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DIABETES
 CENTRO EDUCACIONAL LABORATORIAL E CULTURA-CEDULC
 CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
 
O QUE É A DIABETES?
A DIABETES É UMA DOENÇA CRÓNICA CARACTERIZADA PELA PRODUÇÃO
insuficiente de insulina ou por uma incapacidade do corpo em
utilizá-la (insulinorresistência), resultando numa deficiente
capacidade de utilização pelo organismo da principal fonte
de energia, a glucose, e consequente aumento dos níveis de
glucose (açúcar) no sangue.
A INSULINA É UMA HORMONA (“HORMONA DA VIDA”) QUE CONTROLA A
entrada da glucose para as células do corpo e quando esta é
insuficiente ou não é usada como deveria, a glicose acumula-se
no sangue em vez de entrar nas células e estas não conseguem
funcionar corretamente.
PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES
PRÉ-DIABETES
O pré-diabetes ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos que o normal, mas ainda não são caracterizados como diabetes tipo 2. Nesse caso, o paciente tem potencial para desenvolver a doença, portanto, é um sinal de alerta, principalmente para pessoas com fatores de risco, como sobrepeso, obesidade e hipertensão.
Diabetes tipo 1 
O diabetes tipo 1 acontece quando a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente devido a um defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem esse hormônio. É o tipo menos comum e surge desde o nascimento, atingindo cerca de 5 a 10% de pessoas com a doença.
DIABETES TIPO 2
 O diabetes tipo 2 afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, de modo que o paciente pode apresentar resistência aos efeitos da insulina ou não produzir insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. É o tipo mais comum, afetando cerca de 90% das pessoas com diabetes, e está, na maioria das vezes, relacionado a maus hábitos alimentares
Diabetes gestacional
O diabetes gestacional é o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando ao aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. A causa exata ainda não é conhecida, mas envolve mecanismos relacionados à resistência à insulina pela produção de hormônios.
SINTOMAS
CANSAÇO E FALTA DE ENERGIA;
fome frequente;
perda de peso;
visão embaçada;
infecções frequentes;
dificuldade de cicatrização;
mau hálito;
vontade de urinar com frequência.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de diabetes normalmente é feito por meio de três exames, sendo eles:
Glicemia de jejum: é um exame que mede o nível de açúcar no sangue no momento em que é feito, servindo para monitorização do tratamento de diabetes. Os valores de referência ficam entre 70 a 99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL);
Hemoglobina glicada: é o exame que avalia a fração da hemoglobina, proteína dentro do glóbulo vermelho, que se liga à glicose. Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia, iniciando uma investigação para o diabetes. Os valores normais para pessoas sadias variam entre 4,5% e 5,7%;
Curva glicêmica: é o exame que mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância em seu sangue após duas horas da ingestão. Os valores de referência são menos de 100 mg/ dl em jejum, e 140 mg/dl após duas horas. Um resultado maior que 200 mg/dl é considerado suspeito para diabetes.
TRATAMENTO
TRATAMENTO PARA DIABETES TIPO 1
O PRINCIPAL TRATAMENTO PARA DIABETES TIPO 1 É A APLICAÇÃO DA INSULINA, POR VIA INJETÁVEL. ESSE USO DEVE SER DIÁRIO, COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A CONCENTRAÇÃO DESSE HORMÔNIO NO ORGANISMO, JÁ QUE O PÂNCREAS NÃO ESTÁ O PRODUZINDO NORMALMENTE.
TRATAMENTO PARA DIABETES TIPO 2
O TRATAMENTO PARA DIABETES TIPO 2 INCLUI MUDANÇAS DE HÁBITOS, COMO A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, QUE AJUDA A MANTER OS NÍVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE CONTROLADOS, PLANEJAMENTO DA DIETA, REDUÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS AÇUCARADOS E CARBOIDRATOS SIMPLES, ALÉM DA VERIFICAÇÃO DE GLICEMIA.EM ALGUNS CASOS, É PRECISO FAZER O USO DE MEDICAMENTOS PARA DIABETES TIPO 2. É O CASO DE:
TRATAMENTO PARA PRÉ-DIABETES
NA MAIOR PARTE DOS CASOS, O TRATAMENTO PARA PRÉ-DIABETES SE INICIA COM AS ORIENTAÇÕES PARA MODIFICAÇÃO DE HÁBITOS DE VIDA: DIETA COM REDUÇÃO DE CALORIAS, GORDURAS SATURADAS E CARBOIDRATOS, PRINCIPALMENTE OS SIMPLES, ALÉM DO ESTÍMULO À ATIVIDADE FÍSICA.
TRATAMENTO PARA DIABETES GESTACIONAL
O TRATAMENTO PARA DIABETES GESTACIONAL VISA DIMINUIR OS NÍVEIS DE AÇÚCAR NA CORRENTE SANGUÍNEA, A FIM DE EVITAR PREJUÍZOS NO DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ. O PRIMEIRO PASSO É A VERIFICAÇÃO CONSTANTE DO AÇÚCAR NO SANGUE DURANTE A GESTAÇÃO, DE QUATRO A CINCO VEZES POR DIA (DE MANHÃ EM JEJUM E APÓS AS REFEIÇÕES). O AÇÚCAR NO SANGUE TAMBÉM DEVE SER ACOMPANHADO DURANTE O PARTO.
AZUKON MR;
CLORIDRATO DE METFORMINA (COMO GLIFAGE XR);
GLIFAGE;
GALVUS;
GLIBENCLAMIDA;
JANUVIA;
VICTOZA.
MEDICAMENTOS
Existem diferentes tipos de remédio para diabetes. Na consulta, o médico dirá qual o medicamento mais indicado para cada caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Confira, a seguir, os remédios diabetes mais populares:
O diabetes não tem cura. Entretanto, a doença pode ser totalmente controlada através do tratamento adequado e de outros cuidados que o paciente deve seguir.
Se a pessoa desenvolve a doença de forma secundária, devido ao uso contínuo de corticoides, obesidade mórbida e alcoolismo, por exemplo, é possível que os níveis de açúcar no sangue se normalizem com o controle dessas condições. Isto, muitas vezes, é visto como uma cura.
TEM CURA?
MANTER O PESO ADEQUADO;
NÃO FUMAR;
CONTROLAR A PRESSÃO ARTERIAL;
EVITAR MEDICAMENTOS QUE POTENCIALMENTE POSSAM AGREDIR O PÂNCREAS;
PRATICAR ATIVIDADE FÍSICA REGULAR.
PREVENÇÃO
Para quem quer saber como prevenir diabetes, uma série de hábitos devem fazer parte da rotina, principalmente entre os pacientes que têm histórico familiar da doença ou que estão com pré-diabetes. É o caso de:
Andressa Heimbecher, médica endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society, CRM 123579
Danilo Höfling, médico endocrinologista e doutor em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, CRM 55221
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Milena Teles, médica endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde, CRM CE 14016
Cleide Sabino, médica endocrinologista do Laboratório Pasteur
REFERÊNCIAS
ALINE DA SILVA CORREIA
ALINE RODRIGUES DOS SANTOS SOUZA
CLÁUDIA IASMIN DE LIMA ALMEIDA
JULIA GONCALVES PEREIRA BATISTA
KAUANY RIBEIRO SOUZA
LUANA GONÇALVES DA SILVA
LUCIELLE ALVES AQUINO
MARIA VITÓRIA GONÇALVES PORTO
RAQUEL CRISTINA M PEGO
RUAN CARLOS ALMEIDA DE AQUINO
EQUIPE:
ESTUDOS REGIONAIS 
LUIS FERNANDO 
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