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Podcast 
Disciplina: Switching e Roteamento 
Título do tema: NAT e Listas de Controle de Acesso 
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto 
Leitura crítica: José Eugênio de Mira 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a tradução de endereços 
de rede, também conhecido como NAT. A ideia é comentar sobre algumas 
vantagens e desvantagens e conhecermos os seus tipos. 
Comecemos mencionando as três principais vantagens do NAT. A primeira 
vantagem é a economia de endereços IP que obtemos. Isto se dá porque os 
mais diversos hosts situados na rede interna e privada da organização podem 
compartilhar o mesmo IP válido. Lembre-se que estes hosts da rede interna 
normalmente utilizam endereços reservados, que são aqueles não roteáveis 
pelos roteadores da interna. 
A segunda vantagem na utilização do NAT é atribuição de endereços IP válidos 
na Internet apenas para os hosts que efetivamente necessitam de uma 
conexão externa. Percebemos esta vantagem, quando observamos um 
laboratório utilizada em uma escola e quando não há a necessidade frequente 
de acesso a internet. 
A terceira vantagem reside no ganho que obtemos na segurança. Percebemos 
este benefício porque uma rede interna configurada com NAT tem uma 
operação mascarada do mundo externo. 
E como nem tudo são flores, no NAT também encontramos desvantagens. 
Vamos também mencionar as três principais. 
Comecemos mencionando a falta de transparência no modelo fim-a-fim de 
conexão. Isto se dá porque o host de origem não conhece efetivamente qual é 
o endereço IP do host de destino, e vice-versa, caso os dois estejam utilizando 
NAT. 
A segunda desvantagem está ligado ao hardware de rede, ou seja, ao roteador. 
Observe que o roteador é o responsável por executar os processos ligados ao 
NAT, por isso, inevitavelmente há um consumo processamento e memória 
dele, principalmente se é grande o tráfego de informações entre as redes 
internas e externas. 
A terceira desvantagem é a utilização em larga escala, que além de provocar 
alto processamento, também faz com o roteador trabalhe com uma tabela 
gigantesca em vista da tradução do endereço. 
W
B
A
1
1
3
3
_
v1
.0
 
 
 
Vamos partir agora para os tipos de NAT que encontramos nas redes de 
computadores. 
O primeiro tipo é conhecido como NAT estático e provê um processo de 
mapeamento de um endereço reservado para um endereço válido. É o que 
chamamos de mapeamento um para um. Neste caso a tradução do endereço 
sempre se mantém. 
O segundo tipo é conhecido NAT dinâmico e provê um processo de 
mapeamento a partir de um pool de endereços (também conhecido como 
intervalos de endereços) disponíveis para a tradução. Normalmente neste tipo 
de NAT podemos ter o mesmo número de endereços IPs a serem traduzidos 
ou em quantidade inferior. 
O terceiro tipo de NAT é o dinâmico com overloading. Ele permite que poucos 
ou até mesmo apenas um endereço seja usado para traduzir os endereços de 
várias máquinas de uma rede. A exequibilidade deste tipo de NAT se sustenta 
na possibilidade de traduzir o endereço interno em uma tabela NAT com o 
auxílio da porta da aplicação que gerou o fluxo de dados. 
O quarto tipo é conhecido como PAT. Ele substitui endereços IP de origem ou 
de destino e fazem a associação com o número de portas. 
 
 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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