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WH – Cursos, Concursos e Treinamentos 
 
Aluno (a): 
Professor: Bruna Marcely Disciplina: Português Aula: 01 
9 8125 2115 
@whcursoseconcursos 
Assunto: Interpretação 
01. Leia: 
Durante a conversa sobre o livro a ser editado, Wálter 
advertiu que os custos talvez o inviabilizassem. Edwalds 
ponderou que os benefícios é que deveriam ser destacados. 
Douglas, o mais sensato do grupo, preferiu não opinar. Por 
que ficar discutindo coisas particulares? Já Eduardo achou 
que a ideia era digna de ser levada adiante. 
Há um discurso indireto livre no segmento referente a 
A Wálter. B Douglas. 
C Eduardo. D Edwalds. 
 
02. O pastor e a princesa 
Carlos Heitor Cony 
Um jovem pastor, de cabelos louros e cacheados (façamos 
uma homenagem ao lugar-comum), andava pela floresta 
quando, de repente, ao atravessar uma clareira, viu enorme 
e formoso castelo. 
E, na torre mais alta, uma linda princesa de tranças também 
louras e olhar sonhador. Os dois se olharam e, a partir 
daquele momento, todas as tardes, o pastor ia à clareira e 
ficava olhando a princesa, que também olhava pra ele. 
Ele suspirava, sabendo que jamais poderia entrar no castelo 
e ver de perto a princesa. Eis que, um dia, encontrou uma 
velha na floresta carregando pesado feixe de lenha. O 
jovem pastor a ajudou, e a velha logo se transformou numa 
fada e disse que realizaria qualquer pedido dele. 
“Quero ser um príncipe para entrar naquele castelo!”, pediu 
o pastor. A fada advertiu-o de que realizaria o seu desejo, 
mas que ele jamais poderia voltar a ser o que era. O jovem 
foi em frente. Seria um absurdo voltar a ser pastor. 
Logo as fanfarras do castelo soaram para o príncipe que se 
aproximava. A corte recebeu o visitante com banquetes, 
desfiles, torneios e todas as homenagens. O rei gostou tanto 
do príncipe que lhe ofereceu a mão de sua filha. 
Louco de alegria, o jovem aceitou e quis beijar a princesa. 
Ela recusou o beijo. Disse que não poderia casar com o 
príncipe porque estava apaixonada por um pastor louro de 
cabelos cacheados que, todas as tardes, costumava aparecer 
na clareira na floresta. A ele, dera seu coração e somente a 
ele amaria. 
Não sei se inventei ou se li em algum canto essa história 
cheia de lugares-comuns. Não importa. Não sou jovem nem 
pastor, não tenho cabelos louros e cacheados. Mas, todas as 
tardes, continuo indo à floresta para ver se me acontece 
alguma coisa. 
O harém das bananeiras – Editora Objetiva - 1999 
A questão refere-se ao texto acima. 
Assinale a alternativa que justifica o fato de a princesa ter 
se recusado a beijar o jovem príncipe. 
Alternativas 
A Ela se apaixonou por um homem, e não pelo que ele 
poderia representar. 
B O pai dela impôs-lhe um casamento por interesse com o 
príncipe; e ela, por rebeldia, não aceitou. 
C Quando percebeu que o pastor estava vestido como um 
príncipe, ela descobriu que ele era um mau-caráter. 
D Ela aceitou o pedido de casamento do pastor, por isso 
não poderia assumir compromisso com outro homem. 
 
03. O pastor pediu para a fada transformá-lo em um 
príncipe para ele poder entrar no castelo porque 
A ele era muito pobre e queria enriquecer. 
B achava um absurdo ser um pobre pastor. 
C apaixonou-se pela princesa e queria se aproximar dela. 
D queria se infiltrar no castelo e se transformar em um 
homem nobre. 
 
04. Por que as expressões “lugar-comum” e “lugares- -
comuns” aparecem, respectivamente, no primeiro e no 
último parágrafos do texto? 
A Porque, nos contos de fada, não é comum os 
personagens serem loiros de cabelos cacheados. 
B Porque a história é marcada por modelos e ideias muito 
comuns nos contos de fada. 
C Porque o autor se justifica, afirmando que se inspirou em 
uma história que já existe. 
D Porque florestas e castelos são cenários comuns em 
todas as histórias antigas. 
 
05. Leia um fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha, a 
seguir. (A imagem é meramente ilustrativa) 
 
 
Fonte: https://www.culturagenial.com/carta-pero-vaz-
de-caminha/ 
“Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem 
prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. 
Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o 
melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será 
salvar esta gente.” 
(Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; 
BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de 
textos. São Paulo: Contexto, 2001.) 
 
Nesse trecho, o relato de Caminha alinha-se ao projeto 
colonizador da Coroa Portuguesa para a nova terra, pois, 
essencialmente, 
A demarca a superioridade europeia, para enfatizar a 
miséria dos indígenas. 
B descreve a exuberância das terras, para impressionar a 
Coroa Portuguesa. 
C evidencia a ausência de trabalho dos povos autóctones 
(povos nativos). 
D informa sobre o potencial econômico e a oportunidade 
de conversão católica. 
E realça somente a possibilidade da catequese para os 
povos nativos. 
 
 
WH – Cursos, Concursos e Treinamentos 
 
2 
9 8125 2115 
@whcursoseconcursos 
Assunto: Interpretação Textual 
 
 06. Leia os textos abaixo para responder à questão: 
(Texto 1) Descuidar do lixo é sujeira 
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da 
prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s 
deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados 
de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba 
propiciando um lamentável banquete de mendigos. 
Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando 
os restos espalhados pelo calçadão. (Veja São Paulo, 23-
29/12/92) 
 
(Texto 2) O bicho 
Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem. 
(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de 
Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145) 
 
I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a 
linguagem predominante é a literária, pois sua principal 
função é informar o leitor sobre os transtornos causados 
pelos detritos. 
II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a 
linguagem não literária é predominante, pois o poeta faz 
uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor. 
III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é 
informar sobre o lixo que diariamente é depositado nas 
calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, 
marca dos textos não literários. 
IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e 
apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é, 
permeada por metáforas e simbologias, traços 
determinantes da linguagem literária. 
Estão corretas as proposições: 
a) I, III e IV. b) III e IV. 
c) I, II, III e IV. d) I e IV. 
e) II, III e IV. 
 
07. Leia a seguir os versos de João Cabral Melo Neto. 
“Está apenas em que a terra 
é por aqui mais macia; 
está apenas no pavio, 
ou melhor, na lamparina:” 
O valor semântico correto para a expressão destacada 
(sublinhada) é de: 
A retificação. B valoração. 
C condição. D comparação. 
E contradição. 
 
 
 
 
 
 
 
08. TEXTO a ser utilizado para responder a questão. 
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo 
princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o 
meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar 
seja começar pelo nascimento, duas considerações me 
levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não 
sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, 
para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o 
escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que 
também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no 
cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.” 
(Trecho do livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de 
Machado de Assis) 
Qual a diferença entre “AUTOR DEFUNTO” e 
“DEFUNTOAUTOR”? 
A são sinônimos. 
B o primeiro iniciou sua carreira após a morte e o segundo, 
em vida. 
C o primeiro foi autor em vida e o segundo, só após a 
morte. 
D o primeiro escreve sobre a sua morte e o segundo, após a 
sua morte. 
E o primeiro tem como tema em sua obra a morte e o 
segundo, o ato de escrever. 
 
09. O autor personagem decidiu iniciar sua narrativa pelo 
fim, pois: 
A todos gostam de ouvir sobre a morte de alguém. 
B escritor que é escritor sempre faz dessa forma. 
C é comum para esse tipo de narrativa. 
D é inovador. 
E a história é de terror. 
 
10. Os filhos do quarto! 
Cassiana Tardivo – Psicopedagoga (Texto adaptado) 
 Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares; 
hoje os temos perdido dentro do quarto! Quando brincavam 
nos quintais, ouvíamos suas vozes, escutávamos suas 
fantasias e, ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que 
se passava em suas mentes. Quando entravam em casa, não 
existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos 
eletrônicos em suas mãos. Hoje não escutamos suas vozes, 
não ouvimos seus pensamentos e fantasias; as crianças 
estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos 
estarem em segurança. Quanta imaturidade a nossa! 
 Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em 
seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o 
que é… Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, 
mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, 
fechados num mundo global de tanta informação e 
estímulos, de modismos passageiros, que em nada 
contribuem para a formação de crianças seguras e fortes 
para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo 
com seus valores familiares. Dentro de seus quartos, 
perdemos os filhos, pois não sabem nem mais quem são ou 
o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua 
identidade familiar… Tornam-se uma mistura de tudo 
aquilo pelo qual eles têm sido influenciados, e pais nem 
sempre já sabem o que seus filhos são. (...) 
 (...) tenho visto tantas famílias doentes com filhos 
mortos dentro do quarto. (...) Convido você a tirar seu filho 
 
WH – Cursos, Concursos e Treinamentos 
 
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9 8125 2115 
@whcursoseconcursos 
Assunto: Interpretação Textual 
 
 do quarto, do tablet, do celular (...), a comprar jogos de 
mesa, tabuleiros e ter filhos na sala, ao seu lado por, no 
mínimo, dois dias estabelecidos na sua semana à noite (...). 
E jogue, divirta-se com eles, escute as vozes, as falas, os 
pensamentos e tenha a grande oportunidade de tê-los vivos, 
“dando trabalho”, e que eles aprendam a viver em família, 
sintam-se pertencentes no lar para que não precisem se 
aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem 
alguém ou terem um pouco de adrenalina, que antes tinham 
com as brincadeiras no quintal! 
https://www.docelimao.com.br/site/especial-
kids/educacao/3049-os-filhosdo-quarto.html 
 
 
A questão refere-se ao texto acima. 
Leia: 
I- “Nenhuma criança nasce folgada, ela aprende a ser.” 
(Içami Tiba) 
II- “O grande mito de nosso tempo é que tecnologia é 
comunicação.” (Libby Larsen) 
III- “Torna-se aparentemente óbvio que nossa tecnologia 
excedeu nossa humanidade.” (Albert Einstein) 
IV- “O problema da internet é que ela produz muito ruído, 
pois há muita gente a falar ao mesmo tempo.” (Umberto 
Eco) Assinale a alternativa que contém os pensamentos que 
podem ser associados ao conteúdo do texto. 
A I e II 
B II e III 
C I, II e IV 
D I, III e IV

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