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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS 
 
UA 6 – Assistência de enfermagem em pneumotórax, pneumotórax 
hipertensivo, hemotórax 
Stephany Cristine Pereira 
 
Em relação aos cuidados de enfermagem no atendimento do pneumotórax 
hipertensivo, faça uma lista de materiais necessários para a colocação do 
dreno de tórax com selo d'água e escreva as medidas e os cuidados 
necessários que deverão ser realizados diariamente com o dreno de tórax 
em selo d'água. 
R. Materiais necessários para colocação do dreno de tórax com selo d'água: 
• Bandeja 
• Dreno de tórax adequado (calibre apropriado, geralmente entre 28-32 Fr 
para adultos). 
• Sistema de drenagem com selo d'água. 
• Campo estéril. 
• Luva estéril. 
• Solução antisséptica (clorexidina ou povidona-iodo). 
• Anestésico local (lidocaína 2%). 
• Seringa de 10-20 mL com agulha para infiltração de anestésico. 
• Bisturi com lâmina estéril. 
• Pinça de dissecção (Pinça Kelly ou Crile). 
• Sutura para fixação do dreno (fio de nylon 0 ou 2-0). 
• Agulha de grosso calibre (caso a técnica de punção seja necessária). 
• Gazes estéreis. 
• Curativo adesivo estéril (ou curativo compressivo adequado). 
• Conectores entre o dreno de tórax e o sistema de drenagem. 
• Frasco de coleta com água destilada para o sistema de selo d'água. 
• Equipamento de proteção individual (EPI): avental estéril, máscara, touca 
e óculos de proteção. 
• Aspirador de parede ou dispositivo de pressão negativa (se indicado para 
drenar ar ou líquidos). 
 
Medidas e Cuidados Diários com o Dreno de Tórax em Selo d’Água: 
1. Avaliar o sistema de drenagem e o selo d’água: 
• Conferir o nível de água no recipiente, que deve ficar entre 2 a 3 cm. 
• Atentar para a formação de bolhas no selo d’água, pois isso pode indicar 
uma fuga de ar, sugerindo uma possível perda de ar pleural ou um 
pneumotórax persistente. 
• Inspecionar os tubos para garantir que não haja dobras ou obstruções no 
sistema. 
2. Manter a esterilidade: 
• As ligações do dreno devem permanecer estéreis. Ao manipular o dreno, 
é fundamental seguir uma técnica asséptica. 
• Substituir o curativo na área de inserção conforme as orientações da 
instituição, utilizando métodos estéreis. 
3. Monitorar os sinais vitais: 
• Ficar atento à saturação de oxigênio, aos padrões respiratórios e a 
qualquer sinal de desconforto respiratório. 
• Avaliar a presença de dor e administrar analgesia conforme as 
orientações do médico. 
4. Avaliação do local de inserção: 
• Verificar a presença de sinais de infecção, como vermelhidão, calor e 
secreção purulenta, bem como qualquer desvio do dreno. 
• Observar se há crepitações subcutâneas na região da inserção, pois isso 
pode indicar enfisema subcutâneo. 
5. Acompanhamento da drenagem: 
• Analise o volume e as características dos fluidos drenados 
(serossanguinolento, purulento etc.). 
• Registre a quantidade coletada a cada turno e faça anotações no 
prontuário. 
6. Garantia do posicionamento: 
• Assegure-se de que o frasco selado com água esteja sempre abaixo do 
nível do peito do paciente para prevenir o refluxo de ar ou fluido. 
 
 
 
7. Mobilização do paciente: 
• Estimule o paciente a realizar atividades e a mudar de posição conforme 
a sua capacidade, visando prevenir complicações pulmonares, como a 
atelectasia. 
• Verifique se a mangueira de drenagem está bem posicionada para evitar 
que seja puxada ou desconectada acidentalmente durante os 
movimentos. 
8. Analise as necessidades de sucção: 
• Quando necessário, ajuste a pressão de sucção conforme a orientação 
médica e verifique se o sistema de sucção está operando 
adequadamente. 
9. Comunique sinais de complicações: 
• Qualquer modificação no sistema, evidências de deterioração do quadro 
respiratório, deslocamento do tubo de drenagem ou sinais de infecção 
devem ser reportados imediatamente à equipe médica. 
 
 Essas ações são essenciais para assegurar a segurança do paciente, 
prevenir complicações e contribuir para a recuperação dos indivíduos. 
 
REFERÊNCIAS 
Current Medicina – Diagnóstico e Tratamento. Disponível em: 
https://unilavras.grupoa.education/sagah/object/default/90482746. Acesso em: 
22 out. 2024. 
Coren-SP. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-
de-torax.pdf. Acesso em: 22 out. 2024. 
 
https://unilavras.grupoa.education/sagah/object/default/90482746
https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf
https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf

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