Projeto Arquitetônico - E-book 3 (1)

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UNIDADE DE
APRENDIZAGEM
PARÂMETROS URBANÍSTICOS - 
PARTE 2
PROJETO 
ARQUITETÔNICO 3
Sumário
• Para Início de Conversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
• Objetivo de Aprendizagem do Capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
• 1 . Legislação Urbanística, Código de Obras 
(Plano Diretor, Zoneamento, Uso e 
Ocupação do Solo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
• Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
• Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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Para Início de Conversa
A legislação urbanística municipal, abrangendo o 
plano diretor, código de obras, zoneamento e uso do solo, 
desempenha um papel crucial na configuração do espaço 
urbano. O Plano Diretor orienta o crescimento da cidade de 
forma equilibrada, promovendo desenvolvimento econômico, 
social e ambiental. O zoneamento urbano define áreas 
específicas para diferentes atividades, como residenciais, 
comerciais e industriais, assegurando uma convivência 
harmônica entre elas. O código de obras estabelece 
os parâmetros técnicos e legais para as construções, 
garantindo segurança, acessibilidade e sustentabilidade. 
A regulamentação do uso e ocupação do solo é essencial 
para controlar a densidade populacional e preservar áreas 
verdes. Juntos, esses instrumentos buscam promover um 
desenvolvimento urbano ordenado e de alta qualidade, 
assegurando uma cidade mais justa e eficiente para todos os 
seus habitantes.
Objetivo de Aprendizagem 
do Capítulo
Entender para que serve, como são montados e como 
são utilizadas as legislações urbanísticas, o código de obras e o 
plano diretor da Cidade.
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1. LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA, 
CÓDIGO DE OBRAS (PLANO 
DIRETOR, ZONEAMENTO, USO 
E OCUPAÇÃO DO SOLO)
A legislação urbanística municipal é um conjunto de 
normas e diretrizes que orientam o desenvolvimento urbano 
da cidade, assegurando uma organização espacial que 
promova a sustentabilidade, a eficiência e a qualidade de vida. 
O Plano Diretor, o Código de Obras, o zoneamento e as regras 
de uso e ocupação do solo são os principais instrumentos 
dessa legislação. Estes componentes formam a base para 
o planejamento urbano e são essenciais para a gestão e o 
desenvolvimento equilibrado da cidade.
O Plano Diretor é a espinha dorsal do planejamento 
urbano. Ele estabelece as diretrizes gerais para o 
desenvolvimento e ordenamento territorial do município. 
Esse documento é revisado periodicamente, garantindo 
que as políticas urbanas acompanhem as mudanças sociais, 
econômicas e ambientais. O Plano Diretor define as áreas 
de crescimento prioritário, preservação ambiental, zonas de 
interesse cultural e diretrizes para a mobilidade urbana, entre 
outros aspectos.
 
IMPORTANTE!
O Plano Diretor estabelece as diretrizes gerais para o 
desenvolvimento e ordenamento territorial do município, 
sendo a espinha dorsal do planejamento urbano.
Dentro do Plano Diretor, o zoneamento urbano é uma 
ferramenta crucial. O zoneamento divide o município em 
zonas específicas, cada uma com regras próprias de uso e 
ocupação do solo. Existem zonas residenciais, comerciais, 
industriais e de preservação ambiental, entre outras. Essa 
divisão é fundamental para garantir que as diferentes 
atividades urbanas coexistam de maneira harmoniosa, 
minimizando conflitos de uso do solo e promovendo um 
ambiente urbano mais organizado e funcional.
O Código de Obras estabelece normas técnicas para 
as construções na cidade. Ele abrange desde os requisitos 
mínimos de segurança estrutural até as diretrizes de 
acessibilidade e eficiência energética. O código de obras 
é vital para assegurar que todas as edificações atendam a 
padrões de qualidade e segurança, protegendo os moradores 
e usuários dos edifícios. Além disso, o código promove práticas 
construtivas sustentáveis, incentivando o uso de materiais 
ecológicos e técnicas de construção que minimizem o impacto 
ambiental.
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CURIOSIDADE!
O Bairro Ecoville é um exemplo de planejamento 
sustentável em Curitiba, integrando residências, comércios, 
serviços e amplas áreas verdes.
A regulamentação do uso e ocupação do solo é outro 
aspecto crucial da legislação urbanística. Essa regulamentação 
determina como cada parcela de terra no município pode ser 
utilizada, seja para fins residenciais, comerciais, industriais ou 
de preservação. As regras de uso e ocupação do solo visam 
controlar a densidade populacional, evitar a sobrecarga da 
infraestrutura urbana e preservar áreas verdes e recursos 
naturais. Essas regras são essenciais para o desenvolvimento 
sustentável de um município.
Um exemplo claro da aplicação dessas regulamentações 
é o bairro Ecoville, conhecido por sua modernidade e 
planejamento sustentável. Ecoville é uma área que combina 
residências, comércios e serviços, integrando também 
amplas áreas verdes. As diretrizes do Plano Diretor e as regras 
de zoneamento permitiram a criação de um bairro que 
promovesse a qualidade de vida, com infraestrutura adequada 
e preservação ambiental. Outro exemplo é o bairro Centro 
Cívico, que concentra edifícios governamentais e instituições 
públicas, mostrando a aplicação de zoneamento específico 
para funções administrativas.
 
BAIRRO ECOVILLE
FONTE: GAZETA DO POVO, 2021
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As políticas de mobilidade urbana são parte integrante 
do Plano Diretor de Curitiba. A cidade é reconhecida 
internacionalmente pelo seu sistema de transporte público 
inovador, o Bus Rapid Transit (BRT). O planejamento urbano 
prioriza corredores de transporte que facilitam o deslocamento 
eficiente e reduzem a dependência de veículos particulares. 
Isso não apenas melhora a mobilidade, mas também contribui 
para a redução da poluição e do congestionamento urbano. 
As diretrizes do Plano Diretor incentivam o uso de transportes 
alternativos, como bicicletas e caminhadas, promovendo uma 
cidade mais saudável e sustentável.
 
CURIOSIDADE!
Curitiba é reconhecida internacionalmente pelo seu 
sistema de transporte público inovador, que prioriza corredores 
de transporte e reduz a dependência de veículos particulares.
A participação da comunidade no processo de 
planejamento urbano é outro aspecto importante da 
legislação urbanística de um município. A cidade implementa 
mecanismos de participação pública, como audiências 
e consultas, para garantir que as decisões urbanísticas 
reflitam as necessidades e aspirações dos moradores. Essa 
abordagem participativa fortalece a governança urbana e 
aumenta a legitimidade das políticas adotadas. A integração 
da comunidade no planejamento urbano é essencial para criar 
um ambiente urbano inclusivo e resiliente.
A sustentabilidade ambiental é um princípio central 
no planejamento urbano de um município. O Plano 
Diretor incorpora diretrizes para a preservação de áreas 
verdes, proteção de mananciais e promoção de práticas de 
construção sustentáveis. A cidade tem um sistema extenso 
de parques e áreas de preservação que contribuem para 
a qualidade do ar, regulação do clima e bem-estar dos 
cidadãos. Políticas de incentivo ao uso de energias renováveis 
e à gestão eficiente de resíduos também são promovidas, 
alinhando o desenvolvimento urbano com os princípios de 
sustentabilidade.
PARQUE TANGUÁ
FONTE: RPC, 2023
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como o Paço da Liberdade e a Universidade Federal do Paraná.
A inovação tecnológica também é incentivada no 
planejamento urbano municipal. A cidade busca integrar 
tecnologias inteligentes em sua infraestrutura urbana, 
promovendo a criação de uma cidade inteligente. Sistemas 
de monitoramento de tráfego, gestão de energia e serviços 
públicos digitais são implementadospara aumentar a 
eficiência e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
 
IMPORTANTE!
Integração de tecnologias inteligentes na infraestrutura 
urbana, como sistemas de monitoramento de tráfego e gestão 
de energia, promove uma cidade inteligente.
O desenvolvimento econômico sustentável é um 
objetivo central de um Plano Diretor. A cidade promove 
zonas de desenvolvimento econômico que incentivam a 
instalação de empresas e indústrias em áreas específicas, 
garantindo a criação de empregos e o crescimento econômico. 
Ao mesmo tempo, políticas de incentivo à inovação e ao 
empreendedorismo são implementadas, fomentando um 
ambiente propício para novos negócios e startups. Essa 
abordagem equilibra o desenvolvimento econômico com a 
sustentabilidade ambiental e social.
A gestão de riscos e desastres é uma preocupação 
constante na legislação urbanística municipal. O Plano 
Diretor inclui diretrizes para a prevenção e mitigação de 
riscos naturais, como enchentes e deslizamentos. A cidade 
desenvolve planos de contingência e investe em infraestrutura 
resiliente para enfrentar eventos extremos. Essas medidas são 
cruciais para proteger a população e a infraestrutura urbana, 
garantindo a continuidade das atividades econômicas e sociais 
em situações de emergência.
Outro aspecto relevante é a promoção da habitação 
social no planejamento urbano municipal. O Plano Diretor 
inclui políticas para a construção de habitações de interesse 
social, garantindo moradia digna para as populações de baixa 
renda. Projetos habitacionais são desenvolvidos em áreas 
com infraestrutura adequada, facilitando o acesso a serviços 
e oportunidades. A integração de habitações sociais no 
tecido urbano contribui para a redução das desigualdades e a 
promoção de uma cidade mais inclusiva.
A preservação do patrimônio histórico e cultural é 
uma prioridade na legislação urbanística municipal. O Plano 
Diretor estabelece zonas de interesse cultural e diretrizes para 
a proteção de edificações e sítios históricos. Essas áreas são 
preservadas e valorizadas, mantendo a identidade cultural da 
cidade e promovendo o turismo. Exemplos notáveis incluem o 
Setor Histórico de Curitiba e a preservação de prédios icônicos 
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O planejamento urbano também se preocupa com a 
proteção da biodiversidade. O Plano Diretor inclui diretrizes 
para a criação e manutenção de corredores ecológicos que 
conectam áreas de preservação, promovendo a biodiversidade 
e a conservação dos ecossistemas. A cidade desenvolve 
projetos de reflorestamento e proteção de habitats naturais, 
contribuindo para a preservação da flora e fauna locais. 
A promoção da cultura e do lazer é integrada ao 
planejamento urbano. O Plano Diretor prevê a criação de 
espaços culturais e áreas de lazer acessíveis a todos os 
cidadãos. Parques, praças e centros culturais são desenvolvidos 
em diversos bairros, promovendo o bem-estar e a convivência 
comunitária. Eventos culturais e esportivos são incentivados, 
enriquecendo a vida cultural da cidade e promovendo a 
inclusão social.
A conectividade urbana é uma prioridade no Plano 
Diretor. A cidade investe na melhoria da infraestrutura de 
transporte, promovendo a integração entre diferentes modais 
de transporte. Corredores de ônibus, ciclovias e calçadas 
acessíveis são desenvolvidos para facilitar a mobilidade dos 
cidadãos. A integração do transporte público com a rede de 
mobilidade ativa contribui para a redução do uso de veículos 
particulares e a promoção de uma cidade mais sustentável.
As políticas de inclusão social são integradas ao 
planejamento urbano municipal, garantindo que todos os 
cidadãos tenham acesso aos benefícios do desenvolvimento 
urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para a criação de 
espaços públicos acessíveis e inclusivos, promovendo a 
integração social. Projetos de requalificação urbana em áreas 
vulneráveis são desenvolvidos para melhorar as condições de 
vida e promover a equidade. Essas políticas são essenciais para 
a construção de uma cidade justa e inclusiva.
A gestão integrada de recursos hídricos é uma prioridade 
na legislação urbanística municipal. O Plano Diretor inclui 
diretrizes para a proteção de mananciais e a gestão eficiente 
da água. A cidade investe em infraestrutura de saneamento e 
drenagem para prevenir enchentes e garantir o fornecimento 
de água de qualidade. Políticas de incentivo à captação e 
reutilização de água da chuva são promovidas, contribuindo 
para a sustentabilidade hídrica. Essas medidas são 
fundamentais para assegurar a resiliência da cidade frente às 
mudanças climáticas.
 
IMPORTANTE!
Diretrizes para a proteção de mananciais e a gestão 
eficiente da água, incluindo a captação e reutilização de água 
da chuva, são essenciais para a sustentabilidade hídrica.
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urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para a promoção 
de atividades turísticas que valorizem o patrimônio natural 
e cultural da cidade. Projetos de ecoturismo e turismo 
cultural são desenvolvidos para atrair visitantes e promover 
o desenvolvimento econômico. Ao mesmo tempo, políticas 
de preservação ambiental garantem que o turismo seja 
conduzido de maneira sustentável, protegendo os recursos 
naturais e culturais.
A educação ambiental é um componente importante 
no planejamento urbano. A cidade desenvolve programas 
de conscientização e educação ambiental para promover 
práticas sustentáveis entre os cidadãos. Projetos de escolas 
sustentáveis e hortas comunitárias são incentivados, 
envolvendo a comunidade na preservação do meio ambiente. 
A educação ambiental é essencial para criar uma cultura de 
sustentabilidade e engajamento cívico.
A resiliência urbana é um princípio central no Plano 
Diretor. A cidade adota políticas e medidas para aumentar 
sua capacidade de resposta a eventos extremos e mudanças 
climáticas. Infraestruturas resilientes, sistemas de alerta 
precoce e planos de contingência são desenvolvidos para 
proteger a população e a economia urbana. A resiliência 
urbana é fundamental para garantir a continuidade das 
atividades urbanas e a segurança dos cidadãos em situações 
de emergência.
A governança participativa é um pilar no planejamento 
A eficiência energética é promovida no planejamento 
urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para a construção de 
edificações eficientes em termos de consumo de energia. 
Políticas de incentivo ao uso de energias renováveis, como a 
solar e a eólica, são implementadas para reduzir a dependência 
de fontes de energia não renováveis. A cidade investe em 
iluminação pública eficiente e projetos de energia sustentável, 
contribuindo para a redução das emissões de carbono.
O turismo sustentável é incentivado no planejamento 
PIRÂMIDE SOLAR DE CURITIBA NO ATERRO DA CAXIBA
FONTE: GAZETA DO POVO, 2024
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A integração regional é promovida no planejamento 
urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para a coordenação 
com municípios vizinhos e a promoção do desenvolvimento 
regional. Projetos de infraestrutura e transporte são 
planejados de maneira integrada, facilitando a mobilidade 
e o desenvolvimento econômico na região metropolitana. 
A integração regional é essencial para a construção de uma 
cidade conectada e competitiva.
A preservação dos recursos naturais é um objetivo central 
no planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para 
a proteção de áreas de preservação permanente e mananciais. 
Políticas de uso racional dos recursos naturais são promovidas, 
incentivando a conservação e o manejo sustentável. A 
preservação dos recursos naturais é fundamental para 
assegurar a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida 
dos cidadãos.
A promoção da igualdade de gênero é integrada 
ao planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes 
para a criação de espaços públicos seguros e inclusivos 
para mulheres. Projetos de urbanização e transporte são 
desenvolvidos comfoco na acessibilidade e segurança, 
promovendo a equidade de gênero. Políticas de incentivo à 
participação feminina na governança urbana também são 
implementadas, fortalecendo a inclusão e a igualdade de 
gênero na cidade.
urbano. A cidade promove a participação ativa dos cidadãos no 
processo de planejamento e tomada de decisões. Conselhos 
municipais, audiências públicas e consultas populares 
são mecanismos utilizados para envolver a comunidade. 
Essa abordagem participativa fortalece a democracia 
urbana e assegura que as políticas urbanísticas atendam às 
necessidades e aspirações dos cidadãos.
A promoção da saúde pública é integrada ao 
planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para 
a criação de ambientes urbanos que promovam a saúde e 
o bem-estar dos cidadãos. A cidade desenvolve projetos de 
urbanização que incentivam a atividade física, como parques e 
ciclovias, e assegura o acesso a serviços de saúde de qualidade. 
Políticas de controle da poluição e promoção da alimentação 
saudável também são implementadas, contribuindo para uma 
cidade mais saudável.
A inovação em políticas públicas é incentivada no 
planejamento urbano. A cidade adota práticas de gestão 
inovadoras e desenvolve projetos piloto para testar novas 
abordagens. Parcerias com universidades e instituições de 
pesquisa são estabelecidas para promover a inovação e a 
transferência de conhecimento. Essa abordagem dinâmica e 
experimental permite que Curitiba se adapte rapidamente às 
mudanças e desafios urbanos.
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A promoção da cultura da paz é integrada ao 
planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para 
a criação de espaços públicos que promovam a convivência 
pacífica e o diálogo. Projetos de mediação comunitária e 
programas de prevenção à violência são implementados 
para fortalecer a coesão social. A promoção da cultura da paz 
é fundamental para a construção de uma cidade segura e 
harmoniosa.
A inclusão digital é incentivada no planejamento urbano. 
A cidade desenvolve políticas para ampliar o acesso à internet 
e promover a alfabetização digital. Projetos de inclusão digital 
em escolas e comunidades são promovidos para reduzir a 
exclusão digital e aumentar as oportunidades. A inclusão 
digital é essencial para garantir que todos os cidadãos possam 
participar plenamente da vida urbana e econômica.
A revitalização urbana é uma estratégia adotada no 
planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para 
a requalificação de áreas degradadas e a promoção do uso 
misto do solo. Projetos de revitalização são desenvolvidos em 
parceria com o setor privado e a comunidade, promovendo 
a regeneração urbana e o desenvolvimento econômico. A 
revitalização urbana contribui para a criação de uma cidade 
dinâmica e vibrante.
A promoção do bem-estar animal é incorporada ao 
planejamento urbano. A cidade desenvolve políticas de 
proteção animal e criação de espaços adequados para a 
convivência entre humanos e animais. Parques para cães e 
programas de controle populacional de animais de rua são 
exemplos de iniciativas promovidas. A proteção e o bem-
estar animal são essenciais para a construção de uma cidade 
harmoniosa e compassiva.
A gestão eficiente dos resíduos sólidos é uma prioridade 
no planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes 
para a coleta seletiva, reciclagem e destinação adequada dos 
resíduos. Programas de conscientização e educação ambiental 
são desenvolvidos para promover a participação dos cidadãos 
na gestão de resíduos. A cidade investe em tecnologias e 
infraestruturas que aumentem a eficiência da gestão de 
resíduos, contribuindo para a sustentabilidade urbana.
FONTE: ENVATO ELEMENTS
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Considerações Finais
As considerações finais sobre a legislação urbanística 
ressaltam a importância de um planejamento urbano 
integrado e estratégico para o desenvolvimento sustentável 
da cidade. O Plano Diretor, como espinha dorsal desse 
planejamento, estabelece diretrizes que orientam o 
crescimento econômico, a preservação ambiental e a 
qualidade de vida dos cidadãos. A inclusão de políticas de 
mobilidade urbana, participação comunitária e inovação 
tecnológica demonstra o compromisso da cidade com uma 
gestão urbana moderna e eficiente, adaptada às necessidades 
contemporâneas.
O zoneamento urbano e o Código de Obras são 
instrumentos essenciais que garantem a funcionalidade e a 
segurança do ambiente urbano. Esses regulamentos permitem 
uma coexistência harmoniosa de diferentes atividades, 
promovendo a organização espacial e a sustentabilidade das 
construções.
Além disso, a legislação urbanística incorpora aspectos 
cruciais como a preservação do patrimônio histórico, a gestão 
de riscos e desastres, e a promoção da inclusão social e da 
sustentabilidade ambiental. Essas medidas asseguram que 
a cidade esteja preparada para enfrentar desafios futuros, 
fortalecendo sua resiliência e competitividade.
A promoção da economia criativa é integrada ao 
planejamento urbano. A cidade desenvolve políticas de 
incentivo à indústria criativa, como design, moda, cinema 
e tecnologia. Zonas criativas são estabelecidas para atrair 
talentos e promover a inovação. A economia criativa é 
vista como um motor para o desenvolvimento econômico 
sustentável e a promoção da identidade cultural da cidade.
A segurança alimentar é uma preocupação no 
planejamento urbano. O Plano Diretor inclui diretrizes para 
a promoção da agricultura urbana e a criação de hortas 
comunitárias. Políticas de incentivo à produção local de 
alimentos são implementadas para aumentar a segurança 
alimentar e promover a sustentabilidade. A segurança 
alimentar é essencial para garantir o acesso a alimentos 
saudáveis e fortalecer a resiliência da cidade.
Por fim, a transparência e a prestação de contas 
são pilares no planejamento urbano. A cidade promove a 
transparência nas decisões urbanísticas e a participação 
ativa dos cidadãos na fiscalização das políticas públicas. 
Ferramentas de transparência, como portais online e consultas 
públicas, são utilizadas para garantir a responsabilidade e a 
confiança na gestão urbana. A transparência é fundamental 
para a construção de uma governança urbana eficaz e 
democrática.
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Referências
Contentus, 2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.
bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/188227/
DZIURA, G. L.; CARMO, G. W. Diretrizes da arquitetura 
bioclimática. Curitiba: Portaria nº 80/2013 - Regulamento 
de Edificações. Regulamenta o disposto nos artigos 1º e 2º 
do decreto 1020/2013, quanto aos parâmetros construtivos 
relevantes. Secretaria Municipal do Urbanismo, Prefeitura 
Municipal de Curitiba.
CREA-PR. Central de Serviços. Disponível em: www.crea-pr.org.
br
Oficina de Textos, 2013. E-book. Disponível em: https://
plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/116285/
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Disponível em: www.
curitiba.pr.gov.br
SOHN, H. Aspectos jurídicos da arquitetura sustentável. 
Curitiba: Contentus, 2020. Ebook. Disponível em: https://
plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/185832/
VOORDT, T. J. M.; WEGEN, H. B. R. Arquitetura sob o olhar do 
usuário. São Paulo.