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ESTUDO DE CASO Paciente T.C.P., sexo feminino, 78 anos, viúva, diagnosticada com Doença de Alzheimer, reside sozinha, está frequentando Centro-Dia Psiquiátrico (permanece lá grande parte do dia). Não apresenta capacidade de gerenciar sua medicação; na cida- de tem se perdido com frequência devido à desorientação espacial devido ao seu di- agnóstico. Não apresenta problemas relacionados à mobilidade, diante de aspectos motores, se apresentando em postura adequada, sem presença de rigidez articular ou tremores e mantém preservadas suas habilidades motoras grosseira e fina, não apre- sentando necessidade de apoio para a marcha. Considerável desorientação espaço- temporal devido à perda de memória frequente, inclusive, preenchendo lacunas de memória com falsas recordações; apresenta dificuldades em planejar e executar se- quências de tarefas, com frequência “pula” etapas na execução de atividades. Além disso, apresenta alto grau de ansiedade, medo e insegurança diante do desempenho em qualquer atividade e necessita de constante aprovação externa (de terceiros) que está tudo bem. Analisando o caso da paciente, e considerando sua temporalidade, levando-o a se manifestar em meados do século XVII até início do século XVIII, qual possível diagnóstico a paciente receberia, qual seria uma possibilidade de tratamento pro- posto e sob quais objetivos. A Terapia Ocupacional surgiu a partir de uma evolução que não levou em consideração ambiente, político, social e econômico, considerando apenas atividades como praticas de cuidado com a saúde, de maneira natural e simples, dando início a uma futura profissão que utilizou combinações dessas pratica no futuro se tornou a Terapia Ocupacional. Deste modo ela surgiu para beneficiar a recuperação da força de trabalho menos prezada por essa exploração excessiva. Na antiguidade métodos utilizados nas atividades no cuidado com saúde dos indivíduos, em que as doenças tanto físicas, quanto mentais eram vistas como manifestações de maus espíritos. Sendo essas atividades empregadas como forma de suavi- zar o sofrimento causado por esses males, deste modo os indivíduos que foram alvos da ação sentiam se mais tranqüilos, pensando que com isso estavam facilitan- do a aproximação deles com os Deuses podendo auxiliar no processo de afastamento dos espíritos. Assim sendo as atividades era justamente um cuidado com a saúde, no entanto uma pratica espiritual, com a finalidade do bem estar daquele sujeito não ha- vendo uma especificidade dessas atividades. No começo do século XVIII, as ativida- des passam a ser empregadas com fins pseudoterapêutico, especialmente na saúde mental. A paciente T.C.P seria tratada em espaços reservados a indivíduos que apresentassem uma doença mental, devido seu diagnostico de Alzheimer. Mas na verdade esses ambientes não estavam nenhum pouco preocupa- do com saúde do individuo, sendo apenas um ambiente onde o individuo fica prati- camente em regime carcerário do que um ambiente que era para ser oferecido trata- mento médico. Serviam para colocar aqueles indivíduos que eram vistos como insig- nificantes, para o convívio em sociedade, sendo separados das pessoas que não tinha nenhumproblema, uma vez que a existência desses ambientes era vistas como uma maneira tranqüilizar a ordem pública na sociedade. Referencias: Alves GÂ dos S, Coêlho JF, Leitão MM. Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer. CoDAS [Internet]. 2021;33(CoDAS, 2021 33(5)). Available from: https://doi.org/10.1590/2317-1782/20202020127 » https://doi.org/10.1590/2317-1782/20202020127 HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA TERAPIA OCUPACIONAL (UNIDADE I). Doença de Alzheimer: um estudo de caso sobre o transtorno neurocognitivo que mais afeta idosos. https://www.scielo.br/j/rbgg/a/gKhpzVBNRShbDP98jXKkXMN/?lang=pt&format=pdf https://doi.org/10.1590/2317-1782/20202020127 https://www.scielo.br/j/rbgg/a/gKhpzVBNRShbDP98jXKkXMN/?lang=pt&format=pdf