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TEXTO 2 
“A ciência e a arte, dentro de um processo intrincado, fabricavam 
realidades mitológicas que tiveram, e ainda têm vida prolongada 
e persistente”. 
 
COLI, Jorge. A invenção da descoberta. In: Como estudar arte brasileira no 
século XIX? São Paulo: Senac, 2005, p. 23. 
 
Sobre os documentos referentes ao Descobrimento do Brasil e à 
arte produzida no século XIX, é correto afirmar que 
a) ignoram a participação dos indígenas no processo de formação 
da identidade nacional. 
b) derrubam uma imagem hierarquizada do encontro das etnias 
que formaram a nação brasileira. 
c) consolidam uma visão da colonização marcada pela 
exploração portuguesa das matérias-primas. 
d) constroem uma memória pacífica do nascimento da nação 
fundada sob a égide do catolicismo. 
 
2. (Ufg 2013) Leia as narrativas históricas a seguir. 
 
 
 
As duas histórias apresentadas narram um evento da história do 
Brasil. Essas narrativas elaboram cenários diferenciados sobre a 
relação entre indígenas e portugueses. Comparando as 
narrativas históricas apresentadas, 
 
a) Qual a diferença de interpretação entre a narrativa 1 e a 
narrativa 2? 
b) Explique o que permite que o mesmo evento histórico seja 
narrado de forma diferente. 
 
SISTEMA COLONIAL 
1. (Ufpr 2015) “(...) a aldeia é um espaço escolhido e organizado 
pelo próprio índio, e ‘o aldeamento é resultado de uma política 
feita por vontade dos europeus para concentrar comunidades 
indígenas’." (Aldeias que não estão no mapa. Entrevista com a 
Profa. Dra. Nanci Vieira de Oliveira por Maria Alice Cruz. Jornal 
da Unicamp. 197, novembro de 2002, p.5.). 
 
A afirmação acima se refere aos aldeamentos missionários e às 
transformações que eles trouxeram à vida dos indígenas no 
período colonial da América portuguesa. Os objetivos das 
missões jesuíticas eram 
a) a catequese e a escravidão dos indígenas como mão de obra 
para a monocultura, o que implicou para os índios a 
mestiçagem com os escravos negros e a modificação de 
sistema de trabalho e organização social. 
b) a aculturação, a conversão religiosa e a escravização dos 
indígenas para extração do pau-brasil, o que implicou para os 
índios a mestiçagem com os brancos europeus e a 
modificação da sua organização social. 
c) a catequese, o isolamento político e cultural dos jesuítas e o 
controle das áreas de fronteiras com as colônias espanholas, o 
que implicou para os índios uma grande mortalidade por conta 
dos confrontos com os espanhóis. 
d) a aculturação e a proteção dos indígenas perante os 
bandeirantes, o que implicou para os índios a conversão 
religiosa e a formação de clérigos e de noviças para a 
Companhia de Jesus. 
e) a catequese, a proteção dos indígenas e a assimilação dos 
nativos ao sistema colonial, o que implicou para os índios a 
modificação de hábitos, crenças religiosas, sistema de trabalho 
e organização habitacional. 
 
2. (Uern 2015) A coroa portuguesa viu-se obrigada a 
implementar uma política de colonização que assegurasse o 
domínio sobre a colônia, principalmente após a frustrante 
tentativa do sistema de Capitanias Hereditárias. A centralização 
administrativa (governos-gerais) e o sucesso da empresa 
açucareira contribuíram para assegurar a posse do Brasil, porém 
não afastaram a constante ameaça aos domínios coloniais 
portugueses na América. 
(Trindade, 2010.) 
 
A capitania do Rio Grande do Norte foi palco de incursões de 
franceses e holandeses. Os franceses estabeleceram-se no 
nosso litoral para contrabandear Pau-Brasil e chegaram a usar o 
Rio Grande do Norte como base para ataques às capitanias 
vizinhas. É correto afirmar que os holandeses 
a) empreenderam o comércio de pedras preciosas e metais 
abundantes na região do Rio Grande do Norte. 
b) chegaram ao Rio Grande com a intenção de buscar as drogas 
do sertão, famosas na região e em toda a Europa.

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