Prévia do material em texto
SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS 195 Aplicando a Segunda Lei de Newton à componente horizontal do movimento, obtemos fs = mv2/R, na qual fs é a força de atrito estático exercido pela pista sobre os pneus. Aplicando a Segunda Lei de Newton à componente vertical do movimento, obtemos FN = mg, na qual FN é a força normal exercida pela pista sobre os pneus e m é a massa do conjunto ciclista-bicicleta. (a) A força de atrito é f mv R s = = ( )( ) = 2 2 85 0 9 00 25 0 275 , , , . kg m/s m N (b) Como a força de atrito fs e a força normal FN são mutuamente perpendiculares, o módulo da força resultante que a pista exerce sobre a bicicleta é F f Fs N= + = + =2 2 2 2275 250 9 8 877( ) ( , )( , ) .N m m/s N2 82. No alto do morro, as forças verticais que agem sobre o carro são a força normal exercida pela estrada e a força da gravidade. Escolhendo um eixo y orientado para baixo, a Segunda Lei de Newton nos dá mg F mv R N− = 2 . Fazendo FN = 0 e explicitando v, temos: v gR= = =( , )( ) ,9 8 250 49 5m/s m m/s2 = 49,5(3600/1000) km/h = 178 km/h. 83. (a) A força mínima para que o caixote comece a se mover é fs,máx = µs FN (Eq. 6-1, com FN = mg neste caso), o que nos dá (0,51)(165 N) = 84,2 N. (b) Depois que o caixote começa a se mover, a força necessária para mantê-lo em movimento com velocidade constante é uma força igual à força de atrito cinético fk =µk FN =µk mg = 52,8 N. (c) Como a massa do caixote é 165/9,8 = 16,8 kg, a aceleração, usando a Segunda Lei de Newton e os resultados dos itens (a) e (b), é a = (84,2 N – 52,8 N)/(16,8 kg) ≈ 1,87 m/s2. 84. (a) A componente horizontal de F empurra o caixote, enquanto a componente vertical au- menta a força de atrito, ao aumentar a força normal. Aplicando a Segunda Lei de Newton nas direções, temos: direção horizontal: Fcosθ – fs = 0 direção vertical: FN – Fsenθ – mg = 0. Dizer que o caixote está “na iminência de se mover” equivale a dizer que fs = fs,máx = µsFN (Eq. 6-1). Combinando as três equações, obtemos F mg s s = − m u m ucos . sen A figura abaixo mostra um gráfico da razão F/mg em função de θ (com θ em graus). 196 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS (b) O denominador da expressão de F/mg em função de θ se anula para cos sen taninfu m u u m − = ⇒ = − s s 0 11 Para ms = 0 70, , θinf = 55o. (c) Se o piso for lubrificado, o coeficiente de atrito estático será menor e, portanto, o ângulo θinf será maior que o valor calculado no item (b). (d) Para ms = 0 60, , uinf tan , .= =−1 1 0 60 59o 85. O carro começará a escorregar se m us = = ° =tan tan , , .35 0 0 700 Este valor representa uma redução de 3,4% em relação ao valor inicial, 0,725. 86. (a) O problema é conceitualmente igual ao da roda-gigante (Problema 45), com a tensão T da corda assumindo o papel da força normal FN. Assim, a tensão é dada por T = m(g − v2/r) no ponto mais alto do percurso e por T = m(g + v2/r) (o valor máximo) no ponto mais baixo do per- curso. Isso significa que a corda vai arrebentar no ponto mais baixo do percurso. (b) Quando a corda arrebenta, T = 33 N = m(g + v2/r), em que m = 0,26 kg e r = 0,65 m. Explicitando a velocidade, obtemos v = 8,73 m/s. 87. A figura mostra o diagrama de corpo livre do carro. (O desenho não está em escala.) A massa do carro é m = (10.700/9,80) kg = 1,09 × 103 kg. a) De acordo com a Eq. 6-18, temos: f mv R s = = 2 3,21 10 N.33 (b) De acordo com a Eq. 6-1, temos: f F mgs s N s, , . ,máx = = = ( )( ) = ×m m 0 35 10 700 3 75 103N N. Como a força de atrito estático calculada no item (a) é menor que esse valor, o carro consegue fazer a curva sem derrapar. 88. Aplicando a Segunda Lei de Newton ao bloco 2, temos: F T f m a x F F m g k N cos sen u u − − = − − = 2 2 0 eixo eixoy. Combinando essas equações com a relação fk = µk FN, temos: F T m g m ak k(cos ) .u m u m− − − =sen 2 2