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Microart - 1ª prova - 29-12-2008Microart - 1ª prova - 29-12-2008 J J. – Junte-se Jacente – Diz-se da herança cujos herdeiros não são conhecidos ou re- nunciaram a esta. A herança fica sob a guarda de um curador. V. Herança jacente. J. CLS. – Abreviatura usada pelos juízes para pedir que os autos sejam trazidos à sua conclusão. Jogo de Azar – Praticar ou explorar jogo de azar é contravenção penal de- terminada pelo Dec.-lei no 3.688/1941, no art. 50, § 3o. Consideram-se jogos de azar: a) o jogo dependente da sorte; b) apostas feitas em corridas de cavalos, fora de hipódromo ou de local auto- rizado; c) apostas em qualquer outra competição. V. Dec.-lei no 6.259/1944 (Dispõe sôbre o serviço de loterias, e dá outras providências): art. 45. Joint Venture – Expressão do idioma inglês que denomina a sociedade em conta de participação. Jornada de Trabalho – A jornada nor- mal é de 8 horas por dia e 44 horas por semana; pode haver compensação de horário e redução da jornada por acor- do ou convenção coletiva de trabalho, como os bancários que trabalham 40 horas semanais. A jornada diária pode ser aumentada, no máximo, em 2 horas por acordo escrito entre empregado e empregador ou convenção coletiva. Para trabalho realizado em turnos de revezamento é obrigatória a jornada de 6 horas. Entre duas jornadas é obri- gatório intervalo mínimo de 11 horas consecutivas; nas jornadas normais, deve haver um intervalo de 1 hora para alimentação, não podendo ultrapassar de 2 horas. Para fazer jus ao repouso semanal remunerado, o empregado deve ter cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana an- terior, salvo faltas justificadas. O dia de repouso semanal trabalhado e não compensado em outro dia da semana deve ser pago em dobro. Jubilação – Aposentadoria do profes- sor de ensino básico e médio, depois de certo tempo de serviço. O professor aposenta-se após 30 anos e a professora após 25 anos de efetivo exercício do ma- gistério. O Governo propôs a extinção das aposentadorias especiais. Judicial – pertencente ao juízo ou nele realizado; atos ou coisas ligados à jurisidição, referentes à administra- ção da justiça ou conformes à ordem judiciária. Judiciário – referente à justiça e aos juízes. Um dos Poderes da União, ao lado do Executivo e do Legislativo. Juiz – Magistrado que tem por função administrar a justiça; o que exerce atividade jurisdicional como membro do Poder Judiciário. O juiz dirige o pro- cesso, devendo garantir igualdade de tratamento às partes, zelar pela rápida solução do litígio e prevenir ou reprimir atos contrários à dignidade da justiça. 146 Microart - 1ª prova - 29-12-2008Microart - 1ª prova - 29-12-2008 Goza das garantias de vitaliciedade, inamovibilidade e a da irredutibilidade de vencimentos. A Lei Complementar no 35/1979 constitui a Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Os juízes farão correição e fiscalização nos livros de registro, conforme as normas da Organização Judiciária. Juizados Especiais Cíveis e Crimi- nais – São órgãos da justiça ordinária, podendo ser criados nos Estados e Distrito Federal, para o processo e julgamento, por opção do autor, de causas de reduzido valor econômico não excedentes do valor de 40 vezes o salário mínimo vigente no país; as enumeradas no art. 275, II, do CPC; as de despejo para uso próprio e as ações possessórias e infrações penais de menor potencial. Os processos orientam-se pelos critérios da orali- dade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação das partes. O juiz dirige o processo com ampla liberdade e adota em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, isto é, emprega a equidade, técnica de aplicação da lei, adequando-a a cada tipo de processo. Os conciliadores são auxiliares da justiça e os árbitros escolhidos dentre advogados indicados pela OAB. Não podem ser partes o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil. Os atos pro- cessuais serão públicos e poderão rea- lizar-se em horário noturno. O processo inicia-se com o pedido, oral ou escrito, à Secretaria do Juizado; o secretário será necessariamente bacharel em Direito; a sessão de conciliação realizar-se-á em 15 dias após o registro do pedido. Não se admite a recon-venção. A execução da sentença será processada no próprio juizado; cabe recurso ao próprio juizado e também embargos de declaração. O acesso aos Juizados independe, em primeiro grau de jurisdição, do paga- mento de custas, taxas ou despesas. Por decisão do STF, em relação ao novo Estatuto do Advogado, não será obrigatório constituir advogado nos Juizados e Juntas de Conciliação e Jul- gamento. A CF também não mantém os conciliadores nem os árbitros, que foram substituídos por juízes togados ou togados e leigos. No Espírito Santo, a justiça utiliza um ônibus com insta- lações especiais, sala de atendimento e de audiências, o qual se desloca e estaciona em bairros periféricos para atender a população. V. CF: arts. 24, X, e 98, I. V. Lei no 9.099/1995 (Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências). V. Lei no 11.719/2008 (Altera disposi- tivos do Dec.-lei no 3.689/1941 – Código de Processo Penal –, relativos à suspen- são do processo, emendatio libelli, mutatio libelli e aos procedimentos). V. Súm. 348 do STJ. Juizados Especiais Federais – Órgãos da Justiça Federal, criados pela Lei no 10.259/2001, competentes para, no âmbito criminal, processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, que são aquelas para as quais a lei comine pena má- xima não superior a 2 anos ou multa. Já no campo cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. V. Dec. no 4.250/2002 (Regulamenta a representação judicial da União, autarquias, fundações e empresas JUI JUI Microart - 1ª prova - 29-12-2008 147 Microart - 1ª prova - 29-12-2008 públicas federais perante os Juizados Especiais Federais, instituídos pela Lei no 10.259/2001). Juízo – Opinião, conceito. O foro; o tribunal constituído; o juiz, as partes e seus advogados, provisionados, solici- tadores, estagiários e outros auxiliares da justiça. Lugar onde o juiz exerce suas funções. Há juízos de primeira instância, onde se propõe o processo; de segunda instância, para o qual se recorre da decisão de juízo inferior; o primeiro é chamado de inferior instân- cia ou a quo e o segundo de superior instância ou ad quem. Arbitral: Órgão julgador, criado pela vontade das partes que litigam em juízo ou extrajudicialmente a respeito de direitos patrimoniais, que admitem transação. A decisão do juízo arbitral é irrecorrível. V. Lei no 9.307/1996 (Dispõe sobre a arbitragem). De exceção: Juízo criado contin- gencial e excepcionalmente, com grave risco para as liberdades individuais. A Constituição Federal veda, expres- samente, esta temerária instituição, ao declarar no art. 5o, XXXVII: “Não haverá juízo ou tribunal de exceção”. Juiz Togado – Magistrado formado em Direito e aprovado em concurso de provas e títulos (CF: art. 93, I) ou levado a magistratura por disposição de lei. O juiz togado é vitalício. V. CF: arts. 94, 104, II, 107, I, e 11, § 1o. Julgado – Decisão proferida por juízo singular ou coletivo a respeito do que foi o objeto do litígio. Julgamento – Ato pelo qual a auto- ridade competente profere decisão sobre aquilo que lhe é apresentado. V. Sentença. Antecipado da Lide (Dir. Proc. Civ.): Quando a questão for de direito, ou não houver necessidade da produção de provas em questões de fato e de direito ou ainda quando ocorrer a revelia, pode haver o julgamento da lide antes da audiência de conciliação e julgamento, logo apósa resposta do réu. O julgamento antecipado da lide é uma inovação do Código de Processo Civil de 1973. V. CPC: art. 330. Juntada – Termo usado em cartório que serve para indicar a inclusão de petição ou documento nos autos. Jurado – Diz-se do cidadão que é esco- lhido, devido a sua notória idoneidade, para compor o Tribunal do Júri. É chamado juiz de fato. V. CPP: arts. 433 a 438. Júri – Nome dado ao tribunal formado por cidadãos alistados, sorteados e escolhidos, para que, sob juramento, decidam, de fato, sobre a culpabilidade dos acusados. V. CF: art. 5o, XXXVIII. V. CPP: arts. 439 a 497. V. Lei no 11.689/2008 (Altera dis- positivos do Dec.-lei no 3.689/1941 – Código de Processo Penal – relati- vos ao Tribunal do Júri, e dá outras providências). Jurisdição – Poder pertencente aos magistrados de aplicar o direito. A jurisdição se divide em: contenciosa, que tem por objetivo resolver os litígios, e voluntária, que se dedica à homologação de pedidos que não impliquem litígio. Jurisprudência – Fonte secundária do direito, consistente em aplicar, a casos semelhantes, orientação uniforme dos tribunais. JUÍ JUR 148 Microart - 1ª prova - 29-12-2008Microart - 1ª prova - 29-12-2008 Justa Causa – Em Dir. do Trabalho, diz-se do motivo, previsto em lei, para extinção do vínculo empregatício. Justiça – Justiça, como diriam os ro- manos, é dar a cada um o que é seu. O Poder Judiciário é o órgão competente para administrar a justiça. Justiça de Paz – Prevista na CF: remu- nerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, secreto e universal, com mandato de 4 anos e competência para celebrar casamentos, verificar o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na lei. V. CF: art. 98, II. Justiça Militar – É um dos Órgãos do Poder Judiciário, com previsão constitucional e Lei de Organização Judiciária que trata da sua competên- cia, funcionamento e composição, em atendimento ao princípio da legalidade que deve reger as relações entre o Estado e os jurisdicionados. V. Lei no 11.697/2008 (Dispõe sobre a organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios e revoga as Leis nos 6.750/1979, 8.185/1991, 8.407/1992, e 10.801/2003, exceto na parte em que instituíram e regularam o funcionamento dos serviços notariais e de registro no Distrito Federal). Justificação (Proc. Civil) – Meio pelo qual se demonstra a existência de fato ou relação jurídica, através da oitiva de testemunhas e de documentos. V. CPC: arts. 861 a 866. Justo Título – Elemento essencial para adquirir-se ou transferir-se a proprie- dade. Para declarar-se o usucapião ordinário, a lei civil exige que se tenha o justo título. V. Usucapião. V. CC: art. 1.242. JUS JUS