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Questionário Bacteriologia e
Micologia Veterinária:
Monitoras: Heloisa Meyrelles e Wéllya Mayara 
1. Qual dos seguintes gêneros de fungos é conhecido por causar dermatofitose em animais?
 A) Aspergillus
 B) Candida
 C) Trichophyton
 D) Cryptococcus
 E) Penicillium
2. Qual é o principal método de diagnóstico para infecções causadas por dermatófitos?
 A) Hemocultura
 B) Exame histopatológico
 C) Teste de aglutinação
 D) Exame microscópico de pelos e cultura fúngica
E) Sorologia
3. Qual das seguintes características é comum nos dermatófitos?
 A) Produzem esporos sexuais visíveis
B) São saprófitas do solo
 C) Invadem queratina de pele, unhas e pelos
 D) Crescem exclusivamente a 37°C
 E) Não causam lesões em humanos
4. Os dermatófitos causam principalmente:
A) Infecções respiratórias
B) Infecções urinárias
 C) Infecções superficiais da pele, unhas e cabelos
 D) Infecções do sistema nervoso central
 E) Septicemia
5.Sporothrix schenckii é comumente transmitido por meio de:
 A) Ingestão de água contaminada
 B) Mordidas de carrapatos
 C) Inoculação de esporos por espinhos ou arranhões
 D) Inalação de esporos
 E) Transmissão vertical
6. Qual é a infecção mais comum causada por Candida em animais?
 A) Dermatofitose
 B) Otite externa
 C) Candidíase oral e sistêmica
 D) Criptococose
 E) Histoplasmose
7. Qual das seguintes características é comum em Malassezia?
 A) Fungos dimórficos
 B) Fungos filamentosos
 C) Leveduras lipofílicas que habitam a pele
 D) Fungos que causam granulomas pulmonares
 E) Não são patogênicas em animais
8. Qual bactéria é uma das principais causadoras de mastite em vacas?
 A) Escherichia coli
 B) Staphylococcus aureus
 C) Bacillus anthracis
 D) Clostridium perfringens
 E) Mycobacterium bovis
9. Staphylococcus aureus é geralmente associado a qual tipo de infecção em animais?
 A) Infecção respiratória
 B) Infecções de pele e tecidos moles
 C) Infecção intestinal
 D) Meningite
 E) Osteoporose
10. Qual característica é comum às bactérias do gênero Streptococcus?
 A) Gram-negativas e anaeróbias
 B) Cocos gram-positivos que formam cadeias
 C) Formam esporos em condições adversas
 D) Crescem somente em altas temperaturas
 E) São resistentes a antibióticos beta-lactâmicos
11. Streptococcus equi é o agente causador de qual doença em equinos?
 A) Linfadenite equina
 B) Garrotilho (adenite equina)
 C) Rinopneumonite
 D) Encefalopatia espongiforme
 E) Mormo
12. Cryptococcus neoformans é frequentemente encontrado em qual ambiente?
 A) Solo arenoso
 B) Fezes de pombos
 C) Ambientes aquáticos
 D) Madeira podre
 E) Fezes de bovinos
13. Qual é a principal rota de infecção por Histoplasma capsulatum?
 A) Ingestão de água contaminada
 B) Mordida de insetos
 C) Inalação de esporos presentes no solo contaminado com fezes de aves e morcegos
 D) Contato direto com pele lesionada
 E) Transmissão vertical
14. Histoplasmose é mais prevalente em quais tipos de ambientes?
 A) Regiões áridas
 B) Áreas úmidas e com solo rico em guano
 C) Ambientes com pouca vegetação
 D) Regiões de altitude elevada
 E) Zonas urbanas sem vegetação
15. A identificação de Cryptococcus no exame direto de exsudatos é auxiliada pela visualização de:
 A) Hifas septadas
 B) Leveduras encapsuladas
 C) Esporos tuberculóides
 D) Estruturas conidiais
 E) Filamentos miceliais
16. Qual espécie de Mycobacterium é a principal causadora da tuberculose bovina?
 A) Mycobacterium avium
 B) Mycobacterium leprae
 C) Mycobacterium tuberculosis
 D) Mycobacterium bovis
 E) Mycobacterium kansasii
17.A coloração de Ziehl-Neelsen é utilizada para identificar:
 A) Bactérias gram-positivas
 B) Fungos filamentosos
 C) Bacilos álcool-ácido resistentes como Mycobacterium
 D) Protozoários intestinais
 E) Vírus intracelulares
18. Qual das espécies de Brucella é responsável pela brucelose bovina?
 A) Brucella abortus
 B) Brucella melitensis
 C) Brucella suis
 D) Brucella ovas
 E) Brucella canis
19. Qual é a principal via de transmissão da brucelose entre bovinos?
 A) Picadas de mosquitos
 B) Ingestão de água contaminada
 C) Contato com material abortivo e secreções contaminadas
 D) Via aérea
 E) Transmissão vertical
20. O diagnóstico da brucelose é comumente realizado por meio de:
 A) Exame físico
 B) Ultrassonografia
 C) Testes sorológicos como o teste do anel em leite ou soro-aglutinação
 D) Hemocultura
 E) Radiografia
21. Qual é a principal medida de controle e prevenção da brucelose em rebanhos?
 A) Tratamento com antibióticos
 B) Vacinação com a cepa B19 (para fêmeas jovens)
 C) Uso de antiparasitários
 D) Quarentena de animais
 E) Alimentação com ração balanceada
22. Qual é o papel da Malassezia na otite externa e dermatite em cães?
23. Descreva as lesões mais comuns associadas à histoplasmose em cães.
24. A tuberculose zoonótica causada por Mycobacterium bovis é uma preocupação na saúde pública porque:
A) Os animais infectados podem transmitir diretamente aos humanos por via aérea
B) As vacinas são ineficazes em bovinos
C) Os humanos podem contrair a doença consumindo leite ou carne contaminada
D) A bactéria é altamente resistente à maioria dos antibióticos
 
25. Sobre os dermatófitos, qual das seguintes características é fundamental para o estabelecimento da
infecção em animais?
A) Produção de queratinases, que degradam a queratina da pele, pelos e unhas, permitindo sua colonização.
B) Capacidade de invadir tecidos profundos, como músculos e ossos, através da corrente sanguínea.
C) A habilidade de produzir micotoxinas que suprimem a resposta imune do hospedeiro.
D) Produção de esporos que se tornam latentes no tecido adiposo por longos períodos.
26. Em relação à morfologia de Candida sp., qual das seguintes descrições está correta?
A) Candida sp. é um fungo dimórfico que pode existir tanto na forma de levedura quanto na forma
filamentosa.
B) Candida sp. é exclusivamente uma levedura e nunca forma hifas ou pseudohifas.
C) Candida sp. é um fungo multicelular, capaz de produzir esporos sexuais complexos.
D) Candida sp. não possui capacidade de transição de fase, permanecendo sempre em forma de esporo.
27. A esporotricose felina é conhecida por sua alta capacidade de transmissão zoonótica. Qual das
características abaixo está mais associada à sua patogenicidade em humanos?
A) Formação de lesões pulmonares após inalação de esporos.
B) Disseminação linfática a partir de lesões cutâneas após trauma.
C) Migração hematogênica para órgãos internos sem sinais cutâneos.
D) Produção de biofilmes que dificultam o tratamento com antifúngicos sistêmicos.
28. Em relação à micobacteriose, qual dos fatores abaixo dificulta o tratamento eficaz de Mycobacterium
avium subsp. paratuberculosis em ruminantes?
A) A bactéria se multiplica lentamente, tornando o tratamento com antibióticos menos eficaz.
B) A bactéria reside exclusivamente em tecidos com baixa vascularização, dificultando a ação dos
medicamentos.
C) A parede celular da bactéria contém altos níveis de ácido micólico, que previnem a penetração de muitos
antibióticos.
D) A bactéria entra em estado latente no sistema nervoso central, protegendo-se da ação antimicrobiana.
29. Malassezia sp. é descrita morfologicamente como:
A) Um fungo filamentoso com septos transversais e esporos de reprodução assexuada.
B) Uma levedura lipofílica, em forma de amendoim ou botija, que cresce em associação com a pele e orelhas
de mamíferos.
C) Um fungo dimórfico que alterna entre formas de levedura e micélio em resposta a variações de
temperatura.
D) Um fungo oportunista com esporulação sexual complexa em meios de cultura especiais.
30. Staphylococcus sp. são cocobacilos gram-positivos que se organizam em:
A) Cadeias longas ou pares, como visto em infecções respiratórias.
B) Cocos agrupados em cachos, típicos de infecções cutâneas e abscessos.
C) Filamentos ramificados que se assemelham a micélios em condições de estresse.
D) Grupos difusos em forma de espiral, característicosde infecções internas.
31. Streptococcus sp. pode ser morfologicamente descrito como:
A) Bacilos gram-positivos formadores de esporos.
B) Cocos gram-positivos organizados em cadeias ou pares, comumente associados a infecções respiratórias e
septicemia.
C) Leveduras com formato oval que formam pseudohifas.
D) Bacilos gram-negativos que crescem em filamentos ramificados.
32. Em relação à ação patogênica, Streptococcus sp. é mais frequentemente associado a:
A) Infecções crônicas da pele e otites.
B) Infecções respiratórias, septicemia e condições como o garrotilho em equinos.
C) Doenças gastrointestinais associadas à alimentação contaminada.
D) Infecções oportunistas em ambientes úmidos.
33. Qual das seguintes características morfológicas distingue Cryptococcus sp. de outros fungos patogênicos?
A) A presença de uma cápsula polissacarídica espessa, visível em exames de tinta nanquim.
B) A formação de hifas septadas ramificadas, responsáveis por sua invasividade.
C) A produção de esporos que são altamente resistentes a agentes desinfetantes.
D) A capacidade de alternar entre formas miceliais e leveduriformes dependendo da temperatura do
ambiente.
34. Cryptococcus sp. afeta principalmente qual sistema orgânico em cães e gatos, e qual é sua via de entrada
mais comum?
A) Sistema respiratório, com entrada via inalação de esporos do solo contaminado.
B) Sistema digestório, com entrada via ingestão de alimentos contaminados.
C) Sistema nervoso central, com entrada via contato direto com superfícies contaminadas.
D) Pele e anexos cutâneos, com entrada via feridas abertas.
35. Brucella sp. é uma bactéria gram-negativa morfologicamente caracterizada como:
A) Bacilos curtos não formadores de esporos, frequentemente encontrados em forma intracelular.
B) Cocos gram-positivos agrupados em cadeias.
C) Bacilos gram-negativos formadores de esporos, que se replicam exclusivamente fora das células do
hospedeiro.
D) Cocos diplóides, que apresentam uma membrana espessa resistente à fagocitose.
36. A patogenicidade de Brucella sp. está principalmente associada a:
A) Ação direta no sistema nervoso central e desenvolvimento de meningoencefalite.
B) Infecção crônica do sistema reprodutivo, causando abortos e infertilidade em ruminantes e
cães.
C) Produção de toxinas que destroem o sistema digestivo, levando a colites hemorrágicas.
D) Infecção pulmonar aguda com alta mortalidade.
Gabarito
1. C 2. D 3. C 4. C 5. C 6. C 7. C 8. B 9. B 10. B 11.B 12.B 13. C 14. B 15. B 16.D 17.C 18.C 19. C 20.C 21. B
22. ABERTA 23. ABERTA 24. A/C 25. A 26. A 27. B 28. C 29. B 30. B 31. B 32. B 33. A 34. A 35. A 36. B
Explicações:
1.C) Trichophyton
Dermatofitose, também conhecida como "tinha" ou "micose de pele", é uma infecção fúngica que afeta a pele, pelos
e unhas. Os dermatófitos são um grupo específico de fungos responsáveis por essas infecções, e os gêneros mais
comuns que causam dermatofitose incluem Trichophyton, Microsporum, e Epidermophyton.
A) Aspergillus: Geralmente associado a infecções respiratórias, especialmente em aves e animais imunossuprimidos.
B) Candida: Causa infecções por fungos, especialmente em mucosas, mas não é um dermatófito.
D) Cryptococcus: Conhecido por causar criptococose, especialmente em animais com sistema imunológico
comprometido.
E) Penicillium: Gênero de fungo que raramente causa infecções em animais e não é um dermatófito.
2.D) Exame microscópico de pelos e cultura fúngica
O principal método de diagnóstico para infecções causadas por dermatófitos, como as causadas pelos fungos dos
gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton, envolve a coleta de amostras de pelos, pele ou unhas
afetadas. Essas amostras são examinadas microscopicamente.
Além disso, as amostras podem ser cultivadas em meios específicos para dermatófitos, como o meio de Sabouraud,
para confirmar a presença e identificar o tipo de fungo envolvido.
A) Hemocultura: Utilizada para detectar fungos no sangue, mas não é indicada para dermatófitos, que geralmente
não invadem o sistema circulatório.
B) Exame histopatológico: Pode ser útil em alguns casos, mas não é o principal método de diagnóstico de
dermatofitoses.
C) Teste de aglutinação: Utilizado para detectar anticorpos ou antígenos em infecções, mas não é específico para
dermatófitos.
E) Sorologia: Não é confiável para o diagnóstico de dermatofitoses, pois esses fungos não costumam desencadear
uma resposta imunológica mensurável no sangue.
3.C) Invadem queratina de pele, unhas e pelos
São fungos que invadem tecidos queratinizados, como pele, unhas e pelos, pois produzem queratinases que
degradam a queratina, permitindo a colonização desses tecidos.
A) Produzem esporos sexuais visíveis: Dermatófitos se reproduzem principalmente de forma assexuada.
B) São saprófitas do solo: Nem todos os dermatófitos são saprófitas do solo; alguns são antropofílicos (afetam
humanos) ou zoofílicos (afetam animais).
D) Crescem exclusivamente a 37°C: Crescem melhor entre 25°C e 30°C.
E) Não causam lesões em humanos: Dermatófitos causam infecções tanto em humanos quanto em animais.
Explicações:
4.C) Infecções superficiais da pele, unhas e cabelos
Dermatófitos causam infecções superficiais nos tecidos queratinizados (pele, unhas e cabelos), como micoses
cutâneas, também conhecidas como tinea ou tinha.
5.C) Inoculação de esporos por espinhos ou arranhões
Sporothrix schenckii é o agente causal da esporotricose, uma infecção fúngica transmitida principalmente pela
inoculação de esporos por meio de espinhos, arranhões de gatos, ou materiais vegetais contaminados.
6.C) Candidíase oral e sistêmica
Candida, especialmente Candida albicans, é uma levedura que pode causar infecções orais, cutâneas, e, em casos
mais graves, sistêmicas. Essas infecções ocorrem principalmente em animais imunocomprometidos ou sob
estresse.
A) Dermatofitose: É causada por dermatófitos, não por Candida.
B) Otite externa: Pode ser causada por outras leveduras, como Malassezia, mas não é a infecção mais comum por
Candida.
D) Criptococose: Causada por Cryptococcus.
E) Histoplasmose: Causada por Histoplasma capsulatum.
7.C) Leveduras lipofílicas que habitam a pele
Malassezia são leveduras lipofílicas, ou seja, que preferem áreas ricas em lipídios, como a pele e o ouvido
externo, onde causam infecções superficiais.
A) Fungos dimórficos: Malassezia não é dimórfica; ela existe principalmente como levedura.
B) Fungos filamentosos: Não se apresentam nessa forma.
D) Fungos que causam granulomas pulmonares: Não é típico de Malassezia.
E) Não são patogênicas em animais: Elas podem causar infecções.
Explicações:
8.B) Staphylococcus áureos
Staphylococcus aureus é uma das principais bactérias causadoras de mastite em vacas, devido à sua capacidade
de aderir ao tecido mamário e formar biofilmes, dificultando o tratamento.
A) Escherichia coli: Também causa mastite, mas menos comum que Staphylococcus.
C) Bacillus anthracis: Causa antraz, não mastite.
D) Clostridium perfringens: Associado a doenças intestinais.
E) Mycobacterium bovis: Causa tuberculose, não mastite.
9.B) Infecções de pele e tecidos moles
Staphylococcus aureus frequentemente causa infecções de pele, abcessos e feridas em animais, além de estar
associado a mastite.
A) Infecção respiratória: Não é a infecção principal associada a Staphylococcus.
C) Infecção intestinal: Não é comum para Staphylococcus aureus.
D) Meningite: Raro, especialmente em animais.
E) Osteoporose: Não é causada por Staphylococcus.
10.B) Cocos gram-positivos que formam cadeias
A) Gram-negativas e anaeróbias: Streptococcus são gram-positivos e podem ser facultativos.
C) Formam esporos: Streptococcus não formam esporos.
D) Crescem somente em altas temperaturas: Crescem bem em temperaturas normais.
E) Resistentes a antibióticos beta-lactâmicos: Algumas cepas podem ser resistentes, mas não é uma
característica universal.
11.B) Garrotilho (adenite equina)
É a bactéria causadora do garrotilho, também conhecido como adenite equina. Essa é uma doença altamente
contagiosa que afetaprincipalmente equinos, causando inflamação dos linfonodos da cabeça e do pescoço. 
A) Linfadenite equina: Não é um termo específico para uma doença, mas refere-se à inflamação dos linfonodos
em geral.
C) Rinopneumonite: Causada por herpesvírus equino (EHV-1 e EHV-4), essa doença causa sintomas
respiratórios, abortos e sinais neurológicos em equinos.
D) Encefalopatia espongiforme: Refere-se a um grupo de doenças neurodegenerativas causadas por príons,
como a Doença da Vaca Louca, e não está relacionada a Streptococcus equi.
E) Mormo: É uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei.
Explicações:
12.B) Fezes de pombos
Cryptococcus neoformans é um fungo encapsulado, frequentemente encontrado nas fezes de pombos, pois essas
fezes proporcionam um ambiente rico em nitrogênio, ideal para o crescimento do fungo. As fezes secas podem
liberar esporos que, ao serem inalados, podem causar infecções principalmente em indivíduos
imunocomprometidos.
A) Solo arenoso: Solos arenosos não oferecem um ambiente propício para o desenvolvimento do Cryptococcus
neoformans, pois não possuem o mesmo teor de nitrogênio encontrado nas fezes de pombos.
C) Ambientes aquáticos: Embora alguns fungos possam estar presentes em ambientes aquáticos, Cryptococcus
neoformans não é tipicamente encontrado em tais locais.
D) Madeira podre: Madeira em decomposição é mais associada com fungos como o Aspergillus.
E) Fezes de bovinos: Esse ambiente não é comum para o crescimento de Cryptococcus neoformans, pois não
possui as mesmas condições ideais encontradas nas fezes de pombos.
13. C) Inalação de esporos presentes no solo contaminado com fezes de aves e morcegos
Histoplasma capsulatum se desenvolve em solos ricos em matéria orgânica, especialmente onde há fezes de aves
e morcegos. A infecção ocorre principalmente pela inalação dos esporos que são aerossolizados quando o solo é
perturbado.
A) Ingestão de água contaminada: Não é a via principal para a infecção por Histoplasma capsulatum, que se
transmite principalmente pelo ar.
B) Mordida de insetos: Não há evidência de transmissão por insetos; a infecção se dá pela inalação dos esporos.
D) Contato direto com pele lesionada: Embora a infecção cutânea seja possível, é extremamente rara e não é a
principal rota de infecção.
E) Transmissão vertical: Não ocorre transmissão de Histoplasma capsulatum de mãe para filho.
14. B) Áreas úmidas e com solo rico em guano
Histoplasma capsulatum prolifera melhor em áreas úmidas e com solos ricos em guano (fezes de aves e
morcegos), que proporcionam os nutrientes necessários para o fungo.
A) Regiões áridas: Ambientes secos não favorecem o crescimento desse fungo.
C) Ambientes com pouca vegetação: Esses locais geralmente não possuem o solo rico necessário para o fungo.
D) Regiões de altitude elevada: Não são fatores diretamente relacionados à proliferação dele.
E) Zonas urbanas sem vegetação: Embora Histoplasma possa estar presente em áreas urbanas, sua presença está
mais associada a solos com matéria orgânica, o que não é comum em zonas urbanas sem vegetação.
Explicações:
15.B) Leveduras encapsuladas
Cryptococcus neoformans aparece como leveduras encapsuladas ao microscópio, especialmente visíveis em
colorações como a tinta da China, que evidencia a cápsula característica do fungo.
A) Hifas septadas: Essas estruturas são típicas de fungos filamentosos, como Aspergillus, e não de leveduras
encapsuladas como Cryptococcus.
C) Esporos tuberculóides: Não são característicos de Cryptococcus neoformans; esses esporos são vistos em
outras espécies de fungos.
D) Estruturas conidiais: Estruturas conidiais são típicas de fungos filamentosos, como Aspergillus, e não de
leveduras encapsuladas.
E) Filamentos miceliais: Cryptococcus neoformans não forma micélios no hospedeiro, o que o distingue de outros
fungos.
16.D) Mycobacterium bovis
Ele é o principal agente da tuberculose em bovinos e pode infectar humanos e outros animais. A transmissão
ocorre principalmente por contato direto ou pela ingestão de produtos contaminados, como leite não
pasteurizado.
A) Mycobacterium avium: Causa a micobacteriose em aves e outros animais, mas não é o agente principal da
tuberculose bovina.
B) Mycobacterium leprae: É o agente da hanseníase em humanos, não afetando bovinos.
C) Mycobacterium tuberculosis: Principal causador da tuberculose humana, mas não da tuberculose bovina.
E) Mycobacterium kansasii: Causa infecções pulmonares principalmente em humanos, mas não é comum em
bovinos.
17.C) Bacilos álcool-ácido resistentes como Mycobacterium
 A coloração de Ziehl-Neelsen é uma técnica específica utilizada para identificar bacilos álcool-ácido resistentes
(BAAR), como as espécies de Mycobacterium. Essa coloração usa corantes específicos que se fixam na parede
celular rica em lipídios desses bacilos, permitindo a visualização das bactérias em vermelho sob o microscópio,
mesmo após a aplicação de soluções ácidas.
A) Bactérias gram-positivas: Essas bactérias são melhor identificadas pela coloração de Gram, que distingue
entre gram-positivas e gram-negativas, mas não identifica bacilos álcool-ácido resistentes.
B) Fungos filamentosos: Fungos filamentosos, como Aspergillus e Penicillium, são visualizados com colorações
específicas para fungos, como Gomori-Grocott, e não com Ziehl-Neelsen.
D) Protozoários intestinais: Protozoários são geralmente identificados por outras colorações, como a coloração
de Tricrômico ou de Lugol, e não pela coloração de Ziehl-Neelsen.
E) Vírus intracelulares: Vírus são muito pequenos para serem visualizados por colorações convencionais como
Ziehl-Neelsen; técnicas como microscopia eletrônica ou imunofluorescência são necessárias para sua
identificação.
Explicações:
18.A) Brucella abortus
A brucelose bovina é causada principalmente pela Brucella abortus, uma bactéria que afeta bovinos, causando
abortos espontâneos, problemas reprodutivos e infertilidade. 
B)Afeta principalmente caprinos e ovinos, sendo responsável pela brucelose em pequenos ruminantes.
C)Esta espécie causa brucelose principalmente em suínos, não em bovinos.
D)Está associada à brucelose em ovinos, mas não em bovinos.
E)Causa brucelose em cães, sendo uma zoonose importante em criadouros de cães.
19. C) Contato com material abortivo e secreções contaminadas
A principal via de transmissão da brucelose entre bovinos é o contato com material abortivo (placenta, fetos e
fluidos fetais) e secreções como leite, urina ou excreções vaginais de animais infectados. Essas secreções
podem conter grandes quantidades de Brucella abortus, facilitando a disseminação da doença.
A) Picadas de mosquitos: A transmissão da brucelose não ocorre por vetores como mosquitos.
B) Ingestão de água contaminada: Embora a ingestão de alimentos contaminados possa ser uma via de
transmissão, o contato direto com secreções infectadas é a principal via.
D) Via aérea: A transmissão por via aérea não é comum para a brucelose, embora possa ocorrer em situações
de exposição intensa em ambientes confinados.
E) Transmissão vertical: A transmissão vertical (da mãe para o feto) pode ocorrer, mas não é a via mais comum
entre animais adultos.
20.C) Testes sorológicos como o teste do anel em leite ou soro-aglutinação
O diagnóstico da brucelose em rebanhos bovinos é tipicamente feito por testes sorológicos, como o teste do
anel em leite (TAL), soro-aglutinação e teste de fixação do complemento, que detectam anticorpos contra
Brucella no leite ou no sangue dos animais.
A) Exame físico: O exame físico não é suficiente para diagnosticar a brucelose, já que a infecção pode ser
subclínica ou apresentar sinais semelhantes a outras doenças.
B) Ultrassonografia: A ultrassonografia pode ser útil para detectar problemas reprodutivos, mas não é
utilizada para o diagnóstico de brucelose.
D) Hemocultura: Embora a hemocultura possa ser realizada, não é o método mais comum em rebanhos devido
à dificuldade de isolar a bactéria.
E) Radiografia: Radiografias não são úteis para diagnosticar brucelose.
21. B) Vacinaçãocom a cepa B19 (para fêmeas jovens)
A vacinação com a cepa Brucella abortus B19 é a principal medida de controle e prevenção da brucelose em
rebanhos bovinos, sendo aplicada em fêmeas jovens. Essa vacina ajuda a prevenir a infecção e a reduzir a
disseminação da doença.
Explicações:
22. Qual é o papel da Malassezia na otite externa e dermatite em cães?
A Malassezia pachydermatis é uma levedura comensal que se encontra na pele e nas orelhas de cães. Quando há
fatores predisponentes, como alergias, umidade excessiva, ou distúrbios endócrinos, essa levedura pode se
proliferar excessivamente, levando à otite externa (inflamação do canal auditivo) e dermatite seborreica
(inflamação da pele). Na otite, ela causa coceira intensa, vermelhidão, acúmulo de secreção ceruminosa e odor
desagradável, enquanto na dermatite, pode gerar lesões eritematosas, escamação e prurido.
23. Descreva as lesões mais comuns associadas à histoplasmose em cães.
A histoplasmose, causada por Histoplasma capsulatum, afeta principalmente os pulmões e o sistema digestório.
As lesões mais comuns incluem pneumonia granulomatosa e adenomegalia dos linfonodos traqueobronquiais,
que podem causar tosse, dispneia e perda de peso. Nos casos de disseminação sistêmica, úlceras intestinais,
hepatoesplenomegalia e envolvimento da medula óssea são frequentes, levando a diarreia crônica, anemia e
letargia. Lesões cutâneas também podem ocorrer, embora sejam menos comuns.
24. A) Os animais infectados podem transmitir diretamente aos humanos por via aérea./
C) Os humanos podem contrair a doença consumindo leite ou carne contaminada.
A) Humanos podem contrair tuberculose zoonótica por inalação de gotículas contaminadas por animais
infectados.
B) Existem vacinas, como a BCG, mas seu uso em bovinos é limitado por questões de diagnóstico e eficácia
variável.
C) A tuberculose pode ser contraída pelo consumo de produtos lácteos não pasteurizados ou carne
contaminada.
D) Embora o tratamento seja complexo, não se considera Mycobacterium bovis altamente resistente aos
antibióticos usados em tuberculose.
25. A) Produção de queratinases, que degradam a queratina da pele, pelos e unhas, permitindo sua
colonização. 
A) Dermatófitos produzem queratinases, que degradam queratina, permitindo sua penetração nos tecidos
queratinizados.
B) Dermatófitos se limitam à camada superficial da pele e anexos queratinizados.
C) Dermatófitos não produzem micotoxinas.
D) Dermatófitos não afetam o tecido adiposo; eles permanecem na camada queratinizada.
Explicações:
26. A) Candida sp. é um fungo dimórfico que pode existir tanto na forma de levedura quanto na forma
filamentosa.
A) Candida sp. é um fungo dimórfico que pode formar leveduras e pseudohifas.
B) Candida pode formar hifas/pseudohifas em condições específicas.
C) Candida não é um fungo multicelular com esporulação sexual complexa.
D) Candida não é esporulada, e sim dimórfica.
27. B) Disseminação linfática a partir de lesões cutâneas após trauma.
A) A infecção pulmonar é rara; a transmissão é mais comum através de traumas cutâneos.
B) A esporotricose afeta a pele e pode se disseminar pelos vasos linfáticos.
C) A esporotricose tipicamente envolve a pele e vasos linfáticos antes de se disseminar para órgãos internos.
D) Sporothrix não é conhecido pela produção de biofilmes.
28. C) A parede celular da bactéria contém altos níveis de ácido micólico, que previnem a penetração de
muitos antibióticos.
A) O crescimento lento dificulta a eficácia dos antibióticos, que são mais eficazes contra bactérias de
crescimento rápido.
B) A bactéria não se limita a tecidos com baixa vascularização.
C) A parede celular rica em ácido micólico torna a bactéria resistente a muitos antibióticos.
D) A micobacteriose não se associa com latência no sistema nervoso central.
29. B) Uma levedura lipofílica, em forma de amendoim ou botija, que cresce em associação com a pele e
orelhas de mamíferos. 
A) Malassezia é uma levedura, não um fungo filamentoso.
B) Malassezia é uma levedura lipofílica com morfologia característica.
C) Malassezia não é dimórfica.
D) Malassezia não tem esporulação sexual.
30. B) Cocos agrupados em cachos, típicos de infecções cutâneas e abscessos. 
A) Staphylococcus se organiza em cachos, não em cadeias ou pares.
B) Staphylococcus forma aglomerados em forma de cachos de uva.
C) Staphylococcus não forma filamentos ramificados.
D) Não se apresenta em espirais.
Explicações:
31. B) Cocos gram-positivos organizados em cadeias ou pares, comumente associados a infecções
respiratórias e septicemia.
A) Streptococcus são cocos, não bacilos.
B) Streptococcus forma cadeias ou pares.
C) Não são leveduras.
D) São cocos, não bacilos gram-negativos.
32. B) Infecções respiratórias, septicemia e condições como o garrotilho em equinos. 
A) Infecções cutâneas são mais típicas de Staphylococcus.
B) Streptococcus frequentemente causa infecções respiratórias e septicemia.
C) Não é comum em infecções gastrointestinais.
D)Não é uma característica patogênica comum de Streptococcus.
33. A) A presença de uma cápsula polissacarídica espessa, visível em exames de tinta nanquim. 
A) Cryptococcus possui uma cápsula espessa, característica importante na patogenicidade.
B) Cryptococcus não forma hifas septadas.
C) A cápsula é a principal característica, não a resistência a desinfetantes.
D) Cryptococcus é uma levedura encapsulada
34. A) Sistema respiratório, com entrada via inalação de esporos do solo contaminado.
A) A infecção ocorre via inalação de esporos e afeta primariamente o sistema respiratório.
B) A via digestiva não é a principal porta de entrada.
C) Embora possa atingir o sistema nervoso, a infecção inicial é respiratória.
D) A entrada é pela via respiratória, não pela pele.
35. A) Bacilos curtos não formadores de esporos, frequentemente encontrados em forma intracelular.
A) Brucella são bacilos curtos gram-negativos e não formam esporos.
B) Brucella são bacilos, não cocos.
C) Brucella não forma esporos e é intracelular.
D) Brucella são bacilos, não cocos diplóides.
Explicações:
36. B) Infecção crônica do sistema reprodutivo, causando abortos e infertilidade em ruminantes e cães.
A) A patogenicidade de Brucella afeta primariamente o sistema reprodutivo.
B) Brucella é conhecida por causar abortos e infertilidade devido à sua tropismo pelo sistema reprodutivo.
C) Brucella não produz toxinas que afetam o sistema digestivo.
D) A infecção pulmonar não é uma característica comum de Brucella.

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