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SLIDE 80
Advogada há mais de 14 anos. Especialista em 
Direito e Processo do Trabalho e em Mediação de 
Conflitos. Professora universitária desde 2014. 
Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do 
Campus Gilberto Gil do Centro Universitário Estácio 
da Bahia. Professora da Múltipla Difusão do 
Conhecimento (curso preparatório). Mediadora 
Judicial e Extrajudicial de Conflitos. Facilitadora de 
Comunicação não-violenta (CNV). 
Instagram: @falecomgrazi.
DISCIPLINA:
ARA1052 - PROCESSO DO TRABALHO
TEMA 01: 
TEORIA GERAL DO PROCESSO DO 
TRABALHO
AULA 03: 
3.3 PARTES E TERCEIROS
SLIDE 81
SUJEITOS DO PROCESSO E SUJEITOS DA LIDE
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
SUJEITOS
DO PROCESSO SUJEITOS
DA LIDE
AUXILIARES DA JUSTIÇA:
 PERMANENTES: 
distribuidor, secretário de 
audiência, oficial de justiça)
 EVENTUAIS: peritos, 
tradutores, intérpretes e 
outros;
 OUTROS: advogados, MPT
 AUTOR (PARTE)
 RÉU (PARTE)
 JUÍZ
 TERCEIROS 
INTERVENIENTES
PARCIALIDADE
X
IMPARCIALIDADE
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 82
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
LITISCONSÓRCIO
É possível, no entanto, que haja pluralidade de pessoas no
polo ativo ou no polo passivo da relação processual, ou
em ambos. Dá-se, em tais situações, o fenômeno do
litisconsórcio, que é a cumulação de lides que se ligam no
plano subjetivo.
OJ Nº 310 SDI-I, TST: LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM
DOBRO. ART. 229, CAPUT E §§ 1º E 2º, DO CPC DE 2015. ART. 191 DO CPC DE 1973.
INAPLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO (atualizada em decorrência do CPC de
2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016. Inaplicável ao processo do
trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC
de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 83
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
LITISCONSÓRCIO
1. ATIVO, PASSIVO E MISTO
2. INICIAL OU ULTERIOR
3. FACULTATIVO E NECESSÁRIO
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 84
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
CAPACIDADE DE SER PARTE, CAPACIDADE
PROCESSUAL E CAPACIDADE POSTULATÓRIA
1. CAPACIDADE DE SER PARTE: todo ser humano tem capacidade
de ser parte, independentemente de sua idade ou condição psíquica ou
mental, seja para propor ação, seja para defender-se, seja para intervir na
relação processual. É, pois, um direito universal conferido a toda pessoa
humana.
Além das pessoas naturais, os ordenamentos jurídicos reconhecem às
pessoas jurídicas a capacidade de ser parte, uma vez que também podem
ser titulares de direitos e obrigações.
Existem, ainda, outros entes abstratos não reconhecidos juridicamente
como pessoas jurídicas, mas que têm capacidade de ser parte, tal como
ocorre com a massa falida, o espólio, o Ministério Público etc..
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 85
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
CAPACIDADE DE SER PARTE, CAPACIDADE
PROCESSUAL E CAPACIDADE POSTULATÓRIA
2. CAPACIDADE PROCESSUAL: A capacidade processual, ou
capacidade de estar em juízo, é outorgada pelo direito positivo às pessoas
que possuem a capacidade civil (art. 70 do CPC). Entende-se por
capacidade civil a faculdade que tem a pessoa de praticar todos os atos da
vida civil e de administrar os seus bens (maiores de 18 anos e
emancipados).
Em conclusão: toda pessoa que possui capacidade civil plena (CC/2002, art. 5-
e seu parágrafo único) também possui capacidade processual, isto é,
capacidade para estar em juízo na condição de autor, réu ou terceiro.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
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FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
CAPACIDADE DE SER PARTE, CAPACIDADE
PROCESSUAL E CAPACIDADE POSTULATÓRIA
3. CAPACIDADE POSTULATÓRIA (JUS POSTULANDI): é a
capacidade para postular em juízo. Trata- se de autorização reconhecida a
alguém pelo ordenamento jurídico para praticar atos processuais.
No processo civil, salvo exceções previstas em lei, o Jus postulandi é conferido
monopolisticamente aos advogados. Trata-se, aqui, de um pressuposto
processual referente às partes, pois estas devem estar representadas em juízo
por advogados.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
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FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
CAPACIDADE DE SER PARTE, CAPACIDADE
PROCESSUAL E CAPACIDADE POSTULATÓRIA
3. CAPACIDADE POSTULATÓRIA (JUS POSTULANDI):
ART. 791, CLT. OS EMPREGADOS E OS EMPREGADORES PODERÃO
RECLAMAR PESSOALMENTE PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO E
ACOMPANHAR AS SUAS RECLAMAÇÕES ATÉ O FINAL.
SÚMULA Nº 425 DO TST: JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO.
ALCANCE. RES. 165/2010, DEJT DIVULGADO EM 30.04.2010 E 03 E 04.05.2010.
O JUS POSTULANDI DAS PARTES, ESTABELECIDO NO ART. 791 DA CLT,
LIMITA-SE ÀS VARAS DO TRABALHO E AOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO
TRABALHO, NÃO ALCANÇANDO A AÇÃO RESCISÓRIA, A AÇÃO CAUTELAR,
O MANDADO DE SEGURANÇA E OS RECURSOS DE COMPETÊNCIA DO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 88
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
Em linguagem processualística, podemos dizer que a
representação ocorre quando alguém figura num dos polos da
relação jurídica processual em nome e na defesa de interesse
de outrem.
Já a assistência possui, em termos processuais, multifários
significados, como a assistência interventiva, a litisconsorcial,
a assistência judiciária, a assistência judicial dos menores etc.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 89
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
ART. 843, CLT - NA AUDIÊNCIA DE JULGAMENTO DEVERÃO ESTAR PRESENTES O
RECLAMANTE E O RECLAMADO, INDEPENDENTEMENTE DO COMPARECIMENTO DE
SEUS REPRESENTANTES SALVO, NOS CASOS DE RECLAMATÓRIAS PLÚRIMAS OU
AÇÕES DE CUMPRIMENTO, QUANDO OS EMPREGADOS PODERÃO FAZER-SE
REPRESENTAR PELO SINDICATO DE SUA CATEGORIA.
§ 1º É FACULTADO AO EMPREGADOR FAZER-SE SUBSTITUIR PELO GERENTE, OU
QUALQUER OUTRO PREPOSTO QUE TENHA CONHECIMENTO DO FATO, E CUJAS
DECLARAÇÕES OBRIGARÃO O PROPONENTE.
§ 2º SE POR DOENÇA OU QUALQUER OUTRO MOTIVO PODEROSO, DEVIDAMENTE
COMPROVADO, NÃO FOR POSSÍVEL AO EMPREGADO COMPARECER
PESSOALMENTE, PODERÁ FAZER-SE REPRESENTAR POR OUTRO EMPREGADO QUE
PERTENÇA À MESMA PROFISSÃO, OU PELO SEU SINDICATO.
§ 3O O PREPOSTO A QUE SE REFERE O § 1O DESTE ARTIGO NÃO PRECISA SER
EMPREGADO DA PARTE RECLAMADA.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 90
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
1. REPRESENTAÇÃO POR SINDICATO: Nas ações
individuais trabalhistas, os empregados e os empregadores
poderão fazer-se representar por intermédio do respectivo
sindicato representativo da categoria - profissional ou
econômica - a que pertencem, nos termos do art. 791, § 1º,
combinado com o art. 513, “a”, da CLT.
A representação do trabalhador pelo sindicato de sua
categoria profissional independe de ser ele sócio ou não da
associação sindical correspondente.
TEORIAGERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
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FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
2. REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS NA
RECLAMATÓRIA PLÚRIMA E NA AÇÃO DE
CUMPRIMENTO: No primeiro caso, está-se diante do litisconsórcio
ativo e, no segundo, de substituição processual. O sindicato não
representa os litisconsortes; geralmente, quem o faz é o advogado do
próprio sindicato.
Na ação de cumprimento, o sindicato atua como substituto processual,
em função do que atua em nome próprio, defendendo direitos alheios
(individuais homogêneos), independentemente de autorização dos
substituídos.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 92
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
3. REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS MENORES:
ART. 793, CLT. A RECLAMAÇÃO TRABALHISTA DO MENOR DE 18 ANOS SERÁ FEITA
POR SEUS REPRESENTANTES LEGAIS E, NA FALTA DESTES, PELA PROCURADORIA
DA JUSTIÇA DO TRABALHO, PELO SINDICATO, PELO MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL OU CURADOR NOMEADO EM JUÍZO.
Art. 5º, CC/02: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a
pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos
completos tenha economia própria.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 93
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
4. REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADO FALECIDO: Como a
regra do processo civil pressupõe a abertura de inventário dos bens
deixados pelo de cujus, e considerando que nem sempre é aberto
inventário do empregado, ou porque não deixou bens, ou porque os
seus familiares negligenciam em promoverem a abertura do inventário,
o certo é que, na prática do processo laborai, no qual prevalece o
princípio da instrumentalidade das formas, tem-se admitido que o
empregado falecido seja representado por seus herdeiros ou
dependentes ou, ainda, pelo seu espólio.
Art. 75, CPC/15: Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
VII - o espólio, pelo inventariante;
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 94
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
5. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, BENEFÍCIO DA
JUSTIÇA GRATUITA:
 Justiça Gratuita ≠ Assistência Judiciária Gratuita – Lei 5.584/70
 Artigo 2º da Lei nº 1.060/50 + Arts. 790, §3º + Art. 790-A + Art. 790-B
 Artigo 790, § 3º, da CLT: É facultado aos juízes, órgãos julgadores e
presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a
requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto
a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 13.467,
de 2017) (R$ 6.433,57) → 40% = R$ 2.573,428).
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 95
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
5. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, BENEFÍCIO DA
JUSTIÇA GRATUITA :
3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e
presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem
salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes
dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder,
a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita,
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que
perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo
legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão
em condições de pagar as custas do processo sem
prejuízo do sustento próprio ou de sua família. (Redação
dada pela Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
4º O benefício da justiça gratuita será concedido à
parte que comprovar insuficiência de recursos para o
pagamento das custas do processo.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 96
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
5. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, BENEFÍCIO DA
JUSTIÇA GRATUITA:
 GRATUIDADE DE JUSTIÇA (ART. 790, CLT)
 CPC/2015 – Arts. 98 a 102 (Há entendimento que revogou a Lei 1.060/50)
 Se usava o termo Assistência Judiciária Gratuita;
 A REFORMA ajustou a terminologia: GRATUIDADE DE JUSTIÇA;
 Esclareceu que pode ser concedida ao EMPREGADO ou EMPREGADOR;
 Concedida à parte que ganhe (2021) até R$ 2.573,428 (objetivo) – 40% INSS;
 Aos demais, deverá ser provada (subjetivo);
 Não abrange as multas de litigância de má-fé e ato atentatório à dignidade da justiça, nos
termos do CPC, art. 98, §4º.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 97
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
6. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA X CONTRATUAIS:
 Hipótese 1: empregado assistido por advogado PARTICULAR:
Estabelece o art. 791-A da CLT que ao advogado, ainda que atue
em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de
15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 98
WEB AULA 03
REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
6. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA X CONTRATUAIS:
 Hipótese 2: empregado assistido por advogado DO SINDICATO:
Estabelece o art. 791-A, § 1º que os honorários são devidos
também nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída
pelo sindicato de sua categoria. Ainda, prevê o art. 14 e 16 da Lei
5584/70 que os honorários do advogado pagos pelo vencido
reverterão em favor do Sindicato assistente. Estando o autor
assistido por advogado e sendo beneficiário da justiça gratuita,
requer-se a condenação do empregador em honorários
advocatícios no importe de no mínimo 5% e no máximo 15%.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 99
FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
SUCESSÃO PROCESSUAL
A sucessão processual da parte, quando esta é pessoa física, ocorre com a
morte. Assim, falecendo empregado ou empregador durante o processo, serão
substituídos pelo espólio, que é, segundo já vimos, representado pelo
inventariante.
Quando o empregador for pessoa jurídica, haverá sucessão processual nas
hipóteses previstas nos arts. 10 e 448 da CLT, in verbis:
Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
100
WEB AULA 03
SUCESSÃO PROCESSUAL
Art. 448-A, CLT – INSERIDO PELA REFORMA
Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos
arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as
contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a
empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único: A empresa sucedida responderá solidariamente com a
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
OJ 261, SDI-I, TST. BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA (inserida em 27.09.2002)
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para
o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidos os
ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando típica sucessão trabalhista.TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
101FONTE: IVAN KERTZMAN E ANTÔNIO NETO DA LAPA. CURSO PRÁTICO DE DIREITO DO TRABALHO. ED. JUSPODIVM. 2020. p. 231--247.
WEB AULA 03
SUCESSÃO PROCESSUAL
REQUISITOS:
1. MUDANÇA DE EMPREGADOR – a empresa sucedida era a 
empregadora, mas a nova empregadora é a sucessora – o 
empregador era o BANEB e passou a ser o Bradesco.
2. A EMPRESA SUCESSORA DEVE CONTINUAR NO MESMO RAMO 
DE ATIVIDADE DA EMPRESA SUCEDIDA – ex: BANEB e Bradesco 
– atividade: banco.
3. CONTINUIDADE DOS CONTRATOS DE TRABALHO DA EMPRESA 
SUCEDIDA COM A SUCESSORA – os empregados do BANEB 
continuaram trabalhando no Bradesco.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
102FONTE: VÓLIA BOMFIM CASSAR, 2017, LFG.
WEB AULA 03
SUCESSÃO PROCESSUAL
ENTENDIMENTO ESTE QUE JÁ ERA CONSOLIDADO PELA 
JURISPRUDÊNCIA ANTES DA REFORMA:
PJ SUCEDIDA
(quem vende)
Não responde, salvo fraude
PJ SUCESSORA
(quem compra)
Responde por todo o período, 
inclusive o anterior
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
103FONTE: IVAN KERTZMAN E ANTÔNIO NETO DA LAPA. CURSO PRÁTICO DE DIREITO DO TRABALHO. ED. JUSPODIVM. 2020. p. 231--247.
WEB AULA 03
SUCESSÃO PROCESSUAL
CLÁUSULA DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Do ponto de vista trabalhista, esta cláusula é 
absolutamente inválida, embora possua validade na área 
cível, gerando, consequentemente, direito de regresso da 
empresa sucessora em face da empresa sucedida, sempre 
que aquela for condenada judicialmente a pagar débitos 
trabalhistas relativas ao período que não era responsável.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
104FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Podemos dizer que a boa-fé é norma (princípio, valor e regra) fundamental
do direito processual (civil e trabalhista) brasileiro, tal como já vimos no
Capítulo I deste livro. Na verdade, o princípio da boa-fé encontra- se
expressamente previsto nos arts. 5º, 322, § 2º, e 489, § 3º, do CPC.
De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do
valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que
esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou (CPC, art. 81).
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
SLIDE 
105FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
CPC/15:
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou
interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO
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106FONTE: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direto processual do trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. p. 503-554.
WEB AULA 03
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
CPC/15:
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que
deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a
indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários
advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na
proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram
para lesar a parte contrária.
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10
(dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
DO TRABALHO

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