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2 Centro Universitário Leonardo da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social MOIERY RAISSA BRANDÃO NERY TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: ASSISTENTE SOCIAL E A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA TERESINA - PI 2021 CIDADE ANO MOIERY RAISSA BRANDÃO NERY ASSISTENTE SOCIAL E A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. Orientadora: Profª. Ildeth Carvalho teresina - pi 2021 ASSISTENTE SOCIAL E A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA MOIERY RAISSA BRANDÃO NERY Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do grau de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe atribuída à nota (_____) pela banca examinadora formada por: ___________________________________________ Presidente: Prof. XXXXXXXXXXXXXXX – Orientador Local _______________________________________________ Membro: XXXXXXXXXXXXX - Supervisor de Campo _______________________________________________ Membro: XXXXXXXXXXXXX - Profissional da área teresina - pi 2021 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, minha Família e meus amigos, pois sem a ajuda deles não conseguiria enfrentar e superar todas as dificuldades a qual encontrei ao longo do meu caminho. AGRADECIMENTOS Ao professor orientador (a) pela orientação deste trabalho, pelas suas sugestões e críticas que ajudaram na minha formação acadêmica e neste trabalho. A todos os amigos pela ajuda, compreensão, carinho e atenção dada no dia a dia. A meus pais que sempre me deram força e me ajudaram nas horas mais difíceis. Aos meus irmãos por estar sempre ao meu lado e me dando conselhos que me ajudaram e muito. A todos os outros familiares que sempre me deram carinho e atenção. A todos que nos últimos tempos foram essenciais para mim e me deram muita força. Ao Deus que esteve comigo em todos esses momentos. RESUMO Este trabalho propõe uma discussão englobando a importância da articulação do Serviço Social para a efetivação dos direitos dos usuários com Transtorno do Espectro Autista. A referida pesquisa se justifica compreender que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitas vezes, não aprendem como uma criança neurotípica e tem como objetivo geral acompanhar a trajetória de alunos com autismo na sala de aula educacional, desde o ponto mais remoto em que o aluno autista possa ser visto como ser capaz de se comunicar com suas próprias linguagens idealizadas. A atuação do profissional de Serviço Social, nos casos do usuário com Transtorno do Espectro Autista, tem objetivo de desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos do usuário e suas famílias no processo de habilitação, reabilitação e inclusão social, oferecer possibilidades de desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades, contribuir na defesa dos direitos e estímulo à participação da pessoa com deficiência no meio social, bem como na busca de eliminação de barreiras, na luta contra o preconceito e discriminação no qual esse público é alvo. A aprendizagem das crianças com autismo nas escolas necessita de grande responsabilidade não apenas da parte profissional, mas, também da parte pessoal, deste modo, é necessário que o educador a queira fazer a diferença na vida da criança com TEA. A inclusão educacional de alunos com autismo nas escolas regulares poderá ser acompanhada por um profissional de Assistente Social e tem sido recorrente na literatura especializada. A importância da família do usuário com TEA sempre precisar de cuidados e atenção tanto quanto ele pela responsabilidade que ela traz consegue, e com isso vem o medo e insegurança. Desde modo vale ressaltar que o profissional de Serviço Social para realizar uma intervenção sobre as diversas demandas existentes presente na instituição, o Assistente Social deverá realizar um estudo social do território, este estudo se dá por meio de indicadores social, tais como: a faixa etária dos usuários, o sexo, quantos utilizam os benefícios adquiridos pela assistência, a questão da renda familiar, entre outros. PALAVRAS-CHAVE: Autismo; Transtorno; Inclusão; Social; Assistente Social. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................8 2 APRESENTAÇÃO DO TEMA .............................................................................................10 3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL ................12 3.1 Historacidade do Autismo.....................................................................................14 3.2 Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista...................................................15 3.3 Inclusão de alunos com autismo na escola..........................................................17 3.4 Inclusão e Integração...........................................................................................18 3.5 O processo de inclusão de crianças com TEA nas escolas.................................21 3.6 A importância da escola no desenvolvimento do aluno autista............................22 3.7 Acompanhante especializado de alunos com TEA..............................................24 3.8 A formação Assistente Social como docente para a escola inclusiva..................27 3.9 Atenção do Assistente Social junto a criança autista...........................................33 4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................34 5 OBJETIVOS DA PESQUISA............................................................................................35 5.1 Objetivo Geral...................................................................................................................36 5.2 objetivos específicos........................................................................................................36 6 METODOLOGIA DE PESQUISA........................................................................................36 7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA.............................................................................37 7.1. Apresentação dos dados................................................................................................37 7.2. Análise dos dados e discursão.......................................................................................37 8 CONCLUSÕES...................................................................................................................38 REFERÊNCIA........................................................................................................................40 1 INTRODUÇÃO Este trabalho propõe uma discussão englobando a importância da articulação do Serviço Social para a efetivação dos direitos dos usuários com Transtorno do Espectro Autista. O termo autismo origina-se do Grego autós, que significa “de si mesmo”. É um Transtorno Global do Desenvolvimento também chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), caracterizado por alterações significativas na comunicação, na interação social, no comportamento da criança e falta de reciprocidade da parte afetiva. Essas alterações levam a importantes dificuldades adaptativas e aparecem antes dos 3 anos de idade, podendo ser percebidas, em alguns casos, já nos primeiros meses de vida. A aprendizagem das crianças com autismo nas escolas necessita de grande responsabilidade não apenas da parte profissional, mas, também da parte pessoal, deste modo, é necessário que o educador a queira fazer a diferença na vida da criança com TEA. Mas, para isso, é insubstituível ter profissionais especializados como os Assistentes Sociais para receber essas crianças. Pois, para que a criança tenha um bom desenvolvimento de aprendizagem depende muitoa comunicação da criança. 6. METODOLOGIA DE PESQUISA Monografia voltado para uma pesquisa bibliográfica da literatura com abordagem qualitativa. Para a elaboração dessa pesquisa foram utilizada as seguintes etapas: apresentação do tema e definição da pesquisa, problematização do tema, definição da questão da pesquisa, estabelecimento dos critérios de inclusão e definição das categorias e informações a serem retiradas dos artigos utilizados como subsídios, autor, ano, título, revista, objetivo e desfecho. Seleção dos artigos e resumos de dissertações e teses: Os critérios de inclusão das publicações foram: artigos e resumos de dissertações e teses no período de 2002 a 2021,) autoria nos artigos de pelo menos um pesquisador brasileiro,) estudos com dados empíricos provenientes de relatos de caso ou pesquisas de campo. Os critérios de exclusão de artigos e de resumos foram: trabalhos de revisão teórica e revisão sistemática e trabalhos de pesquisa básica com uso de modelos já feitos. O principal objetivo dessa pesquisa é idealizar o papel do profissional de assistente social em acompanhar a trajetória de alunos com autismo na sala de aula educacional, desde o ponto mais remoto em que o aluno autista possa ser visto como ser capaz de se comunicar com suas próprias linguagens idealizadas. De par com esses objetivos serão estudados como pano de fundo as próprias criações da linguagem do aluno autista, suas articulações, seus gestos primordiais no dia a dia desses alunos. Como ensina Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica poderá ser feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, monografias e páginas de web sites. Serão utilizados para o desenvolvimento do tema materiais publicadas em livros, artigos, monografias, dissertações e teses. Ela poderá ser realizada de forma independente ou constituir parte de uma pesquisa descritiva ou experimental. Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.”. O levantamento dos artigos e monografias na literatura para a referida pesquisa será feita nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed (US National Library of Medicine), combinando com os seguintes descritores: Assistente Social, crianças com autismo nas escolas, Transtorno do Espectro Autista (TEA) , sendo que são matérias publicados no período 2020 a 2021. Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos serão: artigos científicos completos e monografia já publicada, disponível gratuitamente, nos idioma português e inglês e relacionado ao objeto de estudo. 7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA 7.1 Apresentação dos dados Para a realização dessa Pesquisa, foi cumprido os princípios éticos de acordo com a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde. Cada artigo selecionado foi utilizado para a extração de informações relevantes à revisão e à execução da metanálise. Essas informações, incluídas no formulário para a coleta de informações elaborado para esse fim, referindo a autores, país, ano, amostra, prevalência e intervalo de confiança utilizado no estudo. 7.2 Análise de dados e discursão O presente estudo de revisão reflete o estado da arte da produção brasileira no campo dos TEA e pode servir de guia para estudantes e profissionais envolvidos na área. Nota-se um interesse da comunidade científica pelo tema dos TEA, ainda com maior expressão no formato de teses e dissertações (140 teses/dissertações) que de artigos científicos (93 artigos). Após a busca por todos os artigos nos diferentes bancos de dados selecionados e seguindo protocolo de acordo com os critérios supracitados de inclusão e exclusão, foi realizada a seleção por dois revisores (ambos os pós-graduandos), de modo independente. Após a leitura do resumo e título de todos os artigos selecionados na busca inicial, de acordo com os critérios de inclusão, buscou-se os artigos, na íntegra, para serem lidos. Os artigos, os quais não houve um consenso entre os revisores, foram incluídos também para a leitura na íntegra. 8 CONCLUSÕES O estudo sobre o autismo possibilitou um melhor entendimento desde sua história até as características do comportamento do indivíduo autista, visto que, é um transtorno que abrange complexidade em todos os âmbitos sociais, principalmente no âmbito escolar. A inclusão de crianças que apresentam “Transtorno do Espectro Autista” nas escolas é uma conquista assegurada por lei, posto que, de acordo com a literatura o convívio social contribuiu para o desenvolvimento do autista. E ainda se essa inclusão possa ser realizada de forma gratuita por meio da escola pública, melhor para as famílias que não possuem situação financeira elevada. Os assistentes sociais, além de terem o conhecimento acerca dos direitos e garantias que são estabelecidos aos membros das famílias com autismo, intervêm no campo das relações sociais para concretizar a efetivação e a estabilização desses direitos, trabalhando com os programas em que os usuários estão inseridos, com a família e com a sociedade. O número de obstáculos aumenta devido as grandes dificuldades, que por consequência traz um pequeno número dessas crianças na escola. É importante frisar que muitas vezes as dificuldades não são resultado da deficiência e suas limitações, mas sim da falta de preparo e estrutura dos serviços e preconceito no meio familiar. Por outro lado, destacamos que, mesmo com toda precariedade evidenciada na prática, é possível verificar que a inclusão da criança com TEA promove alterações positivas no próprio sujeito e em outros a sua volta. Em alguns casos, pode-se destacar que o principal ganho foi o aprendizado de comportamentos de interação social de ambos os lados, seja dos próprios alunos com TEA, seja das outras crianças, revelando o prazer de brincar. Embora os docentes sejam especializados na área, é de fundamental importância que a escola proporcione a capacitação dos mesmos, com formações continuadas adequadas às necessidades, pois o papel do professor é primordial para o processo de inclusão escolar. Logo, é necessário que os docentes se proponham a assumir tal desafio, pois todos são beneficiados com a inclusão. Então, é preciso que escola proporcione aos pais e a toda comunidade escolar sobre o que é o autismo, para que além dos professores os mesmos possam ter conhecimento acerca do assunto, a escola está inserida em um contexto social e que nem todos possuem entendimento da importância da inclusão de crianças autistas no ambiente escolar. 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A aquisição da linguagem de crianças acometidas pelo transtorno do espectro autista apresenta dificuldades, inclusive com ausência da fala, e quando falam é comum à ecolalia (repetição de sons e palavras), inversão pronominal. Com base nos resultados que serão expostos nesse projeto, será possível constatar como pode ocorrer à aquisição da linguagem da criança acometida pelo transtorno autista. Essa pesquisa consiste em conhecer a aquisição da linguagem de crianças acometidas pelo transtorno do espectro autista e sua inclusão nas salas de aulas, assim, o estudo inicia sua caminhada em uma questão que acreditamos ser importante: a compreensão e uso da linguagem por crianças com autismo nas salas de aula. Para Geraldi (1995), a linguagem é fundamental ao desenvolvimento de toda e qualquer pessoa humana. A inclusão educacional de alunos com autismo nas escolas regulares poderá ser acompanhada por um profissional de Assistente Social e tem sido recorrente na literatura especializada. No entanto, há muito que se explorar sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas com esse público, de acordo com (GOMES, 2013). É necessário investigar como o Assistente Social irá perceber o desenvolvimento de uma criança com autismo, visando propor, desde a elaboração de políticas públicas até a concretização de estratégias pedagógicas para o processo educacional. Diante da necessidade de aprimorar soluções para a inclusão desses alunos, esse projeto de pesquisa tem a proposta de contribuir para a melhoria desse acompanhamento. A política pública é composta por vários conjuntos de diretrizes que visam assegurar determinados direitos presentes na Constituição Federal de 1988, sendo fundamental a participação do cidadão para a implementação e o controle social para a garantia do bem-estar das pessoas, presente em qualquer segmento seja ele social, cultural, étnico e econômico. Diante desse contexto, compreendemos que na melhor forma que todos devem possuir o direito à igualdade, a integridade social sem nenhum tipo de discriminação, no qual se possa comprovar que a garantia de direitos é igual para todos perante a lei e a sociedade em geral . Sendo assim, considerando o princípio da ideia de justiça social e equitativa, donde defende a igualdade de acesso a oportunidades e a condições de vida, diretamente relacionadas com a concretização dos direitos econômicos, políticos, sociais e culturais. Dentre todas as perspectivas é importante e também necessário se ter um trabalho árduo com a pessoa com Transtorno do Espectro Autista dentro do âmbito das políticas públicas, para que exista a inclusão no mercado de trabalho, considerando o trabalho como categoria fundante do ser social, além da formação de base, da qualificação e formação continuada ofertada pelo acesso à educação. A importância da família do usuário com TEA sempre precisar de cuidados e atenção tanto quanto ele pela responsabilidade que ela traz consegue, e com isso vem o medo e insegurança. Diante dos fatos para algumas famílias receber o diagnóstico pode ser bem difícil e quando desconhecem sobre o assunto o impacto sobre a família pode ser grande e consequentemente podem vivenciar uma insegurança ainda maior e até mesmo desencadear um isolamento social no qual se afasta da convivência familiar e da sociedade pelo simples fato do filho/filha ter sido diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista. A família é a primeira instituição da criança e é no seio desta que se inicia o processo de socialização, desempenhando, portanto, um papel fundamental na organização da vida quotidiana da criança. Desde modo vale ressaltar que o profissional de Serviço Social para realizar uma intervenção sobre as diversas demandas existentes presente na instituição, o Assistente Social deverá realizar um estudo social do território, este estudo se dá por meio de indicadores social, tais como: a faixa etária dos usuários, o sexo, quantos utilizam os benefícios adquiridos pela assistência, a questão da renda familiar, entre outros. 2. APRESENTAÇÃO DO TEMA Atualmente muito se tem falado a respeito do Autismo, conhecido também como Transtorno do Espectro do Autismo ou pela sigla TEA, porém, uma grande parcela das pessoas ainda não tem conhecimento sobre o tema e até mesmo sobre a sua relevância. O fato é que a nossa sociedade ainda está em uma fase muito primária acerca dessa questão, tendo ainda muito o que evoluir sobre o real significado do autismo. Essa é realmente uma sensação bastante marcante quando paramos para conhecer a realidade de famílias que vivenciam tal realidade e ainda mais quando há esforço para se compreender mais de perto o ambiente das clinicas públicas, escolas e até mesmo nos ambientes comerciais, transportes públicos e ainda a forma como familiares mais próximos lidam com crianças que são diagnosticadas com o transtorno. A ampla desinformação sobre o tema e até mesmo uma elevada ignorância ainda são fatores que acabam assustando, o que ajuda a confirmar a urgência em se ampliar ainda mais o debate sobre o tema. Quando nos referimos ao direito à diferença, estamos tratando da diferença entre as crianças que, mesmo passíveis de serem agrupados por uma semelhança qualquer, continuam diferentes entre si, dado que a diferença tem seu sentido adiado infinitamente. A noção que se destaca nessa pesquisa é a de “competência social e comunicativa”. Em contrapartida, há os profissionais em meio a todo esse contexto, que nem sempre sabem de fato como lidar com esses pacientes e até mesmo com os familiares. Muitas vezes os professores nas escolas se veem em uma situação delicada, uma vez que não sabem de fato como conduzir alunos que vivenciam tal condição. Diante de todos esses pontos de suma importância, esse conteúdo poderá agregar uma série de orientações, principalmente levando em conta pais e familiares que, diante de um recém-diagnóstico de seus filhos, precisam de um maior apoio e respaldo sobre como lidar com essa atual realidade. Partindo do pressuposto de que, para entender o indivíduo diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é preciso entender seus sintomas, onde devemos nos preocupar em descrever o espectro de “perturbações” (Brandão, 2009) para então avaliarem “padrões de interação”, atribuindo valor à comunicação das crianças e à mediação dos Educadores, como os Assistentes Sociais. Submetido a compreensão que “o problema no Autismo não é a ausência de desejo de interagir e comunicar-se e, sim, a ausência de habilidade para fazê-lo” (Brandão, 2009, p. 17). Minha intenção como uma futura Assistente Social, e como idealizadora dessa pesquisa, será discutir a escolarização, a inclusão e especificamente a linguagem de comunicação de alunos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de compreender como se constitui o campo da produção, de conhecimento sobre a escolarização e linguagem dessas crianças assim diagnosticados, explicitando consonâncias e dissonâncias, a fim de esboçar um panorama sobre a produção acadêmica. Este trabalho é delineado como estudo do estado da arte, cujo objetivo será mapear e discutir a temática em pauta no que concerne à produção acadêmica em diferentes áreas do conhecimento. É importante que assistentes sociais procurem se informar sobre o assunto, tendo em vista a questão parecer distante da atuação profissional, mas, na realidade, se tratar de um grande desafio para a categoria, que preza pelo atendimento de qualidade, crítico e qualificado aos/às usuários/as dos serviços sociais. Segundo Iamamoto (2008), o Serviço Social é uma profissão que tem como objeto de trabalho a questão social e suas múltiplas determinações, as quais se apresentam de formas variadas. O autismo tem sido presente como uma destas, exige cada vez mais a intervenção do Assistente Social, visando a necessidade da comunicaçãoentre usuários, comunidade e Poder Público, ressaltando acessibilidade dos direitos, destacando que é preciso acionar os mecanismos concretos para que esse cidadão seja inserido nos serviços. O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil são sensíveis para detecção de alterações sugestivas de TEA, devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura na Atenção Primária à Saúde. O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança. Manifestações agudas podem ocorrer e, frequentemente, o que conseguimos observar são sintomas de agitação e/ou agressividade, podendo haver auto ou heteroagressividade. Estas manifestações ocorrem por diversos motivos, como dificuldade em comunicar algo que gostaria, alguma dor, algum incômodo sensorial, entre outros. Nestes momentos é fundamental tentar compreender o motivo dos comportamentos que estamos observando, para então propor estratégias que possam ser efetivas. Dentre os procedimentos possíveis temos: estratégias comportamentais de modificação do comportamento, uso de comunicação suplementar e/ou alternativa como apoio para compreensão/ expressão, estratégias sensoriais, e também procedimentos mais invasivos, como contenção física e mecânica, medicações e, em algumas situações, intervenções em unidades de urgência / emergência. Não existe uma “receita” para ensinar crianças e adolescentes com TEA. Hoje, os especialistas em educação já sabem: mesmo que duas pessoas apresentem o mesmo diagnóstico, elas podem reagir de modos diferentes a uma mesma proposta pedagógica. Por isso, o que funciona para um estudante com autismo pode não funcionar para outro. 3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL. As perspectivas em relação ao tema “A inclusão de crianças com Espectro Autista” na educação, na questão social e nas salas de aula podem ser superadas. A partir dos estudos realizados, percebi que para haver o acesso a uma educação para “todos”, é necessário um comprometimento por parte dos alunos, Assistentes Sociais, pais, comunidade, ou seja, todos que participem da vida da criança com autismo. Para ajudar os autistas, é fundamental que a família e amigos os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los, propiciando tratamento em todas as áreas que precisem. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, escola, fisioterapia, musicoterapia e etc. A política Nacional de Educação Especial Inclusiva (BRASIL, 2008) e a legislação educacional vigente no País, garantem à pessoa com autismo o direito à educação e a inclusão escolar. O autismo é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de Asperger e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo TEA – Transtorno do Espectro Autista. Há grande necessidade de serviços terapêuticos e educacionais para indivíduos autistas. Os sistemas escolares e os serviços sociais têm capacidade muito limitada para oferecer os recursos necessários para educar indivíduos autistas de qualquer idade e para tratar dos problemas enfrentados por eles. O Autismo é considerado um transtorno causado por fatores genéticos, neurológicos, imunológicos e ambientais. Sendo que ainda não é totalmente compreendido pela ciência, pois não existe um marcador biológico semelhante nos pacientes. São muitos os desafios enfrentados pelos professores e assistente social na efetiva inclusão de alunos portadores do autismo na escola. De acordo com os educadores, ainda são muitos os problemas encontrados por eles na inclusão de crianças especiais, mesmo sendo um assunto relevante e muito comentado atualmente, tendo como consequência um trabalho, ainda, não muito adequado (SOUSA, 2015). Nessa perspectiva, a escola é considerada, segundo CUNHA, (2012), uma chance de que todos construam muitos meios de ações inclusivas para a criança com TEA. É incorreto determinar atividades separadas ou requisitar que sejam cumpridas. Se trata de uma idealização de aprendizado incluído as dificuldades e superações, com o objetivo de torna-los autossuficientes. Vivendo, uma criança aprende naturalmente. Em uma escola que não haja algum transtorno global, a criança irá aprender brincando, com seus educadores, amigos, pais, no meio familiar. Criam vínculos e interagem uns com os outros, obtendo capacidades cognitivas e motoras com facilidade. 3.1 Historicidade do Autismo. A História do Autismo apresenta grandes evoluções desde seu conceito até as diversas formas que o mesmo pode manifestar-se em diferentes indivíduos, chegando até mesmo ser confundido com outros transtornos. De acordo com Gómez e Terán (2014, p. 447) a respeito do termo Autismo, asseguram que, O termo “Autismo” foi nomeado pelo psiquiatra Leo Kanner tendo como base a terminologia originalmente concebida por seu colega suíço Eugene Bleuler em 1911. Bleuler utilizou o termo “autismo” para descrever o afastamento do mundo exterior observado em adultos com esquizofrenia, que tendem a mergulhar em suas próprias fantasias e pensamentos. A síndrome do autismo foi descoberta simultaneamente, na década de 1940, por dois médicos de origem austríaca, que trabalhavam separadamente: Leo Kanner, erradicado nos Estados Unidos, e Hans Asperger, que permaneceu na Europa durante o período da Segunda Guerra Mundial. Distúrbio complexo do neurodesenvolvimento, com amplo espectro de manifestações clínicas, caracterizado por prejuízos na interação social, na comunicação verbal e não verbal e por apresentar padrões restritos, repetitivos e estereotipados do comportamento, interesses e atividades. A comunicação de uma categoria diagnóstica chamada Autismo Infantil foi realizada pela primeira vez à comunidade médica em 19434 pelo médico e psiquiatra Leo Kanner. Este observou onze crianças: A maioria dessas crianças foram trazidas à clínica com diagnóstico de intensa debilidade mental ou de deficiência auditiva. O termo autismo remete às ações em torno de si e já tinha sido utilizado por volta de 1910 por Bleuler ao abordar critérios diagnósticos da esquizofrenia, transtorno que durante muitas décadas foi atribuído às características autísticas na infância. Daí Kanner estabeleceu dois critérios definidores para a síndrome autística: tendência à solidão e necessidade de rotina. A história do autismo nos leva a compreender que o termo, desde meados do século XX, foi atribuído a diagnósticos de esquizofrenia adulta, devido principalmente a necessidade de solidão, de rotina e a falta de interesse nas pessoas. No entanto, a partir das investigações do Dr. Kanner num grupo composto por oito meninos e três meninas, cada qual com suas peculiaridades, o autismo começou a ser atribuído em caso específico de comprometimento do desenvolvimento cognitivo e social, desta forma, alterando a compreensão que se tinha. Assim, com vistas a entender qual origem desse transtorno, uma sequência de investigações tem início. Os termos e definições são dependentes dos novos conhecimentos confirmados acerca da sintomatologia do transtorno. Neste sentido, Rodrigues; Spencer (2015) destacam que, em 1950, com mais 38 casos autísticos, Leo Kanner publica o “Tratado de Psiquiatria Infantil” denominando o transtorno de “Autismo Infantil Precoce”. Este material parecia apresentar o autismo com características como: sérias dificuldades de contato, interações e fixação ou por pessoas ou objetos. O Transtorno do Espectro do Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta as pessoas de diferentes formas na área da sociabilização, comunicação e comportamento. É importante destacar, antes de citar qualquer outra informaçãoque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 70 milhões de pessoas no planeta estão dentro do espectro do autismo! E esse número tão significativo é algo de fato alarmante, principalmente porque ainda há pouco debate sobre o tema. A ampla dificuldade de promover uma interação social, dificuldade com linguagem e até mesmo um comportamento mais repetitivo são as principais e mais marcantes características associadas à pessoas que convivem com o TEA. A maior incidência de casos acaba se revelando em pessoas do gênero masculino (sendo 4 meninos autistas para cada menina), e até os dias de hoje as causas em si não são de fato muito bem determinadas. 3.2 Diagnostico do Transtorno do Espectro Autista. Para que seja possível identificar o autismo, é necessário que os responsáveis por seus cuidados sejam os pais ou cuidadores, dediquem atenção elevada ao desenvolvimento da criança e, se for preciso, recorram à atendimento médico especializado, podendo ser um psiquiatra infantil ou um neuropediatra, como citado anteriormente. Muitos especialistas ainda orientam que os pais devem e precisam observar atentamente todos os sinais emitidos pela criança, de forma que esses deverão ser relatados ao profissional de saúde que estiver cuidando do paciente. Isso porque, se a família identificar, por exemplo, que há algo diferente com a criança, como não aceitar o simples toque da mãe, não aceitar beijos ou abraços e até mesmo ter uma resistência fora do comum a manter uma interação ainda quando bebês, esses podem ser fortes indícios para essa condição. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um diagnóstico prevalente no contexto infanto-juvenil. A prevalência de TEA e a abrangência dos critérios diagnósticos do espectro mostram a necessidade de desenvolvimento de instrumentos para melhorar a precisão na identificação desse diagnóstico. O objetivo do presente estudo é descrever, a partir de múltiplos casos, as diferenças entre o desempenho nos testes neuropsicológicos de TEA com rebaixamento intelectual e Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI). O TEA é considerado um transtorno que vai além da sua complexidade, distante de ser definido com exatidão, pois não existem meios pelos quais se possa testá-lo, muito menos medi-lo. Em outras palavras, as pesquisas realizadas atualmente estão distantes no sentido de apresentarem a “cura” para o autismo, acompanhando o indivíduo por todo seu ciclo vital. No entanto, cabe salientar sobre a importância da forma como esse diagnóstico é elaborado pelos pais das crianças com TEA. Schulman (2002) afirma que, assim que o diagnóstico é comunicado, é importante dirigir os pais aos recursos úteis, o que auxilia na sensação de que existe algo para fazer. Pelo fato de a etiologia do autismo ser pouco definida, os pais podem apresentar sentimentos negativos em vista da necessidade de busca por respostas. A fim de dar sentido para o que está acontecendo com seu filho, essas dificuldades enfrentadas podem gerar sentimentos confusos (SCHMIDT, 2013). Essas descrições remetem à ideia de que as características do autismo podem acabar interferindo na família em função de ter um filho que, muitas vezes, não corresponde ou supre suas expectativas ou de seus membros e terão que ser idealizadas novamente por seus pais (APOLÓNIO; FRANCO, 2009, p.4). Baptista e Sanchez (2009) apontam que o diagnóstico se torna um fator importante e gerador de desestabilização familiar e a combinação de novos papéis faz parte da busca por novos arranjos da família frente à nova realidade. Como o TEA não tem cura, a busca pelo tratamento específico porta consigo, entretanto, a importância de atenuar os déficits apresentados, pois, alguns tratamentos podem ser mais eficazes para uns e menos para outros, em função de cada autista apresentar um nível de desenvolvimento diferente do outro. Contudo, no que se refere ao tratamento, ainda a psicoterapia comportamental é a mais preconizada juntamente com o processo de condicionamento que facilita os cuidados com o autista, tornando-o mais bem estruturado emocionalmente e organizado (SANTOS, 2008). A criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem certa dificuldade de se relacionar com o outro e isso pode representar um retardo no seu desenvolvimento, dificultando o desenvolvimento da fala, linguagem e aprendizagem. Percebe-se uma falta de aceitação afetiva, falta de contato visual, dificuldade ao compreender o que se passa na vida social, podendo haver uma falta de interesse em manter um diálogo. 3.3 Inclusão de alunos com autismo na escola. A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento. O diagnóstico é apenas o primeiro desafio que o Brasil precisa enfrentar. Em seguida, vem o mais complicado, o tratamento. Ele tem de ser individualizado e envolve uma série de profissionais. Segundo GAUDERER (1987), as crianças com autismo, em geral, apresentam dificuldade em aprender a utilizar corretamente as palavras, mas quando participam de um programa intenso de aulas parecem ocorrer mudanças positivas nas habilidades de linguagem, motoras, interação social e a aprendizagem. A escola tem um papel reconhecido no nível da educação, na elaboração de estratégias para que estes alunos consigam desenvolver capacidades para se integrar e interagir com as outras crianças ditas “normais”. O nível de desenvolvimento da aprendizagem do autista geralmente é lento e gradativo, portanto, caberá ao professor adequar o seu sistema de comunicação a cada aluno. Há uma série de regras e lembretes que facilitará o relacionamento entre o professor e a criança autista. Isto porque o maior desafio para o profissional é lembrar-se da teoria na hora em que os problemas estão ocorrendo. Fazer esta transposição do conhecimento teórico para a prática é muito difícil. Diante de todos os obstáculos o ensino continua sendo e é o principal objetivo do trabalho com crianças autistas. No todo caso ensinar coisas funcionais para a criança autista é a essência de um trabalho adequado e a persistência é um grande aliado deste objetivo. É de suma importância a continuidade do ensino para uma criança autista, para que se torne menos dependente, mesmo que isto envolva várias tentativas, e ela não consiga aprender. O ambiente escolar responsável por promover o processo de socialização da criança estando em primeiro lugar o ambiente familiar, no qual necessita além de uma capacitação, (em se tratando do aprendizado da criança com autismo) mais também de um interesse da escola e do corpo docente e ainda da família para que as mesmas possam ampliar suas competências e habilidades, dessa forma a escola em parceria com o professor, tem a função de desenvolver um plano de ensino adequado e capaz de suprir a demanda e especificidade destas (SCHMIDT et al., 2016). Neste sentido, é necessário que se estabeleça um diálogo entre pais e corpo docente e assistente social, visto que constituir um vínculo entre eles proporcionaria além de uma parceria uma troca de experiências, para assim possibilitar um melhor entendimento do comportamento das crianças com TEA tanto no ambiente escolar quanto no âmbito familiar. Dessa forma, seria fundamental estimular e trabalhar a construção da relação família-professor-escola, visando um melhor desenvolvimento especialmente no que se refere às dificuldades de aprendizagem e interação social que apresentam (CABRAL, 2014) 3.4 Inclusão e integração Faz-se necessário neste momento, uma distinção entre esses dois termos já que são dois processos que perpassam essa temática, a integração tem como objetivo basilar promover a inserção do aluno ou mesmo grupo de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Enquantoque a inclusão configura-se em um processo amplo, no qual propõe uma reestruturação da organização do sistema educacional capaz de abarcar o contingente de necessidades de todos os alunos, no qual é estruturado em função dessas necessidades (ALVES, 2016). A escola comum nesta perspectiva adota o caráter inclusivo à medida que procura estar aberta ao novo a diversidade bem como, quando busca desenvolver dentro do contexto educacional mecanismos de intervenção que fomentem o respeito às diferenças latentes dos seus alunos e ainda quando leva em conta, o processo educativo do mesmo, ao ponto que procura desenvolver novas metodologias de ensino compatíveis com a inclusão (XAVIER, 2017). Dessa forma, o processo de inclusão implica o estabelecimento de uma nova concepção acerca do sistema educacional em outras palavras, significa propor a modificação do sistema de ensino com vistas à adoção de uma nova postura frente à deficiência postura esta, capaz de superar os padrões de ensino empregados pela escola tradicional, promovendo assim uma educação fundamentada em mudanças na gestão escolar, no qual se busque priorizar o acesso e a permanência á todos os alunos, independentemente de suas particularidades ou potencialidades para a construção de um conhecimento efetivo (OLIVEIRA, 2015). A criança com TEA apresenta um comprometimento em seu desenvolvimento, tendo como uma das suas características mais evidentes o isolamento em relação às outras pessoas. Assim, ao chegar à escola, se depara com um mundo bem diferente do seu, ficando alheio a tudo que o cerca, tendo dificuldades de comunicar-se, socializar-se, comportar-se, o que é bastante desafiador para a escola. Partindo dessa problemática, a pesquisa por nós realizada foi norteada pela seguinte questão: Como ocorre o processo de inclusão de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo em escolas da rede pública e em escolas da rede privada de ensino? De acordo com Mantoan (2006) para uma escola ser inclusiva, de fato, é necessário que esta ofereça boas condições físicas, estruturais e educacionais voltadas especificamente para o ensino-aprendizagem de alunos com qualquer particularidade, dentre os quais aqueles que apresentam TEA, com vistas a atender e suprir as necessidades de tais alunos. Dessa forma, é de suma importância que tanto a escola (de um modo geral) como os professores se preparem para receber os alunos com TEA para incluí-los no ensino regular, promovendo, assim, a inclusão escolar. 3.5 O processo de inclusão de crianças com TEA na escolas O acesso à educação e o direito à aprendizagem são garantias constitucionais universais, ou seja, previstas a todos os brasileiros como dever do Estado e da família. A diversidade de experiências, habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade que deve ser celebrada através de práticas educacionais inclusivas. Nas últimas décadas, a insistência em modelos pedagógicos padronizados demonstrou ser pouco eficiente, de modo que o presente e o futuro da educação consistem na promoção da diversidade como um valor inegociável. Quanto mais respeitados em suas diferenças, mais os estudantes e educadores avançam, sejam eles pessoas com ou sem deficiência. A inclusão garante direitos e promove a aprendizagem, estimulando a autonomia e a independência das pessoas com deficiência em todas as fases da vida. Dessa forma, o Brasil estabeleceu na Meta 4 do Plano Nacional de Educação o objetivo de universalizar para a população de 4 a 17 anos com deficiência o acesso à educação de acordo com o modelo de inclusão. A abordagem prioriza o direito de todos os estudantes frequentarem as salas regulares, combatendo qualquer discriminação. Além disso, a meta prevê espaços de atendimento educacional especializado (AEE), como medida complementar e não substitutiva da sala de aula comum, que podem ser frequentados pelos estudantes com deficiência no contraturno. O AEE tem por objetivo identificar demandas específicas e elaborar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras existentes, garantido a inclusão e autonomia dos estudantes. A abordagem do TEA no âmbito escolar ocorre desde 1994 por meio da Política Nacional de Educação Especial. No Brasil, o processo de inclusão escolar ocorre de maneira variada, mesmo com a promulgação dos documentos normativos que regem estratégias acerca dessa temática. No ano de 2012 foi instaurada a Lei 12.764/ 2012 que institui a Política Nacional de Proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Essa lei tem como princípio fornecer orientações para a educação das pessoas com TEA, garantindo assim o processo de escolarização, sejam em escolas comuns ou de atendimento educacional especializado (AEE), objetiva também fortalecer as ações de políticas públicas e saúde voltadas para esse público, bem como estimular o acesso ao mercado de trabalho, à pesquisa científica, a capacitações e a formações profissionais (Wuo, 2019). Para que a educação inclusiva seja, de fato, efetivada, faz-se necessário que as instituições educativas se comprometam com a não exclusão de estudantes devido quaisquer limitações e/ou dificuldades, assumindo a responsabilidade de educar a todos, sendo assim, corresponsáveis pelo processo de sucesso ou fracasso escolar dos estudantes (Gonçalves, 2020). Nos estudos analisados, a insatisfação em relação ao comportamento do corpo docente foi uma problemática recorrente, fato este que evidencia a falta de preparo dada a estes profissionais. Ou seja, mesmo que o aluno com TEA tenha direito à entrada e participação no ensino superior, sua permanência no ambiente acadêmico é, ainda, muito dificultosa. A escola como instituição que valida a prática pedagógica e a responsável direta pela formação acadêmica dos seus alunos, precisa superar a visão homogeneizadora e buscar estratégias que venha assegurar o direito da aprendizagem de todos os alunos. A escola não deve considerar o diagnóstico de deficiência do aluno como uma condição de incapacidade para desenvolver sua aprendizagem, mas deve buscar meio e estratégias de como inserir esse aluno em todo o trabalho escolar. Para isto, é preciso acreditar que é possível. É preciso ver o aluno como um ser capaz, apesar de suas limitações. O ato de ensinar é um processo que necessita de interação entre professor e aluno. É primordial conhecer nossos alunos para que possamos desenvolver metodologias de aprendizagem que venha fazer com que o aluno se torne um ser investigador e participativo nas diversas formas de trabalho, tanto individual quanto em grupo. Muitos professores se sentem inseguros quanto à inclusão de alunos especiais, principalmente por falta de experiência e capacitação para lidar com alguns tipos de deficiências. Às vezes tentando fazer a inclusão deixa o aluno muito à vontade, não usando as mesmas estratégias (mesmo que adaptadas) ou mesmas requisições feitas aos demais, não percebendo que com esta atitude estar excluindo ao invés de incluir. É considerável o número de alunos autistas nas escolas comuns. Estudos e pesquisas afirmam que a intervenção educacional tem apresentado impactos positivos na aprendizagem, no desenvolvimento e na participação desses alunos. Kelman (2010) aborda a inclusão numa perspectiva dialógica onde são refletidas e discutidas as situações que envolvem a inclusão, bem como possíveis soluções, corroborando ainda para enriquecer este trabalho. No entanto, para que esses alunos recebam essa devida atenção é necessário que as escolas se apropriem de fato e de direito de uma política educacional que proporcione formações adequadas aos professores como também, a apropriação de um projeto político pedagógico que vise garantir um atendimento respeitando as particularidades de cada aluno de modo que lhes traga um desenvolvimento positivo e um ensino de qualidade. Sabe se que o professor e o assistente social são os principais responsáveis em tornar possível a socialização da criança com autismo na sala de aula e adequar metodologias que venhamatender as necessidades dos mesmos. Pois é ele quem recepciona e estabelece o primeiro contato com a criança, seja ele positivo ou negativo, dessa forma é do professor o desafio de efetivar o processo de inclusão, considerando que é seu dever criar estratégias de desenvolvimento que atenda às necessidades de todos os alunos. Como é importante ressaltar a relevância de o professor detectar as dificuldades de seus alunos, pois é indispensável que ele conheça todas as características e tenha um pleno conhecimento do que é o autismo para que haja propriedades nas práticas aplicadas que visem na inclusão e no desenvolvimento dos alunos. Conhecer para ajudar vai fazer grande diferença na vida destes alunos que muitas vezes sofrem preconceitos ou discriminação devido suas peculiaridades. 3.6 A importância da escola no desenvolvimento do aluno autista Para uma criança “sem deficiência” a entrada na escola gera inúmeras expectativas. No entanto, para uma criança que possui TEA, essa tarefa torna se bem mais difícil, pois envolve interação, comunicação e comportamentos específicos, para um contexto absolutamente novo. Mas, como o TEA tem suas variações, existe uma diversidade de condutas que podem ser reveladas. Portanto, o professor não pode generalizar. Para uma criança com traços de autismo leve toda essa rotina é facilmente desenvolvida e acompanhada, com pequenas adaptações pedagógicas. Já as crianças com autismo clássico, as adaptações são maiores, uma vez que esse aluno possui maiores dificuldades de comportamento que comprometem a socialização e a comunicação com os demais colegas e o professor. A melhor forma de integrar a criança com TEA na sala de aula é convida-la a ajudar em pequenas tarefas (como entregar folhas de papel para as demais crianças), uma vez que, essa pequena tarefa poderá trazer grande interação com os demais. Do mesmo modo, as crianças da turma precisarão ser sempre reforçadas a respeitar e ajudar a criança com TEA, para que a mesma possa se sentir acolhida no ambiente escolar (SILVA et al, 2012, p. 81). Outra peça fundamental é que o professor precisa ficar atento é a maneira de explicar tais situações para que os alunos com TEA possam entender, uma vez que os mesmos não entendem palavras de duplo sentido ou metáforas. Dessa forma, toda explicação para o aluno com TEA tende a ser muito bem explicada, para que essa situação não gere nele uma desorganização ou desentendimento (SILVA et al, 2012, p. 86). Sabe-se da importância de uma educação inclusiva e nota-se que o assunto autismo ainda é estudado de forma pouco profunda por profissionais da área da educação. A educação é parte integrante da sociedade e por isso se transforma com o passar dos anos em um movimento de significação e ressignificação do que já existe e das novas descobertas do ser humano. A educação é uma atividade especificamente humana e acontece em todos os lugares, das mais diversas maneiras e está presente desde o início da humanidade. Portanto, não é possível delimitar uma data ou um momento em que a educação foi criada, o que se pode fazer são percursos históricos sobre os métodos e as ideias que permeiam o campo educacional, as concepções de infância e a criação de determinadas figuras e conceitos específicos da educação (BRANDÃO, 1981). A escola era um espaço destinado a poucos, sendo acessível, na maior parte das vezes, apenas a crianças ricas, normalmente brancas. Os filhos de trabalhadores braçais tinham pouca instrução, essa instrução normalmente acontecia em casa no convívio com seus familiares. Sendo assim, negros e os índios tinham uma educação formal desigual da que era destinada aos brancos, podendo-se dizer que o acesso a ela lhes era negado, ou quase impossível. É importante ressaltar que os investimentos na formação dos profissionais da educação, tais como; estudos, debates, formações, diálogos e até mesmo intercâmbios com os múltiplos profissionais da área educacional, tornam possível a ampliação e o aprofundamento de estudos e conhecimentos acerca da educação inclusiva, junto às demais ações já citadas, contribuindo ricamente com o processo de efetivação na prática para uma educação inclusiva e para todos. A criança com autismo, assim como as demais crianças, tem alguns direitos reservados e prescritos e garantido por lei, dentre eles está o de acesso à educação pública gratuita e o direito de estar incluso em sala comum. Sendo assim, para o melhor desempenho da criança em sala, o aluno cujo Transtorno do Espectro Autista for comprovado por laudo médico, tem direito a um acompanhante especializado para seu auxílio na instituição de ensino. 3.7 Acompanhante especializado de alunos com TEA Assim, pelo Decreto o acompanhante especializado é aquele que realiza, em caso de comprovada necessidade, “apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais” das pessoa com TEA, ou seja, seria um profissional que exerceria a atividade de cuidador (apoio a locomoção, alimentação e cuidados pessoais) e também de mediador (apoio às atividades de comunicação e interação social). Alguns compreendem que o papel deste acompanhante é o de cuidador. Se assim for, só têm direito estudantes que não consigam, sem auxílio, ir ao banheiro, comer, ou executar outras atividades de igual natureza. Mas como o acompanhante deve ser “especializado”, vou pressupor aqui que seu papel seja apoiar também o ensino. Mas ainda assim, o critério parece não muito rigoroso. Alguém poderia argumentar que o direito é sempre bem-vindo, o que não é exato, já que o acompanhante também pode, se mal administrado, tornar a criança dependente. É preciso que nos lembremos de que as pessoas com autismo crescem e os, pais, um dia se vão, de modo que a independência é um elemento-chave para a qualidade de vida. Assim, é fundamental um bom processo avaliativo para a tomada de decisão. Deste modo, podemos dizer que alguém que apresenta as habilidades avaliadas pelo instrumento e possui ausência ou moderação de barreiras de aprendizagem, não precisa de um mediador, enquanto a ausência parcial ou total dessas habilidades indica esta necessidade. Cabe à escola garantir a plena participação do aluno em todas as atividades escolares em igualdade de condições. Por isso, a instituição de ensino deve providenciar um professor de apoio especializado diretamente na secretaria de educação à qual está vinculada. Essa contratação é um dever da instituição de ensino. Sendo assim, é proibido cobrar da família qualquer mensalidade ou anuidade por ter um professor de apoio especializado para o aluno autista. A escola poderá solicitar aos pais ou cuidadores um laudo que comprove que a criança tem autismo. Mas, não poderá se recusar a matricular o aluno autista. Por lei, seja a escola particular ou pública, as escolas têm obrigação de contribuir com a inclusão escolar e providenciar o professor de apoio para acompanhar o aluno com o TEA. Se sentir resistência da direção, procure ajuda especializada de um advogado e busque os seus direitos. O artigo 208, I da Constituição Federal estabelece, de forma clara, que a Educação Básica é obrigatória e gratuita dos 04 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria, sendo tratado este direito como direito humano indisponível. Já o inciso III do mesmo artigo prevê o atendimento educacional especializado - AEE aos alunos com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, ou seja, o AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso ao da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.Contudo, sabemos como é penoso para os educadores terem estudantes imunes ao estabelecimento do laço e do contato social. Alunos que não têm curiosidade pelo conhecimento e que não entram no regime das relações e trocas sociais participam de maneira atípica das atividades. Não que todos os estudantes com esse diagnóstico sejam necessariamente assim. Mas quando o transtorno vem acompanhado dessas características, a angústia do professor é quase inevitável. Mas por que é assim? E como reverter tal situação considerando que a inclusão escolar enquanto direito é fato indiscutível? A resposta está em questionar e discutir as crenças pedagógicas vigentes. O trabalho de escolarização das crianças com autismo exigirá dos professores uma reflexão sobre os processos usuais de ensino e aprendizagem, bem como um olhar diferente. Um olhar que leve em conta um estudante que não está em posição de curiosidade, mas que aprende de maneira específica e pouco convencional. Para os educadores, isso se apresenta como um enigma e um desafio: afinal, como ensinar a quem não demanda o saber? As perguntas mais frequentes de professores de alunos com TEA costumam ser: “como trabalhar se não somos especializados no transtorno?”, “como alfabetizar uma criança que não se interessa pela leitura e pela escrita e só tem interesse em matemática?” ou “como ensinar o conteúdo a um estudante que não me dirige a palavra nem o olhar?”. Essas inquietações têm, como pano de fundo, o discurso pedagógico tradicional que atrela o educar às noções de desenvolvimento oriundas do campo da psicologia. Essa pedagogia vigente preconiza como tarefa da educação escolar implementar esses processos, sobretudo o cognitivo. É a ênfase a esses aspectos que muitas vezes inviabiliza que o docente tome a criança com autismo como aluno de fato. Quando um estudante não fala, não responde às solicitações, não brinca com os demais e apresenta um grafismo rudimentar, o professor o vê como uma pessoa com atrasos no desenvolvimento. E que, portanto, está aquém dos processos de alfabetização e letramento. O educador, então, não se sente habilitado para exercer sua tarefa e, muitas vezes, supõe que esse aluno só poderá dar conta de atividades da educação infantil. Nesse ponto, é preciso questionar a pedagogia tradicional de modo a permitir que a escola repense suas práticas fora de uma perspectiva desenvolvimentista. Trata-se de possibilitar que ela tome essa criança como estudante, não exclusivamente pela ótica do desenvolvimento cognitivo, mas incluindo também o sujeito psíquico, dimensão que não coincide com o desenvolvimento biológico. Só assim novas formas de aprender e ensinar serão viabilizadas. A inclusão de alunos com TEA requer, portanto, transformações importantes, sobretudo na maneira como os educadores veem esses alunos, entendem o próprio papel e concebem a relação com o saber e o conhecimento. Assim, considerando a capacidade de maleabilidade das estruturas psíquicas própria da infância, ou seja, de haver mudanças importantes nesta fase da vida, no caso do autismo, a relação do sujeito com a linguagem pode ser reordenada pela via da escrita, uma vez que o escrito inconsciente é o suporte para a escrita alfabética. Poderíamos dizer que a escrita alfabética pode servir para o autista como uma nova possibilidade de estruturação psíquica. 3.8 A formação assistente social como docente para a escola inclusiva O Serviço Social no âmbito escolar e sua contribuição, a trajetória e as questões sociais nas escolas e as políticas sociais, a educação inclusiva e sua relevância para a sociedade como um todo, a ludicidade e sua importância para a educação, a família e a sua participação no contexto social. O Serviço Social desempenha uma educação inclusiva, garantindo os direitos e deveres, cumprindo as regras da normatização da assistência social em prol da população. O assistente social é o responsável por orientar os diretores, coordenadores, professores, pais e alunos a seguirem e cumprirem um papel social importante para a escola, respeitando e entendendo os direitos que cada um possui e suas responsabilidades no meio educacional, tornando a família e a escola mais próximas, para que juntos possam contribuir na formação de novos cidadãos. A escola, como uma das principais instituições sociais, é desafiada continuamente em apresentar o conhecimento que é trabalhado no contexto educacional com o contexto social do aluno, ou seja, as questões sociais. No entanto é imprescindível que a escola conheça a realidade social dos alunos, encurtando a distância que a separa do âmbito familiar. O âmbito escolar, é a instituição que se deve resgatar os valores sociais do indivíduo, e ela deve ter capacidade de orientar bem o indivíduo para a sociedade, através dela enfatizar o trabalho de inserção do grupo familiar no contexto educacional, com o objetivo de fortalecer os vínculos sociais e familiares de um modo geral. A escola só poderá desempenhar um papel político, se ela desenvolver o senso crítico do aluno, de acordo com a realidade que ele se encontra inserido na sociedade, entendendo a realidade cultura, social e econômica do aluno e propiciar a interação familiar no processo sócio pedagógico educacional. No entanto, introduzir o Serviço Social na educação, contribuirá com ações que transformem a educação com práticas de formação da cidadania, emancipação dos sujeitos sociais e inclusão social, com oportunidade de orientar o indivíduo que se torne consciente de empoderamento da sua própria história. É extremamente importante frisar, que a inserção do Serviço social na educação por si só não resolve conflitos existentes e nem substitui profissionais da educação. Sua participação é útil no sentido interdisciplinar, e serve para subsidiar os demais autores escolares no enfrentamento de questões sociais sobre as quais, geralmente a escola não sabe de que maneira agir e intervir. O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode-se afirmar: O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74). No entanto, a contribuição do Assistente Social se dá também atuando em equipes interdisciplinares, nas áreas das quais, os diferentes saberes aliados a diferentes formações profissionais possibilitam cooperação e uma visão ampla em volta das questões sociais. Então, o Assistente Social pode propor ideias efetivas e resgatar a integridade do indivíduo. Entende-se que é na escola, no dia-a-dia dos alunos e familiares, que se originam as expressões das questões sociais, como fome, desemprego, problemas de saúde, habitação inadequada, trabalho-infantil, drogas, pedofilia, baixa-renda, desnutrição, extrema pobreza, abandono, violência doméstica, negligencia, problemas familiares, desigualdade e exclusão social, etc. O que justifica a inserção do Assistente Social na educação são as demandas emergentes das questões sociais, que entra nessa área com a intenção de atender tais demandas. Neste sentido, Iamamoto (1998) afirma que o desafio é redescobrirgradativamente, mesmo com poucos avanços “torna-se evidente cada vez mais que é importante e fundamental a intervenção desses profissionais na política educacional e na proposta pedagógica que se insere a escola...” (ALESSANDRINI, 2001 apud PIANA, 2009b, p. 200). O Assistente Social é solicitado para trabalhar na política educacional através da dinâmica em dar apoio ao aluno sobre as questões sociais, é um profissional que contribui de forma favorável sobre direitos educacionais. O Assistente Social deve agir principalmente para prevenir problemas e não apenas na solução dos mesmos. Ele tem o dever de transformar a realidade do aluno, para construir uma sociedade com cidadãos cientes dos seus deveres e direitos. A inserção do profissional de Serviço Social neste campo de atuação nos impõe uma tarefa desafiadora: construir uma intervenção qualificada como profissionais na área da educação que possa contribuir para dar respostas aos anseios e carências dos sujeitos que compõem a comunidade escolar (LOPES et al., 2007, p. 2). Segundo Lopes et al. (2007) discutir a importância do Serviço Social na garantia do direito a educação significa abrir um leque de temas correlacionados como realidade social, política econômica e cultural que muitas vezes não são considerados no dia a dia e ficam a mercê das políticas educacionais. O trabalho do Serviço Social no contexto educacional e sua contribuição para a política educacional e consequentemente a sociedade. Desse modo alcançou-se com êxito o que se buscava pesquisar e apresentar sobre o tema e ficaram provado os benefícios que este profissional pode proporcionar na área de educação. No entanto, é indiscutível que a sociedade de um modo geral tenha consciência da importância do Assistente Social na área educacional, social e formação do cidadão, a fim de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos indistintamente. Porém, não se pretende apresentar uma conclusão sobre este tema, mas sim aprofundar-se nas pesquisas, que são riquíssimas, para haver compreensão sobre a inserção do profissional de Serviço Social no contexto educacional. 3.9 Atuação do Assistente Social junto a criança autista Após identificar o surgimento o TEA, é de grande relevância compreender que essas crianças eram vítimas de preconceito e exclusão social, sendo totalmente excluídas da sociedade, onde ao passar dos anos a sociedade criaram paradigmas de convivência, tendo por intuito de fazer com que as mesmas que eram portadoras de necessidade especiais, consegue-se se enquadrar ao modelo de sociedade. Historicamente, a família sempre esteve inserida na área de atuação do Serviço Social. Cada família com seus devidos integrantes, cada um deles é visto de maneira individualizada e coletivizada, e para o assistente social, a busca de metodologias para trabalhar com essas famílias torna-se um grande desafio, diante das transformações ocorridas com o diagnóstico do autismo. Quando as famílias descobrem a confirmação do autismo, são acompanhadas por médicos, terapeutas, psicólogos e o assistente social, que atua no sentido de informar quanto aos benefícios, instituição, associação disponível na comunidade, terapias, para assim compreender a família como um grupo, mantendo a privacidade dos seus problemas e decisões, entendendo o impacto do diagnóstico em sua vida. É um momento muito traumático, com uma mistura de choque, medo e depressão. O Serviço Social surgiu para dar respostas às situações de exclusão, vulnerabilidade e fragilidade social, tendo como objetivo, garantir o respeito pelos direitos humanos com princípios a seguir, diante da situação de fragilidade emocional e social de cada uma dessas famílias, com suas dinâmicas, crenças, valores, regras e prioridades. “O profissional sabe respeitar e usar na sua intervenção os princípios de singularidade, de liberdade e autodeterminação de cada cidadão a respeito da intimidade e à vida privada do sujeito, a autonomia da pessoa reconhecendo-lhe competências e capacidades e de interdependência face aos direitos e deveres que são reconhecidos a todo o cidadão em sociedade. A atuação do assistente social se desenvolve por intermédio de suas atribuições na elaboração, efetivação e avaliação de políticas públicas sociais, em diversificados espaços da proteção social, em políticas intersetoriais. Tendo como dever assessorar ou defender, atender e garantir os direitos do usuário, assim como previsto no Código de Ética do/a Assistente Social. Nesse sentido, os profissionais devem intervir de modo que os usuários possam reconhecer o caminho da busca de sua autonomia devido às especificidades de seu quadro clínico, através da socialização de informações, inserção deles em projetos, programas e serviços e realização de seus direitos. O assistente social, é o profissional que possibilita a realização de uma aproximação sucessiva dos indivíduos com TEA com a realidade presente, entendendo as particularidades, desvelando as demandas imediatas e, assim, encontrando respostas profissionais sustentáveis. A atuação do profissional de Serviço Social, nos casos do usuário com Transtorno do Espectro Autista, tem objetivo de desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos do usuário e suas famílias no processo de habilitação, reabilitação e inclusão social, oferecer possibilidades de desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades, contribuir na defesa dos direitos e estímulo à participação da pessoa com deficiência no meio social, bem como na busca de eliminação de barreiras, na luta contra o preconceito e discriminação no qual esse público é alvo. 4. JUSTIFICATIVA A referida pesquisa se justifica compreender que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitas vezes, não aprendem como uma criança neurotípica. Durante o desenvolvimento típico geralmente a criança não necessita de intervenções específicas ou mediação para o aprendizado. Por outro lado, no TEA o processo de aprendizagem é diferente porque “há uma relação diferente entre o cérebro e os sentidos, então as informações nem sempre geram conhecimento” (Cunha, 2009). Portanto, para que uma criança atípica se desenvolva no ambiente escolar, torna-se necessário que o professor manipule diferentes recursos na aprendizagem, pois cada educando aprenderá de forma diferente. O assistente social, segundo Damasceno e col. (2017), é o profissional que possibilita a realização de uma aproximação sucessiva dos indivíduos com TEA com a realidade presente, entendendo as particularidades, desvelando as demandas imediatas e, assim, encontrando respostas profissionais sustentáveis. A atuação do profissional de Serviço Social, nos casos do usuário com Transtorno do Espectro Autista, tem objetivo de desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos do usuário e suas famílias no processo de habilitação, reabilitação e inclusão social, oferecer possibilidades de desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades, contribuir na defesa dos direitos e estímulo à participação da pessoa com deficiência no meio social, bem como na busca de eliminação de barreiras, na luta contra o preconceito e discriminação no qual esse público é alvo. O profissional de Serviço Social tem por lei manter e prover a proteção à vida, reduzir danos e prevenir a incidência riscos social às pessoas com TEA e seus familiares, fortalecer o debate na sociedade sobre a inclusão do indivíduo com TEA no meio social, na eliminação de preconceito permitindo um acesso igualitário aos serviços disponíveis a população. 5. OBJETIVOS 5.1 Objetivo Geral · Acompanhar a trajetória de alunos com autismo na sala de aula educacional, desde o ponto mais remoto em que o aluno autista possa ser visto como ser capaz de se comunicar com suas próprias linguagens idealizadas. 5.2 Objetivos Específicos · Buscar e identificar a dificuldade de interação em sala de aula da criança autista; · Verificar a afetividade da criança no contexto familiar e escolar; · Averiguar se os pais e a escola estão incentivandode Inovação Educacional, v. 8, n. 1, 2015. ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de Caso em Pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Liber Livro Editora, 1997. APOLÓNIO, Ana; FRANCO, Vítor. Desenvolvimento, resiliência e necessidades das famílias de crianças com deficiência. Revista Ciência Psicológica, v. 08, n.08, 2009. BAPTISTA, C. R. Integração e autismo: análise de um percurso integrado e dos dispositivos necessários. In: 22º Reunião Anual da ANPED, 22, 1999, Caxambu. Anais da 22º Reunião da Anped, 1999 BASTOS, M. B. 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