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LIVRO “OS FEITOS NOTÁVEIS DA CRUZ”, de CARLOS ALBERTO ANTUNES
CAPÍTULO 8 
Arrependei-vos e crede no evangelho 
“PORQUE NÃO QUERO, IRMÃOS, QUE VOCÊS IGNOREM O FATO DE QUE TODOS OS NOSSOS ANTEPASSADOS ESTIVERAM SOB A NUVEM E TODOS PASSARAM PELO MAR. EM MOISÉS, TODOS ELES FORAM BATIZADOS NA NUVEM E NO MAR. [ ODOS COMERAM DO MESMO ALIMENTO ESPIRITUAL E BEBERAM DA MESMA BEBIDA ESPIRITUAL; POIS BEBIAM DA ROCHA ESPIRITUAL (QUE, OS ACOMPANHAVA, E ESSA ROCHA ERA CRISTO. CONTUDO, DEUS NÃO SE AGRADOU DA MAIORIA DELES; POR ISSO OS SEUS CORPOS FICARAM ESPALHADOS NO DESERTO.” (1 Co 10.15) 
Antes de seguirmos com nossas considerações a respeito da tremenda obra que Jesus realizou na cruz — para nos dar uma plena e poderosa salvação (do pecado, da carne e do velho homem) —, vamos interromper um pouco esta análise para um tempo de meditação, de introspecção e de autoavaliação. 
Será que já experimentamos em nossa vida a realidade dessas verdades das Escrituras? Já estamos vivendo uma vida realmente livre do pecado, da carne e do egoísmo? 
Talvez alguns pão concordem, com nossos argumentos humanos na interpretação dos textos, mas é impossível discordar da Palavra de Deus, a menos que sejamos incrédulos. 
Como está nossa vida diante de textos tão claros como:
“QUE DIREMOS ENTÃO? CONTINUAREMOS PECANDO PARA QUE A GRAÇA AUMENTE? DE MANEIRA NENHUMA! NÓS, OS QUE MORREMOS PARA O PECADO, COMO PODEMOS CONTINUAR VIVENDO NELE? (...) POIS SABEMOS QUE O NOSSO VELHO HOMEM FOI CRUCIFICADO COM ELE, PARA QUE O CORPO DO PECADO SEJA DESTRUÍDO E NÃO MAIS SEJAMOS ESCRAVOS DO PECADO; POIS QUEM MORREU, FOI JUSTIFICADO DO PECADO, (...) DA MESMA FORMA, CONSIDEREM-SE MORTOS PARA O PECADO, MAS VIVOS PARA DEUS EM CRISTO JESUS. PORTANTO, NÃO PERMITAM QUE O PECADO CONTINUE DOMINANDO OS SEUS "CORPOS MORTAIS, FAZENDO QUE VOCÊS OBEDEÇAM AOS SEUS DESEJOS. (…) POIS O PECADO NÃO OS DOMINARÁ, PORQUE VOCÊS NÃO ESTÃO DEBAIXO DA LEI, MAS DEBAIXO DA GRAÇA. E ENTÃO? VAMOS PECAR PORQUE NÃO ESTAMOS DEBAIXO DA LEI, MAS DEBAIXO DÁ GRAÇA? DE MANEIRA NENHUMA! (...) MAS, GRAÇAS A DEUS, PORQUE, EMBORA VOCÊS TENHAM SIDO ESCRAVOS DO PECADOS PASSARAM A OBEDECER DE CORAÇÃO À FORMA DE ENSINO QUE LHES FOI TRANSMITIDA. VOCÊS FORAM LIBERTADOS DO PECADO E TORNARAM-SE ESCRAVOS DA JUSTIÇA.” (Rm 6.1-2; 6-7; 11-12; 14-15; 17-18)
Quero, agora, com a sua licença, relatar meu testemunho pessoal e a maneira como essas verdades chegaram ao meu conhecimento e agiram na minha vida. 
Morava na cidade de Araraquara, interior de São Paulo. Rendi-me a Jesus no ano de 1961, aos 16 anos, e fui batizado em 1962. Neste mesmo ano tive a experiência de receber a unção do Espírito Santo e, mesmo sendo tão jovem, no dia 1º de abril de 1962 comecei a pregar o evangelho em reuniões de mocidade em praças públicas, em reuniões evangelísticas na minha igreja e também no programa radiofônico que ela mantinha.
Dou graças ao Senhor pelo pastor Elézer Puglia, já falecido, por sua esposa, Dirce, e família, Foram eles que caminharam comigo, ajudando-me a dar os primeiros passos na fé e no ministério. Tinha convicção do meu chamado para o ministério. De fato, em 1967, aos 22 anos, fui ordenado ministro do evangelho, pela Igreja do Evangelho Quadrangular a que pertencia. Casei-me em 1972 com minha amada Vanda Inês, que hoje também é pastora, e transferi meu ministério para São Paulo, onde estava trabalhando profissionalmente, depois de ter me formado sociólogo pela Universidade de São Paulo, em 1971. 
O Senhor me direcionou a desenvolver meu ministério nessa cidade, ao lado do pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, com quem trabalho na Igreja Comunidade da Graça, desde 1973. Ele é meu segundo e atual pastor há mais de 30 anos. Rendo louvores ao Senhor pela vida dele, de sua esposa, a pastora Suely, e de toda sua família. 
As verdades a respeito da obra de Cristo chegaram primeiramente ao conhecimento do Pastor Carlos Alberto. Somente no final de 1986 foi que ouvi sobre elas em um encontro de pastores e líderes realizado em nossa igreja. 
Foi uma loucura! Tudo o que ouvi nesse encontro se chocava com minha experiência anterior, com o ensino recebido até então e com minha teologia. Quando notei que o ministério da Comunidade da Graça estava acolhendo aquela doutrina e que nosso pastor presidente havia experimentado em sua vida essas verdades, entrei em crise! 
Até então o evangelho que eu conhecia falava apenas da morte de Cristo por mim, perdoando os meus pecados. Eu cria, entendia e ensinava que o salvo continuava pecador, possuindo duas naturezas, a carnal e a espiritual; que ora ele agia na carne, ora no Espírito. 
Eu mesmo vivia em constantes lutas contra a minha natureza carnal; sentia no meu íntimo desejos e motivações carnais que, às vezes, me deixavam horrorizado e contra os quais lutava arduamente buscando sufocá-los com orações e jejuns. 
Passei a ter contato com textos bíblicos, que parecia nunca ter lido antes; cada texto lido atestava que eu fora incluído na morte e ressurreição de Cristo, dando-me a possibilidade de viver livre do pecado e da natureza carnal.
A princípio, eu me revoltei contra aqueles ensinamentos, porque se os reconhecesse como verdade teria de admitir que, até aquele momento, eu não era plenamente salvo, que tudo o que ensinara estava incompleto e inexato e que minha teologia necessitava de uma reformulação total. Fiquei desesperado. 
Depois de alguns dias resolvi orar ao Senhor pedindo-lhe que clareasse minha mente acerca daqueles ensinamentos; precisava saber se eles eram verdadeiros. Então, o Espírito Santo vivificou em meu coração, com muita clareza, o texto de Romanos 8.9: “ENTRETANTO, VOCÊS NÃO ESTÃO SOB O DOMÍNIO DA CARNE, MAS DO ESPÍRITO”! Tanto a experiência quanto o ensino de possuir duas naturezas não tinham fundamento bíblico, uma vez que, para quem realmente havia experimentado o novo nascimento e a habitação interior do Espírito Santo, a Palavra definia a vida na carne como passado encerrado. 
Foi então que não resisti mais àquelas verdades, e pondo me de joelhos me rendi inteiramente ao Senhor confessando que eu ainda era carnal e precisava de uma verdadeira regeneração. A partir de então passei a crer e a confessar que eu havia morrido e ressuscitado com Cristo para ser uma nova criatura, alguém livre do pecado e da velha natureza. 
Imediatamente pude descansar no Senhor (Hb 4.1-11). Cessaram as crises interiores e os conflitos da minha alma contra os desejos carnais; contra aquelas concupiscências carnais que me aterrorizavam. Houve verdadeira paz no meu interior! 
Durante muitos anos na minha vida cristã e ministério eu havia lutado contra inimigos que Jesus já tinha aniquilado na cruz, mas agora a guerra acabara (Rm 5.17)! Eu não precisava mais lutar contra o pecado, a carne, o velho homem, pois Jesus não só os tinha aniquilado como também me fizera morrer para eles! 
Quando cri e confessei a Palavra, o Espírito Santo operou em mim a plena e verdadeira regeneração. Pude perceber como todos aqueles 25 anos de cristianismo, apesar de todas as bênçãos de Deus, tinham sido um fardo; eu tentara viver a vida cristã não pela graça por meio da fé, mas pelo meu esforço pessoal. 
Quase 20 anos de ministério, cheio de crises, de altos e baixos, de agudos problemas conjugais que quase destruíram meu casamento; problemas emocionais e físicos que eram a consequência daquela luta interior contra o pecado e a carne que ainda habitavam em mim (Rm 7.14-24). 
Pude então compreender o grito de todo o ser humano quando toma consciência de sua total incapacidade de se libertar de inimigos tão poderosos: “MISERÁVEL HOMEM QUE EU SOU! QUEM ME LIBERTARÁ DO CORPO SUJEITO A ESTA MORTE?” 
Analisei meu ministério e verifiquei que, mesmo tendo unção e dons espirituais, eu não era possuído e controlado pelo Espírito. Havia realizado muitas obras e atividades para minha satisfação pessoal, buscando meu sucesso com motivações totalmente carnais. Passei por um tempo de longo e profundo arrependimento, como jamais tinha experimentado em minha vida cristã. 
Quemsabe, querido leitor, também tenha chegado a sua hora de experimentar em sua vida um tempo de verdadeiro arrependimento! Não importa quem você seja, nem a posição que ocupa na igreja ou na sociedade; muito menos se nasceu em um lar evangélico ou pertença a uma família tradicional evangélica. É necessário experimentar o verdadeiro arrependimento. 
Como tem sido sua vida cristã? Você já é realmente livre do pecado? Você tem vivido verdadeiramente livre da carne e sob o controle do Espírito? Será que você já experimentou um verdadeiro arrependimento? 
Metanóia, a palavra grega traduzida como arrependimento, significa mudança de mente, do homem interior. Segundo o Dicionário do Novo Testamento de W.C. Taylor, metanóia significa mudança profunda e radical da mente, incluindo as faculdades de percepção, compreensão, emoções, juízo e vontade, que o Espírito de Deus opera em um homem na experiência do novo nascimento. 
Poderemos experimentar a verdadeira metanóia quando estivermos plenamente conscientes da: 
» profundidade e extensão de nossa miséria em consequência de sermos escravos do pecado, carnais e dominados pelo egoísmo do nosso coração endurecido; 
» tremenda amplitude da obra de Jesus Cristo, que, na cruz, pagou não só os nossos pecados, mas também aniquilou o poder do pecado, crucificou nossa natureza carnal, nosso velho homem e nos deu uma nova vida ao nos incluir em sua morte e ressurreição. 
Se o evangelho que recebemos tratava apenas com os nossos pecados e não desnudava nosso problema central — a natureza má e perversa escrava do pecado e o nosso velho homem endurecido no egoísmo —, então do que nos arrependemos? 
Arrependemo-nos tão somente do que fizemos, e não do que éramos; primeiro precisamos nos arrepender do que somos: eu sou carnal, vendido sob o pecado (Rm 7.14b); depois do que fazemos, para experimentar plenamente a graça regeneradora do Senhor. 
Você veio a Cristo convencido da sua miséria interior ou porque precisava ser livre de sentimentos de culpa, doenças, vícios, problemas, demônios e do medo da morte e do inferno? Graças a Deus que Jesus nos livra de tudo isso e não nos rejeita quando nos aproximamos dele em busca de libertação. Contudo, a maior libertação que ele quer nos dar é a plena libertação do pecado. 
Enquanto não experimentamos essa plena libertação, vivemos um cristianismo de altos e baixos, de quedas, de cargas, de conflitos interiores, com medo de perder a salvação, não tendo plena convicção da própria salvação; um cristianismo em que ora somos usados pelo Espírito, ora manifestamos a natureza carnal em nossas atitudes (Mt 16.17-23; Lc 22.31-32). “SIMÃO, SIMÃO (...) QUANDO VOCÊ SE CONVERTER...” (Lc 22.31-32). 
Podemos ter nascido em um lar evangélico, exercer ministérios, ter responsabilidades na igreja e ter vivenciado experiências indescritíveis com Deus, mas se ainda não experimentamos o verdadeiro arrependimento, a metanóia completa daquilo que somos e ainda não nos apossamos dos benefícios de nossa morte e ressurreição com Cristo, ainda não somos plenamente salvos. 
Por que tantos começam no evangelho e depois desistem, fracassam e se desviam? Por que tantos que permanecem nas igrejas são infrutíferos? Que salvação é essa? O Senhor nos esclarece que aquele que não permanece na casa é porque continua sendo escravo: 
“ELES LHE RESPONDERAM: “SOMOS DESCENDENTES DE ABRAÃO E NUNCA FOMOS ESCRAVOS DE NINGUÉM. (COMO VOCÊ PODE DIZER QUE SEREMOS LIVRES?” JESUS RESPONDEU; “DIGO-LHES A VERDADE: TODO AQUELE QUE VIVE PECANDO É ESCRAVO DO PECADO. O ESCRAVO NÃO TEM LUGAR PERMANENTE NA FAMÍLIA, MAS O FILHO PERTENCE A ELA PARA SEMPRE. PORTANTO, SE O FILHO OS LIBERTAR, VOCÊS DE FATO SERÃO LIVRES”. (JO 8.33-36) 
“JESUS RESPONDEU: “VOCÊS PENSAM QUE ESSES GALILEUS ERAM MAIS PECADORES QUE TODOS OS OUTROS, POR TEREM SOFRIDO DESSA MANEIRA? EU LHES DIGO QUE NÃO! MAS SE NÃO SE ARREPENDEREM, TODOS VOCÊS TAMBÉM PERECERÃO.” (Lc 13.2-3) 
Vejamos ainda o caso dos israelitas. De acordo com a Palavra de Deus, todos estiveram debaixo da nuvem da glória de Deus, todos passaram pelo mar, todos foram batizados em Moisés (na nuvem e no mar), todos comeram do mesmo alimento espiritual e todos beberam da mesma pedra espiritual que os acompanhava, que era o próprio Cristo. Mas será que todos entraram no descanso de Deus e na terra prometida? À Palavra nos diz que “DEUS NÃO SE AGRADOU DA MAIORIA DELES; POR ISSO OS SEUS CORPOS FICARAM ESPALHADOS NO DESERTO” (1 Co 10.5). 
Esse acontecimento deve servir de exemplo para nós. Por que os israelitas não alcançaram a promessa do Senhor? Porque, apesar de tantas experiências milagrosas, maravilhosas, verdadeiras e profundamente místicas, eles jamais se arrependeram do que eram: “POVO REBELDE, OBSTINADO DE CORAÇÃO E DE OUVIDOS! VOCÊS SÃO IGUAIS AOS SEUS ANTEPASSADOS: SEMPRE RESISTEM AO ESPÍRITO SANTO!” (At 7.51). 
Há no livro do Apocalipse diversas mensagens do Senhor chamando os pastores ao arrependimento; esse chamado estende-se também aos que se dizem crentes e membros da igreja: 
“AO ANJO DA IGREJA EM ÉFESO ESCREVA: “ESTAS SÃO AS PALAVRAS DAQUELE QUE TEM AS SETE ESTRELAS EM SUA MÃO DIREITA E ANDA ENTRE OS SETE CANDELABROS DE OURO”. (...) CONTRA VOCÊ, PORÉM, TENHO ISTO: VOCÊ ABANDONOU O SEU PRIMEIRO AMOR. LEMBRE-SE DE ONDE CAIU! ARREPENDA-SE E PRATIQUE AS OBRAS QUE PRATICAVA NO PRINCÍPIO. SE NÃO SE ARREPENDER, VIREI A VOCÊ E TIRAREI O SEU CANDELABRO DO LUGAR DELE. MAS HÁ UMA COISA A SEU FAVOR: VOCÊ ODEIA AS PRÁTICAS DOS NICOLAÍTAS, COMO EU TAMBÉM AS ODEIO.” (2.1, 4-6) 
“AO ANJO DA IGREJA EM PÉRGAMO ESCREVA: “ESTAS SÃO AS PALAVRAS DAQUELE QUE TEM A ESPADA AFIADA DE DOIS GUMES”. (...) NO ENTANTO, TENHO CONTRA VOCÊ ALGUMAS COISAS: VOCÊ TEM AÍ PESSOAS QUE SE APEGAM AOS ENSINOS DE BALAÃO, QUE ENSINOU BALAQUE A ARMAR CILADAS CONTRA OS ISRAELITAS, INDUZINDO-OS A COMER ALIMENTOS SACRIFICADOS A ÍDOLOS E A PRATICAR IMORALIDADE SEXUAL. DE IGUAL MODO VOCÊ TEM TAMBÉM OS QUE SE APEGAM AOS ENSINOS DOS NICOLAÍTAS. PORTANTO, ARREPENDA-SE! SE NÃO, VIREI EM BREVE ATÉ VOCÊ E LUTAREI CONTRA ELES COM A ESPADA DA MINHA BOCA. (2.12, 14-16) 
“AO ANJO DA IGREJA EM TIATIRA ESCREVA: “ESTAS SÃO AS PALAVRAS DO FILHO DE DEUS, CUJOS OLHOS SÃO COMO CHAMA DE FOGO E OS PÉS COMO BRONZE RELUZENTE”, (...) NO ENTANTO, CONTRA VOCÊ TENHO ISTO; VOCÊ TOLERA JEZABEL, AQUELA MULHER QUE SE DIZ PROFETISA, COM OS SEUS ENSINOS, ELA INDUZ OS MEUS SERVOS À IMORALIDADE SEXUAL E A COMEREM ALIMENTOS SACRIFICADOS AOS ÍDOLOS. DEI-LHE TEMPO PARA QUE SE ARREPENDESSE DA SUA IMORALIDADE SEXUAL, MAS ELA NÃO QUER SE ARREPENDER. POR ISSO, VOU FAZÊ-LA ADOECER E TRAREI GRANDE SOFRIMENTO AOS QUE COMETEM ADULTÉRIO COM ELA, A NÃO SER QUE SE ARREPENDAM DAS OBRAS QUE ELA PRATICA. MATAREI OS FILHOS DESSA MULHER. ENTÃO, TODAS AS IGREJAS SABERÃO QUE EU SOU AQUELE QUE SONDA MENTES E CORAÇÕES, E RETRIBUIREI A CADA UM DE VOCÊS DE ACORDO COM AS SUAS OBRAS.” (2.18, 20-23) 
“AO ANJO DA IGREJA EM SARDES ESCREVA: “ESTAS SÃO AS PALAVRAS DAQUELE QUE TEM OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS E AS SETE ESTRELAS. CONHEÇO AS SUAS OBRAS; VOCÊ TEM FAMA DE ESTAR VIVO, MAS ESTÁ MORTO”. (...) LEMBRE-SE, PORTANTO, DO QUE VOCÊ RECEBEU E OUVIU; OBEDEÇA E ARREPENDA-SE. MAS SE VOCÊ NÃO ESTIVER ATENTO, VIREI COMO UM LADRÃO E VOCÊ NÃO SABERÁ A QUE HORA VIREI CONTRA VOCÊ. ” (3.1, 3) 
“AO ANJO DA IGREJA EM LAODICÉIA ESCREVA: “ESTAS SÃO AS PALAVRAS DO AMÉM, A TESTEMUNHA FIEL E VERDADEIRA, O SOBERANO DA CRIAÇÃO DE DEUS”, (...) VOCÊ DIZ: “ESTOU RICO, ADQUIRI RIQUEZAS E NÃO PRECISO DE NADA”. NÃO RECONHECE, PORÉM, QUE É MISERÁVEL, DIGNO DE COMPAIXÃO, POBRE, CEGO, E QUE ESTÁ NU, DOU-LHE ESTE CONSELHO: COMPRE DE MIM OURO REFINADO NO FOGO, E VOCÊ SE TORNARÁ RICO; COMPRE ROUPAS BRANCAS E VISTA-SE PARA COBRIR A SUA VERGONHOSA NUDEZ; E COMPRE COLÍRIO PARA UNGIR OS SEUS OLHOS E PODER ENXERGAR. REPREENDO E DISCIPLINO AQUELES QUE EU AMO. POR ISSO, SEJA DILIGENTE E ARREPENDA-SE, EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO. SE ALGUÉM OUVIR A MINHA VOZ E ABRIR A PORTA, ENTRAREI E CEAREI COM ELE, E ELE COMIGO.” (3.14, 17-20) 
Talvez tenha chegado o momento de você fazer, àluz da Palavra, e com a ajuda inestimável do Espírito Santo, uma profunda e não pouco dolorosa análise do seu caráter, motivações, experiência de conversão e frutos do ministério; quem sabe você não chegará à conclusão, como eu, depois de tantos anos de vida cristã e ministério, que ainda não era realmente regenerado? 
Dobre-se agora diante do Senhor e peça a Ele que fale têm você a respeito dessas coisas. Deixe de lado por um tempo seus argumentos, teologia, experiências, resistência e barreiras interiores e peça ao Espírito Santo que ilumine seu coração e lhe traga convicção sobre essas verdades. Não tenha medo de fazer o teste. 
O Senhor ama você! Quem sabe há quantos anos Ele espera por este momento e por quantos caminhos o Espírito lhe guiou até poder colocá-lo frente a frente com essas verdades do evangelho, no qual se manifesta toda a justiça de Deus para a nossa vida? 
A minha oração é que essas verdades da graça de Cristo lhe sejam reveladas; que você experimente de maneira plena a libertação do pecado, da carne e do velho homem; que você confesse não só sua situação de miséria, mas também sua morte e ressurreição regeneradoras em Cristo Jesus. 
“...ONDE AUMENTOU O PECADO, TRANSBORDOU A GRAÇA...” (Rm 5.20) 
Para relembrar 
Se o evangelho que recebemos no início tratava apenas com os nossos pecados e não desnudava nosso problema central — a natureza má e perversa escrava do pecado e o nosso velho homem endurecido no egoísmo —, então do que nos arrependemos? Arrependemo-nos tão somente do que havíamos feito, e não do que éramos; primeiro precisamos nos arrepender do que somos: eu sou carnal, vendido sob o pecado (Rm 7.14b); depois, do que fazemos, Assim experimentaremos plenamente a graça regeneradora do Senhor. Se isso ainda não aconteceu, chegou a hora de você experimentar um tempo de verdadeiro arrependimento, que trará a você uma graça nova e plena para sua vida e ministério. Você não será mais o mesmo!

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