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competição interespecífica

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS- CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA 
 
CAIQUE ABREU, CLAUDIA BORGES 
FELIPPE MEIRA, LAUANNE RODRIGUES, 
NATALIA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOÃO EVANGELISTA/MG 
Julho/2013 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MINAS GERAIS- CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Ecologia 
Geral, do Instituto Federal de Minas Gerais, 
IFMG, Campus São João Evangelista, como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Agronomia. 
 
 Professor: Giuslan Pereira 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOÃO EVANGELISTA/MG 
Julho/2013 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Conforme uma população cresce, suas exigências também aumentam. Um 
fator que pode limitar o crescimento de uma população é a disponibilidade de 
recursos em relação à demanda mínima necessária para manutenção do grupo, com 
isso origina uma competitividade entre os indivíduos. As interações competitivas são 
encontradas entre a maioria das espécies de plantas que crescem juntas e também 
entre muitas plantas isoladas. 
 A competição interespecífica é uma relação ecológica desarmônica, no qual 
envolve indivíduos de espécies diferentes, promovendo a concorrência por um ou 
mais recursos do meio: água, alimento, luminosidade e espaço físico. Segundo 
Townsend et al, 2006, a competição é definida como a interação entre membros da 
mesma população ou de duas ou mais populações a fim de obter um recurso 
mutuamente requerido e disponível em quantidade limitada. Na competição, um 
indivíduo interage com outro de forma negativa, interferindo em seu crescimento e 
desenvolvimento. 
Assim o mesmo ira analisar a competição entre espécies de hortaliças como a 
Mostarda Lisa da Florida e a Alface Regina, adotando as seguintes hipóteses: a 
competição por recursos não interfere no desenvolvimento do indivíduo dentro de 
cada população; e, a competição por recursos interfere no desenvolvimento do 
indivíduo dentro de cada população e o melhor competidor é aquele que apresenta 
melhor desenvolvimento. Este tem como objetivo demonstrar os efeitos da 
competição interespecífica em uma comunidade em diferentes níveis de 
adensamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
MATERIAIS 
 Copo plástico de 200 ml; 
 Sementes de alface e mostarda; 
 Substrato; 
 Balança analítica; 
 Placas de petri; 
 Estufa; 
PROCEDIMENTOS 
Para instalação e condução do experimento formam adquiridos 20 copos 
plásticos de 200 ml, posteriormente furados para escoar a água. Adicionou-se o 
substrato á altura de dois dedos até a borda de cada copo; todas as sementes foram 
plantadas em uma profundidade de aproximadamente 0,5 cm. Disposto em “A” para 
espécies de mostarda e “B” para espécies de alface. Arranjando-os em 4 copos com 
2 sementes da espécie A sozinha, 4 copos com 2 sementes da espécie B sozinha, 4 
copos com 2 sementes de cada espécie juntas (AB); 4 copos com 4 sementes de 
cada espécie juntas (AB) e 4 copos com 8 sementes de cada espécie juntas (AB). 
(Anexo 1 – organização dos copos). Localizados em áreas arejadas e com 
irradicação solar, foram semeados aos vinte e três dias do mês de maio de dois mil e 
treze as sementes das referidas espécies, irrigando-as diariamente ao fim da tarde. 
Ao final de 15 dias, serão contados os números de plântulas por recipiente, a altura 
média das mesmas, o número de folhas, a matéria fresca e a matéria seca. 
 
Resultados e Discussão 
As sementes germinaram com variação entre espécies, onde o fator 
determinante é o período de germinação, o experimento de competitividade 
apresentou-se o seguinte resultado de germinação: quando não houve uma 
competitividade, as espécies “A” e “B” obtiveram uma taxa de germinação eficiente e 
igualitária, todavia quando disposta em “AB” a taxa de germinação da espécie “B” 
diminuio. (veja figura 01). 
 
 
 
 
Onde as espécies de A germinaram após 2 dias de plantio e as espécies B 
germinaram após 3 a 4 dias. Sendo assim correlacionados pela ação do prazo de 
germinação, onde cada especie possui um prazo diferenciado. 
Constatou-se no desenvolvimento foliar que a espécie A (sem competição) 
obteve um desenvolvimento menor que a espécie B, o percentual desta diferença foi 
parcialmente mantida até 4AB, quando a densidade começa se elevar para 8AB a 
espécie B obteve um percentual de área foliar menor com relação ao número de 
folhas/metades das sementes. Na ultima semana em espécies A e B sem 
competição a diferença de folhas foram mínimas, entretanto iniciou a alta 
competitividade de nutrientes e luminosidade a espécie A, proporção de espécie B 
fica menor (veja o comparativo na figura 02 e 03). 
 
 
Analisando o desenvolvimento da altura da planta as espécies A e B são 
distintas, isto é, o pico de desenvolvimento da espécie B e mais tardio se comparado 
à espécie A. Sendo assim as espécies A, crescem posteriormente desenvolve as 
folhas; já a espécie B mantem suas energias para a produção de uma área foliar. 
Caracterizando a competitividade de luminosidade e nutrientes entre as espécies. 
No inicio, a planta depende das reservas da semente para a produção dos diferentes 
órgãos componentes. O espaço ainda não foi ocupado pelas plantas. Cada nova 
folha que é formada contribui para maior interceptação da luz. Não há 
sombreamento mútuo ainda e a contribuição das poucas folhas é semelhante. A 
0
2
4
6
8
A B AB 4AB 8AB
Germinação
Alface
Germinação
Mostarda
0
5
10
15
20
A B AB 4AB 8AB
Número de
folhas 1ª
semana
Alface
Número de
folhas 1ª
semana
Mostarda
0
10
20
30
40
A B AB 4AB 8AB
Número de
folhas
Alface
Número de
folhas
Mostarda
Figura 01 - Taxa de Germinação 
Figura 02 - Número de Folhas na 1ª semana Figura 03 – Número de Folhas Ultima semana 
 
 
 
taxa de crescimento relativa é constante e a cultura é principalmente vegetativa, 
caracterizando a fase exponencial. (veja na figura 04). 
 
 
Após o desenvolvimento do sistema radicular e a expansão das folhas, a planta 
retira água e nutrientes do substrato em que se desenvolve e inicia os processos 
anabólicos dependentes da fotossíntese. As folhas serão gradualmente auto-
sombreadas, aumenta o índice de área foliar, passando a uma fase de crescimento 
linear, com o maior incremento na taxa de matéria seca. Quando água e nutrientes 
não são limitantes. Obtivemos nas espécies A o maior desenvolvimento do sistema 
radicular em busca de nutrientes e obter seu desenvolvimento, ficando assim mais 
desenvolvido que a espécie B (veja figura 06). 
 
 
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
A B AB 4AB 8AB
Altura Parte
Aerea (cm)
Alface
Altura Parte
Aerea (cm)
Mostarda
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
A B AB 4AB 8AB
Altura Parte
Aerea (cm)
Alface
Altura Parte
Aerea (cm)
Mostarda
0,00
10,00
20,00
30,00
A B AB 4AB 8AB
Comprimento Raiz (cm) 
Comprimento Raiz (cm)
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
A B AB 4AB 8AB
Massa fresca Raiz (g) 
Massa fresca Raiz (g)
Figura 04 - Altura parte aérea 1ª semana Figura 05 - Altura parte aérea ultima semana 
Figura 06 - Comprimento da Raiz 
Figura 07 – Massa Fresca da Raiz 
 
 
 
 
 
A relação entre massa da matéria fresca e massa da matéria seca pode nos 
informar sobre o Teor de Água ou Teor Relativo de Água nos tecidos, considerado 
mais preciso o que seria um indicativo do “status” de água na planta. 
 
 
Percebe que em ambas isoladas, a espécie A obteve uma massa bem 
relevante em comparação com a massa da espécie B. Quando houve competição a 
massa da alface foi menor que quando isolada e a damostarda foi maior que 
quando isolada, com isso consta-se que a mostarda quando junta com a alface teve 
um melhor desenvolvimento se sobressaindo em relação à alface. É a massa do 
material em equilíbrio com o ambiente. Geralmente o crescimento da matéria seca é 
acompanhado pelo aumento do teor de água nos tecidos da planta. Entretanto, 
existem exceções como é o caso de embebição de sementes, onde se denota 
aumento de volume, sem, contudo, aumento na massa seca. A desvantagem do uso 
0,0000
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
A B AB 4AB 8AB
Massa seca Raiz (g) 
Massa seca Raiz (g)
0,0000
2,0000
4,0000
6,0000
8,0000
10,0000
12,0000
A B AB 4AB 8AB
Massa fresca Aerea Alface
Massa fresca Aerea Mostarda
Figura 09 - Massa Fresca aérea 
Figura 08 – Massa seca da Raiz 
 
 
 
de massa da matéria fresca é conter algumas imprecisões como o tempo entre a 
colheita e a pesagem, além de destruir o indivíduo. O teor de água é bastante 
variável a partir da colheita da planta, principalmente dependente da umidade 
relativa do ar, desde o local da amostragem até o local de pesagem, por exemplo: 
perda de água por transpiração (Reis e Muller, l978). 
Como todos os gráficos anteriormente apresentou um maior crescimento em 
todas as áreas à massa fresca aérea também foi maior. A relação entre massa da 
matéria fresca e massa da matéria seca pode nos formar sobre o Teor de Água ou Teor 
Relativo de Água nos tecidos, considerado mais preciso, o que seria um indicativo do 
“status” de água na planta. Para tanto, usa-se também o potencial de água (a) como 
medida, relacionando-se o potencial osmótico, o matricial e a potencial pressão. 
 
 
Contudo o mesmo a competição interespécies interfere no desenvolvimento 
dos indivíduos, onde que, pode ocorre de um determinado individuo se sobressair 
diante ao outro, por possui caracteres que desenvolva mais que o outro, sendo 
assim a competição por recursos como água, alimentação, luminosidade e espaço 
físico interfere no desenvolvimento do individuo dentro de cada população e o 
melhor competidor aquele que apresenta melhor desenvolvimento. 
 
0,0000
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
0,5000
0,6000
0,7000
0,8000
0,9000
A B AB 4AB 8AB
Massa seca aérea Alface (g)
Massa seca aérea Mostarda (g)
Figura 10- Massa seca aérea

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