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MODELAGEM DE SISTEMAS Olá! A Engenharia de Requisitos desempenha um papel fundamental no curso de modelagem de sistemas, fornecendo as bases essenciais para o desenvolvimento de sistemas de software bem-sucedidos. Ela é a disciplina que se concentra na identificação, análise, documentação, validação e gerenciamento de requisitos de software. Esses requisitos representam as necessidades, expectativas e restrições dos stakeholders e servem como a espinha dorsal para o projeto, implementação e manutenção de sistemas de software. Neste contexto, a Engenharia de Requisitos desempenha um papel crítico na garantia de que os sistemas atendam às metas do projeto e satisfaçam as necessidades dos usuários finais. Bons estudos! AULA 02 – ENGENHARIA DE REQUISITOS 2 CONCEITO DE ENGENHARIA DE REQUISITOS Engenharia de Requisitos desempenha um papel crítico na modelagem de sistemas, fornecendo os alicerces necessários para o sucesso do projeto. A sua aplicação rigorosa e cuidadosa é fundamental para assegurar que o sistema desenvolvido atenda às necessidades e expectativas dos stakeholders, além de cumprir os objetivos de negócios da organização de forma eficiente e econômica. Esses requisitos servem como a espinha dorsal para o projeto, implementação e manutenção de sistemas de software. Neste contexto, a Engenharia de Requisitos desempenha um papel crítico na garantia de que os sistemas atendam às metas do projeto e satisfaçam as necessidades dos usuários finais. Abaixo, destacaremos os principais motivos pelos quais a Engenharia de Requisitos é tão vital para a modelagem de sistemas: 1. Compreensão das Necessidades dos Stakeholders: - A Engenharia de Requisitos permite uma análise aprofundada das necessidades, desejos e restrições dos stakeholders, que podem ser clientes, usuários finais, gerentes de projeto, equipes de desenvolvimento e outros envolvidos no projeto. - Uma compreensão clara das necessidades dos stakeholders é essencial para criar um sistema que atenda às expectativas e requisitos reais, garantindo assim a satisfação do cliente. 2. Redução de Ambiguidades: - A ER ajuda a identificar, documentar e esclarecer os requisitos de maneira precisa. Isso ajuda a reduzir ambiguidades, contradições e mal-entendidos que podem surgir durante o desenvolvimento do sistema. - Requisitos ambíguos podem levar a erros de interpretação e custos adicionais para corrigir problemas que poderiam ter sido evitados na fase inicial do projeto. 3. Alinhamento com Objetivos de Negócios: - A Engenharia de Requisitos assegura que os requisitos do sistema estejam alinhados com os objetivos de negócios da organização. Isso garante que o sistema contribua para o sucesso da empresa, melhorando a eficiência, a produtividade e a competitividade. 4. Controle de Mudanças: - A ER ajuda a estabelecer um processo eficaz de gerenciamento de requisitos, o que é essencial para lidar com mudanças ao longo do ciclo de vida do projeto. - Mudanças nos requisitos são inevitáveis, e a capacidade de gerenciá-las de maneira eficiente ajuda a evitar atrasos, custos excessivos e a manter o projeto no caminho certo. 5. Economia de Recursos: - Identificar e documentar os requisitos corretamente desde o início ajuda a economizar recursos valiosos, uma vez que os erros e retrabalho são minimizados. - Investir tempo e esforço na Engenharia de Requisitos é um investimento que pode economizar tempo e dinheiro a longo prazo. 6. Documentação Adequada: - A ER envolve a criação de documentos que servem como base para o design e implementação do sistema. Essa documentação é essencial para garantir que todos os envolvidos no projeto tenham uma visão compartilhada e clara dos requisitos. 2.1 Requisitos Funcionais Requisitos funcionais são uma categoria fundamental de requisitos em engenharia de software e desempenham um papel crítico na modelagem de sistemas. Eles descrevem as funcionalidades específicas que um sistema de software deve oferecer, ou seja, o que o sistema deve ser capaz de fazer para atender às necessidades dos stakeholders. Aqui estão alguns pontos importantes sobre requisitos funcionais: 1. Especificidade: Os requisitos funcionais devem ser específicos e detalhados o suficiente para que os desenvolvedores possam entender claramente o que precisa ser implementado. 2. Comportamento do Sistema: Eles descrevem o comportamento do sistema em resposta a diferentes entradas ou ações do usuário. 3. Exemplos: Exemplos de requisitos funcionais incluem a capacidade de um sistema de reserva de passagens aéreas de verificar a disponibilidade de voos, permitir que os usuários façam reservas, enviar confirmações por e-mail e gerar relatórios de vendas. 4. Priorização: A priorização dos requisitos funcionais é essencial para determinar o que deve ser desenvolvido primeiro, especialmente em projetos com prazos apertados. 5. Rastreabilidade: É importante rastrear requisitos funcionais ao longo do ciclo de vida do projeto, garantindo que todas as funcionalidades necessárias sejam entregues. 2.2 Classificação e Categoria de Requisitos A classificação e categorização de requisitos são práticas essenciais na Engenharia de Requisitos para organizar e estruturar os diversos tipos de requisitos que podem surgir em um projeto de modelagem de sistemas. Isso facilita a compreensão, a priorização e o gerenciamento dos requisitos. Abaixo, discutiremos a importância dessa classificação e forneceremos citações diretas de especialistas no campo: A categorização de requisitos é uma prática fundamental na Engenharia de Requisitos, desempenhando um papel crucial na modelagem de sistemas de software. Consiste na organização e agrupamento de requisitos de acordo com critérios específicos. Essa abordagem estruturada ajuda a simplificar a análise, o design, a priorização e o gerenciamento de requisitos (SOMMERVILLE, 2016). Aqui estão alguns aspectos essenciais da categorização de requisitos: 1. Tipos de Categorias: Os requisitos podem ser categorizados de diversas maneiras, dependendo das necessidades do projeto. Alguns tipos comuns de categorias incluem: • Requisitos Funcionais: Descrevem as funcionalidades que o sistema deve fornecer. • Requisitos Não Funcionais: Especificam critérios de qualidade, desempenho, segurança e outros aspectos não relacionados a funcionalidades específicas. • Requisitos de Interface do Usuário: Focam na interação do sistema com os usuários. • Requisitos de Segurança: Envolvem medidas de proteção de dados e sistemas. • Requisitos de Desempenho: Estabelecem métricas de desempenho esperadas. • Requisitos Legais e Regulatórios: Referem-se a conformidades com leis e regulamentos específicos. 2. Benefícios da Categorização: • Claridade: A categorização facilita a compreensão dos requisitos, facilitando a identificação das necessidades e prioridades do projeto. • Rastreabilidade: Permite rastrear a origem e a motivação de cada requisito, garantindo que nenhum requisito seja ignorado ou negligenciado. • Priorização: Ajuda na determinação das prioridades, permitindo que os requisitos críticos sejam identificados e tratados primeiro. • Comunicação Eficiente: Facilita a comunicação entre as partes interessadas, pois fornece uma estrutura organizada para discutir os requisitos. 3. Ferramentas de Categorização: Existem ferramentas de software que auxiliam na categorização de requisitos, tornando o processo mais eficiente e ajudando a manter a consistência na classificação. 4. Evolução das Categorias: - À medida que o projeto avança, as categorias de requisitospodem evoluir à medida que novos requisitos são identificados ou conforme as prioridades mudam. A categorização de requisitos é uma prática dinâmica que se adapta às necessidades de cada projeto, tornando-se uma ferramenta valiosa na modelagem de sistemas. Ela contribui para o sucesso do projeto, garantindo que os requisitos sejam gerenciados de forma organizada e que o sistema final atenda às expectativas dos stakeholders. A categorização de requisitos envolve agrupar requisitos relacionados em categorias ou classes. Isso permite uma abordagem mais estruturada para a análise e o design do sistema, pois os requisitos são tratados de maneira organizada e coerente (WIEGERS, 2013). Existem várias maneiras de classificar e categorizar requisitos. Alguns critérios comuns incluem requisitos funcionais, não funcionais, requisitos de segurança, requisitos de desempenho, entre outros. Essa organização facilita o processo de modelagem de sistemas e contribui para o sucesso do projeto. 2.3 Requisitos não funcionais Requisitos não funcionais são tão essenciais quanto os requisitos funcionais na modelagem de sistemas. Eles especificam os atributos de qualidade que um sistema deve ter e descrevem como o sistema deve realizar suas funções, em vez do que ele deve fazer. Abaixo estão alguns tipos comuns de requisitos não funcionais, com uma breve explicação de cada um: 1. Desempenho: - Esses requisitos definem como o sistema deve realizar em termos de velocidade, tempo de resposta, escalabilidade e eficiência. Referem-se a quantidades de dados que o sistema deve processar ou à capacidade de usuários simultâneos que o sistema deve suportar. 2. Segurança: - Requisitos de segurança visam garantir que o sistema seja protegido contra ameaças, como acesso não autorizado, ataques cibernéticos, roubo de dados e outros riscos. Isso envolve autenticação, criptografia, controle de acesso e outros mecanismos de proteção. 3. Usabilidade: - Os requisitos de usabilidade se concentram na experiência do usuário, incluindo a facilidade de uso, a acessibilidade e a interface do usuário. Eles garantem que o sistema seja amigável e intuitivo. 4. Confiabilidade: - Requisitos de confiabilidade garantem que o sistema seja robusto e que possa continuar funcionando de forma confiável, mesmo em situações adversas. Isso envolve tolerância a falhas e recuperação de erros. 5. Manutenibilidade: - Esses requisitos abordam a facilidade de manter e atualizar o sistema. Isso inclui documentação adequada, modularidade e práticas de codificação eficazes. 6. Portabilidade: - Requisitos de portabilidade garantem que o sistema possa ser implantado em diferentes ambientes de hardware e software sem grandes modificações. 2.4 Ferramentas de Gerenciamento de Requisitos À medida que o campo da modelagem de sistemas evolui, a importância de ferramentas de requisitos se torna cada vez mais evidente. Essas ferramentas desempenham um papel crucial na simplificação do processo de gerenciamento de requisitos em projetos de desenvolvimento de software. Permitem a coleta, organização, análise, documentação e rastreamento eficazes dos requisitos, promovendo a colaboração e comunicação entre as partes interessadas. Além disso, existem diferentes tipos de ferramentas de requisitos disponíveis no mercado e como elas podem ser aplicadas em cenários de modelagem de sistemas. Desde a documentação e rastreamento de requisitos até a colaboração entre equipes, essas ferramentas desempenham um papel fundamental na garantia de que os sistemas atendam às necessidades dos stakeholders e alcancem os objetivos do projeto. Ferramentas de gerenciamento de requisitos desempenham um papel crucial no curso de modelagem de sistemas. Elas auxiliam os profissionais de engenharia de requisitos e desenvolvimento de software na coleta, documentação, análise, rastreamento e gerenciamento de requisitos. Aqui estão alguns aspectos importantes a serem considerados sobre o uso dessas ferramentas: 1. Documentação Centralizada: - As ferramentas de gerenciamento de requisitos permitem a criação de um repositório centralizado para armazenar todos os documentos relacionados a requisitos, tornando-os facilmente acessíveis a todos os membros da equipe. 2. Rastreamento de Mudanças: - Essas ferramentas facilitam o rastreamento de mudanças nos requisitos ao longo do ciclo de vida do projeto. Isso ajuda a entender como os requisitos evoluem e quais alterações foram feitas. 3. Colaboração Eficiente: - Muitas ferramentas de gerenciamento de requisitos permitem a colaboração entre diferentes partes interessadas, permitindo que equipes trabalhem juntas em tempo real, mesmo em ambientes distribuídos. 4. Automatização de Tarefas: - Essas ferramentas automatizam várias tarefas, como a geração de documentos, rastreamento de status e notificação de alterações, economizando tempo e reduzindo erros humanos. 5. Padronização: - As ferramentas de gerenciamento de requisitos ajudam a padronizar o processo de documentação de requisitos, garantindo que os requisitos sejam consistentes e bem formatados. 6. Integração com Outras Ferramentas: - Muitas dessas ferramentas podem ser integradas com outras ferramentas de desenvolvimento, como IDEs, ferramentas de controle de versão e sistemas de rastreamento de problemas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. Campinas: Pearson, 2016. WIEGERS, Karl. Software Requirements. New Jersey: Microsoft Press, 2013.