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RESPOSTA ATIVIDADE DISCURSIVA 
 
A separação de corpos representa a dissolução da sociedade conjugal, 
suspendendo obrigações como coabitação, fidelidade e responsabilidades relacionadas a 
bens e dívidas adquiridas em conjunto. No entanto, para que os envolvidos possam se 
casar novamente, é necessário que se divorciem formalmente. 
A publicação da Lei nº 11.441 em 4 de março de 2007 introduziu inovações ao 
processo de separação e divórcio consensual, que anteriormente demandava anos no 
âmbito judicial. Essa lei permitiu que divórcios consensuais fossem realizados em 
Cartório de Notas, desde que obedecidos certos requisitos, agilizando consideravelmente 
o processo. 
Requisitos e documentos necessários para o divórcio extrajudicial 
Conforme a Resolução nº 35 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o divórcio 
extrajudicial deve atender a determinadas exigências documentais para a lavratura da 
escritura pública. O Art. 33 da Resolução dispõe que, para a separação e o divórcio 
consensuais, devem ser apresentados os seguintes documentos: 
Certidão de casamento atualizada. 
Documento de identidade oficial e CPF dos cônjuges. 
Pacto antenupcial, se houver devidamente registrado. 
Certidão de nascimento ou outro documento de identidade oficial dos filhos 
absolutamente capazes, se houver. 
Certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a eles relativos. 
Documentos que comprovem a titularidade de bens móveis e direitos, se 
houver. 
Além disso, é indispensável a presença de um advogado ou defensor público, que 
é responsável por garantir a assistência jurídica, formalizar a partilha e certificar que todos 
os direitos das partes estão protegidos. 
Competência para escolha do Tabelião 
O Art. 1 da Resolução CNJ nº 35 esclarece que a escolha do tabelião para a 
realização de atos notariais relacionados a inventário, partilha, separação consensual, 
divórcio consensual e extinção consensual de união estável é livre, ou seja, não se aplicam 
as regras de competência territorial do Código de Processo Civil (CPC). Isso permite que 
os cônjuges escolham qualquer Cartório de Notas do país, independentemente do local de 
residência ou de onde estejam localizados os bens a serem partilhados. 
A regulamentação pela Lei nº 11.441/2007 e pela Resolução CNJ nº 35 
simplificou e flexibilizou o procedimento, permitindo um processo de divórcio 
extrajudicial mais rápido e eficiente, desde que todos os requisitos e documentos sejam 
adequadamente observados e apresentados.

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