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RELATÓRIO DE PRÁTICA 01 Mirlângela Freitas Gonçalves 01655388 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / TEMA DE AULA: Avaliação da marcha patológica neurofuncional RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Métodos e Técnica de Avaliação e Exames Complementares DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Mirlângela Freitas Gonçalves MATRÍCULA: 01655388 CURSO: Fisioterapia POLO: Uninassau - Tauá PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Bruna Kelly RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. Resumidamente fizemos: avaliação de reflexos com martelo, pinça e escovinha. Avaliações de marcha (onde normalmente o paciente deve usar todas as fases da marcha e apoiar completamente os pés e dedos dos pés) e de exercícios que podem ser aplicados a pacientes de fisioterapia diversos, respeitando a condição atual de cada um. Para detectar distúrbios neuromusculares pode-se solicitar que o paciente caminhe com um pé atrás do outro e com os olhos abertos e fechados, como também que caminhe de um lado para o outro, iniciando e finalizando o processo sentando-se na cadeira. Outros exercícios com outros materiais foram estudados e foram apresentados as marchas patológicas. 2. Responda as Perguntas: a) O que é marcha patológica? É quando o paciente tem alguma alteração (postural, fisiológica) e essa marcha acaba sendo adaptada. Uma marcha patológica apresenta qualquer tipo diferente da marcha normal, ou seja, visualizando-se todos os pontos que adequam à marcha normal o paciente não terá problema patológico no momento presente ou num futuro próximo. Para que a marcha seja considerada normal alguns aspectos devem estar presentes. São os chamados pré-requisitos da marcha normal, relacionados a seguir. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / • Contato inicial realizado com o retropé (toque do calcâneo ao solo). • Estabilidade na fase de apoio. • Liberação adequada do pé para a fase de balanço. • Comprimento adequado de passo. • Conservação de energia. b) Aponte quais são os principais tipos de marcha patológica, descrevendo a deficiência/comprometimento de cada uma. • Marcha Hemiplégica / Hemiparética Marcha Ceifante ou Marcha em Ponto e Virgula. Resultante de lesão do hemisfério fronto-lateral – lesão do feixe corticoespinal. Comum em pacientes com hemiparesia espática, Lesão apenas de um lado: marcha ceifante, braço grudado ao corpo (atrofia de tendão) e fraqueza nas pernas. • A marcha em bloco caracteriza-se pela pobreza dos movimentos de balanço passivo associados dos membros superiores. Está presente nas síndromes extrapiramidais oligocinéticas, por exemplo, na paralisia supranuclear progressiva e na doença de Parkinson. Também chamada de marcha Parksoniana. • Marcha Atáxica, Tabética ou Coreica: marcha observada em pessoas com dificuldade na execução de movimentos devido à problemas neurológicos e lesões cerebrais. O caminhar, apresenta a base alargada, com as pernas projetadas para a frente e para os lados, com movimentos largos e imprecisos, com desequilíbrio e olhar voltado aos membros inferiores. • Marcha escavante ou equina: caracteriza-se pelo toque no chão com a ponta do pé, como se estivesse escavando o solo. O problema ocorre por lesões no nervo fibular, nos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomelites, que impedem a dorsiflexão dos pés. • Marcha vestibular: desvia para um lado. (S. vestibular). • Marcha miopática é a marcha de sapo: (miopatias) – hiperlordose – fraqueza de adutores – Duchenne – sinal de Gawer. Com fraqueza bilateral, apresentará queda da pelve em ambos os lados durante a caminhada, levando a gingar. Essa marcha é observada em pacientes com miopatias, como distrofia muscular. • Marcha apráxica: é caracterizada pelo andar semelhante ao de uma criança dando os seus primeiros passos com dificuldade na iniciação da marcha e no movimento de virada para dar a volta, no caminhar, parece que seus pés estão presos ao solo (marcha RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / TEMA DE AULA: Avaliação neurofuncional magnética). Pode ser encontrada em casos de hidrocefalia de pressão normal e demência muscular. 2. Conclusão sobre a importância da realização da marcha humana em pacientes com alterações neurológicas. Qual o objetivo de se avaliar a marcha destes pacientes? Verificar especificadamente o problema e a forma de caminhar deste paciente para assim definir a melhor conduta para melhorar a marcha e as articulações que porventura são sobrecarregadas. Facilitando o lado comprometido, mas pensando no contralateral, que está sobrecarregado. Adaptar a melhor forma de caminhar para o paciente. RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. A avaliação neurofuncional se deu através de diversas praticas, através do reflexo medido pelo martelo, de movimentos e equilíbrio desenvolvidos em exercícios com os cones, com cama elástica, com step e todos os materiais. Avaliações diversas como de tônus muscular, de palpação, hipertonia (músculos tonificados e desajeitados) e hipotonia (com aumento de passividade). Espasmo contração involuntária do músculo e fasciculação como contração involuntária das fibras musculares. Avaliação de articulações, verificar se existe desconforto, amplitude de movimento nódulos, deformidades e etc. Avaliação de reflexos, pontos especificos utilizados com o martelo. 2. Materiais utilizados. Martelo, cones, cama-elástica, step, blocos, fitas, maca, cadeira, mesa, disco, disco de equilíbrio, prancha de equilíbrio. 3. Responda as Perguntas: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / a) Explique como são realizados cada um dos reflexos superficiais (cutâneo abdominal, cremastérico e cutâneo plantar). Reflexo Cutâneo Abdominal: Com um estilete ou um palito faz-se uma leve pressão no sentido transversal da periferia para a linha Alba do abdômen. Pesquisa-se tanto à direita quanto à esquerda do abdome. O reflexo abdominal pode ser superior (abaixo da borda costal), médio (na altura do umbigo) e inferior (acima da arcada crural). O estimulo é feito da periferia para o centro, porque a resposta motora é do centro para periferia. Resposta esperada: contração ipsolateral dos músculos abdominais (reto, oblíquos externo e interno, e transverso) e retração pariental (linha Alba e cicatriz umbilical desviam para o lado excitado. Algumas situações podem negativar esses reflexos, como: apendicites, gastroenterites agudas, afecções uterinas, parede abdominal muito flácida ou muito tensa, cicatrizes cirúrgicas e obesidade. Reflexo cremastérico: Paciente deve estar despido em decúbito dorsal e membros inferiores em abdução e em extensão (pernas abertas) para expor a bola escrotal. Então excita-se a parte interna da coxa no seu terço superior de cima para baixo como um estilete. Resposta esperada do reflexo cremastérico: contração do músculo cremaster que eleva ao testículo ipsolateral (nos casos de hiperreflexia, elevação também do contralateral). Pode ocorrer também contração dos feixes inferiores do obliquo interno com ligeira depressão da parede abdominal acima da arcada crural. Na mulher ocorre retração dos grandes lábios e contração do grande obliquo (Reflexo de Geigel). Reflexo cutâneo-plantar em flexão: paciente deve ficar em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão. Processa-se a excitação da planta do pé como estilete, do calcanhar para a ponta de preferência pelo lado interno. Resposta: contração dos músculos dos artelhos, com flexão plantar dos pododáctilos. A resposta é geralmente rápida, e os pequenos pododáctilos se fletem mais que o grande artelho. b) Explique como são realizados cada um dos reflexos profundos (estilorradial,bicipital, tricipital, patelar e aquileu). Reflexo estilo-radial: Posição do paciente: mão em meia pronação, polegar para cima, antebraço em meia flexão e apoiado na mão do observador. Percussão sobre o tendãodo músculo braquiorradial na apófise estiloide do rádio. Resposta: contração do braquio-radial, com flexão e ligeira supinação do antebraço. Reflexo bicipital: Deve- se colocar o braço do paciente em semiflexão descansado sobre o braço do RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / observador, depois se faz a percussão sobre o tendão distal do bíceps, com interposição do polegar do observador. Resposta: contração do bíceps com flexão e supinação do antebraço. Reflexo tricipital: Mão do observador sustentando o braço em abdução com o cotovelo à altura do ombro e o antebraço pendente formando um ângulo de 90°. Percute-se o tendão do tríceps acima do olecrâno. Resposta: contração do tríceps braquial e a extensão do antebraço sobre o braço. Reflexo patelar: Neste reflexo há o estimulo do nervo femoral através da percussão do tendão patelar (ONDE FICA), que resulta na contração do músculo quadríceps femoral e consequente extensão do joelho percutido. O método consiste em estimular o tendão patelar com um martelo de percussão propício. Após essa ação, a patela é deslocada para baixo, alongando o quadríceps e promovendo uma contração reflexa como resposta ao estímulo. O paciente fica sentado com joelhos estendidos e calcanhar apoiado no solo. Reflexo Aquileu: Deve-se percutir o tendão de Aquiles acima de sua inserção no calcanhar. Há o estímulo contrátil dos músculos crurais posteriores, gastrocnêmio, sóleo e plantar. O reflexo é a flexão plantar. O paciente fica de joelhos em plano alto com os pés para fora. c) Explique como é realizada a avaliação do tônus. Paciente deitado, em relaxamento muscular: inspeção (verificar se há ou não achatamento das massas musculares, sendo mais evidente nas coxas, valor significativo em acentuada diminuição do tônus); realizar palpação das massas musculares (grau de consistência muscular). 3. Conclusão sobre a importância da realização da avaliação neuro-funcional em pacientes com comprometimentos neurológicos. A avaliação tira dúvidas da origem do problema, seja este físico, motor ou os dois. É importante para traçar os planos de um tratamento depois para avaliar o mesmo. Oferece ao terapeuta avaliar tanto os prejuízos neurológicos a serem pesquisados quanto ás capacidades residuais a serem utilizadas para maximizar o resultado funcional do paciente. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: / / RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Mirlângela Freitas Gonçalves 01655388 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: / / TEMA DE AULA: Parâmetros da gasometria RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Métodos e Técnica de Avaliação e Exames Complementares DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Mirlângela Freitas Gonçalves MATRÍCULA: 01655388 CURSO: Fisioterapia POLO: Uninassau – Tauá PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Bruna Kelly RELATÓRIO: 1. Explique como se realiza a interpretação da gasometria arterial, citando os parâmetros: ▪ Saturação de oxigênio (SaO2); ▪ A curva de dissociação da Hb; ▪ A diferença alvéolo-arterial de oxigênio [D(A-a)O2]; ▪ O balanço ácido-básico; A gasometria arterial é um exame que analisa a composição do sangue arterial, que é coletado através de uma artéria. A interpretação da gasometria arterial permite avaliar o equilíbrio ácido-base e a oxigenação do sangue. Saturação de oxigênio (SaO2): A SaO2 é a porcentagem de hemoglobina que está ligada ao oxigênio no sangue arterial. A interpretação desse parâmetro é feita com base nos valores de referência estabelecidos, que podem variar de acordo com o laboratório que realiza o exame. Em geral, valores acima de 95% são considerados normais. A curva de dissociação da Hb: A curva de dissociação da hemoglobina (Hb) é uma representação gráfica da relação entre a pressão parcial de oxigênio (PO2) e a saturação de oxigênio da hemoglobina (SaO2). A interpretação da curva de dissociação da Hb permite avaliar como a Hb se comporta na troca gasosa dos pulmões e nos tecidos periféricos. A diferença alvéolo-arterial de oxigênio [D(A-a)O2]: A D(A-a)O2 é a diferença entre a pressão parcial de oxigênio alveolar (PAO2) e a pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2). Essa diferença reflete a eficiência da troca gasosa nos pulmões e é influenciada pela ventilação e perfusão pulmonar. Valores aumentados de D(A-a) O2 indicam uma falha na troca gasosa. O balanço ácido-básico: O balanço ácido-básico é avaliado através do pH, da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) e do bicarbonato (HCO3-) no sangue arterial. Esses parâmetros permitem classificar as condições ácido-básicas do organismo em três categorias: acidose respiratória, alcalose respiratória e acidose ou alcalose metabólica. Em resumo, a interpretação da gasometria arterial envolve a avaliação de vários parâmetros que permitem avaliar a oxigenação do sangue e o equilíbrio ácido-base do organismo. A análise desses parâmetros pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento de diversas condições clínicas. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: / / É importante lembrar que a interpretação da gasometria arterial deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado e experiente 2. Explique ainda a relação da PaO2 e a SaO2 e suas representações. A PaO2 é a quantidade de oxigênio dissolvido na plasma sanguíneo, enquanto a SaO2 é a quantidade de oxigênio ligada a hemoglobina nos glóbulos vermelhos. A relação entre a PaO2 e a SaO2 é representada pela curva de dissociação da hemoglobina. RELATÓRIO DE PRÁTICA 01 Mirlângela Freitas Gonçalves 01655388 DADOS DO(A) ALUNO(A): RELATÓRIO: RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Mirlângela Freitas Gonçalves 01655388 DADOS DO(A) ALUNO(A):