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PETIÇÃO INICIAL (Art. 319 à 329,
CPC)
1. Conceito: é o mecanismo jurídico pelo qual a parte/interessado
(autor), provoca o Poder Judiciário, em busca de uma solução.
2. Requisitos:
I - o juízo a que é dirigida (endereçamento)
II – os nomes, prenomes, etc (qualificação das partes)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido
IV – o pedido com suas especificações
• V – o valor da causa
• VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos
fatos alegados
• VIII – a opção do autor pela realização ou não da audiência de
conciliação ou de mediação.
ESBOÇO DE PETIÇÃO INICIAL
• Código de 1973 mandava indicar o Juíz – EXCELENTÍSSIMO SENHOR
DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA – GO.
• O Código de 2015 manda indicar o Juízo:
• AO RESPEITOSO JUIZO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA
– GO.
• AO RESPEITOSO ( DOUTO) JUÍZO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA – GO.
• José da Silva, brasileiro, casado, empresário,..., por intermédio de seu(sua)
advogado(a)....., vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com
fulcro (base) nos artigos... Do Código Civil, propor a ação:
• AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS, em desfavor (em face) de:
• Antônio Pereira, brasileiro, casado, empresário,..., pelos fatos e
fundamentos jurídicos a seguir delineados.
• DO FATO:
• (causa de pedir/o motivo)
• 1. No dia 01 de julho de 2020, ...
• DO DIREITO:
• (fundamentação jurídica)
• DOS PEDIDOS:
• Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
• 1. A citação do requerido por meio postal, nos termos do artigo 246,inciso I, do
CPC.
• 2. A designação de audiência de conciliação ou mediação, conforme artigo 319,
VII, do CPC.
• 3. O pagamento no valor de R$10.000,00 ( dez mil reais), pelo requerido aos
danos causados..., nos termos do artigos 186 e 927 do Código Civil.
• 4. Seja o requerido condenado ao pagamento de custas processuais e honorários
sucumbenciais.
• Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em
especial pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem
arroladas em momento oportuno e novos documentos que se mostrarem
necessários.
• Dá-se a causa o valor de 10.000,00 (dez mil reais- corresponde ao valor
pretendido no pedido de indenização)
• Termos em que,
• Pede deferimento.
• Local, data.
• Assinatura do(a) Advogado(a)
• OAB/...
DO PEDIDO ( artigos 322 ao 329, CPC)
• Petição Inicial sem pedido, é petição inepta, a ensejar o seu indeferimento.
( art.330, I, CPC)
• O pedido deve ser certo e determinado (art. 322 e art. 324, CPC), exceção
para o pedido genérico (art. 324, parágrafo 1º, I, II, II do CPC)
• Espécies de pedido estabelecidos no CPC:
• A) pedido certo: art. 322
• B) pedido determinado: art. 324
• C) pedido alternativo: art.325
• D) pedido subsidiário: art.326
• E) pedido cumulativo: 327
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL (Art.330 e
331,CPC)
• Dispõe o art.330 que o indeferimento da petição inicial ocorrerá:
• I- quando for inepta
• II- quando a parte for manifestamente ilegítima
• III- quando o autor carecer de interesse processual
• IV- quando não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO ( art.332,CPC)
• Improcedência prima facie (à primeira vista)
• Sentença que julga o mérito.
• Princípio da economia processual.
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente
da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I – enunciado de súmula do STF e STJ;
II- acordão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos;
III- entendimento firmando em incidente de resolução de demandas repetitivas
ou de assunção de competência;
IV- enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
Audiência de Conciliação ou mediação( art.334,CPC)
• - O art.334 em seu §4º trata das situações em que a audiência não será realizada.
Defesa do Réu: Contestação e reconvenção ( arts. 335
ao 343, CPC)
• É na contestação que o réu exercerá o seu direito de defesa. ( art.336, CPC)
• A contestação tem caráter preclusivo ( perder o direito de apresentar)
• O art. 342, traz as exceções quanto a possibilidade do réu apresentar novas
alegações
• defesa dilatória – é a que não atinge a relação processual, mas apenas
prorroga o seu término. O reconhecimento da inexistência ou nulidade
da citação, da incompetência absoluta e da conexão (art. 301, I, II e VII),
apenas paralisam temporariamente o desfecho do processo.
• * defesa peremptória – é a defesa que, se acolhida, extingue
imediatamente a relação processual. É o que ocorre quando se
reconhece a litispendência, a coisa julgada, a convenção de arbitragem
e a carência de ação.
• Reconvenção (art..343, CPC) – é a forma de resposta, pelo qual, indo
além da simples defesa, o réu formula também pedido contra o autor.
Deve ser elaborada na contestação conforme artigo 343,CPC.
 Cap. V - Revelia: (art. 344 a 346)
1) Conceito: é a Ausência de apresentação de contestação e
aplicabilidade da presunção de veracidade das alegações de fato
formuladas pelo autor. (art. 344, CPC)
2) A revelia consiste na ausência de contestação ou na contestação
intempestiva, ou seja, apresentada fora do prazo.
• Produz Efeitos:
• a) Processuais - O efeito processual da revelia determina que se o réu não tiver
advogado (patrono) constituído nos autos, os prazos contra ele fluirão da data de
publicação do ato decisório no órgão oficial.
• b) Materiais - Presunção de veracidade dos fatos alegados pelo Autor. 
• 3) Exceção quanto à presunção de veracidade ao Revel: art.345, I, II, III,
Cap. VI - Providências preliminares, do saneamento do
processo e do julgamento conforme o estado do processo.
(arts. 347 a 357)
 
• A fase de saneamento se inicia após o fim do prazo para o oferecimento de resposta
do réu
• São providências preliminares a especificação de provas, a réplica e a possibilidade
de corrigir, por ordem do juiz, vícios sanáveis ou irregularidades em prazo não
superior a 30 dias.
• A réplica, que deve ser apresentada pelo autor no prazo de 15 dias,
ocorrerá apenas se o réu, em sua contestação, aduzir fatos novos. Assim,
se o réu tiver alegado qualquer das preliminares de mérito do art. 337 do
CPC ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor,
haverá réplica.
• Tomadas as providências preliminares, se necessário, o juiz proferirá o
julgamento conforme o estado do processo, que pode levar à extinção
do processo sem resolução de mérito (art. 485, CPC) ou com resolução
de mérito (art. 487, II e III, CPC). Além disso, pode o juiz, nesta fase,
proferir julgamento antecipado do mérito ou, não sendo o caso, decisão
de saneamento e organização do processo.
• O julgamento antecipado do mérito ocorrerá se não houver necessidade de
produção de outras provas além das já produzidas até aquele momento nos autos do
processo, ou se houver revelia e for produzido o seu efeito material.
•  
• Haverá ainda o julgamento antecipado parcial do mérito, se o juiz verificar que um
ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles se mostrar incontroverso ou se
estiver em condições de imediato julgamento, seja porque não há necessidade de
produção de outras provas, seja em virtude do efeito material da revelia.
• Não sendo o caso de extinção do processo (art. 485 ou 487, II e III, CPC)
ou de julgamento antecipado do mérito (art. 355, CPC), o juiz deverá
proferir decisão de saneamento e organização do processo. Em referida
decisão, o magistrado deve resolver as questões de fato sobre as quais
recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova
admitidos; definir a distribuição do ônus da prova; delimitar as questões
de direito relevantes para a decisão do mérito e designar, se necessário,
audiência de instrução e julgamento (art. 357, caput, CPC).
• O juiz poderá designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação
com as partes se a causa apresentar complexidadeem matéria de fato ou de direito,
a fim de proferir a decisão de saneamento e organização do processo (art. 357, § 3º,
CPC).
•  
• As partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo
comum de 5 dias, após o saneamento do processo. Transcorrido este prazo, a decisão
se tornará estável.
• Encerramento da fase saneadora.
Cap. VII – Audiência de Instrução e Julgamento ( arts.
358 ao 368, CPC)
 
• Na audiência de instrução e julgamento haverá a produção de prova oral e, a depender
do caso concreto, o juiz proferirá sentença no próprio ato.  
• Instalada a audiência o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do
emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como
mediação e a arbitragem (art.359, CPC)
• As provas orais devem ser produzidas, preferencialmente, na seguinte ordem (art.
361,CPC): esclarecimento de perito e assistentes técnicos; depoimento pessoal do autor
e do réu e testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. 
• A audiência de instrução e julgamento poderá ser adiada por convenção das partes, se
qualquer pessoa que dela deva participar não puder comparecer por motivo justificado
ou, ainda, por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 minutos do
horário marcado. (art. 362,I, II, III CPC).
• O debate oral poderá ser substituído por memoriais (razões finais escritas), se a causa
apresentar complexidade de fato ou de direito. Neste caso, devem ser apresentadas
pelo autor, réu e, se for o caso de sua intervenção, pelo Ministério Público, em prazos
sucessivos de 15 dias, assegurada vista dos autos. (art. 364, § 2º, CPC).
• A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na
ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes. (art.
365, CPC).
• A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais. ( art.368, CPC)
• Questionário para revisão N-1
• 1) Processo e procedimento são sinônimos? Explique sua resposta.
• 2) O que é petição inicial e quais são os seus requisitos estabelecidos no CPC.
• 3). Conforme os arts. 322 e 324 do CPC, o pedido deve ser certo e determinado. É admitido então
pedido genérico em nossa legislação? Explique sua resposta
• 4). Quais são as consequências jurídicas pela não observância do preenchimento dos requisitos
dos artigos 319 e 320, do CPC?
• 5). Quando ocorre a inépcia da petição inicial?
• 6). Quais são os motivos que geram o indeferimento da petição inicial?
• 7). Fale sobre a improcedência liminar do pedido, tratada no art.332, CPC
• 8) o autor poderá alterar o pedido ou a causa de pedir de sua petição inicial depois de
protocolada e distribuída à vara? Explique sua resposta.
• 9). É possível existir pedido implícito na petição inicial? Explique sua resposta.
• 10) A falta de justificativa da ausência das partes na audiência de conciliação ou mediação gera a
extinção do processo. A afirmativa é verdadeira? Explique sua resposta.
 Cap. VIII - Das Provas (arts. 369 ao 484,
CPC)
 São os meios utilizados para formar o convencimento do juiz – respeito de fatos controvertidos que
tenham relevância para o processo.  
• 2 – Classificação:
• * Quanto ao objeto:
• a) diretas: aquelas que ligam diretamente ao fato que se pretende demonstrar. Ex: recibo de
pagamento, nota promissóra, contrato, etc
• b) indiretas – aquelas que não se prestam a demonstrar diretamente o fato a ser provado, mas algum
outro fato a ele ligado e que, por meio de induções ou raciocínios, poderá levar à conclusão desejada.
Ex: testemunhas de que, em determinada data, o litigante estava viajando, e que não podia ser o autor
da conduta lesiva.
• *Quanto à forma:
• a) oral – colhida verbalmente
• b) escrita – é a que vem redigida
• * Quanto ao sujeito a prova pode ser:
• a) pessoal: é aquela prestada por uma pessoa a respeito de um fato. Ex: Testemunha.
• b) real: é a obtida pelo exame de determinada coisa, como perícia.
• 3 – Fatos que não precisam ser comprovados art. 374, I, II, III, IV, CPC.
• 4 – Ônus da Prova (art. 373, NCPC)
• Obs: O sistema adotado pelo CPC é denominado Sistema do Livre Convencimento
Motivado ou Fundamentado ou da Persuasão Racional = confere liberdade ao
magistrado para apreciar a prova, desde que fundamente o pronunciamento judicial
que a valora. (art. 371, CPC).
• – Prova Emprestada (art. 372, CPC)
• É aquela produzida num processo (em que há as mesmas partes e mesmo fato
probando) e translada para outro, no qual se quer provar determinado fato. Pode
referir-se a documentos, testemunhos, perícia, ou qualquer outra prova.
Espécies de provas: (arts. 364 ao 399)
 
• 6.1 . Ata notarial ( art.384, CPC):
• É um instrumento público, lavrado por tabelião de notas, a requerimento de pessoa
interessada, que se destina a atestar e documentar a existência ou modo de existir de algum
fato jurídico. Ex: situações documentadas na internet e, principalmente em redes sociais.
• 6.2 . Depoimento Pessoal ( 385 à 388, CPC):
• É o meio de prova pelo qual o juiz interroga parte, com vistas ao esclarecimento de
certos pontos controvertidos da demanda, ou mesmo para obter a confissão.
• O depoimento pessoal pode ser requerido pelas partes ou determinado de ofício pelo
juiz. ( arts. 385, CPC).
• Se depoimento decorre de requerimento da parte adversa, sendo a parte intimada
pessoalmente, constando do mandado que se presumirão confessados os fatos contra
ela alegados, caso, injustificadamente, não compareça ou, comparecendo, se recuse a
depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão( art.385, §1º).
• O advogado da parte que está sendo interrogada não pode fazer perguntas. É que
tudo que o autor tinha a dizer, já foi dito na inicial, da mesma forma, o que o réu tinha
a dizer foi dito na sua resposta.
• Só as partes residentes na própria comarca em que o juízo tem sede estão obrigadas
a comparecer à audiência, desde que previamente intimadas; as demais somente irão
se puderem; se não, serão ouvidas por precatória ou rogatória (estando em outro
país).
• 6.3. Confissão ( arts.389 à 395, CPC)
• 6.3.1. Conceito:
• Há confissão quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e
favorável ao adversário (art. 389, CPC)
• 6.3.2. Espécies de confissão:
• a) Judicial (feita em juízo nos autos) – espontânea ou provocada
• b) Extrajudicial – realizada fora do processo ( fora do juízo) de forma escrita ou oral.
•  
• Desconstituição da confissão (art.393, CPC)
• A confissão é irrevogável, mas poderá ser anulada se decorreu de erro de fato ou
coação:
• a) se pendente o processo – ação anulatória
• b) se a sentença transitou em julgado – ação rescisória
• 6.3.3. Requisitos da Confissão:
• a) Capacidade do Confitente
• b) Inexigibilidade da forma (solene). De nada adianta confessar que alienou um
imóvel visto que é da substância do ato o instrumento público referido no
Registro Imobiliário.
• c) Disponibilidade do direito com o qual o fato confessado se relaciona. Ex: Na
anulação de casamento, é irrelevante confessar o fato sobre que se funda o
pedido de anulação (CC, art. 1548).
• 6.3.6. Indivisibilidade da confissão: ( art.395, CPC)
• - Em geral, é indivisível
• - Pode ser cindida quando, além de confessar, o confitente alega fatos novos
impeditivo, modificativo ou extintivo.
• 6.4. Exibição de documento ou coisa (arts. 396 a 404, CPC)
• A exibição de documento ou coisa pode ser formulada por uma das partes contra a
outra, bem como determinada de ofício pelo juiz, caso este entenda necessário.
• 6.4.1. Oportunidade (momento):
• a) incidente da fase probatória (no curso do processo – requisição judicial).
• b) medida preparatória (medida cautelar)
• Finalidade:
• É constituir prova a favor de uma das partes. Pode ser prova direta, quando se trata,
por ex: da exibição de um contrato; ou prova indireta, quando, por exemplo, se
requer a exibição de um veículo acidentado para submetê-lo a perícia.
•  
• 6.4.3.Procedimento do incidente de exibição:
• a) Pedido contra a parte - petição nos próprios autos
• - intimação da parte contrária para responder
• - Faz a exibição – encerra-se o incidente
• b) contra terceiro – petição autuada em apartado
• - citação do terceiro para exibição.
• 6.4.4. Consequências do não cumprimento da determinação judicial pela parte
• - Se o juiz determinar a exibição de documento ou coisa, este não estará propriamente
obrigado a apresentá-lo, mas se não o fizer, sofrerá as consequências negativas decorrentes
da sua omissão: os fatos que se pretendia comprovar por meio dos documentos sonegados
reputar-se-ão verdadeiros.
• . Descumprimento por 3ºs
• - Se o terceiro silencia o juiz sentencia julgando procedente o pedido do autor e ordena o depósito
do documento ou da coisa em 5 dias (art.403, CPC)
• Se o terceiro não deposita: busca e apreensão e ação penal, por crime de desobediência. ( art.330,
CP)
• 6.5. Prova Documental (arts.405 a 429, CPC)
• É a representação física de um fato e destinada a fixá-lo de modo permanente e idôneo,
reproduzindo em juízo.
• É qualquer objeto que contenha uma informação (declaração) sobre determinado
fato relevante ao processo.
6.5.1. Os documentos podem ser:
a) documentos públicos: é aquele constituído e lavrado por escrivão, chefe de secretaria,
tabelião ou servidor público, faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que tais
pessoas declaram ter ocorrido em sua presença (art.405, CPC).
• - Não admite suprimento da falta quando for da substância do ato (art. 406, CPC). 
b) documento particular: constituído por particulares (pessoa física ou pessoa jurídica).
• -Se for lavrado por oficial incompetente ou sem observância das formalidades legais, terá o
mesmo valor de documento particular.
• -A declaração presume-se verdadeira em relação ao signatário. Contestada a assinatura,
cessa a fé do documento.
- Art.428, I, II: cessa a fé do documento particular até que se resolva a situação.
- Art.429, I,II: diz respeito ao ônus da prova, quanto a arguição de falsidade e
autenticidade do documento.
• 6.5.2. Momento de produção da prova documental:
• - Pode ser produzida em qualquer fase processual, inclusive em grau de recurso.
• - Os documentos que constituem pressupostos da causa devem acompanhar a inicial.
• - art. 435: é lícito às partes em qualquer tempo juntar documentos novos...
• Arguição de falsidade ( arts.430 ao 433, CPC)
• A declaração de falsidade material pode ser obtida:
• - por ação declaratória autônoma ( parte somente deseja a declaração da autenticidade ou da
falsidade)
• - incidente de falsidade
• Momento da arguição:
• Se o documento instruiu a inicial – prazo de contestação
• Se o documento foi juntado em outro momento – 15 dias a contar da intimação da juntada
• O prazo para arguição de falsidade tem caráter preclusivo.
7) Prova testemunhal ( arts.442 ao 463, CPC)
8) Prova pericial (arts. 464 ao 480, CPC)
9) Inspeção Judicial (arts. 481 ao 484, CPC)
Sentença ( arts. 485 ao 501, CPC)
• 1. Conceito: “no procedimento comum ou nos procedimentos especiais, é pronunciamento do
juízo singular que encerra uma fase do processo, seja ela cognitiva ou executiva”. ( Fredie Didier)
• 2. Elementos da Sentença: (art.489, I, II, III do CPC):
• a) o relatório
• b) os fundamentos
• c) o dispositivo
• 3. Ausência de fundamentação:
• As prescrições do art. 489, §1º, se aplicam tanto às sentenças, como acórdãos e às decisões
interlocutórias. Essas disposições foram inseridas pelo legislador como forma de obstar a
prolação de sentenças demasiadamente concisas, que muitas vezes ignoram os argumentos
apresentados pelas partes e até mesmo o entendimento jurisprudencial predominante sobre a
questão em litígio.
• Sentença não fundamentada é considerada inválida (nulidade)
• 4. Classificação das sentenças:
• a) sentença processual ou terminativa: não julga o mérito (art. 485 e art. 486, CPC)
• b)sentença de mérito ou definitiva: quando houver julgamento do pedido. (art. 487, CPC)
• 5. Efeitos da sentença:
• a) sentença declaratória: tem por objeto simplesmente a declaração da existência ou inexistência
da relação jurídica, ou da autenticidade ou falsidade de documento.
• b) sentença constitutiva: além da declaração do direito, há a constituição de novo estado jurídico,
ou a criação ou a modificação de relação jurídica. EX: ação de anulação de casamento, divórcio,
rescisão de contrato, etc.
• c) sentença condenatória: é aquela que, além de promover o acertamento do direito declarando-
o, impõe ao vencido uma prestação passível de execução. A condenação consiste numa obrigação
de dar, de fazer ou de não fazer. Ex: ação de reparação de danos (indenização- obrigação de dar),
pagamento de pensão alimentícia.
• 6. Defeitos da sentença:
• Art. 141: o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo defeso conhecer de
questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
• a) sentença citra petita: é aquela que deixa de apreciar parte do pedido. Ex: reintegração de
posse e perdas e danos, juiz somente analisa a reintegração de posse. Recurso cabível: embargos
de declaração.
• b) sentença ultra petita: é aquela que ultrapassa qualitativamente ou quantitativamente o
pedido. Ex: autor pediu R$50.000,00 numa ação de indenização por danos moais e o juiz concede
R$100.000,00. Recurso cabível: embargos de declaração
• c) sentença extra petita: é aquela que julga matéria estranha ao pedido. Ex:
pedido de revisão contratual, o juiz anula o contrato. Recurso cabível: apelação
• 7. Sentença condicional (art. 492, CPC): a sentença pode decidir relação jurídica
sujeita a condição, mas a eficácia da própria sentença não pode ficar
condicionada.
• 8. Capítulos de sentença:
• A sentença forma um todo, um conjunto único, porém é possível decompô-la em
capítulos, cada qual contendo o julgamento de uma pretensão distinta.
Coisa Julgada ( arts.502 ao 508, CPC)
• 1) Conceito: consiste na imutabilidade e indiscutibilidade da decisão sobre a qual ela recai,
conferindo segurança segurança às jurídica às relações.
• 2) Coisa julgada processual e material:
• a) coisa julgada processual ou formal: a decisão não pode mais ser revista no processo em que foi
proferida, porém não impede o autor de mover uma nova ação.
• b) coisa julgada material ou de mérito: a decisão proferida no é indiscutível em qualquer
processo.
• 3) Efeitos da coisa julgada:
• a) efeito negativo ou impeditivo da coisa julgada: impede nova decisão sobre aquilo que já foi
decidido.
• b) efeito positivo da coisa julgada: ocorre quando é utilizada em uma nova demanda, entra com
uma ação a usando a coisa julgada. Ex: Execução de uma sentença.
• c) efeito preclusivo da coisa julgada ou eficácia preclusiva da coisa julgada: (art.508 do CPC) a
coisa julgada faz com que tudo aquilo que poderia ter sido deduzido para o acolhimento ou
rejeição do pedido, se repude deduzido e repelido.
• 4) Limites subjetivos da coisa julgada:
• É o estudo de quem se submete à coisa julgada
• a) coisa julgada é inter partes: é a regra, a coisa julgada vincula somente às partes.
• b) coisa julgada ultra parte: é a coisa julgada que vincula quem não é parte no processo. Ex: o
terceiro
• c) coisa julgada erga omnis: é a aquela que vincula todos. Ex: ações coletivas, ADI, ADC
• 5) Da relativização da coisa julgada:
• Trata-se da possibilidade de, em situações excepcionais, afastar a coisa julgada, mesmo que já
tenha sido ultrapassado o prazo para rescisória.
• Fundamento: é a existência de direitos e garantias fundamentais tão ou mais importantes do que
a coisa julgada, que não poderia prevalecer confrontada com eles.
Tutelas Provisórias ( arts. 294 ao 311, CPC)
• A) URGÊNCIA: art. 300, CPC, probabilidade do direito + perigo de dano ( periculum in mora)
• a1) antecipada (ou satisfativa): efetividade do direito material: - tutela antecipada antecedente
(15 dias para entrar como processo principal) Ex: cirurgia urgente
• - tutela antecipada incidental
(acontece no curso do processo)
• a2) cautelar (antecedente): assecuratória (assegura o direito) assegura o resultado útil do
processo – 30 dias para protocolar o processo principal. Ex: ouvir testemunha num hospital.
• B) EVIDÊNCIA (satisfativa) se funda apenas na demonstração de evidência de um direito . Ex: A
quer seu carro que está em posse de B, daí prova através de documento que é o dono, entra com
o pedido de tutela de evidência.

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