a defesa da liberdade de expressão são fundamentais para garantir uma sociedade mais justa e democrática, onde todos possam participar ativamente do debate sobre o presente e o futuro.
Atividade 1: O vídeo “Monitoramento da educação na América latina e Caribe” divulga o sistema que a CLADE (Campaña Latinoamericana por el Derecho a la Educación) lançou para acompanhar se os investimentos na Educação Pública da América Latina e do Caribe estão de acordo com os compromissos firmados na ONU em 2015. Segue a fonte do vídeo para assisti-lo: Monitoramento da educação na América latina e Caribe. In: YOUTUBE [online]. Publicado em 02 de outubro de 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9UJEXK9lFOw Acesso em: 21 jun. 2024. AULA ATIVIDADE ALUNO ✓ Após assistir, procure responder a seguinte questão: Quais caminhos podemos pensar para alcançar os objetivos firmados na ONU para a educação?
R= Para alcançar os objetivos educacionais propostos pela ONU, é crucial que os governos aumentem os investimentos em educação pública, priorizando a infraestrutura escolar, a formação de professores e recursos pedagógicos, garantindo acesso e qualidade para todos os grupos, especialmente os mais vulneráveis. Isso envolve a implementação de políticas inclusivas, a melhoria da formação contínua dos educadores e a criação de sistemas de apoio psicossocial para ajudar alunos com dificuldades emocionais. A participação da comunidade e o uso de tecnologias educacionais também são fundamentais para enriquecer o ambiente escolar e facilitar o aprendizado. Além disso, é necessário estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação das políticas educacionais e promover campanhas de mobilização social para pressionar os governos a priorizar a educação em suas agendas.
Atividade 2: ✓ Os cortes nas verbas destinadas à educação aconteceram principalmente ao longo das gestões federais que ocorreram entre 2016 e 2022, gerando impactos na realização das pesquisas, na manutenção dos pesquisadores nas universidades e até mesmo na qualidade do ensino ofertado nos diferentes níveis. Leia as duas reportagens a seguir, que relatam cortes das verbas em educação em diferentes períodos do ano de 2022: ✓ https://g1.globo.com/economia/de-olho-no-orcamento/noticia/2022/10/06/para-entidadecorte-do-governo-bolsonaro-na-educacao-afeta-agua-e-luz-e-inviabilizauniversidades.ghtml ✓ https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/novo-bloqueio-de-verbas-na-educacaoaprofundam-a-crise-nas-instituicoes-federais-de-ensino1 ✓ Discuta como os constantes cortes no orçamento da educação impactam no desenvolvimento educacional do país nos diferentes níveis de ensino.
R= Os constantes cortes no orçamento da educação entre 2016 e 2022 tiveram um impacto profundo no desenvolvimento educacional do Brasil em diversos níveis. Primeiramente, essas reduções afetaram diretamente a infraestrutura das instituições de ensino, comprometendo serviços essenciais como água e luz, e dificultando a manutenção de ambientes adequados para o aprendizado. Nas universidades, os cortes inviabilizaram a realização de pesquisas, resultando na diminuição da produção acadêmica e na perda de talentos, já que muitos pesquisadores foram forçados a deixar suas posições devido à falta de recursos.
Atividade 3: ✓ Pierre Bourdieu foi sociólogo francês que trouxe uma profunda análise da sociedade contemporânea, suas contradições, desigualdades, injustiças e desafios. Acesse o link a seguir para ter acesso ao “ABC de Bourdieu” na página da revista Cult: https://revistacult.uol.com.br/home/abc-de-bourdieu-2/ ✓ Retome os principais conceitos apresentados no glossário e faça um resumo dos pontos principais de cada um deles.
R= Os principais conceitos de Pierre Bourdieu, como campo, capital, habitus, doxa, violência simbólica e classe social, interagem para explicar as dinâmicas sociais e as relações de poder na sociedade contemporânea. O campo representa espaços sociais com suas regras, onde diferentes agentes competem por recursos, enquanto o capital é classificado em formas econômicas, culturais, sociais e simbólicas, influenciando as interações sociais. O habitus refere-se às disposições e práticas moldadas pelas experiências individuais, e a doxa abrange crenças aceitas como naturais, legitimando desigualdades. A violência simbólica é a imposição de normas da classe dominante sobre as subordinadas, e a classe social é redefinida por Bourdieu como uma combinação de fatores econômicos e distribuição de capitais, refletindo estilos de vida e práticas culturais. Esses conceitos oferecem uma perspectiva crítica para entender as desigualdades e fenômenos educacionais.
Atividade 4: ✓ Leia atentamente o trecho a seguir: “Dois sistemas de instrução” Em toda sociedade civilizada existem necessariamente duas classes de pessoas: a que tirasua subsistência da força de seus braços e a que vive da renda de suas propriedades ou do produto de funções onde o trabalho do espírito prepondera sobre o trabalho manual. A primeira é a classe operária; a segunda é aquela que eu chamaria a classe erudita. Os homens da classe operária têm desde cedo necessidade do trabalho de seus filhos. Estas crianças precisam adquirir desde cedo o conhecimento e sobretudo o hábito e a tradição do trabalho penoso a que se destinam. Não podem, portanto, perder tempo nas escolas. (…) Os filhos da classe erudita, ao contrário, podem dedicar-se a estudar durante muito tempo; têm muita coisa a aprender para alcançar o que se espera deles no futuro. Necessitam de um certo tipo de conhecimentos que só se pode aprender quando o espírito amadurece e atinge determinado grau de desenvolvimento. (…) Esses são fatos que não dependem de qualquer vontade humana; decorrem necessariamente da própria natureza dos homens e da sociedade: ninguém está em condições de poder mudá-los. Portanto, trata-se de dados invariáveis dos quais devemos partir. Concluamos, então, que em todo Estado bem administrado e no qual se dá a devida atenção à educação dos cidadãos, deve haver dois sistemas completos de instrução que não têm nada em comum entre si”. (Destutt de Tracy apud Aranha, 1993, p.44). ARANHA, M. L. de A. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993. ✓ Discuta o texto à luz da teoria de Bourdieu refletindo a respeito das funções e do funcionamento dos sistemas de ensino na sociedade capitalista.
R= O trecho de Destutt de Tracy destaca a divisão entre a classe operária e a classe erudita, apontando como as diferentes necessidades socioeconômicas moldam os sistemas de instrução. À luz da teoria de Pierre Bourdieu, essa divisão pode ser interpretada como uma manifestação das desigualdades estruturais na educação.
Bourdieu argumenta que a educação não é um espaço neutro; ela reproduz e legitima as hierarquias sociais existentes. O sistema educacional, ao privilegiar os filhos da classe erudita, reafirma a distribuição desigual de capital cultural e social. Enquanto as crianças da classe operária são incentivadas a entrar rapidamente no mercado de trabalho, adquirindo apenas as habilidades necessárias para sua função social, os filhos da elite têm acesso a uma educação que os prepara para posições de maior prestígio, com ênfase em conhecimentos complexos e desenvolvimento intelectual.
Essa dualidade resulta em um habitus distinto para cada classe, moldando as expectativas e aspirações dos indivíduos conforme sua origem social. Além disso, a doxa presente na sociedade legitima a crença de que as diferenças nas trajetórias educacionais são naturais e inevitáveis, obscurecendo a construção social dessas desigualdades. Portanto, a estrutura do sistema educacional, ao segregar os estudantes por classe social, não só perpetua as desigualdades existentes, mas também contribui para a manutenção da ordem social capitalista, onde as classes dominantes controlam não apenas os recursos econômicos, mas também o acesso ao conhecimento e às oportunidades.

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