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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES: CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS. 
 
Visa a objetividade, a clareza e a obviedade para que a obrigação seja 
cumprida. Ex: Não há condição nenhuma de um processo judicial, com a 
participação somente de um autor, sem a triangulação do autor, o juiz e o réu. 
 
1. NOÇÃO GERAL DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES (17/03/2021) 
 
 Ramo que pertence ao Direito Civil; 
 
Obs: uma obrigação que se espera ser cumprida pelo devedor 
(sujeito passivo). 
 
 Relações jurídicas patrimoniais –> Relações obrigacionais que ligam um 
sujeito a outro; 
 
 É um vínculo jurídico, ao qual, o sujeito se submete, obrigando-o a uma 
dada prestação; 
 
Obs: Muito cuidado ao ouvir as palavras, prestações, credor e etc, 
que se referem aos vínculos de submissão 
 
Pergunta 
Como é a duração de uma relação de caráter patrimonial? O que se pretende nessa 
relação obrigacional? 
- Até quando o objeto da obrigação for totalmente prestado pela figura do devedor. 
 
A relação jurídica entre credor e devedor tem caráter transitório de duração, 
tendo ao final, como objeto, uma prestação patrimonial e/ou econômica positiva 
ou negativa em favor do credor. Uma vez que essa prestação é cumprida, essa 
obrigação jurídica se encerra. 
 
As obrigações, positiva ou negativa em favor do credor, são Mecanismos 
judiciais de exigir a prestação. ex: Entrega de um bem (positiva). pagamento de 
um preço (positiva), se abster de uma prática de um ato, como nas situações 
irregulares nas relações de vizinhança (negativa). 
 
 1.1. CREDOR (SUJEITO ATIVO) X DEVEDOR (SUJEITO PASSIVO) 
 
 As obrigações devem ser lícitas, possíveis, determinadas ou pelo menos 
determináveis. 
 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na 
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de 
probidade e boa-fé. (equilíbrio contratual). 
 
 
2. CONCEITO DE OBRIGAÇÃO (24/03/2021) 
 
 Todo ser humano tem por vocação inicial viver em grupo. É por essa 
vocação que acabamos assumindo uma obrigação. 
 
 Constitui uma ligação entre o credor e o devedor (ligação jurídica), 
sendo que o primeiro tem o direito de receber do segundo uma 
determinada prestação. 
 
 São dois elementos: A existência de uma prestação/obrigação e a 
responsabilidade do devedor pelo seu pagamento. 
 
A Obrigação é um vínculo jurídico, ao qual, nos submetemos coercitivamente, 
trata-se de uma sujeição. O devedor tem responsabilidade sobre uma 
prestação, e espera-se que isso aconteça de uma forma pactuada. 
 
 O vínculo jurídico obrigacional é temporário. No entanto, pode o credor 
exigir do devedor na esfera judicial. Em resumo, a obrigação para 
EXISTIR exige: 
 
OBJETO Prestação -Fazer (positiva) 
-Não fazer (negativa) 
SUJEITO DA 
RELAÇÃO 
Credor e Devedor -Sujeito ativo 
-Sujeito passivo 
RESPONSABILIDADE Sanção Jurídica Espera-se do devedor 
O direito das obrigações consiste em um complexo de normas que regem 
relação jurídica de ordem patrimonial, seu conteúdo é a prestação patrimonial, 
ou seja, meios lícitos para exigir do devedor o cumprimento da obrigação. 
 
3. TERMOS IMPORTANTES NO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES (31/03/2021) 
 
Obrigação - > É o Vínculo jurídico, onde uma pessoa pode exigir da outra uma 
prestação economicamente apreciável - Espera-se comportamento ativo do 
devedor, para que seja cumprida a obrigação; 
 
Dever jurídico -> É algo voltado para o ordenamento jurídico e quando nós 
falhamos neste comando, estamos assumindo a inocorrência de sanções. É a 
necessidade de todas as pessoas observarem as ordens do ordenamento 
jurídico, sob pena de incorrer em uma sanção. Não se aplica apenas nas 
relações obrigacionais, mas também, no direito das coisas, no direito de 
família, nos direitos da personalidade e etc. No direito das coisas, nós falamos 
sobre a parte patrimonial, impostos, coisas envolvendo este tipo de situação e 
incidências; 
 
Ônus jurídico -> Comportamento, a conduta, algumas necessidades 
procedimentais. A conduta para satisfazer um interesse. Necessidade de agir 
de certo modo, para a tutela de interesses próprios. Art: 373 CPC; 
 
Direito potestativo -> É o poder que a pessoa tem de influir na esfera jurídica 
de outrem. Gera um estado de sujeição. Art. 1521 CC. Ex: é o poder que os 
empregadores exercem sobre os empregados. 
 
4. CARACTERÍSTICAS DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
 
Objeto -> Prestação, fato a ser prestado podendo ser positivo ou negativo. Esta 
prestação tem que ser determinada, ou pelo menos, determinável (objeto direto 
imediato da relação). O Objeto mediato é a coisa e o objeto imediato é a 
especificação da coisa. O vínculo jurídico pode ser mediante a um contrato 
escrito ou tácito (verbal). 
 
Exigibilidade -> Compromisso assumido entre o credor e o devedor; 
 
Direito relativo -> Cumprimento daquela prestação. O objetivo é atender o 
interesse pessoal e econômico do credor, não pode ser imposta para a 
coletividade. exemplo: dever de pagar tributo; 
 
Prestação -> Prestação positiva: dar coisa certa, dar coisa incerta, restituir e 
fazer. Prestação negativa: abstenção; 
 
Autonomia privada -> Liberdade que os sujeitos da obrigação têm quando 
fazem ou combinam as obrigações. Ampla liberdade em externar a sua 
vontade, limitada pela licitude do objeto. Os sujeitos das relações obrigacionais 
acertam entre si esta ampla liberdade de externar a sua vontade. 
 
 4.1. DIREITOS OBRIGACIONAIS X DIREITOS REAIS (06/04/2021) 
 
 Quanto ao objeto: 
Direitos Obrigacionais -> exigem o comprimento de determinada prestação. O 
objeto (a prestação) deve ser cumprido. Gera uma sanção ou responsabilidade 
sobre o devedor em caso de inércia. 
 
Direito reais -> Incidem sobre a coisa (A casa, O carro... Aquilo que é ligado ao 
seu patrimônio). 
 
 Quanto ao sujeito: 
Direitos Obrigacionais -> A figura do sujeito passivo é determinada ou 
minimamente determinável. É apresentada figura do credor é a do devedor, 
onde o sujeito passivo (devedor) deve ser determinado ou, minimamente 
determinável. 
 
Direito reais -> A figura do sujeito passivo é indeterminável, É apresentada a 
figura do credor, entretanto, o devedor não aparece, logo, nos leva a conclusão 
de que todas as pessoas do universo devem se abster de molestar o titular 
deste direito. Efeito contra todos (erga omnes). 
 
 Quanto à duração (tempo): 
Direitos Obrigacionais -> Exige-se que o devedor se mexa e cumpra suas 
prestações, pois, na própria ciência obrigacional, exige-se que os vínculos 
obrigacionais sejam transitórios, ou seja, passem a não existir quando o 
devedor se movimenta, a fim, de adimplir a prestação. 
 
Direito reais -> São perpétuos, não se extingue pelo uso. 
 
 Quanto à formação: 
Direitos Obrigacionais -> Podem resultar da vontade das partes. Não há um 
número limitado de contratos, pode-se contratar livremente. 
 
Direito reais -> Só podem ser criados pela lei e regulados por esta. 
 
 Quanto ao exercício: 
Direitos Obrigacionais -> Exige-se a figura intermediária do sujeito passivo, o 
devedor precisa adimplir através de sua não inércia o objeto contratual. 
 
Direito reais -> Os direitos são exercidos diretamente sobre a coisa, sem a 
necessidade da figura intermediária do sujeito passivo. 
 
 Quanto à ação (muito ligado ao item b): 
Direitos Obrigacionais -> O sujeito passivo é minimamente determinável, pois, 
nos direitos obrigacionais, a ação é dirigida somente contra quem figura na 
relação de sujeito passivo 
 
Direito reais -> Por via de regra, esta ação pode ser exercida contra quem quer 
que detenha a coisa. 
 
5. ELEMENTOS (ESTRUTURA) DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL 
 
 
 Três elementos básicos da obrigação: 
 
->Sujeito ( ativo ou passivo); 
-> Vínculo obrigacional; 
-> Objeto; 
 
 Três fases que correspondem a esta estrutura obrigacional (iter 
criminis): 
 
-> O nascimento da Obrigação - Espera-se a boafé entre as partes do credor e 
do devedor. Representada pelos princípios da boa fé, autonomia da vontade e 
a validade prevista no art. 104 CC. 
 
-> A submissão do vínculo em favor de alguém - Se tem um sujeito passivo 
(devedor) intimamente submisso a esta relação obrigacional. Com a 
possibilidade de tendência local, pois, temos que ter a dimensão territorial, 
onde os climas e culturas, por exemplo, interferem nessas relações. 
 
obs: atenção a situações particulares, uso e costumes locais, a 
convivência do homem em sociedade. 
 
-> Dever - O cumprimento da obrigação, o dever jurídico. Espera-se nesta fase 
do dever, o cumprimento espontâneo da obrigação. Exige-se agente capaz, 
objeto lícito (possível, determinado ou determinável) e a forma prescrita (tem 
que haver uma conformidade prevista em lei). 
 
6. OBRIGAÇÃO “SEM RESPONSABILIDADE” X RESPONSABILIDADE 
“SEM OBRIGAÇÃO” (07/04/2021) 
 
 6.1. OBRIGAÇÃO “SEM RESPONSABILIDADE”. 
 
 - Os direitos prescrevem após o decurso de um determinado prazo fixado por 
lei. Após isto, perdura a obrigação, sem perdurar a responsabilidade. 
 
A responsabilidade é um elemento fundamental para o vínculo obrigacional e 
quando este cumprimento não é realizado, voltamos os olhos para a 
responsabilidade desses agentes, através de mecanismos legais (negando a 
justiça com as próprias mãos). A obrigação gera uma responsabilidade. 
 
 6.2. RESPONSABILIDADE “SEM OBRIGAÇÃO” 
 
- A figura do fiador. Pois o fiador é um coadjuvante, ele não está obrigado, pois 
lá nas origens das questões embrionárias, ele sequer foi citado, pois o pacto da 
situação foi dado entre outra parte, logo, ele não figura como devedor, se torna 
responsável, mas não obrigado. Ex: obrigação de pagar aluguel, pois se torna 
obrigação do inquilino e não do fiador. Se o devedor não pagar, o fiador 
(compõe o polo passivo) é responsável. 
 
Quando nós temos essas duas frentes: Obrigação “sem responsabilidade” ou 
Responsabilidade “sem obrigação”, nós automaticamente voltamos aos olhos 
as hipóteses e situações pragmáticas entre as partes da relação obrigacional. 
Também trazemos em pauta, direitos prescritos, onde o devedor, por lapso 
temporal, e não cumprindo sua responsabilidade a tempo, a obrigação perdura 
(não há responsabilidade). A obrigação sem responsabilidade, nos devemos 
lembrar daquela máxima de que o direito não socorre a quem dorme.Ex: CLT, 
prazos prescricionais e decadenciais. 
 
7. MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES 
 
 Classificações gerais; 
 
- Na prática, as categorias obrigacionais podem se entrelaçar. Ex: numa 
questão de compra e venda, o comprador tem a obrigação de entregar o 
dinheiro e o vendedor de entregar o bem. Logo, se resume numa relação 
positiva de dar. E também de se responsabilizar pelos vícios redibitórios 
(ocultos) art. 26 CDC. 
 
 Divisão no Código Civil; 
 
- Obrigação de dar coisa certa (positiva); 
- Obrigação de dar coisa incerta (positiva); 
- Obrigação de fazer (positiva); 
- Obrigação de não fazer (negativa); 
 
 Para a efetivação na obrigação, a prestação deverá ser: 
 
Possível -> Materialmente realizável; 
 
Lícita -> Deve apresentar licitude (normas de ordem pública); 
 
Determinada -> Individualização do objeto, ao menos, determinável (momento 
do cumprimento), não a possibilidade de eu individualizar; 
 
Patrimonial -> Valor econômico ( não existe prestação da obrigação sem a 
presença de um valor econômico) ex: compra e venda, aluguel; 
 
Obs: dever moral não compõe dever jurídico. 
 
8. OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA 
Palavra chave – Individualização 
 
- Entrega de uma coisa, móvel ou imóvel, fungível (troca justa) ou não fungível, 
divisível ou indivisível. São consideradas coisas fungíveis, os móveis que 
podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. 
 
- Mesmo que a mercadoria, ou bem transferido ao credor, conte como 
valorização superior a que havia se comprometido. O devedor não se exonera 
da obrigação principal, Nesta modalidade de obrigação, não se tolera a 
realização de prestação diversa pelo sujeito passivo (o que foi combinado, 
deve ser cumprido). 
 
 8.1. OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA X OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR 
(13/04/2021) 
 
Enquanto na obrigação de dar, a coisa pertence ao devedor até o momento da 
tradição, na obrigação de restituir a coisa já pertencia ao credor, que recebe de 
volta, em devolução. 
 
- Obrigação de dar coisa certa é individualizada, “é a coisa/objeto”. 
 
 - Nas obrigações de dar, é necessária a determinação do gênero, da espécie e 
quantidade. Constituído de um corpo certo e determinado. 
 
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela 
embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou 
das circunstâncias do caso. 
 
- Nas obrigações de dar coisa certa, é necessário que se transfira a posse e a 
propriedade de uma coisa. É preciso que ocorra o fenômeno da tradição da 
real transferência deste objeto, ou seja, literalmente entregar o objeto; 
 
obs: Tradição -> É o translado do objeto de uma pessoa para outra, 
em cumprimento da obrigação de dar. - Quem faz a tradição é o 
devedor. 
 
 8.2. BENS MÓVEIS - TRADIÇÃO X BENS IMÓVEIS - VIA REGISTRO 
 
Não se fala tradição de um bem imóvel, se fala transcrição de bem imóvel. 
 
Bens móveis - tradição: 
Institui o Código Civil. Art. 1.267. A propriedade das coisas não se 
transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. 
 
Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente 
continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao 
adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder 
de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por 
ocasião do negócio jurídico. 
 
Bens Imóveis - via registro: 
Institui o Código Civil. Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a 
propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de 
Imóveis. 
 
§ 1 o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante 
continua a ser havido como dono do imóvel. 
 
§ 2 o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a 
decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o 
adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. 
 
A tradição simbólica reúne os caracteres da tradição real que se encontra 
implícita. (Ex: sorteio de concessionaria, programa de televisão, sorteio de 
instagram). 
 
 8.3. RESPONSABILIDADE DO DEVEDOR NA OBRIGAÇÃO 
 
 Cuidado na conservação; 
 
 Pode ocorrer de a coisa ter se deteriorado ou perecido. Pode ocorrer 
por culpa ou não do devedor; 
 
Ex: Quando um carro se incendeia e é reduzido às cinzas, este carro pereceu 
(desaparecimento patrimonial). Ex²: Uma pequena guimba de cigarro cai e 
causa um pequeno incêndio no interior do veículo, houve a deterioração do 
objeto - perda parcial da coisa. 
 
 Responsabilidade do devedor 
 
(1º parte do artigo) Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se 
perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição 
suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas às partes; 
 
(2º parte do artigo) se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este 
pelo equivalente e mais perdas e danos. 
 
- A metodologia (culpa do devedor) adotada pelo código civil expõe o 
cabimento de indenização favorável ao credor, abrangendo efetivamente o que 
se perdeu e indenizando, quando provado o prejuízo; 
 
- A responsabilidade abrange os acessórios; 
 
- Em um contrato de locação de prédio, o inquilino, no vencimento contratual, 
não terá obrigação de entregar o imóvel com os moveis que nele colocou. 
 
 8.4. DANOS EMERGENTES E LUCRO CESSANTE (12/05/2021) 
 
Perecendo a coisa por culpa do devedor ele deverá responder pelo 
equivalente, isto é, pelo valor que a coisa tinha no momento em que pereceu, 
mais perdas e danos (segunda partedo art. 234), que compreendem a perda 
efetivamente sofrida pelo credor (dano emergente) e o lucro que deixou de 
auferir (lucro cessante). 
 
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, 
poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de 
seu preço o valor que perdeu. 
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o 
equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito 
a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e 
danos. 
 
Deteriorada -> Perda Parcial 
Perecimento -> Perda Total 
 
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus 
melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no 
preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. 
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao 
credor os pendentes. 
 
Se houver melhoramentos no objeto da prestação, antes da tradição, o devedor 
poderá aumentar o preço. 
 
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem 
culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a 
perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o 
dia da perda. 
 
Se acontecer de um objeto em restituição se perder antes da tradição, resolve-
se a questão e o credor terá seus direitos garantidos somente o dia da perda, 
depois perderá o objeto. 
 
No caso de ocorrerem melhorias na obrigação de restituir coisa certa, caberá a 
aplicação destes artigos. 
 
 
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou 
acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o 
credor, desobrigado de indenização. 
 
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor 
trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código 
atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de 
má-fé. 
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do 
mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-
fé ou de má-fé. 
 
Exemplo: Avulsão 
Benfeitorias necessárias (Indenizáveis) –São as que têm por fim conservar ou 
evitar que o bem se deteriore . Exemplo: a reforma do telhado de uma casa; 
Exemplo: instalação de uma grade na janela de uma casa. 
 
Benfeitorias voluptuárias (Não indenizáveis) – São as de mero deleite, de mero 
luxo, para tornar mais agradável o seu uso. 
 
9. OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA (19/05/2021) 
 
Na obrigação de dar coisa incerta, o devedor se compromete a entregar ao 
credor uma coisa não considerada em sua individualidade, mas no gênero a 
que pertence e pela quantidade. 
 
Consiste em dar ou restituir coisa fungível (tocável), que admite a substituição 
por outra de igual valor, qualidade ou quantidade. A quantidade e a qualidade 
previamente estipuladas servirão como pressupostos de identificação desta 
modalidade. 
 
Base legal: “Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e 
pela quantidade.” Obs: A quantidade e a qualidade previamente estipuladas 
servirão como pressupostos de identificação desta modalidade. 
 
PERGUNTA 
É possível que nos tenhamos a possibilidade de estipular uma obrigação futura? 
É possível nos depararmos com o fato de a prestação envolver coisa futura, na medida 
em que, no instante que a obrigação é contraída, a coisa não tenha existência. Ex: 
Determinado produtor de grãos que vende a outrem sua produção objeto da próxima colheita. 
 
Cabe a quem determinar a escolha do produto desta coisa futura? Qual será o critério 
utilizado? 
É razoável que a escolha nem a melhor e nem a pior, e o legislador traça um critério mediano 
desta relação e elege o devedor como aquele que deverá escolher, de acordo com o art. 
244. do CP. Entretanto, a escolha do devedor será somente quando há o silencio das partes ou 
quando não há uma especificação em contrato 
 
Quando se estingue a obrigação de dar coisa incerta? 
Com a entrega do produto 
 
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a 
escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da 
obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a 
prestar a melhor. 
 
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na 
Seção antecedente. 
 
O deve deverá ser cientificado da escolha na obrigação de dar coisa incerta. A 
cientificação da escolha, em relação ao credor, vem a caracterizar a 
individualização da coisa e a presença das obrigações de dar coisa certa. 
 
Essa escolha do devedor não pode ser absoluta, na falta de disposição 
contratual, o devedor não poderá dar a coisa pior e nem será obrigado a 
prestar uma coisa melhor, integrará uma coisa de qualidade media. 
 
CUIDADO! 
Trata-se de prestação genérica (estipulada pelo gênero) 
“O GENERO NÃO PERECE”. genus nunquam perit 
Exemplo: prometer 50 sacos de laranja que venham a se perder na fazenda: não há a extinção 
da obrigação, poderá obter as laranjas em outro local. – APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA 
RAZOABILIDADE 
Inexistindo a culpa do devedor, haverá a extinção de dar coisa incerta 
 
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou 
deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. 
 
 
10. OBRIGAÇÃO DE FAZER (26/05/2021) 
 
- Obrigação positiva (Permitidas/ Possíveis/ Determinadas ou determináveis); 
 
- É a obrigação que vincula o devedor a um serviço ou a um ato positivo 
material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de terceira 
pessoa.; 
 
 10.1. OBRIGAÇÃO DE FAZER X OBRIGAÇÃO DE DAR 
 
A obrigação de dar baseia-se na entrega de algo, nas obrigações de fazer, o 
sujeito passivo é responsável, em muitos casos, por produzir o objeto da 
produção. 
 
Nas obrigações de fazer, quando o caráter for personalíssimo, o próprio 
devedor devera confeccionar a prestação. 
 
Se o devedor tem de dar alguma coisa, não tendo, porem, de faze-la 
previamente, a obrigação é de dar; todavia, se, primeiramente, ele tende a 
confeccionar a coisa para depois integra-la, se tem ele de realizar algum ato, 
tecnicamente a obrigação é de fazer. Na obrigação de fazer, são levadas em 
conta as habilidades pessoais do devedor. Se for infungível, torna-se 
personalíssima. Art. 247 CC. 
 
 Obrigação de fazer FUNGÍVEL X INFUNGÍVEL: 
 
CRITÉRIO à qualidade pessoal do devedor. As habilidades pessoais do 
devedor (art. 247). 
 
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor 
que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. 
 
INFUNGÍVEL à "intuitu personae" 
 
O legislador de 1916 tratava este assunto no sentido da necessidade de a 
infungibilidade estar expressamente convencionada entre as partes. O diploma 
atual estabelece a possibilidade de identificação da infungibilidade por suas 
próprias circunstâncias, sem a necessidade de convenção expressa. 
 
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do 
devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por 
perdas e danos. 
 
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao 
credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou 
mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. 
 
Se o devedor se negar a cumprir a obrigação ou estiver em mora, o credor tem 
direito de ordenar um terceiro a executar a prestação (OBRIGAÇÃO 
FUNGÍVEL) à ART. 249. 
 
As despesas ficaram a cargo do devedor inadimplente, cabendo ainda perdas e 
danos 
 
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, 
independentemente de autorização judicial, executar ou mandar 
executar o fato, sendo depois ressarcido. 
 
11. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER 
 
- Obrigação NEGATIVA 
 
O devedor compromete-se a uma abstenção. Cumpre-se a obrigação todas as 
vezes que poderia praticar o ato, mas deixa de fazê-lo. Na obrigação de não 
fazer, o devedor está IMPEDIDO de praticar o ato com o qual se comprometeua não fazer. Se executar o ato estará sendo inadimplente com relação àquele 
compromisso. Nas obrigações negativas se tem sempre como conteúdo uma 
OMISSÃO. 
 
Exemplo 1: obrigação contraída pelo locatário de não sublocar o imóvel. 
Exemplo 2: obrigação de um artista de somente se apresentar em um canal de 
televisão. 
 
Obs: Também trata-se de dever de tolerância não realizar atos que possam 
perturbar uma das partes e o terceiro. Ex. O locador se compromete a não 
obstar o uso da coisa locada. 
 
Nesta modalidade não nos deparamos com uma renuncia expressa ao direito 
de fazer, mas apenas um comprometimento do individuo em não praticar o ato 
positivo, é uma obrigação pessoal, o devedor está pessoalmente obrigado a 
abstenção, de forma livre. Art. 250 do Código Civil. Ex: norma municipal com 
limite de edificação 
 
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem 
culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se 
obrigou a não praticar. 
 
No momento em que o devedor se vinculou ao credor, na obrigação de abster-
se de algum ato, e nesse mesmo ato foi praticado pelo devedor, o credor pode 
exigir que se desfaçam o ato e o ressarcimento por perdas e danos. Ex: Ações 
demolitórias. 
 
Em caso de urgência, poderá o credor, agir independentemente de autorização 
judicial. 
 
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, 
o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à 
sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. 
 
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou 
mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem 
prejuízo do ressarcimento devido 
 
Toda relação obrigacional deve ser licita, será licita sempre que não envolva 
restrição sensível a liberdade individual. 
 
 11.1. OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER DE CARÁTER INSTANTÂNEO X 
OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER DE CARÁTER PERMANENTE 
 
Obrigações de Não fazer de caráter instantâneo -> Não é possível a reversão, 
no caso de descumprimento do que foi convencionado, não tem como desfazer 
o ato, pois já ocorreu. Ex: ator que não deveria se apresentar em um canal e 
apareceu. 
 
Obrigações de Não fazer de caráter permanente -> É possível reversão. Ex: 
construção de muro e construção. 
 
 11.2. DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER X DE NÃO 
FAZER 
 
Os resultados dos descumprimentos geralmente são complexos, a infração de 
sua prestação leva, quase sempre, a um dano irremediável ou de difícil 
reparação. Muitas vezes não comportam execução direta, sendo utilizadas 
medidas coercitivas, ou perdas e danos. As astreintes (multa diária no caso de 
atraso do cumprimento da obrigação) 
 
12. A TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES (09/06/2021) 
 
A posição do sujeito ativo pode ser transmitida a terceiro, assim como também 
a posição do devedor. Transmissão de crédito e débito. 
 
Sessão de crédito-> negocia jurídico bilateral onde o credor transmite todos os 
acessórios e garantias a terceiros livre da permissão do devedor, sua 
colocação na relação obrigacional. 
O devedor não faz parte desses negócios, pois ao mesmo, apenas, interessa 
saber quem é o legítimo detentor do crédito. 
 
A sessão de crédito é o negócio jurídico, em geral, de caráter oneroso, pelo 
qual, o sujeito ativo de uma obrigação a transfere a terceiro, estranho ao 
negócio original. Independentemente da anuência do devedor. 
 
O alienante toma o nome de cedente, o adquirente cessionário e o devedor 
cedido. 
Obs: A sessão de crédito é figura importante nas relações obrigacionais, dada a sua 
praticidade na realização das negociações, colocando os títulos em circulação. 
 
A sessão de crédito = Negócio Jurídico // art 104 CC 
 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
Inciso I -> é necessário que o agente tenha capacidade pra os atos jurídicos e 
legitimidade para praticar atos de alienação 
 
Inciso II -> Qualquer objeto pode ser cedido, salvo os direitos personalíssimos 
ou crédito à natureza alimentar. Ex: não posso alienar meu salario ou transferir 
legalmente uma pensão alimentícia. 
 
Inciso III -> A lei não estabelece forma pré-fixada entre cedente e cessionário, 
ou seja, forma prescrita, não defesa em lei 
 
O credor poderá transferir seu credito sem anuência do devedor. Poderá haver 
certas restrições decorrentes da natureza da obrigação, da lei, ou da 
convenção entre as partes. 
 
Base legal: arts: 286 a 298 do Código civil 
 
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a 
natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula 
proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, 
se não constar do instrumento da obrigação. 
 
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito 
abrangem-se todos os seus acessórios. 
 
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um 
crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou 
instrumento particular revestido das solenidades do § 1 
o 
do art. 654. 
 
Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer 
averbar a cessão no registro do imóvel. 
 
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, 
senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor 
que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão 
feita. 
 
Art. 290. O devedor necessita ser notificado a, pois precisa ficar ciente da nova 
relação jurídica, a que está atrelado, e fazer o pagamento ao novo cessionário. 
 
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que 
se completar com a tradição do título do crédito cedido. 
 
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento 
da cessão, paga ao credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma 
cessão notificada, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título 
de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de 
escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação. 
 
Art. 292. Pode ocorrer de o devedor efetuar o pagamento e resgatar seu débito 
junto ao cedente, antes da notificação, pois o mesmo ainda desconhece a 
transação, mas que, desde o momento que é notificado, sobre a transmissão 
do crédito, não poderá mais fazê-lo, porque já está atrelado a uma nova 
relação obrigacional. 
 
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo 
devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito 
cedido. 
 
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe 
competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter 
conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 
 
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se 
responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do 
crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe 
cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
 
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela 
solvência do devedor. 
 
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do 
devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com os 
respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e 
as que o cessionário houver feito com a cobrança. 
 
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido 
pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o 
pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente 
contra o credor os direitos de terceiro. 
 
 
Art. 298. Tratando-se de crédito penhorado e credor ciente da penhora, não 
poderá mais transferi-lo, pois, na penhora o crédito torna-se indisponível.

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