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Imprimir INTRODUÇÃO Olá! Nesta aula, estudaremos os diferentes agregados aplicados à construção civil, suas classi�cações, propriedades, características, utilizações e origens. Você verá a importância e o papel dos agregados nas obras, devido às suas características físicas e mecânicas, que possibilitam que eles sejam aplicados em toda a cadeia de produção. Inicialmente, abordaremos as de�nições e os conceitos dos agregados graúdos e miúdos, identi�cando quais são os agregados mais utilizados na cadeia produtiva e suas principais �nalidades na prática. Bons estudos! Aula 1 AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Nesta aula, estudaremos os diferentes agregados aplicados à construção civil, suas classi�cações, propriedades, características, utilizações e origens. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Aula 1 - Agregados na construção civil Aula 2 - Agregados utilizados em concretos e argamassas Aula 3 - Constantes físicas dos agregados Aula 4 - Caracterização dos agregados Aula 5 - Revisão da unidade Referências DEFININDO E CONCEITUANDO OS AGREGADOS De acordo com a NBR 7211 (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, 1983), os agregados são materiais inertes que não têm forma nem volume de�nidos, mas apresentam dimensões e propriedades adequadas para diferentes usos em obras na construção civil. Ainda, são considerados materiais pétreos que possuem dimensão nominal inferior a 75 milímetros e podem ser obtidos por meio de fragmentação natural ou arti�cial. Grande parte dos agregados pode ser encontrada na natureza, como é o caso das areias, das rochas e dos seixos. As rochas, por exemplo, passam por vários processos após serem extraídas da jazida até alcançarem os tamanhos adequados para seus diversos usos. Da mesma forma que acontece com a maioria dos materiais da construção civil, a classi�cação dos agregados leva em consideração três fatores: a origem, o tamanho dos grãos e a massa especí�ca. A seguir, detalharemos um pouco cada um desses fatores. Quanto à origem: podem ser divididos em naturais, arti�ciais, industrializados e reciclados, segundo a NBR 9935 (ABNT, 1987). Os naturais são aqueles encontrados na natureza em sua forma original, de�nitiva; por exemplo, a areia dos rios, os cascalhos, os pedregulhos e os seixos rolados. Os arti�ciais provêm do processo conhecido como “britamento” das rochas, pois nesse processo há a modi�cação do tamanho dos grãos, dependendo da �nalidade; por exemplo, os pedriscos e as pedras britadas. Já os industrializados são obtidos unicamente por processos industriais, tais como a escória de alto forno e a argila expandida, por exemplo. Os reciclados, por sua vez, se originam da reciclagem dos resíduos oriundos da construção civil, como na trituração de tijolos, argamassas e concretos para sua posterior utilização como agregados em substituição à areia, ao pedrisco ou à brita. Ainda acerca de seu uso na construção civil, os agregados representam uma parcela ampla que envolve a produção de outros materiais que compõem grande parte dos projetos de engenharia. Como exemplos de suas aplicações podemos citar a produção de argamassas e concretos, as bases que servem para pavimentação e calçamentos, os lastros utilizados em ferrovias, drenos e gabiões, entre outras. Quanto ao tamanho dos grãos: podem ser agregados miúdos ou graúdos. Segundo a NBR 7211 (ABNT, 1983), são considerados agregados miúdos aqueles passantes na peneira de 4,8 milímetros (peneira que tem uma malha quadrada com abertura nominal de 4,8 milímetros) mas retidos na peneira de 0,075 milímetro. Os agregados graúdos, por sua vez, são aqueles passantes na peneira de abertura de 75 milímetros e retidos na peneira de abertura de 4,8 milímetros. Quanto à massa especí�ca: são divididos em agregados leves, médios e pesados, de acordo com a NBR 7211 (ABNT, 1983). Os agregados leves apresentam massa especí�ca menor que 1.000 kg/m³; os médios, massa especí�ca entre 1.000 e 2.000 kg/m³; e os pesados, massa especí�ca maior que 2.000 kg/m³. PRINCIPAIS AGREGADOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Neste bloco, veremos quais são os principais agregados utilizados no meio construtivo, bem como suas principais características. Lembre-se: veremos aqui apenas os mais conhecidos e utilizados, como a brita, o fíler, a areia e o cascalho. Contudo, existe uma vasta lista de agregados disponíveis para uso no meio construtivo atualmente. Assim que o concreto começou a ser desenvolvido, os agregados eram acrescidos à massa de cimento e à água com o objetivo de incorporar a mistura e baratear o custo. Ao longo dos anos, o avanço tecnológico e a busca de aperfeiçoamento dos pro�ssionais da construção civil acabaram fazendo com que esses materiais começassem a ser vistos com outros olhos, devido à sua importância. A brita é um agregado obtido por um processo industrial em que há a fragmentação de rochas de maior dimensão, como o granito e o basalto. Esse processo industrial é conhecido como britagem, que transforma a pedra natural — retirada das jazidas — em pedras de diferentes formas e tamanhos, a depender de suas aplicações. Essa transformação envolve vários processos, tais como a decapagem, o desmonte, o transporte, as britagens primária, secundária e terciária, além de peneiramento, lavagem e classi�cação. Cada produto desse processo de britagem recebe um nome especí�co relacionado à dimensão de grão. A NBR 7211 (ABNT, 1983) especi�ca os diferentes tipos de brita de acordo com sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos: Pó de pedra: > de 4,8 mm. Brita 0 ou pedrisco: de 4,8 mm a 9,5 mm. Brita 1: de 9,5 mm a 19 mm. Brita 2: de 19 mm a 25 mm. Brita 3: de 25 mm a 50 mm. Brita 4: de 50 mm a 76 mm. Bauer (2008) também lista os principais produtos originados do processo de britagem ou fragmentação de rocha: brita, pedra de mão, pedra britada, pó de pedra e fíler. A dimensão de grão do fíler varia de 0,005 a 0,075 milímetro. Podemos comparar o tamanho do grão com os grãos de cimento. Na construção civil, o fíler é utilizado nos concretos, preenchendo vazios, nas argamassas e também nos asfaltos �uidos, com o intuito de torná-los mais espessos. A areia pode ser obtida de forma natural ou arti�cial. A natural é extraída de depósitos eólicos ou de leitos de rios. Nesses casos, utilizam-se os processos de escavação, bombeamento e dragagem. Já a areia arti�cial resulta do processo de britagem, cujo tamanho de partícula deve ser inferior a 15 milímetros. Ela também é classi�cada em �na, média e grossa, segundo a NBR 7211 (ABNT, 1983). O grão da areia �na varia de 0,75 a 0,42 milímetro; o da areia média, de 0,42 a 1,2 milímetro; e o da areia grossa, entre 1,2 e 2,4 milímetros. Sua utilização é muito ampla na construção civil, sendo necessária na produção de concretos, argamassas, pavimentos etc. Já o cascalho ou seixo rolado se caracteriza por ser um sedimento �uvial cuja origem é uma rocha ígnea; seu diâmetro é superior a 5 milímetros, podendo chegar a 100 milímetros, segundo Bauer (2008). Geralmente, seus grãos são arredondados, por conta do atrito gerado pela movimentação das águas. É um material que apresenta elevada resistência ao desgaste, por conta da exposição no local de origem. O cascalho é utilizado como agregado no concreto e como elemento decorativo em jardins, por exemplo. FINALIDADE DOS AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Caro aluno, até aqui adotamos um viés mais teórico sobre os agregados utilizados na construção civil. Neste momento, exploraremos a importância dos agregados e o que se espera de suas aplicações nas mais variadas obras de engenharia. Além de ter um impacto positivo na resistência e na retração, o tamanho, a densidade e a forma dos grãos podem de�nir várias das propriedades desejadas no concreto em um caso particular. Apesar de serem categorizados de acordo com suas dimensões, composição mineralógica e massa unitária, cada agregado pode ser utilizado para uma �nalidade especí�ca. Segundo Souza (2012), as areias, que sãoagregados miúdos, são utilizadas para produção de concreto, argamassas colantes, contrapiso e reboco. Os agregados graúdos, como a brita 0 e 1, também são ideais para a produção de concreto. A partir da brita 2, o uso recomendado é para obras de contenção e pavimentação. Por sua vez, o fíler pode ter várias aplicações, como em concretos, na preparação da argamassa betuminosa e em asfaltos �uidos, com o intuito de dar uma maior consistência à massa asfáltica. E quais são as reais �nalidades dos agregados para os concretos? Segundo Amorim (2010), os agregados de�nem uma variedade de características desejadas para um concreto, que vão desde a retração e a resistência até uma situação em que se deseja um material com baixo custo. Para isso é necessário empregar conhecimentos técnicos e especí�cos para que se proceda com uma dosagem precisa desses materiais. Devido à sua importância nas misturas, os agregados passam por vários ensaios de caracterização para que sua destinação seja corretamente direcionada. Esses ensaios de�nem a granulometria, a massa especí�ca real e aparente e o módulo de �nura, além de apresentar se há alguma impureza orgânica ou algum tipo de material pulverulento, entre outros. As características dos agregados in�uenciam signi�cativamente as propriedades do estado fresco e endurecido do concreto. Tanto a porosidade quanto a massa especí�ca, a composição granulométrica, a forma e a textura super�cial dos agregados acabam determinando as propriedades do estado fresco e ainda in�uenciam diretamente no consumo da pasta de concreto (Metha; Monteiro, 2008). Também podemos elencar outras �nalidades importantes dos agregados ao serem utilizados no concreto. Segundo Rodolpho (2007), um dos objetivos do uso de agregados é a transmissão de tensões aplicadas ao concreto por meio dos grãos, pois é comum que a resistência à compressão dos agregados seja superior à resistência à compressão do concreto. A autora ainda descreve que os agregados costumam reduzir os efeitos das variações volumétricas causadas pela retração. Por conta disso, quanto maior for o teor de agregados em relação à pasta de cimento, menor será a retração da mistura. Os agregados também são peças fundamentais e podem estar presentes nas camadas granulares e nas camadas de revestimento asfáltico de um pavimento, tendo o objetivo de contribuir para o suporte da carga de tráfego, a transmissão para camadas inferiores e a proteção da ação da água em camadas de subleito (Rezaei; Masad; Chowdhury, 2011). Portanto, os agregados são de suma importância para que se tenha uma boa qualidade das obras da construção civil. Há sempre que se prezar por agregados de qualidade, que estejam dentro dos padrões da ABNT, pois dessa forma faremos com que o concreto atinja ótimos níveis de resistência, aumentando sua durabilidade e contribuindo para a segurança das obras. VIDEO RESUMO Se você chegou até aqui, concluiu uma parte importante de seu processo de aprendizagem. Para �nalizar, convidamos você agora a assistir este vídeo, que resume o conteúdo desenvolvido nos três blocos. Você relembrará conceitos importantes acerca dos agregados, bem como os principais agregados utilizados na construção civil. Ainda, verá quais são as reais �nalidades dos agregados quando utilizados na produção dos concretos. Saiba mais Esta aula inicial da disciplina apresentou vários dados riquíssimos sobre os agregados. Mas sabemos que, para entender a fundo esse conteúdo vasto, é preciso um longo e detalhado estudo. Pensando nisso, separamos para você um material que aborda o mercado de agregados no Brasil. FERREIRA, G. E.; FONSECA JUNIOR, C. A. F. . In: ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. (ed.). Manual de agregados para a construção civil. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2012. p. 7-33. INTRODUÇÃO Olá! Aula 2 AGREGADOS UTILIZADOS EM CONCRETOS E ARGAMASSAS Nesta aula, você se aprofundará um pouco mais nos conteúdos referentes a agregados, mais especi�camente agregados miúdos e graúdos. http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2045/1/Cap%202%20Mercado%20de%20Agregados%20no%20Brasil.pdf http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2045/1/Cap%202%20Mercado%20de%20Agregados%20no%20Brasil.pdf Nesta aula, você se aprofundará um pouco mais nos conteúdos referentes a agregados, mais especi�camente agregados miúdos e graúdos. A utilização dos agregados na construção civil é extremamente importante, pois é por meio desses materiais que as obras da construção civil são realizadas com qualidade. Não podemos esquecer que esses materiais são responsáveis por dar resistência ao concreto, pois apresentam um alto poder de compactação e resistência à abrasão. Inicialmente, abordaremos de�nições e propriedades dos agregados miúdos e graúdos. Depois, avançaremos para aplicações desses agregados e trataremos também das principais normativas que regem a classi�cação e a determinação de importantes propriedades dos agregados. Bons estudos! DEFINIÇÕES DOS AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS No campo da construção civil, os agregados são essencialmente importantes. Provenientes de rochas, areia ou outros materiais granulares, dividem-se em agregados miúdos e graúdos. A utilização de cada tipo de agregado depende de suas dimensões e propriedades; normalmente eles fazem parte da composição do concreto ou da argamassa. Embora possa parecer um problema simples de resolver, a de�nição do tipo de agregado utilizado no canteiro de obra requer a atenção do engenheiro projetista ou do arquiteto. Isso, porque escolher um material apenas pelo preço, sem considerar outras propriedades, como a granulometria, o formato dos grãos e as massas unitária e especí�ca, pode fazer com que o cliente ou usuário arque com custos ainda mais altos. Ou seja, se o pro�ssional está realmente preocupado com a economia da obra, precisa reconhecer a importância de um agregado de qualidade. E para garantir que você esteja totalmente informado sobre os agregados, é importante ter em mente que engenheiros ou arquitetos devem atender, independentemente do tipo de obra, às diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a NBR 7211 (ABNT, 1983), os agregados, principalmente aqueles utilizados na produção do concreto, são compostos de grãos minerais considerados duráveis e compactos e que não interferem no endurecimento e na hidratação do cimento nem na proteção contra o ataque corrosivo das armaduras. Na produção do concreto, é necessário que os agregados tenham algumas propriedades consideradas essenciais, tais como a resistência à compressão, a porosidade, a absorção de água e uma distribuição granulométrica considerada adequada. É claro que esses fatores dependem da composição da rocha e das quais condições às quais ela estava exposta antes de ser utilizada como agregado, bem como do equipamento utilizado na produção (Rodrigues; Fucale, 2014). Com relação ao exposto, vamos agora analisar os tipos de agregados existentes: os miúdos e os graúdos. Os agregados miúdos apresentam algumas subdivisões, segundo a NBR 7211 (ABNT, 1983). O primeiro material que podemos classi�car como agregado miúdo é a areia natural (�na, média e grossa). Há também os agregados resultantes do processo de britagem das rochas e aqueles que se originam da mistura de ambos, sem esquecer, é claro, que os grãos devem passar na peneira de 4,8 milímetros e �car retidos na peneira de 0,075 milímetro. É de extrema importância ressaltar que esses tipos de agregados devem conter grãos de vários tamanhos, caso contrário não terão uma boa distribuição granulométrica. Além disso, ao fazer a aquisição de agregados miúdos, leva-se em consideração a quantidade de umidade presente na areia, fator que interfere na quantidade de água do traço do concreto e determina a resistência e a durabilidade da estrutura. Por sua vez, os agregados graúdos são pedregulhos ou britas provenientes de rochas estáveis, com grãos passantes na peneira de 75 milímetros e retidosde inchamento. Compreender esses conceitos é de extrema importância para um engenheiro civil, pois normalmente os agregados são comercializados por metro cúbico (m³) e, quando de�nimos um traço com base em determinada resistência, conseguimos um controle rigoroso, evitando desperdícios ou falta de material. É por isso que precisamos conhecer de forma mais aprofundada a composição dos agregados. Bons estudos! DEFINIÇÕES DAS CONSTANTES FÍSICAS Sempre que analisarmos determinada amostra de agregados, é possível que identi�quemos um enorme número de partículas das mais diversas dimensões e formas, responsáveis pela formação do corpo sólido da amostra. Embora seja considerada grande, essa estrutura não é maciça, pois apresenta certo número de vazios, deixando o corpo sólido com aspecto poroso. Os vazios dessas amostras podem ser preenchidos com ar ou água. Quando preenchidos por água, dizemos que a amostra está saturada; quando preenchidos pelo ar, dizemos que está seca. Ainda, é normal encontrarmos amostras que contenham os dois elementos: água e ar. Assim, podemos a�rmar que a amostra é composta de três fases: sólida, líquida e gasosa. O comportamento do agregado depende da proporção em que essas três fases se apresentam. Existem inúmeros índices que relacionam a massa e o volume dos agregados, permitindo determinar as constantes físicas dos agregados. Nesse contexto, podemos estabelecer alguns índices físicos dos agregados, a começar pela massa unitária. Sua determinação, conforme a NBR 16972 (ABNT, 2021), é realizada por meio da relação entre a massa e o volume, que não é compactado, de um corpo sólido, considerando-se os vazios existentes entre os grãos. Assim, é possível transformar massa em volume, e vice-versa. Quando se trata de massa unitária compactada, parte-se do mesmo princípio, considerando-se a relação entre massa e volume na forma compactada, bem como os vazios entre os grãos. No caso da massa especí�ca, também há a relação entre massa e volume, como visto na massa unitária. Porém, faz-se a relação da massa sólida pelo volume sólido. Ela também relaciona indiretamente a compacidade dos grãos. Isso quer dizer que quanto menor o valor de massa especí�ca do agregado, mais leve é o material ou maior é o número de vazios da amostra. Além disso, vale destacar que a massa especí�ca é utilizada no cálculo quantitativo de materiais. Quanto ao teor de umidade, destaca-se a importância de seu cálculo em agregados; por exemplo, para a dosagem correta de um concreto. O teor de umidade de um agregado é de�nido pela relação entre a massa total de água envolvida na superfície dos grãos que preenchem os poros permeáveis dos agregados e sua massa seca. Seu valor é sempre expresso em porcentagem. Já o coe�ciente de inchamento é uma das principais propriedades a serem levadas em consideração quando trabalhamos com agregados miúdos. Isso se dá pelo fato de o inchamento dos grãos, por vezes, mascarar o real volume da amostra. O coe�ciente de inchamento nada mais é do que o aumento de volume sofrido pelo agregado ao absorver certa quantidade de água, fazendo com que as partículas se afastem em função da película de água formada no entorno deles. APROFUNDANDO AS PRINCIPAIS CONSTANTES FÍSICAS DOS AGREGADOS Neste momento, buscaremos explanar as formulações dos índices físicos abordados anteriormente, aprofundando também os ensaios utilizados para suas determinações. Inicialmente, abordaremos a massa unitária, que relaciona massa e volume (com ou sem compactação), considerando os vazios entre os grãos. Sua fórmula é apresentada na Equação 1. Onde: = massa unitária ou aparente. M = massa. V = volume (considerando os vazios dos grãos). Em geral, utilizam-se as seguintes medidas: g/cm³, kg/m³, t/m³. A NBR 16972 (ABNT, 2021) é usada para determinar a massa unitária dos agregados, por meio de uma amostra solta ou compactada. Dessa forma, são apresentados dois tipos de ensaio: um para os agregados miúdos e outro para os agregados graúdos. Vejamos, de maneira resumida, cada um deles. Agregados miúdos: depois da coleta, uma amostra de agregado deve ser posicionada a uma distância de 10 centímetros de um recipiente padrão e a superfície, nivelada com uma régua. Após a regularização e a homogeneização do agregado, calcula-se o peso e determina-se a massa da amostra. Com base nos valores da massa da amostra, é possível determinar a massa unitária do agregado desde que o volume seja conhecido por meio da forma do recipiente. O procedimento de pesagem e separação da amostra é repetido três vezes, calculando-se a média desses valores. Agregados graúdos: deve-se utilizar outro tipo de recipiente, cujo volume também é conhecido. Para amostras compactas, deposita-se o agregado em três camadas, efetuando-se 25 golpes de soquete em cada camada. Na última camada executa-se o arrasamento da borda para pesagem. A massa especí�ca é representada pela Equação 2. Onde: = massa especí�ca. Ms = massa dos sólidos. Vs = volume dos sólidos. Em geral, utilizam-se as seguintes medidas: g/cm³, kg/m³ e t/m³. ρap = M V ρap ρg = Ms Vs ρg A NBR 16916 descreve de forma detalhada como determinar a massa especí�ca de agregados miúdos pelo Método do Frasco Chapman. No ensaio, um frasco graduado e calibrado deve conter água e receber uma quantidade de agregado seco. Isso permite observar uma diferença entre os níveis �nal e inicial de água, indicando o volume real do agregado miúdo. Então, deve-se dividir a massa pelo volume encontrado, determinando-se a massa especí�ca do agregado. Já o teor de umidade e absorção, sempre expresso em porcentagem, pode ser determinado por meio da Equação 3. Onde: W = umidade. Mw = massa de água. Ms = massa seca. As partículas dos agregados podem se apresentar em quatro condições: agregados secos em estufa; agregados secos ao ar; agregados saturados em superfície seca, com os poros permeáveis saturados e a superfície do agregado seca; agregados saturados, com poros e superfícies Por �m, o coe�ciente de inchamento é calculado relacionando-se volume úmido e seco, de acordo com a Equação 4: Onde: Ci = coe�ciente de inchamento. Vw = volume úmido. Vs = volume seco. W = umidade do agregado (%). = massa unitária do agregado seco. = massa unitária do agregado úmido. A determinação do coe�ciente de inchamento por meio do teor de umidade do agregado miúdo é de extrema importância, pois se há variação da umidade, há variação de volume aparente. A IMPORTÂNCIA DA UMIDADE E DO COEFICIENTE DE INCHAMENTO W = Mw Ms Ci = Vw Vs = γs γw − (100+w) 100 γs γw Uma das principais propriedades dos agregados é o coe�ciente de inchamento. Ele ocorre em agregados miúdos, e sua importância decorre principalmente do fato de poder mascarar seu real volume. Vamos analisar esse processo de forma mais detalhada? Como os agregados miúdos apresentam grande capacidade de reter água, é fundamental levar em consideração o inchamento causado pela absorção de água de acordo com a granulometria na fase de preparação do concreto, por exemplo. Para que se tenha conhecimento da curva de inchamento, que relaciona o inchamento em função da umidade, basta determinar a umidade. De certa forma, há um aumento da tensão super�cial dos grãos causado pela película de água, fazendo com que eles se separem. Ou seja, aplica-se o inchamento na correção do agregado miúdo, dosado em volume. E para conhecer a curva de inchamento, precisamos entender o conceito de umidade crítica. A umidade crítica é aquela que tem teor de umidade acima do qual o coe�ciente de inchamento é considerado constante. É nesse teor de umidade que acontece o maior inchamento do agregado. Na curva de inchamento, conforme a NBR 6467 (ABNT, 2006), há a relação entre o teor de umidade e o volume relativo. Essa curva é representada por duas retas, considerando-se que, em determinada umidade crítica, torna-se desprezível o efeito do inchamento, o que torna praticamente desprezívela variação do volume daquele ponto em diante. Já o volume relativo é de�nido pelo aumento de volume relacionado ao volume original, ocasionado pela umidade. É importante ressaltar que cada agregado miúdo tem sua própria curva de inchamento. Quando se estuda os agregados, é comum utilizar, além do coe�ciente de inchamento, o coe�ciente de inchamento médio, composto do valor médio do coe�ciente de inchamento máximo e do coe�ciente de inchamento no ponto da umidade crítica. E por que é importante conhecer o coe�ciente de inchamento do agregado, a massa unitária e a massa especí�ca? Porque é com seus valores que é possível determinar, por exemplo, a quantidade de água no traço de diversos materiais aplicáveis em obras. A propósito, você sabe por que, em obras da construção civil, costuma-se cobrir com lona a areia, mas a brita não? A areia, considerado um agregado miúdo, sofre alteração em seu volume quando em contato com a água. A variação de volume por conta do aumento da umidade depende da granulometria dos grãos. Quanto mais �no, maior o aumento de volume na presença de umidade. Ou seja, cobre-se a areia para que não haja absorção da água da chuva. No caso das britas, classi�cadas como agregado graúdo, não há alteração de volume em contato com a água, pois não há acúmulo de água entre seus grãos. E a explicação para isso está na composição granulométrica, mais grossa em comparação com a areia. Outro motivo para não cobrir as britas com lona plástica é o fato de a água da chuva auxiliar no processo de limpeza dos grãos, retirando impurezas da superfície, como o material pulverulento e a argila. VIDEO RESUMO Se você chegou até aqui, concluiu uma parte importante de seu processo de aprendizagem. Para �nalizar, convidamos você agora a assistir este vídeo, que resume o conteúdo desenvolvido nos três blocos anteriores. Você recapitulará conceitos importantes acerca de alguns índices físicos dos agregados miúdos e graúdos, com destaque para massas unitária e especí�ca, teor de umidade e coe�ciente de inchamento. Saiba mais Esta aula apresentou vários dados riquíssimos sobre os agregados. Mas sabemos que, para entender a fundo esse conteúdo vasto, é preciso um longo e detalhado estudo. Pensando nisso, separamos para você um material que aborda o passo a passo de um ensaio de inchamento da areia, norteado pela NBR 6467 (ABNT, 2006). CLUBE DO CONCRETO. Ensaio de inchamento da areia (NBR 6467:2006). INTRODUÇÃO Olá! Nesta aula, você se aprofundará um pouco mais nos conteúdos referentes aos agregados, mais especi�camente seus comportamentos e suas características físicas, e como essas propriedades garantem o desempenho adequado aos materiais utilizados no meio construtivo. Para isso, abordaremos a granulometria dos agregados, o ensaio de peneiramento e a classi�cação granulométrica, a in�uência dos formatos e tamanhos dos grãos dos agregados em concretos e argamassas, por exemplo, bem como as normas vigentes que regem e especi�cam esses ensaios e conceitos. Bons estudos! DEFINIÇÕES DE GRANULOMETRIA Aula 4 CARACTERIZAÇÃO DOS AGREGADOS Nesta aula, você se aprofundará um pouco mais nos conteúdos referentes aos agregados, mais especi�camente seus comportamentos e suas características físicas. http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-ensaio-de-inchamento-da.html Inicialmente, relembraremos alguns conceitos abordados nas aulas anteriores para que possamos introduzir de maneira clara o conteúdo teórico acerca da caracterização dos agregados. Precisamos ter em mente que a granulometria é de�nida como o estudo dos mais variados tipos de grãos, classi�cados de acordo com as dimensões de suas partículas e as proporções em que elas ocorrem dentro de uma amostra de agregados, por exemplo. Relembrando o que vimos anteriormente, os agregados são classi�cados de acordo com o tamanho dos grãos: agregados graúdos e agregados miúdos. Os principais exemplos que podemos citar são as britas e os seixos rolados, categorizados como agregados graúdos, e as areias, classi�cadas como agregados miúdos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 7211, classi�ca os agregados da seguinte forma: Agregados miúdos: grãos que passam pela peneira de malha quadrada com abertura nominal de 4,8 milímetros e �cam retidos na peneira com abertura nominal de 0,075 milímetro. Agregados graúdos: grãos que passam pela peneira com abertura nominal de 75 milímetros e �cam retidos na peneira com abertura nominal de 4,8 milímetros. E você pode se perguntar: qual é a importância da granulometria na produção de concretos e argamassas? A granulometria representa a proporção relativa de todas as porcentagens dos mais variados tamanhos de grãos que compõem um agregado. A brita, por exemplo, é considerada um agregado graúdo, mas apresenta diferentes tamanhos de grãos, classi�cados da seguinte maneira: Brita zero: diâmetro entre 4,8 milímetros e 9,5 milímetros. Brita 1: diâmetro entre 9,5 milímetros e 19 milímetros. Brita 2: diâmetro entre 19 milímetros e 25 milímetros. Brita 3: diâmetro entre 25 milímetros e 38 milímetros. Brita 4: diâmetro entre 38 milímetros e 76 milímetros. Pedra de mão ou rachão: diâmetro maior que 76 milímetros. Logo, especi�car a granulometria dos agregados e entender a in�uência que a diferença de tamanhos e formatos de partículas de agregados exerce em concretos e argamassas é de extrema importância, pois há interferência direta na resistência, no custo e na trabalhabilidade de ambos. O tamanho das partículas e seus formatos podem alterar algumas características fundamentais para um bom desempenho de elementos estruturais produzidos de concreto e revestimentos argamassados. Na argamassa — utilizada em assentamentos de alvenaria, blocos de concreto e revestimentos —, o agregado miúdo é responsável por exercer ampla in�uência em suas propriedades, e determinar sua granulometria é primordial na composição ideal de sua produção. COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA De acordo com Metha e Monteiro (1994), a composição granulométrica se caracteriza pela distribuição de partículas granulares que apresentam diferentes dimensões. Essa distribuição é dada em porcentagem acumulada, que vai da menor até a maior, sempre de acordo com a abertura da série de peneiras, responsável por reter as partículas de acordo com suas dimensões. Vale destacar que a composição granulométrica serve para dar uma direção da aplicação do agregado na prática, pois a curva granulométrica permite planejar um melhor empacotamento dos grãos de agregados e, com isso, reduzir o número de vazios e melhorar a relação entre pasta e agregado, além de controlar a homogeneidade dos lotes recebidos na obra e dar suporte para a elaboração da dosagem do concreto. Mas o que é uma série de peneiras? De acordo com a NBR 7211 (ABNT, 2005), a série de peneiras é representada pelo conjunto de peneiras e suas respectivas aberturas. Nesse caso, há a série normal e a série intermediária de aberturas, com a sequência apresentada no Quadro 1. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut vehicula sapien metus. Aenean leo massa, aliquet vel hendrerit vitae, convallis id enim. Ut imperdiet arcu purus, sit amet dictum sem dictum eu. Pellentesque aliquet lacus non sem suscipit porta. Aliquam mi massa, luctus quis quam ut, ultrices laoreet mi. Nulla facilisi. Donec lorem mi, fringilla eget eros quis, auctor pharetra metus. Maecenas id interdum ligula, id convallis eros. Vestibulum varius eget sapien in tincidunt. Sed tempor pretium risus et feugiat. Quadro 1 | Conjunto de peneiras das séries normal e intermediária Fonte: ABNT (2005). Com a composição granulométrica determinada, há algumas propriedades importantes a serem consideradas na análise dos agregados. Dimensão máxima característica do agregado (DMC): aquela dimensão de peneira em que �cam retidos 5% ou menos do agregado ensaiado, sendo que a peneira imediatamente abaixo registre porcentagem superiora 5%. Módulo de �nura (MF): calculado por meio das somas de todas as porcentagens que �cam retidas, em massa, nas peneiras da série normal (todas elas divididas por 100). Assim, conseguimos classi�car o agregado miúdo com base em seu módulo de �nura — muito grosso (MF maior ou igual a 3,90); grosso (MF entre 3,30 e 3,90); médio (MF entre 2,40 e 3,30); e �no (MF menor que 2,40); Porcentagem passante: toda a massa do material que passa em cada peneira, sendo seu valor representado em porcentagem. Porcentagem retida: o valor, representado em porcentagem, da massa retida em uma peneira especí�ca. Porcentagem acumulada: a soma de todos os percentuais retidos nas peneiras superiores, juntamente com o percentual retido na peneira sendo analisada. Curva granulométrica: a representação grá�ca de todas as porcentagens retidas e acumuladas de cada peneira, relacionada com a dimensão da abertura de sua malha. Na construção da curva, a porcentagem retida acumulada é representada em escala natural pelo eixo das ordenadas, e a abertura das peneiras é representada em escala logarítmica no eixo das abscissas. Como vimos no início desta aula, existem diversas classi�cações de partículas. A escala de classi�cação de agregados miúdos e graúdos também é ampla. ENSAIO DE PENEIRAMENTO E A IMPORTÂNCIA DO FORMATO DOS GRÃOS Quando queremos determinar as dimensões dos grãos dos agregados, executamos o ensaio de peneiramento. Segundo a NBR 7181 (ABNT, 1984), o ensaio é dividido de acordo com as seguintes etapas: Recolhe-se determinada amostra de agregado. Seca-se a amostra em estufa, realizando seu quarteamento. Realiza-se o encaixe das peneiras em ordem crescente de abertura. Despeja-se a amostra na peneira superior e executa-se o peneiramento, manual ou mecânico. Realiza-se a pesagem do material retido em cada peneira. Realiza-se novamente o procedimento de peneiramento a �m de veri�car os resultados, que não devem ultrapassar a diferença de 1%. Ao �nal, calcula-se a porcentagem retida em cada peneira, em massa, juntamente com a porcentagem retida acumulada. Quando o agregado é utilizado em argamassas e concretos, são determinadas as dimensões máximas e mínimas do módulo de �nura, classi�cando o agregado e indicando em qual graduação ele se situa. A Figura 1 apresenta um exemplo de curva granulométrica proveniente de ensaio de peneiramento. Figura 1 | Exemplo de curva granulométrica Fonte: ABNT (2003). Analisando a Figura 1, observamos que no eixo das abscissas é representado o diâmetro das partículas, em escala logarítmica, e no eixo das ordenadas é representada a porcentagem de massa das partículas que passaram ou foram retidas em cada uma das peneiras. Além da graduação, qual é a interferência do formato dos grãos nas propriedades dos materiais? Os formatos das partículas dos agregados impactam diretamente as propriedades dos materiais que os compõem; por exemplo, concreto, argamassa, entre outros. Dessa forma, conhecer o formato do grão é fundamental para entender o comportamento dos agregados. Ou seja, seus formatos podem apresentar in�uências vantajosas ou gerar prejuízos aos materiais. Um formato lamelar ou alongado, por exemplo, compromete a trabalhabilidade de concretos e argamassas. Além disso, aumenta a porcentagem de vazios entre os grãos, o que acarreta um maior consumo de cimento na hora da execução do concreto, por exemplo. Por outro lado, os grãos que apresentam características arredondadas favorecem a trabalhabilidade do concreto, gerando menos vazios entre os grãos e, por consequência, consumindo menos cimento na mistura de concreto. Há também aqueles agregados que apresentam em sua superfície uma textura mais áspera, que favorece o processo de aderência à pasta de cimento. De forma resumida, conhecer a granulometria dos agregados e entender o tamanho da in�uência que diferentes formatos e tamanhos exercem nas propriedades do concreto é de fundamental importância nas propriedades �nais do material e na obtenção de uma estrutura de qualidade. VIDEO RESUMO Se você chegou até aqui, concluiu uma parte importante de seu processo de aprendizagem. Para �nalizar, convidamos você agora a assistir este vídeo, que resume o conteúdo desenvolvido nos três blocos anteriores. Você verá a importância da granulometria, a execução do ensaio granulométrico, bem como as normativas que estabelecem os requisitos para esse ensaio. Também relembrará a in�uência dos diferentes tamanhos e formatos de grãos em argamassas e concretos. Saiba mais Esta aula apresentou vários dados riquíssimos sobre os agregados. Mas sabemos que, para entender a fundo esse conteúdo vasto, é preciso um longo e detalhado estudo. Pensando nisso, separamos para você um material que aborda a in�uência da granulometria e do formato de partículas de agregados miúdos em uma matriz cimentícia. DULTRA, E. J. V. et al. In�uência da granulometria e formato de partículas de agregados miúdos originados da britagem de rochas em substituição à areia natural na confecção de matriz cimentícia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 57., 2015, Bonito. Anais […]. Bonito: Ibracon, 2015. AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL O objetivo desta unidade foi contextualizar, de maneira bem didática, a importância dos agregados no processo construtivo. Conhecer os mais variados tipos de agregados, bem como suas classi�cações, propriedades, características, utilizações e origens, é de fundamental importância para as mais variadas obras da construção civil. Aula 5 REVISÃO DA UNIDADE https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-fixos-campus-eunapolis/informacoes-cursos/repositorio-engenharia-civil/publicacoes/artigo-57cbc1057.pdf https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-fixos-campus-eunapolis/informacoes-cursos/repositorio-engenharia-civil/publicacoes/artigo-57cbc1057.pdf Os agregados são classi�cados por sua origem: naturais, arti�ciais, industrializados e reciclados. Por seu tamanho: agregados miúdos (passantes na peneira de 4,8 mm e retidos na de 0,075 mm) e graúdos (passantes na peneira de 75 mm e retidos na de 4,8 mm). E por sua massa especí�ca: leves ( 2.000 kg/m³). O agregado miúdo é representado principalmente pela areia natural, dividida em areia �na, média e grossa. Há outros agregados que também podem ser obtidos pelo processo de britagem de rochas, desde que estejam inseridos na faixa granulométrica adequada. Seus grãos precisam ser de vários tamanhos, pois necessitam de uma boa distribuição granulométrica para serem utilizados na produção do concreto, por exemplo. O agregado graúdo é representado por pedregulhos ou britas, provenientes de rochas estáveis. Diferentemente do agregado miúdo, deve ter uma composição granulométrica uniforme para ser utilizado na produção do concreto. Também é importante determinar alguns índices que permitam conhecer as constantes físicas dos agregados. Massa unitária: calculada pela relação entre a massa e o volume, não compactado, de determinado corpo sólido, considerando os vazios existentes entre os grãos. Massa especí�ca: calculada pela relação entre a massa sólida e o volume sólido. Teor de umidade: expresso em porcentagem, é de�nido pela relação entre a massa total de água envolvida na superfície dos grãos que preenchem os poros permeáveis dos agregados e sua massa seca. Coe�ciente de inchamento: aplicado a agregados miúdos, é o aumento de volume sofrido pelo agregado ao absorver certa quantidade de água. Outro conceito importante é a granulometria. Trata-se do estudo dos mais variados tipos de grãos, classi�cados de acordo com as dimensões de suas partículas e as proporções em que elas ocorrem dentro de uma amostra de agregados, por exemplo. REVISÃO DA UNIDADE Na videoaula de revisão da Unidade 1, é possível ver um panorama do que foi ensinado nas quatro aulas iniciais da disciplina Materiais de Construção Civil I. O objetivo é sanar de vez toda e qualquer dúvida que aindapossa existir sobre os conteúdos que você estudou. Toda atenção é importantíssima, então procure um local silencioso e evite distrações. Aproveite e boa aula! ESTUDO DE CASO Imagine que você seja um engenheiro civil recém-formado e precise �scalizar a construção de uma pequena residência. De início, você terá a tarefa de organizar e receber os primeiros materiais dessa obra. É importante identi�car e separar os agregados de forma adequada, bem como veri�car a qualidade. No começo da obra, você receberá quatro caminhões, cada um com um tipo de agregado. No recibo de entrega, porém, não há maiores especi�cações sobre os materiais, apenas algumas descrições, expostas no Quadro 1. Por conta disso, você terá que reconhecer os agregados por meio de análise visual dos materiais e das poucas informações contidas no recibo e separá-los no canteiro de obras de acordo com suas aplicações. Quadro 1 | Informações dos agregados Fonte: elaborado pelo autor. Suponha que você tenha quatro espaços disponíveis para alocar os materiais. Espaço 1: execução de concreto no local da obra para concretagem da fundação da residência. Espaço 2: preparo da argamassa para assentamento de tijolos. Espaço 3: materiais de ornamentação de jardim. Espaço 4: produção de concreto de enchimento. Além dessas atribuições iniciais, você foi incumbido de encomendar a quantidade de areia média para a execução da fundação e da estrutura da residência — lembrando que a areia está em um desses caminhões que você receberá na obra. Por meio da análise dos projetos de quantitativo de materiais, calculou-se um total de 6 m³ de areia de granulometria média para a execução dos serviços. Ao realizar o pedido, a empresa fornecedora do material informou que o coe�ciente de inchamento da areia média é de 5,5%. Diante dessa informação, qual é o real volume de areia média a ser encomendado? Faça um bom trabalho e impressione seus líderes nesse seu primeiro desa�o pro�ssional. Re�ita Caro aluno, o desa�o proposto não será difícil para você. Lembre-se que esses são conceitos que farão parte do dia a dia de sua pro�ssão e que tratar de agregados e suas qualidades é essencial para a elaboração de projetos e o acompanhamento de obras. A participação em �scalização de obras é fundamental para seu crescimento e para a evolução em qualquer empresa. Dedique-se, mantenha-se informado sobre as constantes atualizações desse meio e, assim, você será o diferencial de que o mercado precisa. RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO Para resolvermos o desa�o proposto, precisamos iniciar com uma análise visual dos materiais trazidos pelos caminhões. O conteúdo do primeiro caminhão, de acordo com as informações disponibilizadas, é um agregado miúdo (grãos de diâmetro médio de 1,2 mm) e, por conta da forma e do diâmetro, se trata de areia. O segundo caminhão, com grãos maiores que 4,8 mm, contém um agregado graúdo; logo, é a pedra britada. No terceiro caminhão, encontramos grãos de formato arredondado e com alta resistência ao desgaste, conforme as informações apresentadas. Conclui-se que se trata de cascalho ou seixo rolado. E o último caminhão apresenta agregados oriundos da argila e uma massa especí�ca leve, classi�cada como argila expandida. Em seguida, podemos separá-los em seus espaços de acordo com as aplicações. Espaço 1: execução de concreto na própria obra (caminhão 2 – pedra britada). Espaço 2: produção de argamassa de assentamento (caminhão 1 – areia média). Espaço 3: armazenamento da ornamentação dos jardins (caminhão 3 – cascalho ou seixo rolado). Espaço 4: armazenamento dos agregados utilizados na produção de concreto de enchimento (caminhão 4 – argila expandida). Depois de organizar os materiais de acordo com suas aplicações, é preciso especi�car o cálculo empregado para estimar o volume real de areia média solicitada à empresa fornecedora e trazida pelo caminhão 1. Há de se utilizar a fórmula do coe�ciente de inchamento, disposta na Equação 1: Onde: Coe�ciente de inchamento: Ci = 5,5% = 1,055. Volume seco: Vs = 6 m³. Aplicando os valores na fórmula, temos que: -> Vw = 6,33 m³. Volume úmido: Vw = 6,33 m³. Dessa forma, foi solicitado à fornecedora de areia média um volume total e real de 6,33 m³. Ci = Vw Vs 1,055 = Vw 6 É claro que usualmente são solicitadas medidas inteiras de metros cúbicos (m³), logo você teria que solicitar 7 m³ para que sua demanda de areia média fosse atendida na obra. RESUMO VISUAL Figura 1 | Agregados Fonte: elaborada pelo autor. Aula 1 AMORIM, A. A. de. Durabilidade das estruturas de concreto armado aparentes. 2010. Monogra�a (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS- 9A4GDM/1/durabilidade_das_estruturas_de_concreto_armado_aparentes.pdf. Acesso em: 22 set. 2023. REFERÊNCIAS https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9A4GDM/1/durabilidade_das_estruturas_de_concreto_armado_aparentes.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9A4GDM/1/durabilidade_das_estruturas_de_concreto_armado_aparentes.pdf ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: agregados para concreto – especi�cação. Rio de Janeiro: ABNT, 1983. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9935: agregados – terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. FERREIRA, G. E.; FONSECA JUNIOR, C. A. F. Mercado de agregados no Brasil. In: ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. (ed.). Manual de agregados para a construção civil. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2012. p. 7-33. Disponível em: http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2045/1/Cap%202%20Mercado%20de%20Agregados%20no%20 Brasil.pdf. Acesso em: 22 set. 2023. METHA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. 3. ed. 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Tecnologia para a produção e utilização de agregados. In: ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. (ed.). Manual de agregados para a construção civil. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2012. p. 25-74. FROTTÉ, C. et al. Estudo das propriedades físicas e mecânicas de concreto com substituição parcial de agregado natural por agregado reciclado proveniente de RCD. Matéria, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rmat/a/4mZ9PFnw7vf4FGZyh8yZVXm/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 set. 2023. LUZ, A. B. da; ALMEIDA, S. L. M. de. Normas técnicas e caracterização tecnológica dos agregados. In: ALMEIDA, S. L. M.; LUZ, A. B. (ed.). Manual de agregados para a construção civil. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2012. p. 81-100. Disponível em: http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2048/1/Cap%205%20Normas%20T%C3%A9cnicas.pdf. Acesso em: 22 set. 2023. RODRIGUES, C. R. de S.; FUCALE, S. 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NBR 7181: solo – análise granulométrica – método de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211: agregados para concreto – especi�cação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. https://www.scielo.br/j/rmat/a/4mZ9PFnw7vf4FGZyh8yZVXm/?format=pdf&lang=pt http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2048/1/Cap%205%20Normas%20T%C3%A9cnicas.pdf https://www.scielo.br/j/ac/a/kn7FrBBPKVTbZBVynfzmstB/?format=pdf&lang=pt http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-ensaio-de-inchamento-da.html Imagem de capa: Storyset e ShutterStock. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7389-1: agregados – análise petrográ�ca de agregado para concreto. Parte 1: agregado miúdo. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7389-2: agregados – análise petrográ�ca de agregado para concreto. Parte 2: agregado graúdo. Rio de Janeiro: ABNT, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7809: agregado graúdo – determinação do índice de forma pelo método do paquímetro – método de ensaio. Rio de Janeiro: ABNT, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: agregados –determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. DULTRA, E. J. V. et al. In�uência da granulometria e formato de partículas de agregados miúdos originados da britagem de rochas em substituição à areia natural na confecção de matriz cimentícia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 57., 2015, Bonito. Anais […]. Bonito: Ibracon, 2015. Disponível em: https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-�xos-campus-eunapolis/informacoes-cursos/repositorio- engenharia-civil/publicacoes/artigo-57cbc1057.pdf. Acesso em: 22 set. 2023. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: PINI, 1994. Aula 5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6467: agregados – determinação do inchamento de agregado miúdo – Método de ensaio. 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Rio de Janeiro: ABNT, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16972: agregados – determinação da massa unitária e do índice de vazios. Rio de Janeiro: ABNT, 2021. https://storyset.com/ https://www.shutterstock.com/pt/ https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-fixos-campus-eunapolis/informacoes-cursos/repositorio-engenharia-civil/publicacoes/artigo-57cbc1057.pdf https://portal.ifba.edu.br/eunapolis/textos-fixos-campus-eunapolis/informacoes-cursos/repositorio-engenharia-civil/publicacoes/artigo-57cbc1057.pdf